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ANÁLISE DE INVESTIMENTO (106)

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA 
Faculdade de Tecnologia da São Sebastião 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROBERTO DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
ANÀLISE ECONÔMICA PARA SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTO 
EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE MARÍTIMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Sebastião 
 
2014
 
 
ROBERTO DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÀLISE ECONÔMICA PARA SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTO 
EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE MARÍTIMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Faculdade de Tecnologia 
de São Sebastião, como exigência 
parcial para obtenção do título de 
Tecnólogo em Gestão Empresarial. 
 
Orientador: Prof. Me. Francisco 
Orlando Oliveiro Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Sebastião 
 
2014 
 
 
ROBERTO DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE ECONÔMICA PARA SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTO 
EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE MARÍTIMO 
 
 
 
Apresentação de Trabalho de Graduação à Faculdade de 
Tecnologia de São Sebastião, como condição parcial para a 
conclusão do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial. 
 
 
 
 São Sebastião, 11 de junho de 2014. 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
_________________________________________________________ 
PROF. ME. FRANCISCO ORLANDO OLIVEIRO RIBEIRO 
 
_________________________________________________________ 
PROF. ESPECIALISTA FELIPE CONTINI 
_________________________________________________________ 
PROF. ESPECIALISTA GILBERTO MOURÃO 
 
 
 
MÉDIA FINAL: ___________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha esposa Maria e aos meus filhos Thaís, Nicoly e 
Raphael, que são as bênçãos que Deus me deu para fazer parte da minha vida. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 A Deus por me dar sabedoria para o desenvolvimento deste trabalho. 
Ao meu orientador Prof. Me. Francisco Orlando Oliveira Ribeiro, pelo apoio, 
sugestões e orientações deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Confia no Senhor de todo o teu coração e não te 
estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em 
todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas 
veredas. Pv.3:5,6 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho foi desenvolvido por meio de um estudo de caso em uma empresa de 
transporte marítimo na cidade de São Sebastião/SP, com o propósito de apresentar 
resultados de viabilidade econômica ao se aplicar as técnicas de análise de 
investimentos para substituição de equipamentos que é uma necessidade dentro da 
empresa. Os custos de manter um equipamento muito desgastado e já totalmente 
depreciado tende a ser alto, ocasionando a redução dos lucros, portanto sendo 
necessário substituí-lo para que se obtenha um melhor desempenho de sua função. 
Em virtude de novas tecnologias um novo investimento deve ser analisado para que 
se possa tomar uma decisão se é viável ou não substituir o equipamento em uso, se 
este já não atende à necessidade da empresa em termos de produtividade, sendo 
viável a sua substituição por outro mais moderno com grande potencial de 
desempenho para minimizar os custos e maximizar os lucros. Os métodos lógicos já 
confirmados na engenharia econômica, que tem como objetivo a análise econômica 
para a tomada de decisão sobre investimentos, são verdades já confirmadas que 
nos levam a conclusões racionais sobre investimentos. Com relação à utilização das 
ferramentas aplicadas no estudo, a empresa poderá tomar decisões mais seguras 
quanto à substituição de seus equipamentos. 
 
 
Palavras-chave: Custo. Equipamento.Substituição. 
 
 
 
ABSTRACT 
This work was developed through a case study in a shipping company in São 
Sebastião / SP, for the purpose of presenting the results of economic viability to 
apply the techniques of investment analysis for the replacement of equipment that is 
a need within the company. The costs of maintaining a very worn and already fully 
depreciated equipment tends to be high, resulting in a reduction of profits, it is 
therefore necessary to replace it in order to obtain a better performance of its 
function. Due to new technologies a new investment should be analyzed so that we 
can make a decision whether it is feasible or not replace the equipment in use, if it no 
longer meets the need of the company in terms of productivity, which suggests the 
replacement by another more modern with great performance potential to minimize 
costs and maximize profits. Logical methods already confirmed in engineering 
economics, which aims at economic analysis for making investment decisions, are 
already confirmed truths that lead us to rational conclusions about investments. With 
regard to the use of the tools applied in the study, the company can make more 
informed decisions regarding the replacement of their equipment. 
 
 
Keywords:Cost.Equipment.Substitution
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
CAUE Custo Anual Uniforme Equivalente 
TIR Taxa Interna de Retorno 
TMA Taxa Mínima de Atratividade 
VAUE Valor Anual Uniforme Equivalente 
VPL Valor Presente Líquido 
% a.a. Percentual ao ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 Figura 1 – Representação gráfica do CAUE ................................................. 24 
 Figura 2 – Pay-back period anuidade ............................................................. 25 
 Figura 3 – Pay-back period série mista .......................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 Tabela 1 – Análise do equipamento atual ...................................................... 31 
 Tabela 2 – Análise do novo equipamento ...................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 09 
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 09 
1.2 PROBLEMA...................................................................................................... ... 09 
1.2.1 HIPÓTESE........................................................................................ ................ 09 
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 10 
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................... 10 
1.3.2 Objetivos específicos........................................................................................ 10 
1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 10 
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 11 
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................12 
2.1 CONCEITOS E PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA ECONÔMICA ..................... 12 
2.1.2 Investimentos ................................................................................................... 12 
2.1.3 Análise de investimento .................................................................................... 12 
2.2 DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA.................................................................... 13 
2.2.1 Componentes de um fluxo de caixa ................................................................. 13 
2.3 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS.............................................................. 14 
2.4 VIDA ECONÔMICA ............................................................................................ 14 
2.5 VIDA ÚTIL ........................................................................................................... 14 
2.6 MOTIVOS PRINCIPAIS PARA OS DISPÊNDIOS DE CAPITAL ........................ 15 
2.7 OS DIVERSOS TIPOS DE SUBSTITUIÇÃO ...................................................... 16 
2.7.1 Baixa sem reposição ........................................................................................ 16 
2.7.2 Substituição idêntica ....................................................................................... 17 
2.7.3 Substituição não idêntica .................................................................................. 17 
 
