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Processo civil - Atos processuais - RESUMO

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Pressupostos processuais
	- Se identifica requisitos positivos ou negativos que possam estar ou não no processo;
	- São regras e diretrizes para a promoção da tutela jurisdicional;
	- Outorga às partes instrumentos idôneos para a correta solução do conflito;
	- A presença dos pressupostos validam o julgamento da lide;
- Consequência – art. 485, IV NCPC
	- Em regra sem os pressupostos processuais se tem a sentença sem julgamento do mérito
		1 – Instrumentalidade do processo (arts. 317/277)
		2 – Primazia do mérito (art. 488)
		3 – Ausência do prejuízo (art. 282, §1)
	- Caso em um processo se tenha vicio e o juiz achar que o vício pode ser corrigido deverá dar oportunidade para que a parte faça conforme o art. 317. Caso o vício persista deve-se ser sentenciada sem julgamento do mérito.
	- Art. 488 – Se na sentença sem julgamento do mérito o juiz perceber que o beneficiado seria favorecido pelo mérito ele julga a favor do beneficiado;
	- Sem julgamento do mérito se pode propor novamente a ação;
	- Art. 282, §1
	Pressupostos processuais – São chamados de pressupostos positivos
	Pressupostos de Existência
	Pressupostos de Validade
	Demanda (é a parte expressar sua vontade de alguma forma, dar inicio a sua demanda judicial - ex: petição inicial).
	Petição inicial apta (com os dados das partes corretos - capazes de encontrar as partes).
	Jurisdição (a quem compete assistir e atuar na resolução da causa - ex: ser juiz).
	Competência e imparcialidade (quem deve ajudar na resolução da causa deve ter competencia, ex: juiz. E tem de ser nulo/imparcial na resolução do conflito das partes).
	Citação
	Citação válida
	Capacidade de ser parte (ter idade e competencia civil - não sendo incapaz (menos de 16 anos), para recorrer a causa).
	Capacidade postulatória (ter um advogado para representTrabalhistas, habeas corpus, juizado especial, etc).
	
	Legitimidade processual (deve ser previsto e feito no formato da lei).
	
	
- Pressuposto processuais negativos – não podem estar presentes no processo, estando presente se tem o julgamento com a extinção do mérito.
	- Perempção (acontece quando o sujeito abandona o processo por três vezes - ele tem as três chances para voltar a movimentar o processo, depois da terceira é considerado abandono de causa).
	- Litispendência (quando tem duas ações com o mesmo mérito, partes, causa, causa de pedir, etc).
	- Coisa julgada (coisa julgada é quando não cabe mais nenhum recurso para mudar a decisão dada - chama-se coisa julgada material).
	- Compromisso arbitral - cláusula arbitral (antes da propositura da demanda) ou compromisso arbitral (processo já em curso) - decidir entre as próprias partes, sem trazer pro lado litigioso. 
 - Ausência dos pressupostos processuais (quando não existe esses pressupostos o processo se da sem julgamento de mérito).
09-03
Existência
	- Devem estar presentes para que o processo exista
- Demanda art. 2 NCPC
	- Inércia de jurisdição, a jurisdição se não for provocada não fará nada, isto se dá, obviamente, com a petição inicial.
- Jurisdição
	- É o poder do Estado, realizado por meio do juiz para que um conflito de interesse seja resolvido;
	- É necessário que exista previamente; NÃO podem existir tribunais de exceção.
- Citação
	- Dar conhecimento de uma determinada ação à parte demandada, onde está terá a oportunidade de defender os seus direitos;
	- Mesmo que não se tenha a citação o processo pode continuar existindo
		- Hipóteses
			1 – Indeferimento da inicial – art. 330
			2 – Julgamento “prima facie” – art. 332
Validade
		- São necessários para o desenvolvimento válido e regular do processo;
- Petição inicial apta
	- Para produzir os efeitos necessários;
	- Art. 330, I e §1 e §2
16-03
Competência
São necessários ao desenvolvimento do processo:
	Juízo Competente - tribunal previamente criado, responsável por atender certas demandas.
Imparcialidade
	- O juiz tem que ser imparcial, ele não pode ter tendência a beneficiar alguma das partes;
	- Impedimento art. 144 – as hipóteses são objetivas;
	- Suspeição art. 145 – quando a quebra da imparcialidade é causa de suspeição; possui índole pessoal.
