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Conjunções Subordinativas: Classificação e Exercícios

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INTERPRETAÇÃO
PRÉ-VESTIBULAR 1PROENEM.COM.BR
SEQUENCIADORES IV:
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS17
As conjunções subordinativas são sequenciadores que atuam 
de forma a criar uma dependência sintático-semântica entre 
orações, sendo um mecanismo extremamente importante na 
construção dos sentidos do texto.
Veja a classificação abaixo das conjunções subordinativas:
INTEGRANTES 
Introduzem as orações subordinadas substantivas e não têm 
valor semântico: que, se.
Só sei que não era o entregador de pizza.
Querem saber se você virá à minha casa.
CAUSAIS
Introduzem uma relação de causa: porque, visto que, uma vez 
que, já que, como...
Já que não o conhecia, decidi não abrir a porta.
CONCESSIVAS 
Estabelecem uma relação de concessão ou oposição de ideias: 
embora, ainda que, se bem que...
Embora não o conhecesse,contei-lhe sobre a minha vida.
COMPARATIVAS 
Apresentam uma relação de comparação entre elementos: 
(mais) ... do que, (menos) ... do que, assim como, bem como, como...
Agia como um louco.
CONDICIONAIS
Introduzem uma condição de realização do acontecimento 
enunciado na outra oração: se, caso, contanto que, desde que, a 
menos que, salvo, a não ser que...
Se um dia eu for solto, o que vai ser da sua vida?
CONFORMATIVAS
Estabelecem uma relação de conformidade, isto é, uma espécie 
de comparação com algum elemento tomado como padrão ou 
referencial: conforme, consoante, segundo...
Segundo o advogado, ele jamais será solto.
CONSECUTIVAS 
Apresentam a relação de consequência entre dois enunciados: 
(tal) que, (tanto) que, (tão) que...
Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim 
ser o objeto do ódio daquele homem.
(Clarice Lispector)
FINAIS
Demonstram a finalidade de um enunciado: para que, que, a 
fim de que...
Ao chegarmos à porta do Ateneu, meu pai orientou-me para 
que lá eu encontrasse o mundo.
PROPORCIONAIS 
Apresentam uma relação de proporcionalidade: à medida que, 
à proporção que, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, ao 
passo que ...
À medida que se refaziam as contas,percebia que tudo estava 
certo.
TEMPORAIS
Introduzem uma relação temporal: quando, antes que, depois 
que, até que, logo que, sempre que, apenas, mal, enquanto...
Quando ouço esta canção, sempre me lembro de você.
PROTREINO
EXERCÍCIOS
01. Defina as conjunções subordinativas.
02. Aponte quantas e quais são as conjunções subordinativas.
03. Indique para que serve a conjunção integrante.
04. Explique a diferença entre as conjunções comparativas e as 
conformativas.
05. Sublinhe as conjunções nas frases abaixo.
a) Reescreva esta parte do texto, pois está confusa.
b) Lúcia teve um desempenho melhor do que Carmem no 
verstibular.
PROPOSTOS
EXERCÍCIOS
01. (ENEM) 
Miss Universo: “As pessoas racistas devem procurar ajuda”
SÃO PAULO – Leila Lopes, de 25 anos, não é a primeira negra a 
receber a faixa de Miss Universo. A primazia coube a Janelle “Penny” 
Commissiong, de Trinidad e Tobago, vencedora do concurso em 
1977. Depois dela vieram Chelsi Smith, dos Estados Unidos, em 
1995; Wendy Fitzwilliam, também de Trinidad e Tobago, em 1998, e 
Mpule Kwelagobe, de Botswana, em 1999. Em 1986, a gaúcha Deise 
Nunes, que foi a primeira negra a se eleger Miss Brasil, ficou em 
sexto lugar na classificação geral. Ainda assim a estupidez humana 
faz com que, vez ou outra, surjam manifestações preconceituosas 
como a de um site brasileiro que, às vésperas da competição, e 
se valendo do anonimato de quem o criou, emitiu opiniões do tipo 
“Como alguém consegue achar uma preta bonita?” Após receber o 
título, a mulher mais linda do mundo – que tem o português como 
língua materna e também fala fluentemente o inglês – disse o que 
pensa de atitudes como essa e também sobre como sua conquista 
pode ajudar os necessitados de Angola e de outros países.
COSTA, D. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 10 set. 2011 (adaptado).
O uso da expressão “ainda assim” presente nesse texto tem como 
finalidade 
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR2
INTERPRETAÇÃO 17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
a) criticar o teor das informações fatuais até ali veiculadas. 
b) questionar a validade das ideias apresentadas anteriormente. 
c) comprovar a veracidade das informações expressas 
anteriormente.
d) introduzir argumentos que reforçam o que foi dito 
anteriormente. 
e) enfatizar o contrassenso entre o que é dito antes e o que vem 
em seguida. 
02. (UERJ) Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se 
tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-
americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas 
indústrias e atividades 
O vocábulo tão, associado ao conectivo que, estabelece uma 
relação coesiva de: 
a) concessão
b) explicação
c) consequência
d) simultaneidade
03. (IFPE) Sabemos que os elementos de coesão (dentre os quais 
estão as conjunções e as locuções conjuntivas) são responsáveis 
por garantir a ligação harmoniosa, por exemplo, entre termos, 
períodos e parágrafos de um texto. Após analisar o conectivo 
grifado no trecho abaixo, assinale a opção pela qual seria CORRETO 
substituí-lo sem que houvesse prejuízo em relação ao sentido 
estabelecido.