 
 
2.7.4 Substituição com progresso tecnológico .......................................................... 17 
2.7.5 Substituição estratégica ................................................................................... 18 
2.8 DEPRECIAÇÃO .................................................................................................. 18 
2.9 VALOR RESIDUAL ............................................................................................ 18 
2.10 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) ...................................................... 18 
2.11 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS ............................................. 19 
2.11.1 Método do custo anual unitário equivalente (CAUE) ...................................... 19 
2.11.2 Método do pay-back ....................................................................................... 24 
2.11.3 Método da taxa interna de retorno (TIR) ........................................................ 26 
2.11.4 Método do valor anual uniforme equivalente (VAUE) ..................................... 27 
2.11.5 Método do valor presente líquido (VPL) ......................................................... 28 
2.12 APLICAÇÃO DO CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (CAUE) ........ 31 
 3 METODOLOGIA................................................................................. ............... 32 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 33 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 34 
 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 35 
 
9 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A substituição de equipamentos refere-se, basicamente, à troca de ativos 
atualmente em uso (máquinas, veículos etc.), considerados de vida finita, por outros 
com grande potencial de desempenho, com propósito de acompanhar as evoluções 
tecnológicas e as competitividades em um mundo globalizado. 
 
1.1 JUTIFICATIVA 
 
O propósito de realizar este estudo é apresentar resultados de viabilidade 
econômica ao se aplicar as técnicas de substituição de equipamentos que é uma 
necessidade dentro da empresa. Os custos de se manter um equipamento muito 
desgastado e já depreciado tende a ser alto, ocasionando a redução dos lucros, 
portanto sendo necessário substituir este equipamento para que se obtenha um 
melhor desempenho de sua função. Por meio do conceito da engenharia econômica 
que se aplica em indústrias para substituir equipamentos é possível se ter ótimos 
resultados em uma empresa de transporte marítimo, por se tratar de ter 
equipamentos semelhantes em uso. 
 
1.2 Problema 
 
O presente estudo deseja responder, por meio da análise econômica para 
substituir equipamentos, porque a empresa em estudo mantém os equipamentos 
velhos em funcionamento mesmo quando sua operação não é mais 
economicamente viável? 
 
1.2.1 Hipótese 
 
Como forma de sustentação para este estudo são apresentadas as seguintes 
hipóteses: equipamentos e instalações desgastam-se com o uso necessitando cada 
vez mais de manutenção. Assim, é de se esperar que os custos operacionais 
aumentem com o passar do tempo, portanto é conveniente fazer a substituição do 
mesmo. A vida econômica de um bem corresponde ao tempo de utilização do bem, 
capaz de produzir com o menor custo para a empresa, a solução esta associada ao 
10 
 
 
limite do bem. Portanto, pode-se afirmar que ao ultrapassar esse tempo, o bem 
passa a não ser mais rentável. 
 
1.3 OBJETIVOS 
 
 
1.3.1 Objetivo geral 
 
O objetivo geral deste estudo é demonstrar a importância da análise 
econômica por meio do método do CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE 
(CAUE) na substituição de equipamentos em uma empresa de transporte marítimo 
em São Sebastião/ SP. 
 
1.3.2 Objetivos específicos 
 
a) Apresentar as vantagens da aplicação dos métodos na redução dos custos. 
b) Informar o melhor momento para realizar a troca de um equipamento. 
c) Apresentar o melhor investimento com o menor custo. 
 
1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
A metodologia utilizada foi caracterizada como uma pesquisa exploratória 
com o uso dos métodos dedutivo e quantitativo, a coleta dos dados referente ao 
equipamento em estudo foi feita junto ao setor de custos operacionais para elaborar 
as tabelas e os gráficos. Os conceitos e princípios da engenharia econômica já 
provados como verdades na análise econômica de decisão sobre investimentos 
foram a base fundamental para o desenvolvimento do presente estudo, que tem a 
finalidade de demonstrar a viabilidade dos métodos aplicados na substituição de 
equipamentos. Todo embasamento teórico da engenharia econômica foi seguido 
com o propósito de esclarecer os critérios de avaliação, assim como os cálculos 
aplicados e seus resultados. 
 
