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Carregador de feira morre afogado na Lagoa Rodrigo de Freitas após noite de diversão no bar Vinte de Novembro

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Professora: Liliane Pereira
Produção de texto
Transforme o poema a seguir numa notícia de jornal local. 
Poema tirado de uma notícia de jorna
João gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro
da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Poesia completa e prosa – Manuel Bandeira)
Transforme o artigo de opinião a seguir no formato de qualquer gênero textual da sua preferência.
Se o estado não investir no ensino, o que será da sociedade?
	Vi escrito numa rede social, logo após a vitória do nosso excelentíssimo governador do Paraná, que professor nunca está satisfeito e reclama demais. É claro que professor reclama demais, pois após passar horas preparando aulas, muitas vezes ao invés de professar o conhecimento, tem que mediar conflitos, lidar com alunos desinteressados que só ficam a mexer nos seus celulares. Sem contar quantas vezes é ofendido por simplesmente querer dar aula.
	No Estado do Paraná dizem que não há dinheiro para ser investido na educação.
Como não há, se o governo do Paraná gastou R$ 70 milhões em publicidade nos três primeiros trimestres de 2014, de acordo com dados publicados no Diário Oficial?
Como se não bastasse, [em novembro] Richa resolveu dar um presentinho “grego” aos educadores, mandando fechar [turnos de] escolas do Paraná. O motivo, segundo o governador, está ligado à crise que o Estado vive.
	E assim vamos engolindo, como sempre, mais uma decisão arbitrária, em que há falta de respeito com os educadores, com os alunos, com a sociedade. Não tem ponto final. Para que gastar dinheiro com turmas pequenas, com poucos alunos? O bom mesmo é sala lotada, 40 alunos por sala, assim o professor não consegue ministrar adequadamente o conteúdo e, certamente, formará cada vez menos cidadãos críticos e participativos.
	Para os mais desinformados ou desinteressados pelo ensino, a culpa é única e exclusivamente do professor que, ao não fazer uso de uma metodologia interessante e ao não usar tecnologias em sala, não tem despertado a atenção dos alunos. Como se, diante dos problemas mais sérios que temos no ensino, um tablet fizesse muita diferença.
	É certo que há professores que não preparam direito as suas aulas. É certo também que há professores pouco politizados. Mas há também muitos educadores extremamente preparados e dedicados e, que apesar dos inúmeros problemas e baixos salários, dedicam-se ao máximo, ensinando seus alunos com disciplina e energia.O governador tem o dever de investir mais na educação e isso pode começar cortando tantos gastos com benefícios pessoais. Se o estado não investir no ensino, o que será da sociedade? Eu me pergunto o que mais pode acontecer, após fechamento de escolas, suspensão da eleição direta para diretor, atraso nas bolsas dos professores da Educação Básica participantes do PDE e “contingenciamento” afetando as universidades estaduais, entre outras coisas? Pois é, caro leitor, devo lembrá-lo que o segundo mandado nem começou e o melhor está por vir.
Por Liliane Pereira (Jornal de Londrina)
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo, Companhia das Letras, 2002. In: Cap. 10: A escrita do testemunho em Memórias do Cárcere.
O capítulo aludido refere-se ao testemunho em Memórias do Cárcere, texto de Graciliano Ramos, que retrata as memórias de um militante enquanto encarcerado . A sua abordagem é da perspectiva da testemunha, dentro do que foi adotado recentemente em Congresso de Havana.
No texto, o narrador das Memórias é analisado não como um revolucionário que discute as ideologias do país, (segundo o próprio capítulo alude), mas como um indivíduo que, em detrimento a uma interpretação sistematizada e articulada das ideias que o levaram à ruína, apenas observa surpreso as situações. Não há preocupações mais críticas ou que o levem a pormenorizar todo o tipo de questão.