“Todos esses problemas se tornam especialmente importantes 
para o Brasil por tratarem-se de uma das principais fronteiras 
agrícolas do planeta. Por isso, é importante discutir alternativas 
saudáveis aos agrotóxicos”. 
a) Proporcionalmente
b) Em seguida
c) Entretanto
d) Logo
e) Ou seja
04. (UNESP) Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,”, a 
conjunção aditiva “e” assume valor 
a) causal.
b) alternativo.
c) conclusivo.
d) adversativo.
e) explicativo.
05. (UNESP) Para responder à questão a seguir, leia a crônica 
“Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada 
originalmente em setembro de 1953.
Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar 
com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-
se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de 
um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito 
lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, 
minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo 
de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do 
1vernáculo e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava 
sozinho.
Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, 
mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a 
colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe 
ficou ligeiramente 2ressabiada quando seu Afredo, casualmente de 
passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na 
segunda do singular:
– Onde vais assim tão elegante?
Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no 
ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já 
me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à 3lide caseira, 
queixou-se do fatigante 4ramerrão do trabalho doméstico. Seu 
Afredo virou-se para ela e disse:
– Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e 
tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.
De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, 
cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, 
esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia 
mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:
– Cantas?
Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:
– É, canto às vezes, de brincadeira...
Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe 
explicou o temperamento do nosso encerador:
– Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É 
excesso de... gramática.
Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a 
ela com ar disfarçado e falou:
– Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, 
sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá 
redondamente enganada. Nem em programa de calouro!
E, a seguir, ponderou:
– Agora, piano é diferente. Pianista ela é!
E acrescentou:
– Eximinista pianista!Para uma menina com uma flor, 2009.
1vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.
2ressabiado: desconfiado.
3lide: trabalho penoso, labuta.
4ramerrão: rotina. 
Em “Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se 
a ela com ar disfarçado e falou [...]” (12º parágrafo), a conjunção 
destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do 
texto, por: 
a) assim como.
b) logo que.
c) enquanto.
d) porque.
e) ainda que.
06. (UNICAMP) O telejornalismo é um dos principais produtos 
televisivos. Sejam as notícias boas ou ruins, ele precisa garantir 
uma experiência esteticamente agradável para o espectador. Em 
suma, ser um “infotenimento”, para atrair prestígio, anunciante e 
rentabilidade. Porém, a atmosfera pesada do início do ano baixou 
nos telejornais: Brumadinho, jovens atletas mortos no incêndio 
do CT do Flamengo, notícias diárias de feminicídios, de valentões 
armados matando em brigas de trânsito e supermercados. 
Conjunções adversativas e adjuntos adverbiais já não dão mais 
conta de neutralizar o tsunami de tragédias e violência, e de 
amenizar as más notícias para garantir o “infotenimento”. No jornal, 
é apresentada matéria sobre uma mulher brutalmente espancada, 
internada com diversas fraturas no rosto. Em frente ao hospital, 
uma repórter fala: “mas a boa notícia é que ela saiu da UTI e não 
precisará mais de cirurgia reparadora na face...”. Agora, repórteres 
repetem a expressão “a boa notícia é que...”, buscando alguma 
brecha de esperança no “outro lado” das más notícias.
(Adaptado de Wilson R. V. Ferreira, Globo adota “a boa notícia é que...” para tentar 
se salvar do baixo astral nacional. Disponível em https://cinegnose. Blogs pot.
com/2019/02/globo-adota-boa- noticia-e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)
 Considerando a matéria apresentada no jornal, o uso da conjunção 
adversativa seguido da expressão “a boa notícia é que” permite ao 
jornalista 
a) apontar a gravidade da notícia e compensá-la.
b) expor a neutralidade da notícia e reforçá-la.
c) minimizar a relevância da notícia e acentuá-la.
d) revelar a importância da notícia e enfatizá-la.
PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR
17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
3
INTERPRETAÇÃO
07. (CFTMG)
Um escritor! Um escritor!
Antônio Prata*
Com o jornal numa mão e um guaraná diet na outra, eu caminhava 
pelas ruas de 1Kiev, desviando de barricadas e coquetéis molotov, 
quando a voz no sistema de som me trouxe de volta à poltrona 11C do 
Boeing 737: “Atenção, senhores passageiros, caso haja um médico a 
bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”.
Foi aquele discreto alvoroço: todos cochichando, olhando em 
volta, procurando o doente e torcendo por um doutor, até que, do 
fundo da aeronave, despontou o nosso herói. Vinha com passos 
firmes — grisalho, como convém —, a vaidade disfarçada num leve 
enfado, como um Clark Kent que, naquele momento, estivesse menos 
interessado em demonstrar os superpoderes do que em comer seus 
amendoins.
Um comissário o encontrou no meio do corredor e o levou, 
apressado, até uma senhora gorducha que segurava a cabeça e 
hiperventilava na primeira fileira do avião. O médico se agachou, 
tomou o pulso, auscultou peito e costas, conversou baixinho com ela, 
depois falou com a aeromoça. Trouxeram uma caixa de metal, ele deu 
um comprimido à mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros 
seus amendoins, sob os olhares admirados de todos.
Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi 
rapidamente 2fagocitada pela inveja. Ora, quando a medicina nasceu, 
com Hipócrates, a história de 3Gilgamesh já circulava pelo mundo 
havia mais de dois milênios: desde tempos imemoriais, enquanto 
o corpo seguia ao deus-dará, a alma era tratada por mitos, versos, 
fábulas — e, no entanto...