 
 
11 
 
 
 
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
 O presente estudo foi organizado segundo os critérios apresentados na 
engenharia econômica através dos métodos e conceitos para decisão de 
investimento. Abordagem: avaliação do momento ótimo para realizar a substituição 
de um equipamento partindo dos conceitos de vida útil e vida econômica, usando a 
fórmula financeira para o cálculo do CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE 
(CAUE). Determinando a vida econômica do equipamento que será apresentado em 
uma tabela para este caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 CONCEITOS E PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA ECONÔMICA 
A engenharia econômica objetiva a análise econômica de decisões sobre 
investimentos. 
E tem aplicações bastante amplas, pois os investimentos poderão tanto ser 
de empresa privadas como de entidades governamentais. Exemplos típicos 
de problemas de engenharia econômica são: 
1- Efetuar o transporte de materiais manualmente ou comprar uma correia 
transportadora. 
2- Construir uma rede de abastecimento de água com tubos de menor ou 
maior diâmetro. 
3- Comprar um veículo a prazo ou à vista. 
Além do mais, ao se elaborar a análise econômica e financeira, somente 
são considerados os fatores conversíveis em dinheiro. Um investimentopode ter repercussões que não sejam ponderáveis, tais como manter certo 
nível de emprego ou conseguir a boa vontade de um cliente ou fornecedor. 
Estes critérios imponderáveis são, em geral, analisados pela alta 
administração da empresa. A decisão da implantação de um projeto deve, 
pois, considerar: 
Critérios econômicos: Rentabilidade do investimento. 
Critérios financeiros: Disponibilidade de recursos. 
Critérios imponderáveis: Fatores não conversíveis em dinheiro. 
Vê-se, portanto, que a análise econômico-financeira pode não ser suficiente 
para a tomada de decisões. Para a análise global do investimento, pode ser 
necessário considerar fatores não quantificáveis como restrições ou os 
próprios objetivos ou políticas gerais da empresa, através de regras de 
decisão explícitas ou intuitivas. (CASAROTTO & KOPITTKE, p. 92, 2010). 
 
2.1.2 INVESTIMENTOS 
 
Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou título) com a 
expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado, compensando 
inclusivamente a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação (juros 
ou lucros, em geral ao longo prazo). Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à 
compra de máquinas, equipamentos e móveis para instalação de unidades 
produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio, ações). Nesse s 
termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro. 
(ORSALES, 2014) 
 
2.1.3 ANÁLISE DE INVESTIMENTO 
 
A análise de investimento reside no emprego de técnicas específicas oriundas 
dos princípios financeiros com o objetivo de identificar a melhor opção entre 
13 
 
 
diferentes possibilidades de investimentos. Tecnicamente, a análise se fundamenta 
em equações que tenham como objetivo específico identificar e mensurar se existe 
ou não viabilidade em um determinado investimento, ou seja, se existe ou não 
rentabilidade e, caso exista, quão rentável o é. (ZANATA, 2012 ). 
 
2.2 DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA 
 
 Nada mais é do que a representação gráfica das receitas e despesas, 
durante um determinado intervalo de tempo. A figura abaixo ilustra um fluxo de 
caixa. No período 0 da vida do projeto, tem-se a despesa de investimento. Nos 
períodos subsequentes, tem-se tanto receitas quanto despesas, relativas a 
recebimentos por determinado produto ou serviço e as despesas inerentes do 
processo. No período n, que seria o fim da vida do projeto, há o valor residual. 
(ECONOMIA. CULTURA, 2014). 
 
 
 
 
 
2.2.1 COMPONENTES DE UM FLUXO DE CAIXA 
 
O fluxo de caixa de qualquer projeto que possua padrão convencional 
pode incluir três componentes básicos: a) investimento inicial; b) entradas/saídas de 
caixas operacionais; c) valor residual. 
Após estudos realizados sobre os métodos apresentados acima, optou-se 
pela utilização do método do CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (CAUE) 
por estar de acordo com o propósito do trabalho. 
 
 
 
14 
 
 
 
2.3 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
 
Substituição de equipamentos é um conceito amplo que abrange desde a 
seleção de ativos similares, porém novos, para substituir os existentes, até a 
avaliação de ativos que atuam de modos completamente distintos no desempenho 
da mesma função 
Exemplificando, caminhões velhos podem ser substituídos por modelos 
novos que operam de maneira semelhante. Poderá, entretanto, ocorrer que 
estes caminhões possam ser substituídos pelos serviços de uma 
transportadora. Poderão ainda ser alugados ou seu serviço poderá ser feito 
por um guindaste ou manualmente, desde que haja viabilidade econômica. 
As decisões de substituição são de uma importância crítica para a empresa, 
pois são em geral irreversíveis, isto é, não tem liquidez e comprometem 
grandes quantias em dinheiro. Uma decisão apressada de “livrar-se de uma 
sucata” ou o capricho do possuir sempre o “último modelo” podem causar 
problemas sérios de capital de giro. Mas por que estudar substituição de 
equipamentos? Primeiro, porque é um problema que ocorre em todas as 
empresas, em geral em maior intensidade nas indústrias, e cada decisão é 
muito importante. Não é só isso, porém. Aqui a utilização dos métodos do 
Valor Presente Líquido (VPL) e do Valor Anual Uniforme Equivalente 
(VAUE) exige maior cuidado do que nos exemplos clássicos. Em 
substituição de equipamentos, de acordo com o tipo de problema, haverá 
vantagens claras de se escolher um método em detrimento do outro. A 
escolha do método do VPL, por exemplo, não é conveniente para 
determinar a vida econômica de um equipamento como será mostrado mais 
adiante. CASAROTTO & KOPITTKE (2010, p. 155). 
 
2.4 VIDA ECONÔMICA 
A vida econômica de um bem “corresponde ao tempo de utilização do bem, 
capaz de produzir com o menor custo para a empresa, e que certamente, é menor 
ou igual a sua vida útil”. (NASCIMENTO, 2013, p.2). 
2.5 VIDA ÚTIL 
Vida útil de um bem „‟é o período de tempo em que o bem consegue exercer 
as funções que dele se espera‟‟. A vida útil depende de como o bem é utilizado e 
mantido. (DEGARMO apud NASCIMENTO, 2013, p. 2). 
 
