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ESTUDOS DISCIPLINARES VI AVALIAÇÃO - TI II

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Prévia do material em texto

Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES VI
	Teste
	AVALIAÇÃO - TI II
	Iniciado
	10/05/19 13:20
	Enviado
	10/05/19 13:46
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	10 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	26 minutos
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a música a seguir.
Esmola -Samuel Rosa E Chico Amaral
“Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina, tem gente só pedindo
Uma esmola pro desempregado
Uma esmolinha pro preto pobre doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente
Ele que pede, eu que dou, ele só pede
O ano é mil, novecentos e noventa e tal
Eu tô cansado de dar esmola
Qualquer lugar que eu passe é isso agora
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina, tem gente só pedindo
Uma esmola pro desempregado
Uma esmolinha pro preto pobre doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente
Eu tô cansado, meu bem, de dar esmola
Essa quota miserável da avareza
Se o país não for pra cada um
Pode estar certo
Não vai ser pra nenhum
Não vai não, não vai não, não vai não, não vai não
Não vai não, não vai não, não vai não
No hospital, no restaurante,
No sinal, no Morumbi
No Mário Filho, no Mineirão
Menino me vê, começa logo a pedir
Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí
Mas menino me vê, começa logo a pedir
Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina, tem gente só pedindo.”
Disponível em <https://www.vagalume.com.br/skank/esmola.html>. Acesso em 06 ago. 2016.A música registra um pedido de esmola, em que o sujeito poético utiliza uma linguagem:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. Coloquial, crítica, compreensiva e comunicável.
	
	
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A outra noite
Rubem Braga
“Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um ‘boa noite’ e um ‘muito obrigado ao senhor’ tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.”
Disponível em <http://pensador.uol.com.br/frase/OTY1OTM4/>. Acesso em 07 ago. 2016.
Analisando as principais características do texto lido, podemos dizer que seu gênero predominante é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Crônica.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. 
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser ‘poliglota’ em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.”
FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002. Disponível em <http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-variacoes-lingua.htm>. Acesso em 07 ago. 2016.
I As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.
II A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da identidade de alguns grupos sociais.
III O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras.
IV As variedades linguísticas trazem prejuízos à norma padrão da língua, por isso devem ser evitadas.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, do cordelista Patativa do Assaré.
“Iscute o que tô dizeno,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padeceno
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me deixe deserdado
Daquilo que Deus me deu.”
Disponível em <http://brainly.com.br/tarefa/909406>. Acesso em 06 ago. 2016.
As estruturas “dizeno” e “padeceno” têm o metaplasmo por transformação, classificado como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Desnasalização.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do texto “Variações fonéticas e sintáticas em narrativas do alms”, da pesquisadora Adriana Viana Postigo. 
“Há ainda evidências históricas de que os processos em questão atuaram em outro momento, tendo como resultado da mudança linguística a substituição de [l] por [r], como em igreja (ecclesia) e brando (blandus) [...] e, em determinado momento, deixou de ser um processo de mudança e passou à condição de variação estável, conforme registrado em textos do português arcaico [...] Sincronicamente, pode-se afirmar que a variação ocorre em qualquer dialeto urbano do português brasileiro [...] e é fortemente estigmatizada.”
Disponível em <http://www.abralin.org/revista/RV6N1/07-Adriana-Viana.pdf>. Acesso em 06 ago. 2016.
Nesse trecho, a pesquisadora dá exemplos que equivalem ao metaplasmo de transformação, conhecido como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Rotacismo.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Foi sonho
Mário de Andrade
“- Antão, Frorinda, que é isso! Você tá loca... Será que você qué abandoná seu negro prucauso de outra muié? ...Inda que eu fosse um desses miserave que dêxum fartá inté pão em casa, mais eu, Frorinda! Que nunca te dexei sem surtimento! E inté trago tudo de sobra pá gente pudê sê filiz...Quando que na casa da sua mãi ocê usô argola nasorêia, feito deusa? Sô eu, que quero ocê bunita sempe, bunita pr’eu querê bem, e não bunita pâ gozá
... Quando Romero comprô aquela brusa de seda pra muié dele, num comprei logo um vistido intêro pr’ocê? Dexa disso Frorinda, eu exprico tudo! Num vamo agora sê disgraça pr’uma coisinha denada! ...Eu onte caí na farra, tanta gente mascarado divirtino, você tava tão longe pr’eu í buscá ... Depois minha mulé num é pra farra não! Eu quis mulé foi pá tá im casa mi sirvindo cum duçura, intrei na premera venda e bibi. Antão me deu uma corage de sê o que num tenho sido, você bem que num tenho sido, mais quis caí na farra uma veiz. Inté tava bem triste pruque de repenteme alembrei que dê-certo o Romero tava im casa cum a famia, im veiz de andá sozinho cumo eu tava feito sordado na vida... Porém já tinha bibido outra veiz, fiquei contente, pois num tenho que dá satisfação ninhuma pr’u Romero, eu sô eu! Fui dexá as ferramenta na premera venda que eu sô cunhicido lá,tava todo sujo do trabaio, mai justifiquei que pra caí na farra num caricia de mi trocá. Farra é vergonha, pra sujo de pensamento, sujo de corpo num faiz má.”
Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/60917803/ATIVIDADES-VARIACAO-LINGUISTICA>. Acesso em 06 ago. 2016.
No texto, Mário de Andrade utiliza vários recursos linguísticos para manifestar traços peculiares do personagem também pela “forma” da escrita. Dentre os recursos usados na elaboração do texto está:
~ Resposta: C
Comentário: o escritor Mário de Andrade foi um grande pesquisador do povo brasileiro e de suas tradições folclóricas. O texto apresentado nesta questão evidencia uma preocupação em tentar reproduzir na escrita a pronúncia das palavras.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Uso de uma linguagem coloquial caracterizada pela reprodução, na escrita, da pronúncia das palavras.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Analise os textos a seguir.
	I
	
