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Potência elétrica e trabalho elétrico- Felipe

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
Nova Friburgo
	Engenharia Elétrica	
Potência elétrica e trabalho elétrico 
Aluno: Felipe de Bois Soares; Gabriel José Nogueira Cardoso e, Rajla Fidlarczyk Villaça.
Disciplina: Física Experimental
Professor(a): André Lemos
Semestre: 2º/2018
Nova Friburgo, 26/09/2018.
	
Sumário 
1 - Resumo 
O objetivo principal deste relatório é o de analisar a divisão das correntes nas lâmpadas quando estão em paralelo, e a tensão quando estão em série, além da potência em ambos os casos. O experimento também consistia em verificar a intensidade da luz nas lâmpadas em ambas situações.
2 - Exposição Teórica
Um objeto, ao realizar trabalho, tem definida sua potência como a quantidade de energia por unidade de tempo. Uma lâmpada por exemplo, gera uma energia luminosa no seu filamento, e para obter analiticamente a taxa da tal intensidade deve-se usar a relação de potência abaixo:
Em que:
: Potência;
: Diferença de potencial, e 
: Corrente.
Para se obter uma relação de uma potência dissipada por uma resistência, utilizamos a primeira Lei de Ohm como auxílio:
Em que:
: Resistência.
Desse modo, podemos escrever:
 [1]
No entanto, somente essas relações não são suficientes para estudar o comportamento de um circuito. 
Dessa forma, Kirchhorff criou duas leis para determinar a corrente e a tensão no circuito:
1ª Lei de Kirchhorff (LKC): Soma das correntes em um nó é igual a zero.
2ª Lei de Kirchhorff (LKT): A queda das tensões em um circuito ser igual a zero, sendo a queda positiva fornecimento de tensão, e negativa, absorção de potência. 
 [2]
3 - Procedimento experimental
3.1 - Materiais utilizados:
Fonte contínua de bancada;
Dois multímetros;
Um interruptor;
Peças conectoras para montagem do circuito;
Três fios conectores azuis, negativos;
Três fios conectores vermelhos, positivos;
Duas lâmpadas de 4 V.
Inicialmente, o professor nos deu uma breve explicação de como funcionaria o experimento, após isso, o grupo começou a montagem do circuito proposto. No primeiro momento o mesmo foi montado com as lâmpadas em paralelo quando fechávamos a chave do circuito para verificarmos a resistência e sua luminosidade, nessa parte a tensão foi fixada em 4 V.
Posteriormente a isso, o grupo modificou o circuito para que ambas as lâmpadas ficassem em série com a corrente fixada em 0.04 A, dessa forma, podemos encontrar a resistência que a corrente encontrava e sua tensão, além de verificar a luminosidade vista nas lâmpadas em série.
4 - Resultados
A tabela abaixo mostrará os valores da resistência, voltagem e tensão nas lâmpadas em série e paralelo:
	
Lâmpadas
	
Corrente
()
	
Tensão () 
	
Resistência ()
	
Luminosidade
	Uma
	0,400 ±0,025
	4,000 ±0,025
	10,000 ±1,564
	Forte
	Duas (paralelo)
	0,800 ±0,025
	4,000 ±0,025
	5,000 ±0,197
	Forte
	Duas (série)
	0,0400 ±0,0025
	7,600 ±0,025
	190,000 ±4,352
	Normal
Tabela 1 - Dados coletados da tensão, resistência, tensão e luminosidade nas lâmpadas.
Obs. A corrente foi fixada em 0,04 A nas lâmpadas em série, a tensão em 4 V para as lâmpadas em paralelo e na lâmpada única, para realização do experimento.
Para se obter os valores das resistências acima, foi usada a fórmula enunciada na exposição teórica, exemplificada abaixo para a lâmpada única:
Os valores de , foram obtidos a partir da equação da propagação de erros abaixo:
As potências encontradas nas lâmpadas foram:
	
Lâmpadas
	
Potência ()
	Uma
	1,6 ±0,1
	Duas (paralelo)
	3,2 ±0,1
	Duas (série)
	0,3 ±0,2
 
Tabela 2 - Resultados das potências das lâmpadas analisadas.
Através da equação exposta na Exposição teórica, encontramos a potência das lâmpadas, um exemplo da lâmpada única:
Os valores de , foram obtidos a partir da equação da propagação de erros abaixo:
Foram calculados então os valores do trabalho elétrico para uma situação de uma lâmpada acesa por 5 minutos, a partir da seguinte fórmula: 
W = V.I.t
Sendo V a tensão, o I a corrente e t o tempo, os valores encontrados para cada situação foram dispostos na tabela abaixo: 
	Lâmpadas
	Trabalho (J) 
	Uma
	480,0 ±30 J
	Duas (paralelo)
	960,0 ±30,6 J
	Duas (série)
	90,0 ±57 J
Os valores de , foram calculados a partir da fórmula da propagação de erros, temos que:
Como o tempo t foi proposto, é possível desconsiderar sua incerteza.
De acordo com o exposto acima, o experimento serviu para confirmar a literatura, ou seja, percebemos que com as lâmpadas em série a resistência aumenta.
5 - Conclusão
Esse experimento, consistiu em analisar as lâmpadas em série e paralelo, e dessa forma, analisar suas potências e resistências, assim, percebemos que as lâmpadas em série apresentaram uma luminosidade menor que as em paralelo, visto que sua resistência é maior e porque a intensidade tem relação com a potência que cada lâmpada consome. Com isso confirmando os resultados apresentados o experimento corroborou a teoria vista, sendo realizado com sucesso.
6 – Bibliografia
[1] - HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. Volume 3. 8ª edição. Editora LTC, 2011.
[2] - YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A... Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.