A1 – próxima aula
	Citação válida - Elaborada conforme determina a lei;
	Capacidade postulatória - é a capacidade conferida pela lei aos advogados para praticar atos processuais em juízo, sob pena de nulidade do processo;
	Legitimidade processual - Capacidade de estar em juízo.
23-03
Trabalho A1
06-04
Validade
- Capacidade postulatória
	- Para ingressar em juízo, temos que ter a postulação de interesses tanto como autor ou réu, mas ela é privativa do advogado.
	- É a autorização legal para que se possa atuar em juízo;
	- É conferida aos advogados (público ou privados); Defensores Públicos e os membros do Ministério Público;
	- Existem exceções que são:
		- Justiça do trabalho;
		- JEC;
		- JEF – representante advogado ou não;
		- Alimentos.
	- Postulação sem procuração – em regra não – art. 104
		1 – Evitar preclusão;
		2 – Evitar – decadência/prescrição;
		3 – Atos reputados urgentes.
	- A procuração é um instrumento do mandato;
	- Em advocacia de causa própria não é obrigado a apresentação da procuração;
	- Ser parte é ser titular de direitos e obrigações, isto se vê pelo direito material.
	- A capacidade de ser parte se da com o nascimento com vida.
- Legitimidade processual
	- É uma das condições da ação;
	-É a pertinência subjetiva para a existência da ação;
	- Se não estiver evidenciada, temos a ilegitimidade o que acarreta a extinção do processo sem julgamento do mérito, mas ela pode ser corrigida conforme os arts. 338 e 339 NCPC.
Citação
- Citação valida
	- A citação é um pressuposto de validade para que se tenha a existência do processo, sendo que sem ela o processo inexiste; é indispensável que a citação seja regular para que se tenha o desenvolvimento válido do processo e das decisões que nele forem proferidas.
	- Por regularidade da citação, devem ser entendidas o cumprimento e a observância de todos os requisitos e formalidades previstas em lei para a realização do ato citatório, se encontra do art. 238 ao 259 do NCPC.
	- Os detalhes formais da citação possuem influência no desenvolvimento valido e formal do processo, possuindo como ponto de destaque:
A disciplina das formas de citação
O procedimento e requisitos formais dos atos citatórios em si mesmo considerados.
	- A citação, em sua forma, pode ocorrer das seguintes maneiras:
Citação pelo correio: é regra geral e forma preferencial de se realizar a citação; deve ser acompanhada de AR (aviso de recebimento) que após a entrega e assina será remetida ao juízo para que conste nos autos o recebimento da citação;
Por oficial de justiça: se utiliza deste tipo de citação quando não se consegue via correios; possui participação do oficial de justiça o qual com a ordem judicial deve procurar pessoalmente a parte para que lhe seja dada a ciência da existência do processo em curso;
Pelo escrivão ou chefe de secretaria: ocorre quando o réu comparece em juízo no cartório sem que se tenha sido realizado a citação via correios ou oficial de justiça; ocorrendo isso o escrivão ou o chefe da secretaria poderá intimar o réu
Por hora certa;
Por edital – ambas modalidades são excepcionais e o simples fato de serem realizadas sem a observância dos requisitos que a fazem excepcionalmente cabível a torna inválida, mesmo que seja cumprido todos os requisitos formais.
	- Se observando de forma correta a todos os requisitos e todas as formalidades legais se decorre a dupla necessidade que seria:
Realização da citação pela modalidade cabível;
Respeito aos requisitos formais exigidos por lei para cada uma das modalidades.
	- No art. 25 do CPC disciplina um requisito formal de que o conteúdo do mandado citatório deverá conter as seguintes informações:
Os nomes do autor e do citando e seus respectivos domicílios ou residências;
A finalidade da citação, com todas as especificações constantesda petição inicial, bem como a menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a execução;
A aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem, se houver;
Se for o caso, a intimação do citando para comparecer, acompanhado de advogado ou defensor público, à audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento;
A cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir tutela provisória;
A assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.
	- Estando ausente qualquer um destes requisitos formais se tem a nulidade do processo e isso gera a consequência de comprometer a relação processual seguinte. Esta nulidade pode ser superada com o comparecimento espontâneo do réu, com isso o vício torna-se indiferente para a validação do processo, ou seja, o réu comparecendo espontaneamente o vício é superado automaticamente.