	 
II
	 
“[...] Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça [...].”
(Os anjos – Legião Urbana)
Disponível em <http://portugues.uol.com.br/redacao/intergenericidade.html>. Acesso em 07 ago. 2016.
	III
	
Apresenta(m) intertextualidade intergêneros ou intergenericidade:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II.
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a letra de música a seguir. 
 
Vem Ni Mim Que Eu Sou Facim, Facim
Dado Dolabella
 
“Quando eu vejo uma mulher, viro o diabo
Não tem uma que eu não fique apaixonado
Mas se ela tem namorado
E pula a cerca mesmo assim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Com mulher do próximo eu sou diferente
Quando o próximo tá próximo da gente
Já mulher de amigo é homem
Mas se o amigo for fraquim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Vem ni mim
Vem ni mim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Bobo é quem não aproveita
Sobra mais muié pra mim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Rejeitar muié é coisa que eu não faço
Pode parecer que eu sou um beato
Se ela for um estrupício
Eu faço um sacrificiozim
Rezo sim pra ter você pra mim
Não tem uma que eu não veja qualidade
Todas têm direito à felicidade
Não existe muié feia
Você que bebeu pouquim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Tem sujeito que não pega muié veia
Moça muito nova é chave de cadeia
Se ela faz xixi sentada
E alcança o chão com pezim
Vem ni mim que eu sou facim, facim
Tem muié que faz doce, que joga duro
Taí uma coisa que eu não aturo
Se ela bem me diz um não
Depois vem dizer que sim
Vem ni mim”
Disponível em <https://www.vagalume.com.br/dado-dolabella/vem-ni-mim-que-eu-sou-facim-facim.html>. Acesso em 06 ago. 2016.
Considerando as palavras “facim”, “fraquim”, “sacrificiozim”, “pouquim” e “pezim”, percebe-se que o sufixo “-inho”, marcador do diminutivo, sofre alterações. Que metaplasmo aparece nessas palavras?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Apócope.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto.
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE UM COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS.
Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006. Disponível em <http://slideplayer.com.br/slide/1771165/>. Acesso em 07 ago. 2016.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo básico é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os dois textos a seguir.
Texto I
Antigamente
Carlos Drummond de Andrade
“Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria o arco.”
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. Disponível em <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-variacoes-linguisticas.htm>. Acesso em 07 ago. 2016.
 
Texto II
 
FIORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007. Disponível em <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-variacoes-linguisticas.htm>. Acesso em 07 ago. 2016.
Na leitura do fragmento do texto “Antigamente”, de Carlos Drummond de Andrade, constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O léxico do português representa uma realidade linguística variável e diversificada.

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