O ensaio de Bosi chama a atenção para que, a despeito de coisas negativas que são referidas, o narrador de Memórias do Cárcere não transcende o limite da compreensão desses mesmos aspectos negativos, inclusive pelo desinteresse observado quanto ao Partido Comunista. O Capítulo 10 grita para o caráter problemático do narrador e o compara com outra obra de Graciliano Ramos, São Bernardo. Chama ainda a atenção para o fato de que As memórias são mais uma autoanálise que não se usa da percepção apurada e do espírito lúcido para fazer relações, ocorrendo interrupções na possibilidade dessas conexões.
O texto trabalha um subtítulo, denominado A CRISE DO PRECONCEITO, em que mostra o narrador reelaborando suas opiniões e equívocos gerados pela sua condição e cujo julgamento, muitas vezes, não são adequados ou se apresentam precipitados. Exemplifica essa crise com o episódio dos dois policiais negros, que ele inicialmente achava que eram a mesma pessoa – e mais refletidamente observara que não – e em relação ao choro do advogado Dr. Nunes Leite. E o Capítulo cita que tal “testemunha” era um “crítico radical do senso comum que se alimenta de estereótipos”.
3)
O Planalto e a Estepe (Pepetela)
Júlio, jovem angolano descendente de portugueses, é educado entre negros e brancos, e não consegue conceber, desde cedo, a existência do racismo. Filho de família de classe média, frequenta a escola e obtém bons resultados, o que lhe rende uma bolsa para estudar medicina em Coimbra, Portugal. Lá chegando, o jovem começa a compartilhar sonhos e esperanças com outros jovens africanos, envolvendo-se com grupos de esquerda. 
Após perder a bolsa de medicina por baixo desempenho, Júlio parte para o Marrocos com outros amigos, em auxílio à revolução. Decepciona-se, porém, com o fato de só os negros poderem lutar, enquanto os brancos, como ele, foram mandados a Moscou para estudar.
Ingressando no curso de economia, Júlio apresenta muitas críticas políticas ao amigo Jean-Michel, que mais tarde confessa outras decepções, que esconde por medo da repressão. Na Universidade, Júlio conhece Sarangerel, jovem da Mongólia, filha de um importante ministro de seu país. Os dois começam a namorar às escondidas. Júlio e a jovem, que estava grávida do namorado, não conseguem auxílio ou acordo, e esta é levada à força para a Mongólia.
Formado, Júlio parte para a Argélia, alça grandes postos, consegue ir à Mongólia ver sua filha de longe, e torna-se general. Passado um tempo, agora trabalhador privado, Júlio consegue ir a Cuba visitar Sarangerel, a moça já está casada. Ela resolve segui-lo. Depois, unidos, visitam Altan, a filha do casal mora na Itália e fica feliz pelos pais. Mais tarde, Júlio descobre ter um câncer. Recebe a visita da filha na Angola e morre feliz.
O Nordeste é marcado pela diversidade nas suas seis regiões
 naturais. Nelas são encontradas áreas densamente povoadas,
 áreas com população rarefeita, poucas ilhas de umidade,
 espaços serranos em que o verde ainda se mantém preservado
 e imensos vazios, nos quais se identifica estágio de
 desertificação. Para entendê-lo, há que se partir das
 peculiaridades apresentadas por essas diferenças, embora
 estas também estejam em processo de descaracterização.
 Diário do Nordeste (CE), 11/3/2010 (com adaptações).
6) Investir na mulher é investir no futuro
RUTH CARDOSO *
A situação da mulher no Brasil tem melhorado progressiva e rapidamente. Com base em todos os indicadores que temos, percebe-se que as mulheres avançaram muito no que se refere ao nível educacional e à sua participação no mercado de trabalho. A mulher brasileira compara-se hoje à dos países mais desenvolvidos. É uma conquista das próprias mulheres, pois os programas públicos dirigidos à obtenção desse resultado foram praticamente inexistentes.
Zero Hora, dez/2006. Adaptado.7)
8)
9)
10.

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