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6o termo - Caderno Prova 7 - Empresarial

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EMPRESARIAL - PROVA 7
Bruno VENDRAMINI
RESUMO: 
6º Termo
Turma C
Professor: Edson Freitas
1 INTRODUÇÃO
Patrimônio do falido
- Arrecadação: é um tipo de constrição judicial, assim como a penhora.
Termo é em cartório.
Auto é fora do cartório.
Auto de arrecadação
- Inventário
=> avaliação de bens
=> descrição de documentos
- Bens de terceiro na posse da massa
- Bens da massa na posse de terceiro
- Situações especiais:
1 – Cia. (S.A.) Securitizadora (seguro) com recebíveis (créditos) imobiliários em regime fiduciário (o bem fica em garantia) – próxima aula
2 – Posse legitima de substâncias agressivas – como dinamites – produtos e mercadorias
3 – Propriedade industrial
I.N.P.I.:
- Marcas de produtos ou serviços
- Patente	
		- de invenção
		- modelo de utilidade (pequena invenção)
- Desenho industrial (“design”)
Se o empresário tinha uma dessas propriedades?
Vai para a massa falida
4 – Cotas de sociedade limitada
Soc. A tem 20% da sociedade B
A sociedade A agora é a massa falida.
Se for uma S/A., vende as ações.
Se for uma ltda, os sócios têm preferência e tem limitações para novos sócios. Faz-se liquidação parcial.
Aula 09
FALÊNCIA (CONTINUAÇÃO).
EFEITOS DA FALÊNCIA – O PATRIMÔNIO DA SOCIEDADE FALIDA
serão arrecadados exclusivamente os bens da sociedade (os bens do sócio são intocáveis, em regra)
mesmo que o capital não esteja totalmente integralizado, não se arrecadam bens dos sócios; o administrador judicial deverá mover uma ação de integralização que, após transitada em julgado, provocará a penhora de bens dos sócios
os bens serão arrecadados pelo administrador judicial
será lavrado, nos autos do processo, um termo de inventário, assinado pelo administrador judicial, pelo falido e pelas demais pessoas que tenham auxiliado (inclusive representante do MP, se estiver presente), onde constará:
a) menção dos livros obrigatórios encontrados e a situação em que foram encontrados;
b) opinião do administrador judicial sobre as formalidades legais (que poderá ser melhor analisada posteriormente no laudo contábil que acompanhará a exposição);
c) dinheiro, papéis, documentos e demais bens da sociedade falida (destaque para os que estão em posse de terceiros); 
d) os bens na posse da sociedade falida indicados como de terceiros
o administrador judicial deve, no mesmo ato, avaliar os bens (que servirá para futura venda em caso de continuação do negócio ou de venda através de meio diverso ao leilão ou proposta)
o falido (ou representante legal) poderá apresentar ressalvas, em separado
serão arrecadados todos os bens da falida (mesmo que não em sua posse) e todos os que não são de sua propriedade (que estão em sua posse)
também serão arrecadados os bens constritos em execuções individuais, mediante precatória (salvo naquelas execuções que não se suspendem)
Algumas situações especiais (arrecadação sob regime jurídico próprio):
a) companhia securitizadora com recebíveis imobiliários em regime fiduciário – decretada a falência da companhia securitizadora de ativos imobiliários em regime fiduciário, os créditos dos consumidores não são arrecadados: 
Cia é S/A
Securitizadora é que faz emissão ou conversão de títulos.
Regime fiduciário é a garantia.
b) posse legítima de substâncias entorpecentes – depósito em mãos de autoridades sanitárias e a venda será feita de forma supervisionada e apenas para pessoas habilitadas;
c) propriedade industrial – a massa falida deve continuar zelando pelas providências de manutenção da propriedade industrial;
d) cotas de sociedade limitada – deverá ser feita a liquidação parcial da sociedade da qual a massa falida é “sócia” (da qual o empresário falido era sócio, na verdade).
Aula 10
FALÊNCIA (CONTINUAÇÃO).
OS ATOS DO FALIDO:
-	os sócios ou administradores de uma sociedade em ponto de falir podem ser tentados a cometer atos que desvirtuam os objetivos da falência (principalmente a arrecadação de todos os bens, pagamento do passivo, tratamento paritário entre os credores)
-	por isso, a lei de falências considera ineficazes perante a massa determinados atos praticados pelo falido
-	não são atos nulos ou anuláveis; apenas não produzem eficácia perante a massa; entretanto, pode o ato também ser invalidado com base no Direito Civil (caso seja a hipótese legal); caberá ao administrador judicial escolher o procedimento 
-	o termo legal é importante para fixar a ineficácia de alguns atos 
-	o art. 129 da LF trata dos atos ineficazes, que são atos de ineficácia objetiva (independe da vontade dos agentes) – essa ineficácia é patrimonial, é diferente de nulidade.