No entanto, caros leitores, quem aí já ouviu uma aeromoça pedir, 
ansiosa: “Atenção, senhores passageiros, caso haja um escritor a 
bordo, favor se apresentar a um de nossos comissários”?
Eu não me abalaria. Fecharia o jornal, sem afobação, poria uma 
Bic e um guardanapo no bolso, iria até a senhora gorducha e me 
agacharia ao seu lado. Conversaríamos baixinho. Ela me confessaria, 
quem sabe, estar prestes a reencontrar o filho, depois de dez anos 
brigados: queria falar alguma coisa bonita pra ele, mas não era boa 
com as palavras. Eu faria uma rápida 5anamnese: perguntaria os 
motivos da briga, 5se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC, 
levantaria recordações prazerosas da relação e, antes de tocarmos o 
solo, entregaria à mulher três parágrafos capazes de verter lágrimas 
até da estátua do Borba Gato.
De volta ao meu lugar, passageiros me cumprimentariam e 
compartilhariam histórias semelhantes. Uma jovem mãe me contaria 
do primo poeta que, num restaurante, ao ouvir os apelos do garçom 
—”Um escritor, pelo amor de Deus, um escritor!”—, tinha sido levado 
até um rapaz apaixonado e conseguido escrever seu pedido de 
casamento no cartão de um buquê antes que a futura noiva voltasse 
do banheiro.
Um senhor comentaria o caso muito conhecido do romancista 
que, após as súplicas de mil turistas, fora capaz de convencer 200 
tripulantes de um cruzeiro a abandonar o gerúndio.
Eu sorriria, de leve. Diria “Pois é, se você escolheu essa profissão, 
tem que estar preparado pras emergências”, então recusaria, 
educadamente, o segundo saquinho de amendoins que a aeromoça 
me ofereceria e voltaria, como se nada tivesse acontecido, para as 
6bombas da Crimeia, com meu copo de guaraná.
*Antonio Prata
Escritor e roteirista, autor de Nu, de Botas.
Jornal Folha de São Paulo, 25 mai. 2014 – Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.
br/colunas/antonioprata/>. Acesso em 27 ago.2019.
VOCABULÁRIO DE APOIO:
1 Kiev: capital e maior cidade da Ucrânia. No trecho: “eu caminhava pelas ruas de Kiev, 
desviando de barricadas e coquetéis molotov”, o autor se refere ao tema do livro (Guerra 
da Crimeia) que ele lia, enquanto estava no voo. Os termos ‘barricadas’(trincheiras 
feitas de improviso) e ‘coquetéis molotov’ (tipo de arma química, geralmente usada em 
guerrilhas) estão relacionados ao tema da leitura feita pelo autor.
2 fagocitada: neologismo criado a partir de fagocitose: processo de ingestão e 
destruição de partículas sólidas, como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por 
células ameboides chamadas de fagócitos [tem como uma das funções a proteção do 
organismo contra infecções.]; no texto, ‘fagocitada’ pode ser substituída por ‘devorada’.
3 No trecho: “a medicina nasceu, com Hipócrates, a história de Gilgamesh”, o autor se 
refere a Hipócrates – pensador grego, considerado o “pai da Medicina” – e a Gilgamesh 
- rei da Suméria, mais conhecido atualmente por ser o personagem principal da 
Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado em tabuletas escritas com 
caracteres cuneiformes (o mais antigo tipo de escrita do mundo).
4 anamnese: lembrança, recordação pouco precisa. No campo da medicina, anamnese 
é um histórico que vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, 
realizado com base nas lembranças do paciente.
5 No trecho: “se o filho estava mais pra Proust ou pra UFC”, o autor se refere a um 
escritor francês (Proust, importante escritor no cenário da literatura mundial) e a UFC, 
cuja sigla em inglês Ultimate Fighting Championship, designa organização de MMA 
(Artes Marciais Mistas) que produz eventos ao redor de todo o mundo.
6 bombas da Crimeia – referência à Guerra da Crimeia (1853-1856), assunto do livro que 
o autor lia, durante o voo. 
No texto, há o uso de diferentes conjunções (elementos coesivos) 
com a finalidade de demarcar conexões de sentido. A partir dessa 
afirmação, existe correlação entre a conjunção em destaque e a 
informação de sentido entre colchetes em 
a) Ou de quase todos, pois a minha admiração, devo admitir, foi 
rapidamente fagocitada pela inveja. [explicação] 
b) “Atenção, senhores passageiros, caso haja um escritor a bordo, 
favor se apresentar a um de nossos comissários”? [causa]c) Trouxeram uma caixa de metal, ele deu um comprimido à 
mulher e, nem dez minutos mais tarde, voltou pros seus 
amendoins, sob os olhares admirados de todos. [tempo] 
d) Ela me confessaria, quem sabe, estar prestes a reencontrar o 
filho, depois de dez anos brigados: queria falar alguma coisa 
bonita pra ele, mas não era boa com as palavras. [adição] 
08. (UFAL)
Os resíduos sólidos no setor de saneamento ambiental
No Brasil, embora tenha sido verificada pequena evolução 
nos últimos anos, os níveis de atendimento dos serviços de coleta 
e tratamento de esgotos ainda encontram-se em patamares 
inferiores ao dos países desenvolvidos e mesmo de outros países 
em desenvolvimento. [...]
Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0021.html> . 
Acesso em: 10 maio 2014.