 
 
15 
 
 
 
2.6 MOTIVOS PRINCIPAIS PARA OS DISPÊNDIOS DE CAPITAL 
 
Dispêndio de capital é um desembolso de fundos feito pela empresa com a 
expectativa de gerar benefícios após um ano. Dispêndio corrente é um desembolso 
que resulta em benefícios obtidos em prazo inferior a um ano.Desembolsos 
efetuados em ativos imobilizados são dispêndios de capital, mas nem todos os 
dispêndios de capital são classificados como ativos imobilizados. Um desembolso de 
$60.000 para a compra de uma nova máquina com vida útil de quinze anos é um 
dispêndio de capital que apareceria como ativo imobilizado no balanço da empresa. 
Um desembolso de $60.000 em propaganda, que gera benefícios em um longo 
período, também é um dispêndio de capital. Contudo, um dispêndio com 
propaganda raramente é registrado como ativo imobilizado nos balanços da 
empresa.Os dispêndios de capital são feitos por muitas razões. Porém, embora as 
razões para os dispêndios difiram, as técnicas para avaliá-los são as mesmas. Os 
motivos básicos para dispêndios de Capital são adquirir, substituir ou modernizar 
ativos imobilizados, ou ainda obter algum benefício menos tangível por um longo 
período. (RIBEIRO, 2002). 
De acordo com Gitman (1997) existem 4 motivos principais para os 
dispendios de capital: 
 Expansão: O motivo mais comum para fazer dispêndio de capital é 
expandir o nível de operações – usualmente através da aquisição de 
ativos imobilizados. Uma empresa em crescimento acha muitas vezes 
necessário adquirir novos ativos imobilizados rapidamente; às vezes, 
isso inclui a compra de infraestrutura adicional, como imóveis e 
instalações fabris. 
 Substituição: À medida que o crescimento da empresa diminui e ela 
atinge a maturidade, a maior parte de seus dispêndios de capital será 
para substituir ou renovar ativos obsoletos ou gastos. Toda vez que 
uma máquina precisa ser consertada, é preciso avaliar o desembolso 
exigido para seu reparo em relação ao desembolso que seria 
necessário para substituir a máquina e aos benefícios de sua 
substituição. 
16 
 
 
 Modernização: É frequentemente uma alternativa à substituição. A 
modernização pode incluir a reconstrução, o recondicionamento ou a 
adaptação de uma máquina ou das instalações existentes. Por 
exemplo, uma perfuratriz pode ser modernizada através da substituição 
de um sistema de controle numérico, ou uma instalação física pode ser 
modernizada, renovando-se suas instalações elétricas, adicionando-se 
um sistema de ar-condicionado, e assim por diante. Empresas que 
desejam melhorar sua eficiência podemencontrar soluções 
adequadas, tanto na substituição quanto na modernização de 
máquinas existentes. 
 Outras Finalidades: Alguns dispêndios de capital não resultam na 
aquisição ou transformação de ativos imobilizados tangíveis constantes 
do balanço patrimonial da empresa: antes, envolvem um 
comprometimento de recursos em longo prazo, na expectativa de um 
retorno futuro. Tais dispêndios incluem gastos com propaganda, 
pesquisa e desenvolvimento, serviços de consultoria à administração e 
novos produtos. Outras propostas de dispêndio de capital – como a 
instalação de sistemas de controle de poluição e ou de segurança 
determinados pelo governo – são difíceis de avaliar, porque produzem 
retornos intangíveis, ao invés de fluxos de caixa facilmente mensuráveis. 
 
2.7 OS DIVERSOS TIPOS DE SUBSTITUIÇÃO 
Os diversos tipos de substituição de ativos fixos podem ser agrupados em 
cinco modelos tradicionais que são: a baixa sem reposição, substituição idêntica, 
substituição não idêntica, substituição com progresso tecnológico e substituição 
estratégica. (CASARTTO & KOPITTKE, 2010). 
2.7.1 BAIXA SEM REPOSIÇÃO 
O estudo da baixa de equipamentos é feito pelo método do VALOR 
PRESENTE LÍQUIDO (VPL), já este método não é conveniente para determinar a 
vida econômica de um bem, o ativo deverá ser mantido por mais um período se o 
VPL de sua manutenção neste período for maior que zero. Portanto se o VPL< 0 o 
ativo deverá então, ser substituído no período n – 1. 
17 
 
 
2.7.2 SUBSTITUIÇÃO IDÊNTICA 
No caso de substituição idêntica, o mais importante é determinar a vida útil 
econômica do bem em análise, para assim chegar ao momento ótimo de 
substituição sendo, que para resolver este problema deve-se ter em mãos 
informações sobre os custos de investimentos, manutenção e reparação. A 
determinação da vida econômica consiste em achar os CUSTOS OU RESULTDOS 
ANUAIS UNIFORMES EQUIVALENTES (CAUE ou VAUE), do ativo para todas as 
vidas úteis possíveis. O ano para o qual o CAUE é mínimo ou VAUE é máximo é o 
da vida econômica do ativo. 
 
 2.7.3 SUBSTITUIÇÃO NÃO IDÊNTICA 
 
Quando se verifica que houve um progresso tecnológico isto é, os novos 
equipamentos são mais aperfeiçoados, mas não é possível detectar uma tendência 
de evolução contínua. Este tipo envolve a determinação da vida econômica do novo 
equipamento que esta sendo cogitado para substituição. 
 