Seção IX
Da Ineficácia e da Revogação de Atos Praticados antes da Falência
 Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o contratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor, seja ou não intenção deste fraudar credores:
 I – o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal, por qualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo desconto do próprio título;
 II – o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal, por qualquer forma que não seja a prevista pelo contrato;
 III – a constituição de direito real de garantia, inclusive a retenção, dentro do termo legal, tratando-se de dívida contraída anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto de outras posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao credor da hipoteca revogada;
 IV – a prática de atos a título gratuito, desde 2 (dois) anos antes da decretação da falência;
 V – a renúncia à herança ou a legado, até 2 (dois) anos antes da decretação da falência;
 VI – a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expresso ou o pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não tendo restado ao devedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta) dias, não houver oposição dos credores, após serem devidamente notificados, judicialmente ou pelo oficial do registro de títulos e documentos;
 VII – os registros de direitos reais e de transferência de propriedade entre vivos, por título oneroso ou gratuito, ou a averbação relativa a imóveis realizados após a decretação da falência, salvo se tiver havido prenotação anterior.
 Parágrafo único. A ineficácia poderá ser declarada de ofício pelo juiz, alegada em defesa ou pleiteada mediante ação própria ou incidentalmente no curso do processo.
 Art. 130. São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.
-	o art. 130 da LF trata de atos revogáveis, que são atos de ineficácia subjetiva, porque é necessário provar a intenção de fraudar. Via ação própria que é a ação revocatória (vem de revogar). Tem que provar o nexo e o dano.
-	os atos de ineficácia objetiva (129) podem ser reconhecidos pelo juiz nos próprios autos da falência ou em processo incidental (sem necessidade de ajuizamento de ação revocatória). Dentro dos próprios autos de falência.
-	ação revocatória – através da ação revocatória é que se declara a ineficácia subjetiva dos atos ineficazes ou revogáveis (130); 
a) é ação específica do procedimento falimentar; (só da falência)
b) o administrador judicial tem legitimidade para propor a ação, concorrente com qualquer credor e com o MP; (a massa, qualquer credor ou MP)
Normalmente é a massa, não é possível responsabilizar o administrador judicial por não entrar com essa ação.
c) têm legitimidade passiva todos que participaram do ato ou concorreram para ele (inclusive herdeiros e legatários);
d) o juízo competente é o da falência;
e) processa-se pelo rito ordinário;
f) período decadencial de 03 anos, contados da declaração da falência;
g) o administrador judicialnão responde perante a massa pelas consequências da decadência, já que todos os credores têm legitimidade;
h) da decisão que julga a revocatória cabe apelação.
É como se fosse uma ação pauliana, mas esta é para fraude contra credores e a ação revocatória é contra a massa. É uma ação separada. Se julgada procedente essa ação torna o ato ineficaz (não é nulo, é diferente).
Obs.: atos praticados pelo falido ou seus representantes após a declaração da falência são nulos (porque não poderiam ter sido praticados).
Aula 11
FALÊNCIA (CONTINUAÇÃO).
OS CONTRATOS DO FALIDO:
- as regras de disciplina dos contratos das esferas civil, comercial ou de consumo são afastadas (não se aplicam) pela decretação de falência – instaura-se um regime de regras específicas aplicáveis aos contratos firmados pelo falido e que estavam vigentes à época da quebra.
O empresário quando fali deixa vários contratos em andamento. O contrato tem regra própria da falência.
Uma empresa A vende máquinas para a empresa F, entregando e depois de 30 dias irá receber. Enquanto a empresa A produz as máquinas, a empresa F é declarada falida. Para o administrador judicial é interessante esse contrato, pois irá receber bens e a empresa A receberá no concurso de credores.
Cláusula de rescisão por falência: fica rescindido de pleno direito se a falência de uma das partes for declarada.
- disposição geral (arts. 117 e 118, LF): os contratos bilaterais ou unilaterais podem ser rescindidos por decisão do administrador judicial e do comitê, se for o caso (rescindirá os que forem desinteressantes para a massa), desde que nenhuma das partes tenha dado início ao cumprimento das obrigações assumidas no contrato.
Contratos bilaterais com execução não iniciada
Já iniciados – devem ser cumpridos
Decisão do adm judicial
Art. 117. Os contratos bilaterais não se resolvem pela falência e podem ser cumpridos pelo administrador judicial se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou for necessário à manutenção e preservação de seus ativos, mediante autorização do Comitê.
 § 1o O contratante pode interpelar o administrador judicial, no prazo de até 90 (noventa) dias, contado da assinatura do termo de sua nomeação, para que, dentro de 10 (dez) dias, declare se cumpre ou não o contrato.