O elemento coesivo destacado poderá ser substituído, sem 
prejuízos semânticos, por
a) visto que.
b) consoante.
c) desde que.
d) conquanto.
e) de forma que.
09. (UEG) O período “Se a senhora não precisa de nada, vou ao 
médico” (Eça de Queirós) pode ser reescrito, sem prejuízo de 
sentido, do seguinte modo:
a) Ainda que a senhora não precise de nada, vou ao médico.
b) Caso a senhora não precise de nada, vou ao médico.
c) Já que a senhora não precisa de nada, vou ao médico.
d) Porque a senhora não precisa de nada, vou ao médico.
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR4
INTERPRETAÇÃO 17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
10. (ENEM)
Da timidez
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror 
a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser 
tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é 
essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, 
talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez 
seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que 
nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que 
se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo 
de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
[...]
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com 
multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são 
uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma 
plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. 
Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois 
ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta 
pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para 
cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, 
em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e 
que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, 
identifica-se o emprego de elementos conectores. Os elementos 
que evidenciam noções semelhantes estão destacados em: 
a) “Se ficou notório por ser tímido” e “[...] então tem que se explicar”.
b) “então tem que se explicar” e “[...] quando as estrelas virarem 
pó”.
c) “[...] ficou notório apesar de ser tímido [...] e “[...] mas isto não é 
vantagem [...].
d) “[...] um estratagem para ser notado [...]” e “Tão secreto que nem 
ele sabe”.
e) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]” e “[...] porque só ele 
acha [...]”.
11. (ENEM) O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto 
o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e 
tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros 
rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por 
Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa 
do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após 
cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola 
de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e 
cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu 
nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que 
em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca 
de futebol, realizado em 2009, contém vá rios conectivos, sendo 
que
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga 
alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto conecta duas opções possíveis para serem aplicadas 
no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos 
observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de 
bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas 
de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um 
bloqueio.
12. (UECE) 
Pessoas habitadas
1Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava 
sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. Descreveu-a como 
sendo 2boa gente, esforçada, ótimo caráter. 3"Só tem um probleminha: 
4não é habitada". Rimos. Uma expressão coloquial na França – habité‚ 
– mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. 
Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma parecida, também 
costuma dizer 5"aquela ali tem gente em casa" quando se refere a 
6pessoas que fazem diferença. 
7Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, 
simpática, mas, se não é habitada, rapidinho coloca os outros 
pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não 
necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de 
ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a 
Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava 
na ocasião. 8A Suíça, de fato, é um país de contos de fada onde tudo 
funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um 
rótulo de chocolate. Mas 9falta uma ebulição que a salve do marasmo. 
Retornando ao assunto: pessoas habitadas 10são aquelas 
possuídas por si mesmas, em diversas versões. Os habitados 
estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas 
não são menos felizes 11por causa disso. Não transformam suas 
"inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam 
diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, 
não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São 
pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, 
sem 12nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. 
Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. 13Além 
disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial. 
14Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não 
necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e 
também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem 
abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, 
bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas 
causam dano. 15Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante 
com Hannibal Lecter, "The Cannibal", 16ainda que eu não tenha dúvida 
de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um 
papo mais estimulante do que uma conversa com, 17sei lá, Britney 
Spears, que 18só tem gente em casa porque está grávida.
Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao 
mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer seja nos 
fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida 
inteira, o que é melhor ainda. 
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos. 
As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325. 
Considerando as expressões “por causa disso” (referência 11) e 
“Além disso” (referência 13), é correto afirmar que 
a) apenas uma das duas aponta para algo que já foi dito no texto. 
b) as duas sintetizam no pronome (d)isso informações que são 
mencionadas anteriormente no texto. 
c) uma das duas ocorrências constitui umadesobediência à 
orientação da gramática normativa para o uso dos pronomes 
demonstrativos. 
d) ambas fazem referência a um elemento pontual no texto. 
13. (FUVEST) Tornando da malograda espera do tigre, 1alcançou o 
capanga um casal de velhinhos, 2que seguiam diante dele o mesmo 
caminho, e conversavam acerca de seus negócios particulares. 
Das poucas palavras que apanhara, percebeu Jão Fera 3que 
destinavam eles uns cinquenta mil-réis, tudo quanto possuíam, à 
compra de mantimentos, a fim de fazer um moquirão*, com que 
pretendiam abrir uma boa roça. 
- Mas chegará, homem? perguntou a velha. 
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17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
5
INTERPRETAÇÃO
- Há de se espichar bem, mulher! 
Uma voz os interrompeu: 
- Por este preço dou eu conta da roça! 
- Ah! É nhô Jão! 
Conheciam os velhinhos o capanga, a quem tinham por 
homem de palavra, e de fazer o que prometia. Aceitaram sem mais 
hesitação; e foram mostrar o lugar que estava destinado para o 
roçado. 
Acompanhou-os Jão Fera; porém, 4mal seus olhos descobriram 
entre os utensílios a enxada, a qual ele esquecera um momento no 
afã de ganhar a soma precisa, que sem mais deu costas ao par de 
velhinhos e foi-se deixando-os embasbacados. 
ALENCAR, José de. Til. 
* moquirão = mutirão (mobilização coletiva para auxílio mútuo, de caráter gratuito). 
Considerada no contexto, a palavra sublinhada no trecho “mal seus 
olhos descobriram entre os utensílios a enxada” (ref. 4) expressa 
ideia de 
a) tempo.
b) qualidade.
c) intensidade.
d) modo.
e) negação.
