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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU
KAUAN GRACIANO MADEIRA R.A 5337409
Podemos considerar na classificação das Constituições, quanto à origem, que o Golpe Militar de 1964, originou uma nova Constituição no Brasil? 
São Paulo
2019
KAUAN GRACIANO MADEIRA R.A 5337409
Podemos considerar na classificação das Constituições, quanto à origem, que o Golpe Militar de 1964, originou uma nova Constituição no Brasil?
Trabalho de Avaliação Prática Supervisionada realizado no Curso de Graduação em Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas para avaliação.
São Paulo
2019
Para iniciar o texto em resposta a questão acima, dá-se uma breve introdução o que gerou o golpe militar, mas, já vos digo que o golpe militar não gerou uma nova constituição e que, a mesma foi outorgada, é esclarecida essa questão no decorrer do texto. Na época em questão levanta-se problemáticas como crise economia, política e social, tais questões foram as que geraram o golpe militar de 1964, ou pode-se entender que foram as que mais se agravaram juntas a outras questões políticas e governamentais da época. Tal marco se iniciava de fato após derrubada do governo do João Goulart, devido as grandes manifestações políticas, greves, aumento da inflação e do custo de vida, tendo agrave em todas as esferas do país citadas acima, logo o governo de João Goulart ficou extremamente abalado e frágil levando a sua queda, e com isso o militarismo tomou o poder. Embasado na seguinte citação “...as forças armadas, capitaneadas pelo Exército, buscaram neutralizar qualquer atividade de resistência. Sob o título de “operação limpeza”, ações militares, articuladas com lideranças políticas civis, atingiram sujeitos considerados “subversivos”, conceito que se tornava bem elástico dependendo dos interesses dos agentes da repressão. ” (LIMA, Thiago Machado de, 2018), observa-se que, as forças armadas não estavam agindo afins de, resolver os problemas da crise econômica, política e social de maneira diplomática, os mesmos tomaram o caminho da força, fazendo represália de grupos que iam contra seus ideais para melhoria do país, por isso observamos a grande divisão entre a população, cada um defendendo seus ideais. Francisco Alencar, Lúcia Carpi Ramalho e Marcus Venício Toledo Ribeiro, autores do livro História da Sociedade Brasileira (1985), afirmam que o Governo Goulart se iniciava em um momento de crise econômica e financeira. "Crise típica de um país dependente, cuja industrialização se baseava na substituição de importações e na alta exploração da força de trabalho, com isso conseguimos entender mais afundo o que alguns pensadores veem e entendem o que gerou o golpe militar de 1964 para explanar mais sobre o assunto em questão.
Em 31 de março de 1964, as forças armadas descontruíram o governo do presidente João Goulart e editaram o Ato Institucional, de 9 de abril de 1964, o Ato institucional foi justificado como instrumento provisório para a recondução do país ao trilho de suas tradições democráticas, cristã e republicanas, com isso, se tentava instaurar a “paz” e reorganização do país através do poder militar e seus atos institucionais. 
Conclui-se que após sofrer a aplicação de várias reformas pelo chamado governo revolucionário, por meio de Atos Institucionais, Atos Complementares e Decretos-leis, a Constituição de 1946 foi substituída, em 15 de março 1967, por outra que foi outorgada pelo Congresso Nacional.
Bibliografia
RICCITELLI, Antônio.; Direito constitucional – Teoria do Estado e da Constituição / Antônio Riccitelli. – 4.ed.rev. – Barueri, SP: Manole, 2007. 
LIMA, Thiago Machado de. UM INTELECTUAL NA MIRA DA REPRESSÃO: MILTON SANTOS E O GOLPE DE 1964. Rev. Hist. (São Paulo), São Paulo, n. 177, a05517, 2018.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-83092018000100325&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  28  abr.  2019. Pub. 04-Fev-2019.  http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2018.137230.
PEREIRA, Mateus H. F.; PEREIRA, Andreza C. I. Os sentidos do Golpe de 1964 nos livros didáticos de história (1970-2000): entre continuidades e descontinuidades. Tempo, Niterói, v. 16, n. 30, p. 197-220, 2011.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042011000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 28 abr.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S1413-77042011000100009

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