 § 2o A declaração negativa ou o silêncio do administrador judicial confere ao contraente o direito à indenização, cujo valor, apurado em processo ordinário, constituirá crédito quirografário.
 Art. 118. O administrador judicial, mediante autorização do Comitê, poderá dar cumprimento a contrato unilateral se esse fato reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou for necessário à manutenção e preservação de seus ativos, realizando o pagamento da prestação pela qual está obrigada.
- caso o contrato não possa ser rescindido pelo administrador judicial, ou comitê (contrato unilateral ou bilateral onde já tenha sido iniciada a obrigação), deve o administrador judicial diligenciar para receber o crédito (caso seja a massa credora) ou o credor deve habilitar-se na falência (caso a massa seja devedora)
- a decisão sobre a rescisão do contrato cabe exclusivamente ao administrador judicial e ao comitê (conforme o que entenderem de melhor para a massa), respondendo por eventuais prejuízos por má administração; não é possível, então, a qualquer credor ou o contratante pleitear a revisão do que ficou decidido pelo administrador judicial ou pelo comitê
- a lei determina, entretanto, que o administrador judicial e o comitê verifiquem se: 
a) há redução do passivo; 
b) há aumento do ativo; 
c) se há necessidade de preservação do ativo
- o contratante, entretanto, tem assegurado o direito de saber qual a decisão do administrador judicial, razão pela qual a lei prevê a possibilidade de interpelação ao administrador judicial; caso silencie no administrador judicial no prazo de 10 dias, ter-se-á como rescindido o contrato
- é possível ao contratante pleitear em ação própria eventual indenização pela rescisão do contrato, incluindo-se eventual crédito entre os quirografários
- os demais contratos do falido, após a falência, não são rescindidos, e devem ser cumpridos (como se não houvesse sido decretada a falência), observando-se regras específicas previstas na legislação falimentar
- o administrador judicial deverá respeitar, entretanto, a cláusula de rescisão por falência, que exprime vontade das partes no momento da contratação; tal cláusula é válida inclusive se mencionar apenas a distribuição de um pedido de falência
FALÊNCIA (CONTINUAÇÃO).
CLASSIFICAÇÃO DOS CREDORES:
- a classificação do credor determina a ordem de pagamento na falência; a ordem de pagamento é resultado da convergência de diversos dispositivos legais (da própria LF, da legislação fiscal, da Lei das S/A, etc.)
- ordem legal: v. quadro da página 400 do vol. 03 do Curso de Direito Comercial, Fábio Ulhoa Coelho, 12ª edição.
- se a ordem dos créditos não é observada por aspectos ligados à tramitação dos processos, é possível ao credor preterido obter do credor que recebeu antecipadamente a restituição do valor correspondente (ex.: execução individual que tramita mais rápido que falência, provocando o pagamento de dívidas fiscais antes das trabalhistas)
Aula 12
Credores da massa é extraconcursal
Restituição em dinheiro é, por exemplo, aquele dinheiro descontado do FGTS do empregado e não paga para o INSS e imposto de renda retida na fonte pagadora, e depois repassada para a União/pedido de restituição do bem: porém esse bem pode ter sido vendido, ai tem que devolver em dinheiro, essa devolução em espécie entra aqui também – art. 83 da LF.
Tem ainda a lei 4886/65 que dá ao representante comercial o direito de receber na restituição também.
Trabalhista – limite de 150 salários mínimos trabalhistas, para evitar fraude.
Credores com garantia real – hipotecário (hipoteca) e pignoratício (penhor). Não estão sujeitos a rateio.
Hipoteca – crédito de 3 milhões e vendeu o bem por 5 milhões, esse dinheiro vai para pagar esse credor. Esse dinheiro que sobrou fica para pagar o restante dos credores.
Pignoratício – credito de 500 mil, e venda do bem para 200 mil, esses 300 que faltam irão para os quirografários para receber.
Equalização dos créditos na falência.
Equilibrar: as dividas vencidas, conta-se juros até a data da falência. As dividas vincendas desconta o juros até a data da falência. 
Flui juros contra a massa? Em regra não, somente para o credor com garantia real e se sobrar dinheiro no final para pagar os juros.
Fisco
Privilégio especial: 
Código Civil
Também tem um bem atrelado: uma editora quebra, os livros que estiverem com a editora tem privilégio especial.
Um pequeno fornecedor para uma grande empresa.