14. (IFPE) 
O FIM DO LIVRO DE PAPEL
Só 122 livros. Era o que a Universidade de Cambridge tinha em 
1427. Eram manuscritos lindos, que valiam cada um o preço de 
uma casa. Isso foi 3 décadas antes de a Bíblia de Gutenberg chegar 
às ruas. Depois dela, os livros deixaram de ser obras artesanais 
exclusivas de milionários e viraram o que viraram. Graças a 
uma novidade: a prensa de tipos móveis, que era capaz de fazer 
milhares de cópias no tempo que um monge levava para terminar 
um manuscrito. 
Foi uma revolução sem igual na história e blá, blá, blá. Só que 
uma revolução que já acabou. Há 10 anos, pelo menos. Quando a 
internet começou a crescer para valer, ficou claro que ela passaria 
uma borracha na história do papel impresso e começaria outra. 
Mas aconteceu justamente o que ninguém esperava: nada. 
A internet nunca arranhou o prestígio nem as vendas dos livros. 
Muito pelo contrário. O 2o negócio online que mais deu certo 
(depois do Google) é uma livraria, a Amazon. Se um extraterrestre 
pousasse na Terra hoje, acharia que nada disso faz sentido. Por 
que o livro não morreu? Como uma plataforma que, se comparada 
à internet, é tão arcaica quanto folhas de pergaminho ou tábuas de 
argila continua firme? 
Você sabe por quê. Ler um livro inteiro no computador é 
insuportável. A melhor tecnologia para uma leitura profunda e 
demorada continua sendo tinta preta em papel branco. Tudo 
embalado num pacote portátil e fácil de manusear. Igual à Bíblia de 
Gutenberg. Isso sem falar em outro ingrediente: quem gosta de ler 
sente um afeto físico pelos livros. Curte tocar neles, sentir o fluxo das 
páginas, exibir a estante cheia. Uma relação de fetiche. Amor até. 
Mas esse amor só dura porque ainda não apareceu nada 
melhor que um livro para a atividade de ler um livro. Se aparecer… Se 
aparecer, não: quando aparecer. Depois do CD, que já morreu, e do 
DVD, que está respirando com a ajuda de aparelhos, o livro impresso 
é o próximo da lista. 
VERSIGNASSI, Alexandre. O fim do livro de papel. Disponível em: <https://super.abril.
com.br/tecnologia/o-fim-do-livro-de-papel/>. Acesso em: 06 out. 2017.
Para estabelecer unidade de sentido, os textos são construídos 
com recursos que permitem articulação entre suas partes. Quanto 
à ligação entre os parágrafos do texto, analise as afirmativas 
abaixo. 
I. A relação entre o segundo e o primeiro parágrafos se 
estabelece por meio da elipse, pois o verbo “ser” em “Foi 
uma revolução sem igual na história” retoma a criação da 
prensa de tipos móveis descrita no primeiro parágrafo. 
II. O terceiro parágrafo é iniciado pela conjunção “mas”, 
que introduz uma ideia oposta à construída no parágrafo 
anterior: a superação do papel impresso pelo crescimento 
da internet, sendo assim, há uma quebra de expectativa. 
III. Com a afirmação “Você sabe por quê”, que inicia o quarto 
parágrafo, o autor mantém a continuidade textual por 
meio da resposta às questões retóricas que finalizaram o 
terceiro parágrafo. 
IV. Em “Mas esse amor só dura porque”, a conjunção grifada 
adiciona uma informação sobre o amor que as pessoas 
em geral têm pelo livro de papel, introduzindo uma relação 
temporal entre o quarto e o quinto parágrafo. 
V. A coesão entre os parágrafos do texto constituiu-se 
por meio de conjunções adversativas e temporais, 
estabelecendo relações de oposição, de causa e 
consequência e de tempo. 
Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas 
a) I, III e V.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e V.
e) I, IV e V.
15. (IFSP) Conjunções são palavras que ligam orações 
independentes; elas podem apresentar ideias conclusivas, 
alternadas, explicativas, dependendo do contexto e conjunção 
utilizada. Observe a oração abaixo: 
Joana estudou o ano inteiro, logo foi bem nas provas finais.
Assinale a alternativa cuja conjunção destacada apresenta a 
mesma função da conjunção destacada na oração. 
a) Ele não respondeu às minhas cartas nem me telefonou.
b) A mulher chamou o táxi, porém não foi ouvida.
c) Tudo foi executado conforme planejamos.
d) Você me ajudou muito; terá, pois, minha eterna gratidão.
e) Viajarei mesmo que meus pais não autorizem.
16. (IFSUL) 
SOMOS TODOS ESTRANGEIROS
Volta e meia, em nosso mundo redondo, colapsa o frágil 
convívio entre os diversos modos de ser dos seus habitantes. 
1Neste momento, vivemos uma nova rodada 2dessas com os 
inúmeros refugiados, famílias fugitivas de suas guerras civis e 
massacres. Eles tentam entrar na mesma Europa que já expulsou 
seus famintos e judeus. Esses movimentos introduzem gente 
destoante no meio de outras culturas, estrangeiros que chegam 
falando atravessado, comendo, amando e rezando de outras 
maneiras. Os diferentes se estranham.
Fui duplamente estrangeira, no Brasil por ser uruguaia, em 
ambos os países e nas escolas públicas por ser judia. A instrução 
era tentar mimetizar-se, falar com o menor sotaque possível, ficar 
invisível no horário do Pai Nosso diário.