2.7.4 SUBSTITUIÇÃO COM PROGRESSO TECNOLÓGICO 
 
Para este tipo é considerado que o progresso tecnológico é constante, 
trazendo benefícios de igual amplitude, isto facilita a elaboração de modelos de 
substituição. É considerado o custo de obsolescência comparando-se os custos de 
operação do equipamento a ser adquirido com os custos dos equipamentos que 
serão lançados no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
2.7.5 SUBSTITUIÇÃO ESTRATÉGICA 
A evolução tecnológica envolve também a capacidade da empresa de manter 
ou melhorar sua posição estratégica. O tipo de substituição estratégica leva em 
conta não só a obsolescência de custos dos equipamentos como também de 
mercado, levando em conta o decréscimo do potencial de receita dos equipamentos 
velhos. 
2.8 DEPRECIAÇÃO 
A depreciação é contabilmente definida como a despesa equivalente à perda 
de valor de um determinado bem, seja por deterioração ou obsolescência, não é um 
desembolso, porém é uma despesa e como tal, pode ser abatida das receitas, 
diminuindo o lucro tributável e, consequentemente, o imposto de renda, este sim um 
desembolso real, e com efeitos sobre o fluxo de caixa. (CASAROTTO & KOPITTKE, 
2010 ). 
2.9 VALOR RESIDUAL 
É o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após 
deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a 
condições esperadas para o fim de sua vida útil. (AFIX, 2014). 
2.10 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) 
A taxa que identificaremos como TMA representa o mínimo que um investidor 
se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de 
dinheiro se propõe a pagar ao fazer um financiamento. Ela é formada basicamente, 
a partir de três componentes: o custo de oportunidade, o risco do negócio e a 
liquidez do negócio. (PILÃO & HUMMEL, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Representação dos três componentes da TMA 
A literatura afirma que esta taxa é formada por três componentes básicos: 
 
1) Custo de Oportunidade: que é a remuneração obtida em outras alternativas que 
não as analisadas; 
2) Risco do Negócio: em que o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma 
nova ação, pois quanto maior o risco, maior a remuneração esperada; 
3) Liquidez: que é a capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição 
no mercado para assumir outra. 
 
2.11 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
Existem vários métodos para determinar o momento ideal para substituição 
de ativos depreciáveis ou analisar alternativas de investimentos que auxiliam a 
tomada de decisão. 
1) Método do CUSTO ANUAL UNITÀRIO EQUIVALENTE (CAUE); 
2) Método do PAY-BACK DESCONTADO; 
3) Método da TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR); 
4) Método do VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE); 
5) Método do VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL); 
 
2.11.1 MÉTODO DO CUSTO ANUAL UNITÁRIO EQUIVALENTE (CAUE) 
O MÉTODO DO CUSTO ANUAL UNITÁRIO EQUIVALENTE (CAUE);consiste 
em achar a série uniforme anual equivalente ao fluxo de caixa do investimento à 
uma taxa mínima de atratividade (TMA), ou seja, acha-se a série uniforme 
equivalente a todos os custos e receitas para cada projeto com a utilização de uma 
Custo de 
oportunidade 
TMA Risco do 
negócio 
Liquidez 
do 
negócio 
20 
 
 
determinada TMA. O ano em que o CAUE é mínimo corresponde à vida econômica 
do bem. (RIBEIRO,2002). 
Exemplo 
Determinada empresa deseja substituir a frota de veículos a serem utilizados para o 
trabalho de seus vendedores. dados abaixo são do valor de manutenção anual e o 
valor de revenda de acordo com seu uso. 
 
FINAL DE VALOR DE REVENDA CUSTO DE MANUTENÇÃO ANUAL 
O KM 60.000 0 
1 ANO 54.000 10.000 
2 ANO 49.000 11.000 
3 ANO 45.000 12.500 
4 ANO 41.000 15.000 
 
Considerando que a empresa usa TMA 14 % a.a. Defina qual melhor opção: 
 
a)Comprar um carro zero e trocá-lo a cada 1 ano; 
b)Comprar um carro zero e trocá-lo a cada 2 anos; 
c) Comprar um carro zero e trocá-lo a cada 3 anos; 
d)Comprar um carro zero e trocá-lo a cada 4 ano; 
 
 
Opção a 
 
 1 ano 
 54.000 
 
 
 0 1 
 
 
 
 10.000 
 
 60.000 
 
 
 10,141
54000
)(

endavalorderevPV
 
42,368.47)( endavalorderevPV 
 
PV (investimento)- PV do valor da revenda)=60.000-47.358,42=12.631,58 
 
21 
 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVendavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
  10,141
14,014,01
58,6311.12
1
1


PMT
 
00,400.14)(  endavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVutençãocustosdemaPMT
 
  10,141
1,014,01
93,771.8)(
1
1


utençãocustosdemaPMT 00,000.10)( utençãocustosdemaPMT 
 
CAUE da opção a = 
00,000.2400,000.10)(00,000.14).(  utcustodemanPMTendavalorderevinvestPMT 
 
 
Opção b 
 
 
 2 anos 49.000 
 
 
 0 1 210.000 11.000 
 
 60.000 
 
 
 
 
 