Subquirografários
		
Medida facilita encerramento de empresas nas juntas comerciais
	 
	 
	Desde ontem (11), empresas em processo de fechamento estão dispensadas de apresentar nas juntas comerciais certidões negativas de débitos tributários, previdenciários e trabalhistas. Na prática, passam a pedir baixa de seus registros e inscrições imediatamente após o fim das operações. No caso dos débitos com impostos, os sócios das empresas encerradas serão responsabilizados, como já previsto na regra atual.
Antes da norma, de acordo com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, a dispensa de certidões para a baixa de empresas somente era garantida após o prazo de um ano de inatividade. O órgão informou também que, além da baixa, as certidões não serão mais obrigatórias nas operações de extinção, redução de capital, cisão total ou parcial, incorporação, fusão transformação, transferência do controle de cotas e desmembramento.
O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, considera a medida um grande avanço em um país onde o fechamento de empresas é considerado impossível. Segundo ele, existe 1 milhão de números de Cadastro Nacionalde Pessoa Jurícida (CNPJs) inativos, que não são encerrados devido à má burocracia. Sem a exigência da certidão, a empresa será encerrada na hora, como já ocorrerá no Distrito Federal a partir do dia 25 deste mês.
Em 2013, as juntas comerciais processaram mais 1,6 milhão de alterações e 200 mil baixas de empresas. A dispensa de certidões, segundo a secretaria, diminui a burocracia e reduz custos para os empreendedores, além de agilizar o atendimento das suas demandas pela simplificação da análise nos órgãos de registro.
Edição: Talita Cavalcante
PAGAMENTO DOS CREDORES (CONT.)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Outra possibilidade é a => homologação da recuperação extrajudicial
=> empresa em crise
- Solução “de mercado” – vender a empresa para outro grupo? Vender para um grupo maior – É muito melhor o comprador da empresa comprar em recuperação judicial: comprador recebe sem ônus, as dívidas não sucedem (trabalhistas e fiscais, por exemplo). Se a empresa tem 5 filiais, ela venda uma para reerguer a empresa.
- recuperação judicial é para empresa viável: a empresa tem que dar lucro.
Faturamento – custos – impostos = lucro
Lucro – despesas da recuperação judicial – dívidas não negociáveis (parcelamento de dívidas tributárias, por exemplo) = tem que sobrar dinheiro para pagar as dívidas em pelo menos 15 anos: sobra 20 mil e a dívida é de 1 milhão, é cabível, pois em 50 meses paga os credores.
Tem que juntar um laudo na recuperação judicial, assinado por um contador, administrador ou dependendo até um engenheiro. 
29 de setembro
MEIOS DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA
1º impetração da recuperação judicial
2º “despacho” de processamento – na verdade é uma decisão, não pode ser negada, é um direito do empresário, somente se não cumprir os requisitos da lei. A partir deste despacho o juiz manda que por 180 dias suspenda todas as ações que envolvam o patrimônio do empresário.
Em 60 dias do despacho de processamento, tem que de haver a apresentação do plano.
3º Apresentação do plano
Até o final dos 180 dias precisa aprovar o plano, a lei fala que esse prazo é improrrogável, mas na prática é prorrogado.
A lei fala que o encerramento do processo tem que se dar em 2 anos.
Aula 13
RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
- duas soluções previstas em lei para evitar a quebra de empresas: a) recuperação judicial; b) homologação da recuperação extrajudicial
- análise da viabilidade da empresa:	importância social
					mão-de-obra e tecnologia empregadas
					volume do ativo e do passivo
					idade da empresa
					porte econômico
Meios de recuperação da empresa
a) dilação de prazo ou revisão das condições de pagamento;
- substituição de garantias, inclusive;
Todas as alterações/obrigações do plano de recuperação são condicionais ao cumprimento do plano.
Pode trocar a garantia, diminuir o valor.
Revisão das dívidas. 
Este requisito é essencial.
b) operação societária (fusão, incorporação, cisão, transformação e até constituição de subsidiária integral);
c) alteração do controle societário;
Quem exerce o controle societário é quem tem maioria do capital, das ações.
Tem que ter a maioria das ações com direito a voto.
d) reestruturação da administração;
- possível a criação de comitês ou conselhos de apoio ou aconselhamento ou até mesmo de ingerência dos credores na administração;
e) concessão de direitos societários extrapatrimoniais aos credores;
- por exemplo, poder de veto em alguns assuntos, acompanhamento direto de um representante dos credores na administração ou aprovação prévia de algumas medidas;
Os credores têm direito de veto a algumas decisões (relevantes).
f) reestruturação do capital (injeção de novos recursos);
g) transferência ou arrendamento de estabelecimento;
h) renegociação das obrigações ou do passivo trabalhistas;
No primeiro ano de pagamento tem que pagar todas as dívidas trabalhistas. 1 ano depois de aprovar o plano.