Certamente todos conhecem esse sentimento de sentir-se 
estrangeiro, ficar de fora, de não ser tão autêntico quanto os outros, 
ou não ser escolhido para o que realmente importa. Na 3infância, tudo 
é grande demais, amedronta e entendemos fragmentariamente, 
como recém-chegados. Na puberdade, perdemos a familiaridade 
com nossos familiares: o que antes parecia natural começa 
__________ soar como estrangeiro. 4Na 5adolescência, sentimo-nos 
estranhos __________ quase tudo, andamos por aí enturmados com 
os da mesma idade ou estilo, tendo apenas uns aos outros como 
cúmplices para existir.
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INTERPRETAÇÃO 17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
O fim desse desencontro deveria ocorrer no começo da vida 
adulta, quando trabalhamos, procriamos e tomamos decisões de 
repercussão social. Finalmente 6deveríamos sentir-nos legítimos 
cidadãos da vida. 7Porém, julgamos ser uma fraude: 8imaginávamos 
que os adultos eram algo maior, mais consistente do que sentimos 
ser. Logo em seguida disso, já começamos a achar que perdemos 
o bonde da vida. O tempo nos faz estrangeiros __________ própria 
existência.
Uma das formas mais simples de combater todo esse 9mal-
estar é encontrar outro para chamar de diferente, de inadequado. 
10Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm 
hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente 
a ilusão da legitimidade. Quem discrimina arranja no grito e na 
violência um lugar para si.
Convivercom as diferentes cores de pele, interpretações 
dos gêneros, formas de amar e casar, vestimentas, religiões ou 
a falta delas, línguas faz com que todos sejam estrangeiros. Isso 
produz a mágica sensação de inclusão universal: 11se formos 
todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído. Movimentos 
migratórios misturam povos, a eliminação de barreiras de casta 
e de preconceitos também. Já pensou que delícia se, no futuro, 
entendermos que na vida ninguém é nativo. 12A existência de cada 
um é como um barco em que fazemos um trajeto ao final do qual 
sempre partiremos sem as malas. 
Texto adaptado de Diana Corso, publicado em 12 de setembro de 2015. Disponível em: 
<http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/09/12/artigo-somos-todos-estrangeiros/?to
po=13,1,1,,,13>. Acesso em: 19 out. 2015 
As conjunções porém (ref. 7) e se (ref.11) estabelecem, 
respectivamente, relações de 
a) condição e oposição.
b) concessão e oposição.
c) oposição e concessão.
d) oposição e condição.
17. (IFBA) 
O Segundo Sol 
(Cássia Eller)
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação
Explicação, não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem
Disponível em: http://letras.mus.br/cassia-eller/12570/. 
Acesso em: 19.09.2015. 
Na primeira estrofe da letra de música “O Segundo Sol”, há duas 
conjunções subordinativas que, respectivamente, dão ideia de: 
a) causa e modo.
b) tempo e modo.
c) tempo e causa.
d) modo e finalidade.
e) tempo e finalidade.
18. (UNESP) “Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta 
vida se consente,” 
Os termos destacados constituem 
a) pronomes.
b) conjunções.
c) uma conjunção e um advérbio, respectivamente.
d) um pronome e uma conjunção, respectivamente.
e) uma conjunção e um pronome, respectivamente.
19. (IFPE) 
SAIBA MAIS SOBRE A LÍNGUA DOTHRAKI
Conversamos com David Peterson, linguista responsável pela 
criação dos idiomas de Game of Thrones 
Se você encontrar um integrante de uma tribo Dothraki, é uma 
boa ideia saudá-lo com um respeitoso “m’athchomaroon” e passar 
longe de palavras como “gale”. Quem afirma isso é o linguista 
contratado pela série Game of Thrones para criar as línguas 
“estrangeiras” da história - o Dothraki e o Alto Valiriano. David 
Peterson, formado pela Universidade da Califórnia em San Diego, 
é integrante da Sociedade de Criação de Linguagens, organização 
que se dedica às conlangs. 
Conlang não é uma gíria Dothraki e, sim, uma sigla que, em inglês, 
significa “língua construída”. Ou seja, idiomas como o esperanto, 
que tiveram suas regras, palavras e construções pensadas e 
desenvolvidas — diferente das línguas naturais, que surgem de 
forma espontânea através da derivação de sons e de dialetos. 
Conversamos com David Peterson sobre a Guerra dos Tronos, 
a criação do Dothraki e até pedimos para que ele nos ensinasse a 
xingar no idioma de Khal Drogo. Confira: 
(1) Galileu: Qual é a relação que você manteve no idioma com 
a cultura Dothraki? 
Peterson: O idioma inteiro é baseado na realidade dos Dothraki. 
Consequentemente, há palavras para descrever todas as plantas, 
animais e os fenômenos que acontecem em seu cotidiano — e 
nenhuma para situações desconhecidas. 
(2) Galileu: Pode dar exemplos? 
Peterson: Não faria sentido criar palavras para “livro”, “ler” e 
“escrever”, já que o Dothraki não existe na forma escrita. Também 
não há palavra equivalente a “obrigado”, porque a cultura deles não 
observa a gratidão da mesma forma. Mas há palavras diferentes 
para fezes de animais, dependendo se elas estão frescas ou 
secas. Como as fezes secas são usadas para fazer fogueiras, essa 
distinção é muito importante para eles. Também há 14 palavras 
diferentes para “cavalo”. 
(3) Galileu: Os atores da série conseguem se comunicar na 
língua? 