 20,141
000.49
)(

endavalorderevPV
 
91,703.37)( endavalorderevPV 
 
PV (investimento)- PV do valor da revenda)=60.000-37.703,91=22.296,09 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVendavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
  10,141
14,014,01
09,296.22
2
2


PMT
 
19,540.13)(  endavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
   
07,236,17
0,141
000.11
0,141
000.10
)(
21




oemanutençãdoscustosdPV
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVutençãocustosdemaPMT
 
 
93,771.8
0,141
000.10
)(
1


oemanutençãdoscustosdPV
22 
 
 
 
  10,141
14,014,01
07,236.17)(
2
2


utençãocustosdemaPMT
29,467.10)( utençãocustosdemaPMT 
 
CAUE da opção b = 
 
48,007.2429,467.10)(19,540.13).(  utcustodemanPMTendavalorderevinvestPMT 
 
 
 
 
Opção c 
 
 
 3 anos 45.000 
 
 
 0 1 2 3 
 
 
 
 10.000 11.000 12.500 
 
 60.000 
 
 30,141
000.45
)(

endavalorderevPV 
 
62,374.30)( endavalorderevPV
 
PV (investimento)- PV do valor da revenda)=60.000-30.374,62=29.625,38 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVendavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
  10,141
14,014,01
38,625.29
3
3


PMT
 
 
76,760.12)(  endavalorderevtoinvestimenPMT 
 
     
46,673,25
0,141
500.12
0,141
000.11
0,141
000.10
)(
321






oemanutençãdoscustosdPV 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVutençãocustosdemaPMT 
 
23 
 
 
 
  10,141
1,014,01
46,673.25)(
3
3


utençãocustosdemaPMT 
 
52,058.11)( utençãocustosdemaPMT 
 
CAUE da opção c = 
 
28,819.2352,058.11)(76,760.12).(  utcustodemanPMTendavalorderevinvestPMT 
 
 
Opção d 
 
 41.000 
 4 anos 
 
 0 1 2 3 4 
 
 
 
 
 10.000 11.000 12.500 
 
 15.000 
 60.000 
 
 
 
 
 40,141
000.41
)(

endavalorderevPV
 
 
72,274.24)( endavalorderevPV 
PV (investimento)- PV do valor da revenda)=60.000-24.274,72=35.725,28 
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVendavalorderevtoinvestimenPMT
 
 
  10,141
14,014,01
28,725.35
4
4


PMT
 
74,262.12)( endavalorderevPV
 
       
55,554.34
0,141
000.15
0,141
500.12
0,141
000.11
0,141
000.10
)(
4321








oemanutençãdoscustosdPV
 
 
  1i1
1
)(



n
n
ii
PVutençãocustosdemaPMT
 
 
24 
 
 
 
  10,141
1,014,01
55,554.34)(
4
4


utençãocustosdemaPMT
 
89,860.11)( utençãocustosdemaPMT
 
CAUE da opção d = 
63,123.2489,860.11)(74,262.12).(  utcustodemanPMTendavalorderevinvestPMT 
 
ANO 1 2 3 4 
OPÇÃO a b c d 
CAUE 24.000,00 24.007,48 23.819,28 24.123,63 
 
 
Conclui-se que a vida econômica do veículo é de 3 anos, pois para esse tempo 
apresenta o menor CAUE. 
 
 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CAUE 
 
Figura 1 Vida econômica de um bem Fonte: Casarotto & Kopittke (2010, p. 162). 
 
2.11.2 MÉTODO DO PAY-BACK DESCONTADO 
 
Pay-Back é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do 
projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação 
do investimento realizado. 
 
25 
 
 
Pay-Back Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o 
investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja 
considerando-se o valor do dinheiro no tempo. (PORTAL, 2014). 
 
 
 
 
 Figura 2: Payback period anuidade Fonte: Ribeiro (2002, p. 28). 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3: Payback period Série Mista Fonte: Ribeiro (2002, p. 29). 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
2.11.3 MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 
 
O MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) requer o cálculo da 
taxa que zera o Valor Presente dos fluxos de caixa das alternativas. Os 
investimentos com TIR maior que a TMA são considerados rentáveis e são passíveis 
de análise. Matematicamente, é aquele valor “i” que satisfaz à equação: 
(CASAROTTO & KOPITTKE, 2010). 
 
 
 
 
  0
1
10 CFiCF
jn
j
j 



 
 
 
 
 Critérios de decisão 
 Se a TIR for maior do que a TMA, aceitar o projeto. 
 Se a TIR for menor do que a TMA, rejeitar o projeto. 
 
Exemplo 1 
 
 A gerência de uma fábrica está considerando a possibilidade de instalar uma 
nova máquina que custa R$ 10.000,00, objetivando uma redução de custo de R$ 
2.000,00 por ano, durante 10 anos. Verificar se é viável o projeto,sabendo que a 
TMA é 10%. Use método TIR (RIBEIRO, 2002). 
 
 
CALCULADORA FINANCEIRA : 
HP - 12C 
 10.000 CHS g (PV) CF0 
 2.000 g (PMT) Cfj 
 10 g (FV) Nj 
 f (FV) IRR = 15,1% ( display ) 
 
Se a taxa interna de retorno é de 15,1% e a taxa mínima de atratividade da empresa 
é de 10% então o investimento é viável economicamente. 
27 
 
 
 
2.11.4 MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE) 
 
Este método consiste em obter um valor médio periódico dos fluxos de caixa 
positivos e compará-lo com o valor médio dos fluxos de caixa negativos. Enquanto o 
valor presente líquido (VPL) demonstra o resultado líquido de um fluxo de caixa a 
valor presente, o VAUE mostra um resultado equivalente em base periódica ( ex. Por 
ano) e é apurado da seguinte forma. (RIBEIRO, 2002). 
 