Nos próximos 30 dias da propositura da recuperação judicial.
i) dação em pagamento ou novação;
Se tiver um credor que aceita receber um bem em pagamento e os credores concordarem. Novação é substituir uma dívida por outra.
j) constituição de sociedade de credores;
- possível o ingresso de credores como sócios (capitalização do crédito);
l) realização parcial do ativo;
- por exemplo, venda de imóvel com locação; ou leaseback;
Vender parte do ativo.
m) equalização de encargos financeiros;
n) usufruto de empresa;
o) administração compartilhada;
p) emissão de valores mobiliários;
q) adjudicação de bens;
Adjudicação: receber/tomar um bem em pagamento.
- constituição de SPE – Sociedade de Propósito Específico, com finalidade específica de receber bens de propriedade da empresa em recuperação; os sócios da SPE serão os credores, que receberão bens em pagamento na proporção de seus créditos. 
Para não usar as regras de condomínio.
06 de outubro
Aula 14
	ÓRGÃOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
Assembléia de credores
- toda recuperação judicial implica em sacrifício para os credores;
- por isso, têm grande parcela de participação no êxito no processo de recuperação e tomam as decisões referentes à mesma reunidos em assembléia;
- legitimidade para convocação: o juiz ou credores que reunidos representem pelo menos 25% dos créditos;
- publicidade da assembléia: diário oficial, jornais locais e afixação na sede da empresa;
- para primeira instalação: convocação com antecedência mínima de 15 dias e presença de pelo menos mais da metade do passivo (em cada classe de credores);
- segunda convocação (caso não tenha sido realizada em primeira convocação): convocação com antecedência mínima de 05 dias e instalação dos trabalhos com qualquer número de credores;
- tem a seguinte competência (recuperação judicial – art. 35, I, “a” a “f”, LF):
a) aprovar, rejeitar e revisar o plano de recuperação;
b) aprovar a instalação do comitê e eleger os seus membros;
c) manifestar sobre o pedido de desistência da recuperação judicial;
d) eleger o gestor judicial, quando afastados os administradores;
e) deliberar sobre qualquer assunto de interesse dos credores.
- o administrador judicial preside os trabalhados da assembléia, a não ser que o assunto em pauta seja o seu afastamento (o titular de maior crédito deve assumir, nesse caso);
- cautelas e procedimentos de quem preside assembléia de acionistas e ata deve ser juntada ao processo em 48 horas;
- participantes na assembléia: todos os credores existentes à época da impetração da recuperação judicial
- assim, não participam: 	- os credores posteriores à impetração da recuperação judicial;
- credores não atingidos pela recuperação judicial (fiduciário, arrendados mercantil, negociante de imóvel com cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, credores de A.C.C.);
- credores por obrigação a título gratuito (na verdade, nem sequer serão honrados esses créditos na recuperação);
- têm direito a voto e voz todos os credores incluídos na última lista de credores publicada, bem como aqueles que pediram a sua inclusão (ao administrador ou impugnando a lista de credores apresentada pelo administrador judicial); aquele que teve o seu crédito impugnado por terceiros (MP, o próprio falido ou credor) tem direito a participar e votar na assembléia enquanto não for julgada a impugnação);
- as decisões tomadas na assembléia não serão revistas judicialmente em caso de alterações na lista de credores ou nas classificações dos mesmos;
- alguns credores têm apenas direito a voz na assembléia: 
a) sócios ou acionistas da empresa em recuperação, bem como de pessoas ligadas (coligada, controladora ou controlada);
b) aquelas que tenham participação societária de mais de 10%, por si ou por seus sócios, na empresa em recuperação;
c) cônjuges, parente, consangüíneo ou afim, colateral até segundo grau, descendente ou ascendente do acionista controlador ou de administrador da empresa em recuperação.
- instânciasde deliberação:
Depois que instalou o quórum – votam os presentes, quem não compareceu se sujeita a aceitar o que for decidido pelos presentes.
Dependendo da matéria vota o plenário, misto ou pelas classes.
1ª) instância: plenário (competência residual): será voto do plenário quando:
- matérias que não digam respeito ao comitê de credores;
- matérias que não digam respeito ao plano de recuperação.
- ex.: pedido de desistência da recuperação (não se refere ao plano nem ao comitê).	
- votação considerando o “peso” do voto de cada credor, independentemente da natureza do crédito; obtém-se a aprovação com maioria simples; (pelo peso do crédito dos presentes).
2ª) instância: credores da primeira classe: empregados e equiparados
De deliberação é maioria por cabeça.