Peterson: Pelo que sei, os atores apenas memorizam as falas, 
sem aprender o idioma. Não esperava que eles aprendessem, 
afinal, seria um trabalhão. Eles “pegaram” algumas palavras e 
expressões, mas duvido que conseguissem manter uma conversa 
simples em Dothraki. 
(4) Galileu: Você também criou o Alto Valiriano, outro idioma 
falado em Essos, e disse, em entrevista, que a língua é “quase 
bonita demais”. Quais são os sons e as construções que tornam 
isso possível? De que forma o Alto Valiriano se opõe aos sons 
guturais e pesados do Dothraki? 
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17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
7
INTERPRETAÇÃO
Peterson: O Alto Valiriano é mais rico em ditongos do que o 
Dothraki. E enquanto possui uma pegada gutural, o som é mais 
raro. Gramaticamente, as línguas têm suas diferenças. As duas 
não têm artigos, mas a ordem das palavras é diferente, com o 
verbo sempre entrando no final da sentença e os adjetivos sempre 
precedendo o pronome que eles modificam. 
(5) Galileu: Em aulas de línguas estrangeiras, uma das primeiras 
coisas que aprendemos (normalmente através dos colegas e não 
dos professores) são os xingamentos. E também gostamos de zoar 
os gringos que vêm ao Brasil, ensinando palavrões em português, 
como se tivessem outro significado. Você pode nos ensinar a 
xingar em Dothraki? 
Peterson: Claro! O Dothraki é um idioma “abençoado” com 
muitos palavrões. “Ifak”, por exemplo, é uma palavra que tem o 
significado de gringo, de estrangeiro. Mas no Dothraki é usado 
como um insulto. “Graddakh” é a palavra usada para fezes, sempre 
em tom pejorativo. Muitos dos outros xingamentos são óbvios, 
como “gale” que significa ovo — mas também a genitália masculina. 
GALASTRI, Luciana. Saiba mais sobre a língua dothraki. Disponível em: <https://
revistagalileu.globo.com/Cultura/Series/noticia/2014/06/o-criador-das-linguas-de-
game-thrones.html>. Acesso em: 04 maio 2019 (adaptado). 
Marque a única alternativa que analisa CORRETAMENTE as 
relações de sentido estabelecidas pelo uso de conjunções. 
a) Em “Quem afirma isso é o linguista contratado pela série Game 
of Thrones para criar as línguas ‘estrangeiras’ da história” (1º 
parágrafo), a conjunção destacada introduz uma relação de 
causa e consequência entre as orações, enfatizando a ação 
do linguista e, consequentemente, sua criação: as línguas 
estrangeiras. 
b) Em “Se você encontrar um integrante de uma tribo Dothraki, é 
uma boa ideia saudá-lo com um respeitoso ‘m’athchomaroon’” 
(1º parágrafo), a conjunção destacada introduz uma relação 
de condição, ajudando a criar uma ideia de possibilidade no 
enunciado. 
c) Em “Como as fezes secas são usadas para fazer fogueiras” 
(pergunta 2) e em “ensinando palavrões em português, como 
se tivessem outro significado” (pergunta 5), a conjunção 
“como” introduz o sentido de comparação. 
d) Em “Não faria sentido criar palavras para ‘livro’, ‘ler’ e ‘escrever’, 
já que o Dothraki não existe na forma escrita” (pergunta 2), a 
expressão destacada apresenta uma consequência sobre a falta 
de sentido na criação de determinadas palavras na língua Dothraki.
e) Em “Eles ‘pegaram’ algumas palavras e expressões, mas 
duvido que conseguissem manter uma conversa simples em 
Dothraki” (pergunta 3), a conjunção destacada estabelece uma 
relação de finalidade entre aprender algumas palavras e falar, 
de fato, o idioma Dothraki. 
20. (FUVEST)
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vemde Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem 
horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo. 
Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção 
sublinhada no verso “Mas como dói!” é: 
a) “Hoje”.
b) “funcionário público”.
c) “apenas”.
d) “fotografia”.
e) “parede”.
APROFUNDAMENTO
EXERCÍCIOS DE
01. (UFJF) Para responder à questão, leia o fragmento da peça Se 
eu fosse Iracema, de Fernando Marque.
A história do homem branco é história.
A ciência do homem branco é ciência.
A religião do homem branco é religião.
A arte do homem branco é arte.
A filosofia do homem branco é filosofia.
E a história de qualquer outro homem é folclore,
é caso,
é mentira,
é bobagem,
é superstição,
é lenda,
é enredo de escola de samba,
é poesia de livro didático.
Só o homem branco sabe,
Só o homem branco sobe,
Só o homem branco salva,
Os outros homens: selva.
MARQUES, Fernando. Se eu fosse Iracema. Rio de Janeiro, 2016. 20p. 
Folder elaborado para divulgação.
Releia o seguinte trecho:
“A filosofia do homem branco é filosofia.
E a história de qualquer outro homem é folclore.”
Substitua a conjunção “e” por outra que não altere fundamentalmente 
o sentido do trecho destacado. Justifique sua escolha. 
02. (UNESP) Para responder à questão, leia o trecho inicial do conto 
“Desenredo”, do escritor João Guimarães Rosa (1908-1967).
Do narrador a seus ouvintes:
– Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o 
cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Com elas quem 
pode, porém? Foi Adão dormir, e Eva nascer. Chamando-se Livíria, 
Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.
Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, 
casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó 
Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em 
ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas muito tendo tudo de ser 
secreto, claro, coberto de sete capas.
Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e 
as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se 
sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, 
conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos 
de papel.
PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR8
INTERPRETAÇÃO 17 SEQUENCIADORES IV: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, 
existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se 
incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.
Até que – deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-
gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro… Sem 
mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-
se, também, que de leve a ferira, leviano modo.
Jó Joaquim, derrubadamente surpreso, no absurdo desistia 
de crer, e foi para o decúbito dorsal, por dores, frios, calores, quiçá 
lágrimas, devolvido ao barro, entre o inefável e o infando. Imaginara-a 
jamais a ter o pé em três estribos; chegou a maldizer de seus 
próprios e gratos abusufrutos. Reteve-se de vê-la. Proibia-se de ser 
pseudopersonagem, em lance de tão vermelha e preta amplitude.
Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e 
sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.
Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? 
Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, 
afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.
Soube-o logo Jó Joaquim, em seu franciscanato, dolorido mas 
já medicado. Vai, pois, com a amada se encontrou – ela sutil como 
uma colher de chá, grude de engodos, o firme fascínio. Nela acreditou, 
num abrir e não fechar de ouvidos. Daí, de repente, casaram-se. 
Alegres, sim, para feliz escândalo popular, por que forma fosse.
(Tutameia, 1979.) 
Reescreva a frase “Com elas quem pode, porém?” (2º parágrafo), 
substituindo o pronome “elas” pelo seu referente e a conjunção 
“porém” por outra de sentido equivalente. 
03. (UERJ-adaptada) Observe as conjunções sublinhadas no 
trecho citado (1) e em sua reescritura (2):
1. mas enquanto neste país houver sacerdotes respeitáveis 
como Vossas Senhorias, Portugal há-de manter com 
dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus 
senhores, é a base da ordem! 
2. mas quando neste país houver sacerdotes respeitáveis 
como Vossas Senhorias, Portugal há-de manter com 
dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus 
senhores, é a base da ordem! 
Apresente a diferença de sentido entre os dois enunciados, a partir 
do uso de cada conjunção. 
Explique, também, o efeito de sentido produzido pelo emprego da 
conjunção enquanto, considerando a conduta do padre Amaro e do 
cónego Dias ao longo da narrativa. 
04. (FUVEST) Leia este texto.
O tempo personalizou minha forma de falar com Deus, mas 
sempre termino a conversa com um pai-nosso e uma ave-maria.
(...) 
Metade da ave-maria é uma saudação floreada para, só no 
final, pedir que ela rogue por nós. No pai-nosso, sempre será um 
mistério para mim o “mas” do “não nos deixeis cair em tentação, 
mas livrai-nos do mal”. Me parece que, a princípio, se o Pai não nos 
deixa cair em tentação, já estará nos livrando do mal.
Denise Fraga, www1.folha.uol.com.br, 07/07/2015. Adaptado.
a) Mantendo-se a relação de sentido existente entre os 
segmentos “não nos deixeis cair em tentação” / “mas livrai-
nos do mal”, a conjunção “mas” poderia ser substituída pela 
conjunção e, de modo a dissipar o “mistério” a que se refere a 
autora? Justifique.
b) Sem alterar seu sentido, reescreva o trecho da oração citado 
pela autora, colocando os verbos “deixeis” e “livrai” na terceira 
pessoa do singular. 
05. (UERJ - adaptada) O melhor dos remédios, no segundo caso, 
é supô-los excelentes, e, se a razão não aceita esta imaginação, 
consultar pessoas que a aceitem, e crer nelas. 
A conjunção sublinhada e estabelece paralelismo sintático 
entre duas orações. Identifique-as. Reescreva o trecho acima, 
substituindo a conjunção e por outra conjunção coordenativa, 
mantendo o mesmo sentido e a mesma estrutura do período 
original.
GABARITO
 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. E
02. C
03. D
04. D
05. B
06. A
07. A
08. D
09. B
10. C
11. D
12. B
13. A
14. C
15. D
16. D
17. E
18. E
19. B
20. C
 EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
01. A conjunção “e” adquire, no contexto, valor semântico de oposição entre as orações, 
podendo ser, assim, substituída por “mas”, “porém” ou “contudo”. 
02. Após as substituições solicitadas, a frase teria a seguinte configuração: Com as 
mulheres, entretanto, quem pode?
03. Apesar de se tratar de conjunções temporais, há diferença de sentido entre elas: 
“enquanto” indica que já existem sacerdotes respeitáveis; já “quando” indica que ainda 
não há outros sacerdotes respeitáveis.
O efeito de sentido é irônico, pois o conde de Ribamar crê haver padres idôneos em 
Portugal, e a leitura da obra indica exatamente o oposto desse pensamento. 
04. a) Se a conjunção “mas” fosse substituída pela conjunção “e”, o estranhamento da 
autora desapareceria, pois a segunda oração deixaria de constituir oposição à primeira 
e seria entendida como um outro pedido a Deus: “não nos deixeis cair em tentação” / “e 
livrai-nos do mal”.
b) Se a segunda pessoa do plural dos termos verbais “deixeis” e “livrai” fosse substituída 
pela terceira pessoa do singular, a frase correta seria: não nos deixe cair em tentação, 
mas livre-nos do mal. 
05. Orações: supô-los excelentes/consultar pessoas.
O melhor dos remédios, no segundo caso, é supô-los excelentes, ou, se a razão não aceita 
esta imaginação, consultar pessoas que a aceitam,e crer nelas.
ANOTAÇÕES

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