Conjunto 5 - A Orientacao Profissional e as Teorias Desenvolvimentistas

Sur g em a partir da década de 50 , como alterna tiv a à abordag em do tr aço e f at or . T r az em uma crítica a ideia de "momen to de escolha" e def endem a c oncepção de desen volviment o vocaci onal , cons ider ando que o indivíduo p ossui um ciclo de vida e a quest ão pr ofissional perpassa-o como um todo , ou seja, os indivíduos desen volvem- se voca cionalmen te e est e pr ocesso dur a por t oda a sua vida . A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS P ar a alguns autor es desenv olvimentis tas, o indivíduo r ealiza escolhas dur ant e o pr ocesso de dese n volvimen to voc acional e a sua última escolha lev a a uma compa tibiliz ação en tr e c ar acterís ticas pessoais e oportunidades ocupacion ais. Outros aut ores dest acam o f at o que o indivíduo r ealiza esc olhas a tr av és de um pr ocesso de dif erenciação e int egr ação da per sonalidade fren te à necessidade de opt ar . Donald Super aleg a que o indivíduo opta en tre alterna tiv as ocupacionais, a partir de escolhas ant eriores e s ucessiv as. E a partir da consider ação de suas car act erís tic as pessoais, a escolha se f ar á em função do aut oconceito . A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS P elletier , Noiseaux e Bujold , afirmam que ao indivíduo cabe cumprir as tar ef as do desen v olviment o voc acional, de modo a tornar- se mais maduro. Nesse sentido , o orie n tador profissional pode planejar e submet er o indivídu o a e xperiências de apr endiz agem que lhe permitam cumprir as tar ef as de seu desen volviment o vocacional. A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS Eli Ginzber g sur ge como o intr odutor da visão evolutis ta. Ele divide o desen volv iment o v ocacional em tr ês es tágios: "escolha f ant asia", que seria da inf ância at é os onz e anos; "ten ta tivas de escolha", dos onz e aos dez essete ano s e "r ealist a", a partir dos dez esset e anos. Nesse último est ágio dest aca as f ases sucessivas de Explor ação , Crist alizaç ão e Especificaç ão. Donald Super , talv ez o mais repr esent ativ o e influent e autor da visão desenv olvimentis ta, assinala que o desenv olviment o v ocacional se dá também at ra v és de est ágios evolu tist as, os quais denominou de Cres cim ent o , Explor ação , Es tabelecimen to , Manutenç ão e Declínio. A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS T omando como base o est ágio de EXPL ORAÇÃO , prop ost o por Super , Pelletier , Noiseux e Bu jold p r opõem a oper acionaliz ação do mesmo c onsider ando as seguint es t aref as como evolutiv as dest e est ágio : \uf075 EXPL ORA ÇÃO: Ent endida como a desc obert a de pr oblemas a r esolver e tar ef as par a r ealizar no meio imedia to e sociedade (sensibilidade aos pr oblemas); a cúmulo de inf ormações sobr e o meio e sobr e si mesmo (fluidez); disponibilidade de um r epe rtório div er sificado de inf ormações (fle xibilida de); obt enção de inf ormações de difícil acesso e incomuns (originali dade, autono mia, penetr ação); r econhecimen to da importâ ncia da quest ão de orien tação (sensibilidade aos problemas); aceita ção de que a orient ação é comple xa e não of erece r espost as únic as e definitiv as (toler ância da ambiguidad e) ; e xperiment ação de papéis pr ofissionais na imaginação (risco). A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS \uf076 CR IS T ALI ZAÇÃ O: En tendida com o a c ons ta ta ção da neces sidade de se f az er escolhas; a cons ta taç ão da multiplicidade dos pont os de vis ta associados às ocupaç ões; a in te rf er ência nas signific ações que podem t er r esultados, r endime nt os, perf ormances escol ares e e xtr a-escolar es situando- os em uma gr ade de habilidades e talen tos ; o enc ontr o de alguns a tribut os essenciais ; a iden tific ação de ativ idades as quais mostr am int eresses dur adouros ; or g anizaç ão do mundo do tr abalho c om base nos c omponent es da iden tidade pessoal. A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS \uf077 E SPE CIFICA ÇÃO : Ent endida com o a identific ação de v alor es e necessidades subjacent es aos comporta ment os; ordenaç ão das necessidades e valor es, de acor do com a import ânc ia; obt enção de inf ormações segundo crit érios det erminados; o encon tr o de possibilidades que são conseqüen tes às necessidades e v alores identific ados; a decisão , int egr ando todos os elementos já cons ider ados. \uf078 REA LIZA ÇÃO: Entendida com a revisão de todas as et apas da decisão , con sider ando sua est abilidade e cert ez a ; a oper acionaliz ação e planejament o das et apas da decisão; a ant ecipação das dificuldades; a pr oteç ão da decisão e a f ormulação de esc olhas subs titutiv as. A ORIENT AÇÃO PR OFISSIONAL E AS TEORIAS DESENV OL VIMENTIST AS O enf oque oper at ório dese n volvido por Pelle tier , Noiseux e Bujold par a o chamado est ágio de EXPL ORAÇÃO assinalado por Donald Super , acredit a na possibilidade de educar (\u201ctrei nar \u201d) as habilidades necessárias ao desen volviment o de uma boa escolha pr ofissional. P ara esses autor es, os problemas de escolha podem ser consider ados como problemas a long o pr azo , cuja soluç ão implica um certo númer o de tar ef as, visando à maturidade v ocacional . "( ...) Fazer o inventári o das possibil idades, colocar questões perti nentes, organizar os elemen tos do problema e escl ar ecer os objetivos, ide ntific ar suas necessidade s e valore s, avali ar os fat ores de reali dade e com putar as probabili dades de materializ ação dos sues projetos, (sabe r) planejar e proteger sua decisão. Em suma, que o orient ando tenha o impre scindível para a autodeter minação, para se atualiza r no seio das condições constr ingentes e facilitantes do meio." Pelletier , No iseux e Bujold

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