- votam “por cabeça”, considerando os presentes à assembleia;
3ª) instância: credores da segunda classe: credores com garantia real
- votam considerando-se o “peso” do voto de acordo com o valor do crédito (apenas dos presentes à assembleia);
4ª) instância: credores da terceira classe: com privilégios (geral ou especial), quirografários e subordinados (ou subquirografários)
- votam considerando-se o “peso” do voto de acordo com o valor do crédito (apenas dos presentes à assembléia)
obs: para a votação sobre a constituição do comitê e eleição dos seus membros votam os credores com privilégio especial na mesma classe que os credores com garantia real (segunda classe)
	
- para efeito de cômputo do “peso” do voto, vale a importância que está na última relação de credores publicada
- para aprovação do plano há necessidade:
a) aprovação de maioria dos presentes em cada uma das classes (credores trabalhistas votam “por cabeça” e de 2ª e 3ª classe votam pelo crédito);
b) aprovação de mais da metade dos credores presentes em cada classe (em número de credores), agora por cabeça, independe do crédito.
Ao chegar a ata da assembleia, o juiz pode:
1) Se o plano de recuperação judicial foi rejeitado: falência.
2) Se o plano de rec. Judicial foi aprovada: concede a recuperação, se forem juntadas as certidões negativas de débitos fiscais, o que os juízes não exigem na prática, pois é uma incongruência.
3) Apoio substancial dos credores (“dram down”) – tem previsão legal
Em uma das classes não foi aprovado, atingindo um terço, o juiz chama para si a responsabilidade e aprova o plano.
Aula 15
PROCESSO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
- 03 fases:	- postulatória
			- deliberativa
			- de execução
Fase postulatória
- inicia-se com a petição inicial e termina com o despacho de processamento da recuperação judicial
- não tem participação de do ministério público
- sujeito ativo:	- mesmas pessoas que estão sujeitas a falência
				- apenas se o devedor quiser
- instituições financeiras não têm legitimidade, por absoluta incompatibilidade da atividade com a recuperação judicial (se espalha o boato que o banco está quebrando, todos vão ao banco retirar o seu dinheiro, ai ele realmente quebra).
- requisitos:	- não pode estar falido
			- dois anos de atividade empresarial
			- não ter obtido o mesmo benefício nos últimos 05 anos
			- ausência de condenação criminal (dos administradores ou dos sócios controladores): crimes contra o patrimônio, contra a administração pública, contra a instituição financeira.
- admite-se que o sócio minoritário requeira a recuperação judicial. (embora não seja condizente).
Com relação ao empresário individual (pessoa física): 
	- pode requerer recuperação judicial, mesmo que tenha falido, desde que tenha extinto as obrigações na falência. Não pode ter mais nenhuma obrigação cível e criminal.
	- com relação ao lapso temporal, apenas não pode requerer, caso tenha requerido a recuperação nos últimos 05 anos e não a tenha cumprido. (se ele tiver pedido cumprido uma recuperação judicial e tenha cumprido, o empresário pode requerer outra, sem esperar os 5 anos).
	- pode ser requerida, em caso de morte, pelos herdeiros ou cônjuge do de cujus. (faz a recuperação judicial em nome do espólio).
A petição inicial
- instrução com certos elementos e documentos 
- devem instruir a petição inicial: 	
- exposição das causas: pode juntar um laudo, por exemplo, administrador de empresas, economista, contador, 
				- demonstrações contábeis e relatório gerencial de fluxo de caixa: ativo, passivo, patrimônio líquido. 3 últimos anos e o atual.
				- relação dos credores
				- relação dos empregados: nome, função, salário e valor da dívida.
				- documentos societários
				- bens do acionista controlador ou sócios: relação de avaliação dos bens do sócio assinada por ele.
				- extratos bancários e de investimentos. A lei não diz o período: usa-se os últimos 3 meses.
				- certidões de protestos: em todos os cartórios de protestos.
				- relação das ações judiciais em andamento
- não é preciso depositar os documentos contábeis em cartório, mas devem ficar à disposição
O “despacho” de processamento
- na verdade, é uma decisão judicial (e não um mero despacho)
- também não é uma decisão que concede a recuperação judicial. Em caráter provisório, ele verifica que a empresa cumpre os requisitos.
- conteúdo:	
- nomeação do administrador judicial: funciona como um fiscal. Remuneração é até 5% da dívida.
		- dispensa de exibição de certidões para o exercício das atividades (exceto as fiscais). 
		- suspensão de todas as ações e execuções contra o devedor (salvo exceções)
		- determinação de apresentação de contas mensais
		- intimação do M.P.
		- comunicação por carta às fazendas públicas
- será publicado um edital advertindo os credores quanto à fluência de prazo para impugnação da relação de credores
- não se suspendem as seguintes ações:	
- ações que demandem quantias ilíquidas – não dá para executar ainda, não faz sentido suspender.