VAUE = PMT( Fluxos Positivos;TMA)-PMT( Fluxos Negativos;TMA) 
 
Aplica-se essa fórmula da seguinte maneira: 
 
a)Obtém-se o valor médio anual dos fluxos positivos (PMT +). Se os valores dos 
fluxos positivos de um fluxo de caixa não forem iguais e consecutivos, é necessário 
calcular um equivalente. Para isso, pode-se trazê-los todos a valor presente (PV) 
com base na TMA e, em seguida, projetá-los com base na fórmula: 
 
  1i1
1



n
n
ii
PVPMT
 pela mesma taxa (TMA); 
 
b)Igualmente,projeta-se o valor médio anual dos fluxos negativos (PMT), tomando-
se por base a TMA; 
c)Finalmente, apura-se o resultado líquido desses valores. 
 
É mais uma ferramenta que pode ser utilizada na análise de investimento. Este 
método originalmente foi sugerido por Besley Meyer e Longstreet em 1988 com a 
denominação de ANPV (Annualise net present value) 
 
 
Exemplo 1 usar TMA 15% 
Peridos ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 
Fluxo de 
caixa 
-25000 12000 11000 10000 9000 24000 
 
PMT(+) dos fluxos positivos 
 
28 
 
 
PV (+)= 
𝟏𝟐𝟎𝟎𝟎
(𝟏+𝟎,𝟏𝟓)𝟏
 + 
𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎
(𝟏+𝟎,𝟏𝟓)𝟐
 + 
𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎
(𝟏+𝟎,𝟏𝟓)𝟑
 + 
𝟗𝟎𝟎𝟎
(𝟏+𝟎,𝟏𝟓𝟒
 + 
𝟐𝟒𝟎𝟎𝟎
(𝟏+𝟎,𝟏𝟓)𝟓
 = 42.405,55 
 
 
 
  1i1
1



n
n
ii
PVPMT
  
  10,151
15,015,01
55,42405)(
55


PMT
 = 12.650,24 
 
 
PMT(-) dos fluxos negativos ( investimento) 
 
 
  1i1
1



n
n
ii
PVPMT
  
  10,151
15,015,01
25000)(
5
5


PMT
 = 7457,89 
Portanto 
 
VAUE = PMT( Fluxos Positivos;TMA)-PMT( Fluxos Negativos;TMA) 
VAUE= 12.650,24-7457,89 =5192,35 
 
 
Interpretação do VAUE 
 
 
O VAUE igual a 5192,35 indica que o projeto é viável, pois é maior que zero. 
Se o VAUE fosse igual a zero, o projeto ainda seria viável, pois significaria que o 
retorno minimo desejável havia sido atingido(TMA de 15%). 
Podemos entender que o VAUE como um lucro médio, por periodo, ao longo da vida 
do projeto.Neste caso seria equivalente ter um lucro (receitas menos despesas) de 
5.192,35 ao ano ao longo de todo projeto. 
O VAUE pode se interpretado como um VPL périodico, ou seja enquanto o VPL 
representa um valor total para todo o projeto, o VAUE é um valor médio por periodo. 
 
 
2.11.5 MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
 
Este método é tão simples quanto o VAUE, a única diferença reside em que, 
em vez de distribuir o investimento inicial durante a sua vida (custo de recuperação 
de capital), deve-se agora calcular o valor presente dos termos do fluxo de caixa 
para somá-los ao investimento inicial de cada alternativa.Escolhe-se a alternativa 
que apresentar melhor valor presente líquido. A taxa utilizada para descontar o fluxo 
(trazer ao valor presente) é a TMA. (CASAROTTO & KOPITTKE, 2010). Sua fórmula 
é dada pela seguinte expressão: 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
 
VPL = Valor presente líquido 
FCj = Fluxo de caixa livre do projeto a cada tempo j 
FC0 = Investimento inicial 
I = Taxa de desconto utilizada 
 
Se o resultado do VPL for positivo, o investimento é viável, se o VPL for 
negativo, o projeto torna-se inviável. Para VPL nulo é indiferente. 
 
Exemplo 1 
 
A gerência de uma fábrica está considerando a possibilidade de instalar uma 
nova máquina que custa R$ 10.000,00, objetivando uma redução de custo de R$ 
2.000,00 por ano, durante 10 anos. Sendo a taxa mínima de atratividade para a 
empresa igual a 10% a.a., deseja - se saber se é atrativo o investimento.(use o 
método VPL). 
 
 
 
 
 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 
 
30 
 
 
 
 
 0 1 2 3 4 ... 10 
 
 
 
 
 
 60.000 (investimento) i = 10% a.a 
 
 
 
Aplicando a fórmula de Valor Presente de uma série uniforme (IGUAIS) de 
capitais 
 
  i
i
PMTPV
n
n



i1
11
 
 
 
PV= Valor Presente, 
PMT= Prestação i= taxa de juros = numero de prestações 
 
VPL OU NPV = PV(do fluxo de caixa) – Cfo (Investimento) 
 
 
 
  10,00,101
110,01
2000
10
10


PV
= 12.289,13 
 
VPL OU NPV = PV – Cfo = 12289,13-10.000,00= 2.289,13 
 
R. O Investimento é viável economicamente pois o VPL>0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
2.12 APLICAÇÃO DO CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (CAUE) NO 
ESTUDO DE CASO. 
 
