A história dos calçados - Império Bizantino

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História dos calçados:
Império Bizantino
Universidade Federal do Piauí - UFPI
Thânya dos Santos Araújo
O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano durante a Antiguidade Tardia e Idade Média. Sua capital foi Constantinopla, originalmente conhecida como Bizâncio (atual Istambul, Turquia).
Constantinopla em 1453
 Atualmente Istambul
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Muito pouco se sabe sobre os calçados bizantinos, uma vez que as longas roupas drapeadas, que chegavam ao chão, tendiam a esconder os pés;
As esculturas, pinturas e mosaicos que sobreviveram nos oferecem apenas vislumbres fugazes dos calçados. 
 Rara sandália bizantina de couro, Egito, século IV – VII AC.

People
 working
outside
would
either
have
sandals
or
be
barefoot.

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Contribuições romana e do Oriente
O Império Bizantino começou como o Império Romano de Leste em 395 C.E. em que a maioria dos costumes e vestuário é baseado em roupas romanas, então provavelmente o calçado bizantino foi semelhante às sandálias de tiras sobre uma sola grossa (solea) e sapatos cobertos (calceus) usados pelos romanos;
Mas os bizantinos foram profundamente influenciados pelo seu comércio no Oriente Médio e no Oriente, por isso não seria surpreendente ver, nos raros vislumbres do calçado bizantino, sapatos feitos de seda bordada e cobertos de joias.
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Influência religiosa
Os bizantinos cristãos acreditavam que os sapatos abertos eram imorais. Isso influenciou a criação de um sapato fechado para esconder todo o pé e que substituiria a sandália.
Materiais e cores
Os sapatos foram construídos com materiais macios, acreditado por muitos historiadores como couro e tecido;
As cores dos sapatos no Império denotavam o status de quem usava: Sapatos vermelhos marcaram o Imperador; Os sapatos eram dourados com trabalhos de ouro para a nobreza e a realeza, às vezes cravejados de jóias e pérolas também. 
Calçado dos imperadores
Imperadores são sempre mostrados usando as mesmas botas altas coloridas vermelho / roxo e decoradas com fileiras de pérolas nas pontas e tornozelos. 
Estes são chamados tzangia (tzantion, singular) , são sapatos altamente enfeitados e embelezados e são considerados como uma das mais reverenciadas insígnias da autoridade imperial.
Em livros, o Imperador Basílio II é mostrado usando botas vermelhas de cano alto, ricamente decorado com muitas pérolas e gemas e com ouro arabesco nos lados e sobre a biqueira. 
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Esse mosaico de Ravena mostra o Imperador Justiniano no centro, usando calçado vermelho; na esquerda, membros do clero; na direita, membros da administração imperial e mais ao fundo, um grupo de soldados, todos usando calçados parecidos com sandálias e meias (Séc. VI).
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Calçado da imperatriz e demais mulheres
A Imperatriz Teodora tem sandálias pontudas como as damas (pointy flat shoe era a moda para as mulheres;
A cor vermelha, reservada para o uso Imperial no calçado masculino, é na verdade, de longe, a cor mais comum para os sapatos femininos.
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Calçado dos soldados
No vestuário militar, foi dada especial atenção às botas do soldado para permitir-lhes marchar com eficácia.
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Calçado dos trabalhadores
Os trabalhadores provavelmente usavam uma sandália de couro para trabalhar, que tem uma sola grossa formada por correias de couro firmemente tecidas e um laço para deslizar sobre o dedo grande ou trabalhavam descalços;
Pastores também são vistos nas imagens usando botas. 
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Calçado de couro macio bizantino (do século IV ao século VII) com um medalhão central costurado em vermelho e dourado. Este teria sido o tipo de sapato usado por um indivíduo próspero ou de classe alta.
Sandália com base na pesquisa
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Referências bibliográficas
BUIS, Jaclyn; MILLAR, Diana; NEAL, Bill. Byzantine Dress. 2010. Disponível em: <http://theodorechristou.ca/tmc/Byzantium_and_Education_files/Byzantine%20Dress.pdf>. Acesso em: 10.11.16.
COSTA, Regina Célia da. Uma análise nos principais aspectos da construção calçadista para o desenvolvimento de um solado protótipo feito a partir de fibra de coco. USP: São Paulo, 2013. Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-19042013.../disertaçao.pdf>. Acesso em: 10.11.16.