					- reclamações trabalhistas
					- execuções fiscais
					- execuções de credores não sujeitos à recuperação judicial (art. 49 e § 3º e 4º).
- a empresa em recuperação deverá comunicar nas ações em andamento a suspensão.
O plano de recuperação judicial
- alteração das obrigações – 04 balizas:
a) empregados devem ser pagos no prazo máximo de 01 ano
- discussão sobre o termo final do prazo de 01 ano (01 ano após o vencimento da obrigação, 01 ano após a recuperação ou 01 ano após o início do plano?)
- salários atrasados em 30 dias
b) dívidas fiscais devem ser parceladas
- lei específica (art. 155-A, do CTN)
c) alienação de bens onerados (hipoteca ou penhor) depende de expressa autorização do credor titular da garantia
- para a simples supressão da garantia (sem alienação) basta a aprovação do plano de recuperação, pois caso seja declarada a falência a garantia se restabelece
d) conversão de dívida em moeda estrangeira para moeda nacional que depende de concordância do credor
- apresentação do plano 60 dias após o despacho de processamento
- deve abordar:	
- descrição pormenorizada dos meios de recuperação;
		- demonstração da viabilidade econômica
- deve ser acompanhado de:	
- laudo de avaliação patrimonial
		- laudo econômico-financeiro
- planos alternativos podem ser elaborados por qualquer credor, pelo comitê ou pelo administrador judicial
- aprovação: quórum de deliberação qualificado
- credores não atingidos pelo plano não votam
- aprovação com substancial apoio dos credores: a) aprovação de mais da metade de todos os créditos presentes, independente das classes; b) aprovação pela maioria das classes (duas, ou apenas uma, se somente duas votaram); e c) aprovação de mais de 1/3 na classe que rejeitou o plano
- se houver aprovação do plano, o juiz limita-se a homologá-lo
- se houver plano com aprovação “substancial” o juiz deve prolatar decisão aprovando o plano
- em caso de rejeição, deve declarar a falência
Concessão da recuperação judicial
Juiz agora sim está concedendo a recuperação, cabe agravo de instrumento. 
Ojuiz, na maioria dos casos homologa o plano, com exceção do craw down. 
Essa decisão é um título executivo.
- após a apresentação do plano, é publicado um edital para conhecimento de todos os credores
- corre prazo para apresentação de objeções (contado desse edital)
- após, o juiz deve convocar a assembleia de credores
- se aprovado o plano, a ata deve ser juntada aos autos e a impetrante deve juntar certidão negativa de débitos fiscais em 05 dias
- se não juntadas as certidões, o juiz deve indeferir a recuperação (ou declarar falência?)
- contra a decisão concessiva cabe agravo de instrumento, sendo legitimado qualquer credor e o MP
- a decisão concessiva é título executivo
- as novações, alterações e renegociações realizadas no âmbito do plano são sempre condicionais 
Aula 16
PROCESSO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (CONT.)
Execução do plano
- possibilidade de alteração do plano após aprovação
- personalidade jurídica da sociedade continua intacta, exceto pela limitação quanto à venda de bens do ativo permanente (quando não previstas no plano), pois há a necessidade de autorização judicial (após oitiva do comitê, se houver)
- utilização obrigatória da expressão “em recuperação judicial”: tem que mudar inclusive na junta comercial, em todos os documentos oficiais.
- afastamento dos administradores (necessidade de escolha de gestor judicial):
a) condenação em crime falimentar (anterior recuperação judicial ou falência); (em outro processo)
b) fortes indícios de cometimento de crime falimentar; (ex.: contabilidade toda irregular.
c) provas de ação dolosa ou fraudulenta contra os interesses dos credores;
d) conduta incompatível com a situação econômico-financeira da empresa;
e) negativa em fornecer informações aos órgãos da recuperação judicial;
f) substituição estiver prevista no plano e houver recusa em deixar a administração.
- a suspensão do acionista controlador se dará pela perda do direito de voto em assembléia
- a lei prevê dupla representação da sociedade: a) do gestor judicial para todos os atos necessários para a administração da empresa; e b) dos administradores afastados, para prática de atos relativos à tramitação do processo de recuperação judicial.
Aula 16
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PROCESSO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (CONT.)
Execução do plano
- possibilidade de alteração do plano após aprovação
- personalidade jurídica da sociedade continua intacta, exceto pela limitação quanto à venda de bens do ativo permanente (quando não previstas no plano), pois há a necessidade de autorização judicial (após oitiva do comitê, se houver)
- utilização obrigatória da expressão “em recuperação judicial”
- afastamento dos administradores (necessidade de escolha de gestor judicial):
a) condenação em crime falimentar (anterior recuperação judicial ou falência);
b) fortes indícios de cometimento de crime falimentar;
c) provas de ação dolosa ou fraudulenta contra os interesses dos credores;
d) conduta incompatível com a situação econômico-financeira da empresa;
e) negativa em fornecer informações aos órgãos da recuperação judicial;
f) substituição estiver prevista no plano e houver recusa em deixar a administração.