06-04
Arguição 
(é a contestação - repropoem a demanda/mérito).
Arguição é para repropor algo da ação, pode usar a primeira oportunidade nos autos ou usar a preclusão - usar um ato processual para tratar da contestação a ser feita. 
	- A depender do pressuposto existe a possibilidade de ser reconhecido de oficio pelo juiz ou provocado pela parte para que ele seja analisado;
	- Em alguns casos o juiz não pode analisar de ofício:
		- Competência relativa – quando a cláusula de eleição de foro for abusiva;
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.
	- Convenção arbitral – a não alegação implica na aceitação da jurisdição e renúncia ao juízo arbitral; o juiz não pode reconhecer a arbitragem de ofício, mas o réu em preliminar de contestação pode reconhecer que houve a eleição de cláusula arbitral se o réu não manifestar sobre isso se tem a renúncia desta convenção no caso;
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
[...]
X - Convenção de arbitragem;
[..]
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
- Qual o momento?
	- Contestação
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - Inexistência ou nulidade da citação;
II - Incompetência absoluta e relativa;
V – Perempção (é a perda do direito de ação por ter sido promovida por três situações anteriores a extinção do processo por abandono de ação assim caso venha o autor a repropor a demanda a mesma não poderá propor pela quarta vez, com isso não poderá a mesma ter o seu mérito enfrentado);
VI - Litispendência;
Verifica-se a existência de Litispendência em processos onde as partes, o pedido e causa de pedir sejam os mesmos.
VII - coisa julgada;
Havendo causa anterior transitado em julgado, está não poderá ser reproposta.
IX - Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - Convenção de arbitragem;
XI - Ausência de legitimidade ou de interesse processual;
	- Se houver outras nulidades a parte terá que informar nos autos assim no momento que tiver oportunidade se não incorre em preclusão (perda da oportunidade de praticar um ato processual), se a parte alegar legitimo impedimento não se tem a preclusão, o juiz pode reconhecer de oficio;
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.
- Decretação
	- Impedimento do julgamento do mérito, o juiz irá sentenciar sem resolução do mérito por não se ter a condição necessária para que se discuta quem tem ou não razão no processo;
	- Pode se ter a possibilidade da correção/superação da falha evidenciada no pressuposto processual;
Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre 3 e 5 por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.
§ 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.
- Consequências
	- ANTES
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - Indeferir a petição inicial;
II - O processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - Por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - Verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - Reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - Verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - Acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - Homologar a desistência da ação;
IX - Em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - Nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
	- Antes do juiz proferir a sentença sem julgamento do mérito, ele deve proporcionar a oportunidade de correção se possível. Podemos citar como exemplo a petição inicial.
	- É possível superar a falha de pressuposto processual? Se sim, a correção tem que ser permitida;
	- Se após a contestação se vier perceber que existe irregularidades e/ou vícios, o juiz dará o prazo de 30 dias para correção;
	- Em recurso se o vício for sanável determinará a realização/renovação do ato processual;
	- Na capacidade postulatória temos a oportunidade de sanar o vício;
	- O reconhecimento do juiz da incompetência não gera a extinção do processo e sim a remessa dos autos para o juízo competente;
	- Se o juiz é impedido ou suspeito, não é imparcial, não pode atuar no processo devido a sua imparcialidade, nestes casos quem irá atuar noprocesso é o juiz substituto;
	- Legitimidade passiva (arts. 338 e 339), se o autor quiser continuar com o mesmo réu o juiz irá analisar se realmente é parte ilegítima ou não, sendo ilegítima a parte deve ser sentenciada sem julgamento do mérito;
Atos processuais
	- São acontecimentos do processo, o que as partes venham promover;
	- É a prática de ato no curso do processo que gera efeitos estabelecidos em lei;
	- São os acontecimentos que são realizados, podendo ser pelas partes, o juiz, os auxiliares do juízo (oficial de justiça, perito, leiloeiro oficial etc.), Ministério Público.
	- Podemos conceituar processo como a soma de atos processuais concatenados (ligados) de forma lógica e cronológica objetivando a resolução de um conflito de interesses.