O desenvolvimento do presente trabalho foi através de um estudo de caso no que se 
refere à substituição de equipamentos em um grupo que atua na área de transporte 
marítimo localizada na cidade de São Sebastião/SP. O grupo tem mais de 10 anos 
de atuação no mercado nas áreas de óleo e gás é um dos maiores grupos de 
logística do Brasil e está presente em mais de 15 estados do país, possui clientes 
nos mais diversos tipos de segmentos, investe bastante em tecnologia e projetos 
integrados. No setor de logística de óleo, gás e meio ambiente atua com bases 
logísticas offshore e oferece serviços em: logística portuária, logística aeroportuária, 
bases logísticas offshore, meio ambiente e gerenciamento de resíduos sólidos. Os 
dados foram levantados junto ao departamento operacional através das planilhas de 
controle dos equipamentos e suas operações. Como a vida econômica é definida 
como o período de tempo que apresenta o menor custo e a época ótima para a 
substituição de um equipamento por outro similar, o método do CUSTO ANUAL 
UNITÁRIO EQUIVALENTE (CAUE) é o mais apropriado. 
 
Análise do equipamento Atual: 
Equipamento: Empilhadeira Heli 2000 diesel – cap. 3.500Kg. 
Preço do equipamento : R$ 19.800,00 
TMA: 14% a.a. 
 
ANO VALOR DE 
MERCADO 
CUSTO DE 
MANUTENÇÃO 
CAUE 
1 17.820,00 2.432,30 7.184,80 
2 16.038,00 3.640,67 7.525,36 
3 14.434,20 5.449,35 8.042,18 
4 12.990,78 8.156,59 8.769,99 
5 11.691,62 12.208,78 9.763,03 
6 10.522,46 18.274,10 11.082,32 
Tabela1 
 
32 
 
 
 
As decisões de investimento consistem em uma análise da viabilidade de 
investimento, é necessário considerar se os benefícios gerados com o novo 
equipamento compensam os gastos realizados. 
Análise do novo equipamento: 
Equipamento: Empilhadeira Heli 2000 diesel – cap. 3.500Kg. 
Preço do novo equipamento : R$ 35.000,00 
TMA: 14% a.a. 
 
ANO VALOR DE 
MERCADO 
CUSTO DE 
MANUTENÇÃO 
CAUE 
1 31.500,00 1.625,00 10.025,00 
2 28.350,00 2.163,20 9.881,58 
3 25.515,00 2.879,65 9.825,67 
4 22.963,50 3.833,39 9.853,85 
5 20.667,15 5.103,00 9.969,35 
6 18.600,43 6.793,11 10.176,77 
Tabela 2 
 
3. METODOLOGIA 
 
 Este trabalho é caracterizado como exploratório e para alcançar o objetivo 
proposto será realizado o estudo de um caso particular e pesquisa bibliográfica. Tais 
métodos serão abordados, como o método de abordagem dedutivo, para Araújo 
(2000), a dedução é o caminho das consequências, pois na cadeia de raciocínios 
em conexão descendente, ou seja do geral para o particular leva a conclusão. Já 
com relação ao método de abordagem quantitativo, a coleta de informações e o 
tratamento dos dados são caracterizados pelo uso da quantificação isto é de 
técnicas estatísticas. (LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 268). 
 
 
 
33 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
As empresas de um modo geral necessitam investir em tecnologia como, 
novas máquinas e equipamentos com o objetivo de atender seus clientes bem, 
oferecendo-lhes um serviço de qualidade. Para se fazer novos investimentos é 
necessário realizar avaliações sobre o impacto econômico e financeiro que o novo 
investimento pode propiciar a empresa. No estudo de caso apresentado, a empresa 
constatou que o equipamento atual já havia atingido sua vida útil e econômica, no 6º 
ano com um CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE no valor de R$ 11.082,32, 
de acordo com a tabela 1. A análise do novo equipamento conforme mostra a tabela 
2, apresentou no mesmo período um CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALNTE de 
R$10.176,77. Portanto é viável substituir o equipamento por um novo, pois 
apresenta menor (CAUE). Salienta-se que o cálculo da vida útil econômica, utilizou-
se o método do CAUE, que indica o momento ótimo de substituição do equipamento, 
o que é muito importante para a empresa não se desfazer de equipamentos que 
contribuem para o aumento dos lucros ou manter bens que lhe tragam prejuízo. A 
vida econômica do novo equipamento ficou estimada em 10 anos de uso até este 
período os custos com manutenção serão viáveis para manter o equipamento em 
operação. 
 
34 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O objetivo do pressente estudo foi apresentar resultados de viabilidade 
econômica quantoà substituição de equipamento com o uso dos conceitos e 
ferramentas da engenharia econômica que fornece conclusões viáveis para tomada 
de decisões para investimentos. Conforme ficou demonstrado através do método do 
CUSTO ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (CAUE). Nos dias atuais as empresas 
na sua maioria estão envolvidas em mercados competitivo sendo necessário 
elaborar um plano estratégico para garantir sua posição no mesmo buscando uma 
melhoria contínua em todos setores da empresa. 
35 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AFIXCODE, Ativo imobilizado conceito. Disponível em: 
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