- a suspensão do acionista controlador se dará pela perda do direito de voto em assembléia
- a lei prevê dupla representação da sociedade: a) do gestor judicial para todos os atos necessários para a administração da empresa; e b) dos administradores afastados, para prática de atos relativos à tramitação do processo de recuperação judicial.
Recuperação judicial de M.E. e E.P.P.
- definição de M.E. e E.P.P. na legislação ordinária, tomando-se por base o faturamento – lei complementar 123/06. M.E. e E.P.P. é apenas enquadramento fiscal, está nessa lei complementar. Pode ter empresário individual M.E. e E.P.P. 
M.E. é até 360 mil por ano, EPP é disso até 300 mil por mês (3 milhões e 600 por ano).
- pouca complexidade do processo (inexistência de comitê de credores e de administrador judicial, por exemplo), o que leva à drástica redução dos custos com o processo de recuperação
O próprio juiz aprova o plano. Não precisa convocar assembleia, pois o custo seria muito alto.
- requisitos para recuperação judicial da M.E. e E.P.P. são os mesmos da recuperação judicial normal; petição inicial deve fazer uma exposição das razões da crise e apresentação do plano (dentro dos limites legais – v. abaixo). Não ter tido o mesmo benefício pelo menos 5 anos.
A remuneração do administrador judicial foi diminuída pela nova lei para 2% do passivo da empresa.
- plano especial previsto em lei:
a) 36 parcelas mensais e sucessivas, com juros de 1% ao mês;
b) pagamento da primeira parcela apenas 180 dias após a distribuição do pedido;
c) atinge apenas os credores quirografários.
d) Aplicação da SELIC nas parcelas.
e) Atinge todos os credores (exceto os excluídos expressamente pela lei).
f) Possibilidade de abatimento na dívida.
- aprovação do plano é feita pelo juiz (uma vez que não há assembléia de credores); a sentença de homologação tem os mesmos efeitos do despacho de processamento da recuperação normal, além dos efeitos da sentença concessiva da recuperação.
- os credores podem apresentar objeções, mas não serão intimados para essa providência
- as objeções somente poderão versar sobre aspectos formais (requisitos, prazos, etc), pois não podem adentrar ao mérito do plano, que tem previsão legal.
- remuneração do administrador judicial limitada a 2% (§ 5º do art. 24)
Outras alterações da Lei Complementar nº 147/2014 sobre M.E. e E.P.P.
- eleição de um representante do comitê dos credores representando ME e EPP (art. 26, IV)
- criação de uma nova classe de credores de MEs e EPPS (art. 41, IV)
- previsão de deliberação pelo número de credores (por cabeça) da classe de credores de MEs e EPPs (art. 45, § 2º)
- redução de 8 para 5 anos quanto à possibilidade de pleitear recuperação judicial com base no plano especial para MEs e EPPs (art. 48, III)
- prazo 20% superior em parcelamentos fiscais para as MEs e EPPs (art. 68, § ún) – lembrando que ainda não tem a lei para parcelamento fiscal, mas tem o prazo de 20% superior para ME e EPP.
- possibilidade de inclusão na recuperação de todos os créditos, exceto fiscais, provenientes de repasses públicos e os excluídos expressamente pela lei (previstos no art. 49, §§ 3º e 4º); antes apenas os quirografários eram abrangidos (art. 71, I)
- inclusão no plano especial de correção das parcelas pela SELIC e possibilidade de abatimentos no valor (art. 71, II)
- as eventuais objeções de credores ao plano de recuperação especial deverão atingir mais metade em cada classe de credores, esclarecendo-se que esse quórum observará o disposto no art. 45; essa última parte não existia na redação anterior (art. 72, § ún)
- classificação dos créditos de MEs e EPPs como privilégio especial (art. 83, IV)
Convolação em falência (converter em falência)
- quatro hipóteses:
a) deliberação dos credores (antes mesmo da designação da assembleia de credores);
b) não apresentação do plano no prazo legal; (o que seria a perda do prazo pelo advogado).
c) rejeição do plano pela assembléia;
d) não cumprimento do plano.
- em caso de declaração de falência de empresa que se encontrava em recuperação judicial deverá haver reclassificação dos créditos concedidos para a mesma após o pedido de recuperação:
a) credores quirografários serão reclassificados como credores com privilégio geral;
b) os demais credores (com garantia real, privilégio especial, privilégio geral e empregados serão reclassificados como extraconcursais)

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