20-04
Princípios
	- Tipicidade – 188 – Podem ter pela lei um modelo – 
		- 319 – Requisitos do que deve constar em uma petição inicial;
		- Art. 489 – sentença – relatório, fundamento e dispositivo;
(quando a lei traz modelos e formas que um ato deve acontecer - ex: requistos para ter a petição inicial).
	- Publicidade – 189 – Em regra, não haverá publicidade dos atos processuais quando:
		1 – Exigir ou interesse público ou social;
		2 – Relativos ao Direito de Família;
		3- Intimidade;
(mas em REGRA o ato processual é PÚBLICO)
		
Instrumentalidade das formas 188/277 (a liberdade de apresentar um ato no processo desde que tenha ligação com o que se discute no processo).
	277 – Apresenta uma petição sem o título da petição ou contestação
Uso do português (art. 192)
	- deve ser usada a língua portuguesa;
	- Salvo expressões consagradas (quando a expressão for em latim).
Flexibilidade procedimental – 190/191
	- Possibilidade das partes estipularem mudança no procedimento do negócio jurídico processual (Neoprivatismo processual).
	- Art. 190 – As partes poderão alterar algo previamente estabelecido (podem mudar o que já tinham estabelecido).
	- Art. 191:
		1 – O processo versa sobre direitos que admitam a auto composição
			. Conciliação;
			. Mediação;
			. Antes pode renunciar o direito que funda a sua pretensão
			. Réu resolver juridicamente o pedido do autor
		2 – Partes plenamente capazes, só as partes podem dispor do direito que o código de processo civil prevê;
		3 – Ser estabelecido antes ou depois do processo;
Cláusulas contratuais processuais (eleição de foro competente)
	- Art. 190:
		I – De ofício ou a requerimento da validade do negócio jurídico processual será verificada se for nula a disposição
		II – Tiver sido inserida de forma abusiva contrato de adesão
		III – Uma das partes estiver em situação manifesta de vulnerabilidade (qualidade de um estado que é ou se encontra vulnerável).
	- Contrato de adesão: solicitado por uma das partes:
			- Telefonia;
			- Contrato de bens;
			- Plano;
27-04
Atos processuais
- Princípios
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.
§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
	- Flexibilização procedimental: possibilidade das partes estipularem mudanças no procedimento. Negócio Jurídico Processual “Neoprivatismo Processual”;
	- As partes podem convencionar o calendário de convenções dos atos processuais, onde será determinado quando irá acontecer e isso vincula tanto o juiz quanto as partes;
	- Se as partes não convencionam o calendário, irá depender da pauta do juiz e da quantidade de processo que o mesmo possui para que seja julgado;
Atos das partes
	- Existe uma dificuldade, que é natural, para que seja classificado os atos das partes;
	- As partes podem promover:
		- Atos postulatórios: são os atos em que as partes realizam os seus pedidos, requerem algo. Requerimento é pedido do autor e pedidos é o mérito;
		- Atos dispositivos: abrir mão, pode ser unilateral (renúncia) ou bilateral (transação);
		- Atos instrutórios: possuem a finalidade de se realizar a produção de provas para que possa mostrar ao juiz qual o caminho que se deve seguir;
		- Atos reais: são todos os atos que não se encaixam nos já falados, são atos matérias que pode ser as custas processuais, comparecimento em audiência. É aquele que se concretiza materialmente;
Atos judiciais
	- São todos os atos praticados pelo poder judiciário através da prestação judiciaria;
	- Podem ser:
		- Diretos: possuem como base todos os atos prolatados pelo juiz, isto se da através dos pronunciamentos do juiz, quando ele pronuncia pode ser de forma decidida (sentença, decisões interlocutórias, acórdão, decisão dos embargos);
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.
§ 3º São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.
§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.
		- Existem também os despachos que não possuem cunho decisório;
		- Poder discricionário relaciona-se com a faculdade do juiz de fundamentadamente à luz do seu livre convencimento motivado de decidir sobre determinada questão no curso do processo, podendo ser com ou sem julgamento do mérito;
		- Atos de não pronunciamentos: o juiz não prática, mas participa, por exemplo a oitiva de testemunhas;
	- Atos judiciais indiretos:
		- De uma forma indireta contribui com o processo, mas não são praticados pelo juiz;
		- Atos dos serventuários e auxiliares, são atos que dão a movimentação ao processo;
Lugar dos atos processuais
Art. 217. Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.
	- Em regra todos os atos processuais se dão no juízo sede do processo;
	- Excepcionalmente os atos podem ser praticados em outro lugar devido:
		- Deferência (privilégio)
Art. 454. São inquiridos em sua residência ou onde exercem sua função:
I - o presidente E o vice-presidente da República;
II - Os ministros de Estado;
III - os ministros do Supremo Tribunal Federal, os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça e os ministros do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União;
V - O procurador-geral da República e os conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público;
V - O advogado-geral da União, o procurador-geral do Estado, o procurador-geral do Município, o defensor público-geral federal e o defensor público-geral do Estado;
VI - os senadores E os deputados federais;
VII - os governadores dos Estados e do Distrito Federal;
VIII - o prefeito;
IX - Os deputados estaduais e distritais;
X - Os desembargadores dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;
XI - o procurador-geral de justiça;
XII - o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa a agente diplomático do Brasil.
		- Por interesse da justiça
Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando:
I - Julgar necessáriopara a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;
II - A coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves dificuldades;
III - Determinar a reconstituição dos fatos.
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
§ 1º O juiz indeferirá a perícia quando:
I - A prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico;
II - For desnecessária em vista de outras provas produzidas;
III - A verificação for impraticável.
		- Natureza do ato: os que não são praticados dentro do judiciário;
		- Obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz;
04-05
PROVA: 08-06
Tempo dos atos processuais
	- Os atos serão praticados em dias úteis das 06h até as 20h
Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
	- É diferente do horário de abertura do fórum;
	- Os atos processuais são praticados fora do fórum;
	- Os dias que não possuem prática forense não são considerados úteis;
	- O horário pode ser estendido para que os atos sejam concluídos, caso a paralisação de prejuízo para que o ato seja realizado por completo;
§ 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.
	- Não se pode confundir o horário dos atos com o horário forense do fórum;
§ 3o Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.
	- As citações, intimações e penhora irá obedecer ao horário estipulado no caput do art. 212;
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[..]
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
	- Em atos processuais eletrônicos pode ocorrer até as 24h do dia do prazo;
Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.
	- Com fuso diferente se vale o prazo de 24h do local
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.
	- Com a mudança de competência, o juiz não pode exigir uma nova procuração devido que o advogado já possui a autorização para que seja realizado o prosseguimento do processo;
- Férias e feriados forenses
Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.
	- Sábado e Domingo, para o expediente forense é considerado feriado;
	- Neste tempo não se pode praticar os atos processuais, exceto as citações, intimações e penhoras;
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
	- Antes de ser determinado em lei, ficava a critério do fórum para determinar se seria férias ou não;
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
	- Quando há tutela de urgência, não obedecer a regra do art. 220;
	- Tutela de urgência é provisória e possui duas modalidades que são: Urgência (precisa-se realizar uma proteção a um direito que pode perecer em razão do tempo) e Evidências;
	- Os procedimentos de jurisdição voluntária (ausência da lide) eles continuam sendo processados durante as férias forenses;
Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:
I - Os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;
II - A ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;
III - Os processos que a lei determinar.
Atos de comunicação processual
	- Citação
		- É o ato pela qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual
Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.
		- É um pressuposto de existência e de validade processual;
		- É valida a citação que é promovida conforme encontra-se estabelecido no código de processo civil;
		- Gera a garantia do contraditório;
		- Se intima diretamente, em regra, o interessado no processo
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
		- Caso o réu seja citado, mas de forma insatisfatória, o seu comparecimento espontâneo supre a falta ou a nulidade deste ato;
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
§ 2o Rejeitada a alegação de nulidade, tratando-se de processo de:
I - Conhecimento, o réu será considerado revel;
II - Execução, o feito terá seguimento.
- Citação da fazendo pública
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
[...]
§ 3o A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
- Citação indireta
	- Mandatário; Administrador; Preposto; Gerente; Terceiro legal ou contratualmente possa receber a citação;
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
§ 1o Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2o O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador em juízo.
Art. 248. Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório.
[..]
§ 2o Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de correspondências.
[..]
§ 4o Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penasda lei, que o destinatário da correspondência está ausente.
11-05
A2
Com base no artigo 335 do Novo Código de Processo Civil, fica determinado que a parte contrária poderá apresentar contestação dentro do prazo de 15 dias, sendo este prazo contado em dias úteis como dispõe o art. 219. A contagem do prazo não irá contar os finais de semana, feriados Estaduais, Municipais e Nacionais.
A contestação deverá ser apresentada em até 15 dias, contados a partir da audiência de conciliação ou mediação, e caso tiver ocorrido mais de uma audiência de conciliação/mediação contará este prazo a partir da última audiência ocorrida, isto quando uma das partes não comparecer ou não houver a autocomposição; caso as partes se manifestem contra a audiência de conciliação/mediação, a contagem do prazo será contado da data do protocolo do pedido de cancelamento da audiência, com base no art. 334, §4, I; as formas previstas no art. 231, conforme for realizada a citação nos demais casos, baseado no art. 335.
O art.1003, §3º do CPC 15 estabelece o prazo de 15 dias para interposição de recurso. Contudo, por se tratar de litisconsortes com procuradores distintos e de escritórios de advocacia também distintos terão prazo contados em dobro para todas as suas manifestações em qualquer juízo ou tribunal independente de requerimento conforme o art.229, para processos físicos. Contudo, o mesmo artigo, em seu parágrafo 2º dispõe que essa regra não será validada para processos eletrônicos. 
Nesta situação, visto que a data da disponibilização da decisão foi 25/04/2018, sendo disponibilizada no Diário de Justiça Eletrônico considera-se o processo como sendo eletrônico. A contagem do prazo será realizada no primeiro dia útil após a publicação da referida decisão, conforme o art. 224, §3. 
Após esta análise, podemos dizer que o prazo para interposição de recursoterá vencimento no dia 17/05/2018.
08-06
Citação
	- É o ato que faz com que algum dois interessados tenham ciência do processo;
	- Pressuposto de validade e faz com que para que se possa ter uma decisão de mérito que repercuta na esfera de Direito, deve ser realizado conforme consta no artigo 246 do Código de Processo Civil;
Art. 246. A citação será feita:
I - pelo correio;
II - por oficial de justiça;
III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;
IV - por edital;
V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.
	- Pelo correio tem que se ter o AR (aviso de recebimento), o seu retorno se dá como completa a citação do processo; já o oficial irá com o mandado até a residência do réu onde irá certificar que o réu foi citado e será juntado ao processo, podendo ser essa citação por hora certa em que o oficial, após a segunda tentativa de citar o réu e o mesmo estiver se ocultando, marca uma hora e dia para que se realize a citação, o réu não estando presente cita-se quem estiver independentemente da pessoa que for sendo realizado tal ato o cartório expede uma carta de intimação com AR para que informe que o réu foi citado por hora certa; a citação pelo comparecimento em cartório é mais rara de se acontecer, devido que o processo é público (salvo segredo de justiça) qualquer pessoa pode ser citada sem ser o autor; a citação por edital é a publicação no dia de justiça eletrônico de um edital onde se dá a noticia para o réu de que está sendo citado; pelo meio eletrônico depende de cadastro no poder judiciário.
	- A citação valida possui diversos efeitos que se encontra no artigo 240 CPC
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
§ 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
§ 2o Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1o.
§ 3o A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4o O efeito retroativo a que se refere o § 1o aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei.
- Existem três tipos de preclusão podendo ser temporal é perder o prazo que a leu estabelece para a prática de um ato processual, lógica é abrir mão de um ato processual que se poderia praticar, ou consumativa é quando se tem um ato praticado por completo onde não poderá ser completado posteriormente, por exemplo realizar o protocolo de uma petição no décimo dia sendo que ainda existia cinco dias para tal e, após o protocolo, se percebe que daria para acrescentar mais coisas.
	- A contagem do prazo, no novo CPC, esta estabelecido que a contagem é sempre em dias úteis;
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
	- Se for de direito material conta em dias corridos, processual é em dias úteis. Durante as férias forenses se suspende todos os prazos do dia 20 de dezembro até 20 de janeiro.
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
	- Na contagem do prazo se exclui o dia do começo e inclui o dia do fim, se o primeiro dia de contagem ou o último dia do prazo, vão para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico e a contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.

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