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SANGUE

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Nathalia Castelan | SANGUE 1 
 
SANGUE 
 
Hemostasia: A hemostasia pode ser definida como uma série complexa de fenômenos 
biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com objetivo de 
deter a hemorragia. O mecanismo hemostático inclui três processos: hemostasia primária, 
coagulação (hemostasia secundária) e fibrinólise. Esses processos têm em conjunto a finalidade 
de manter a fluidez necessária do sangue, sem haver extravasamento pelos vasos ou obstrução 
do fluxo pela presença de trombos. 
 
- Hemostasia primária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão do endotélio  colágeno da região subendotelial fica exposto  GPIa promeve a adesão 
das plaquetas nesse colágeno  na presença do fato de von Willebrand as plaquetas aderem 
ao endotélio e umas às outras  elas ficam ativadas e liberam grânulos citoplasmáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO 
VASCULAR 
Vasoconstrição, alteração da 
permeabilidade vascular com 
produção de edema, adesão de 
plaquetas. 
ENDOTÉLIO 
Possui fatores de proteção contra a 
coagulação, como o PGI2 que é um 
potente vasodilatador com atividade 
antiagregante plaquetária. 
- ADP: ativa outras plaquetas e modifica sua forma de 
discoide para esférica com pseudopodes. 
- Serotonina. 
-Tromboxan A2. 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 2 
 
As plaquetas se agregam e forma o tampão plaquetário. 
 
 
Tampão plaquetário: circulam inativas, quando são recrutadas sofrem algumas deformações 
- Aumento de volume; 
- Forma irregular com pseudopodes; 
- Proteinas contrateis contraem e liberam grânulos de fatores ativos; 
- Aderem ao colágeno e à proteína Fator de von Willebrand. 
- Secretam ADP e enzimas produzem tromboxano A2 que ativam mais plaquetas. 
 
Lesão pequena: o tampão estabiliza a lesão. 
Lesão grande: precisa da coagulação pra ajudar a estabilizar a lesão. 
 
Tampão: plaqueta e fibrina. 
 
Coagulação: ativação dos fatores de coagulação. Reações sincronizadas, uma reação depende 
da outra. Forma uma rede ou malha de fibrina em cima do tampão. Por fim, forma-se o coagulo. 
 
Os fatores de coagulação são enzimas proteolíticas na forma INATIVA. 
 
- Via extrínseca: o cálcio é MUUUUUUUUUUUUUITO necessário. 
a coagulação é desencadeada quando os tecidos lesados liberam o fator tecidual 
(tromboplastina tecidual), que forma um complexo com o fator VII, mediado por íons cálcio. 
Este complexo age sobre o fator X estimulando sua conversão em Xa. A partir deste ponto, as 
duas vias encontram um caminho comum em que ocorre a conversão de protrombina em 
trombina que, por sua vez, estimula a transformação de fibrinogênio em fibrina. 
 
- Via intrínseca: completar. 
 
O coagulo tem de ficar no lugar que houve o rompimento do endotélio  EQUILÍBIO. 
 
 
Como ocorre a trombina? 
- Sintetizada pelo fígado  hepatopata não produz direito. Cirrose, o fígado esta ruim e 
nutrição ta péssima, então a síntese dos outros fatores estão ruins também. Paciente cirrótico é 
candidato a sangrar GUARDA NA CABEÇA. 
- preciso de vitamina K  cirrótico tem hemorragia digestiva alta e sangra para sempre. 
- É formada a partir da protombina pela ação do fator Xa. 
O fator limitante da velocidade de coagulação é a formação do ativador de protrombina. 
 
Funções da trombina: 
O fibrinogênio é uma proteína solúvel presnete no plasma. A Trombina é uma enzina que 
transforma o fibrinogênio em um polímero insolúvel, a fibrina. 
Ativa o fato IX da via intrínseca XII, V, VII, VIII e XI. 
Libera os grânulos, promove agregação plaquetária e libera micropartículas derivadas de 
plaquetas. 
 
Fibrinogênio: 
- Sintetizado no fígado  HEPATOPATA 
- fibrinogênio vira fibrina na presença de cálcio  mulher na menopausa  preocupação com o 
cálcio. 
- Quebrado pela plasmina. 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 3 
 
Fibrinólise: Em condições normais, coagulação e fibrinólise encontram-se em equilíbrio 
dinâmico de tal forma que, ocorrendo simultaneamente, enquanto a primeira interrompe a 
perda sangüínea, a última remove a fibrina formada em excesso e o sangue volta a fluir 
normalmente no interior do vaso restaurado. 
 
Plasmina: Lisa a rede de fibrina, também quebra fibrinogênio. 
É derivada do plasminogênio  o tecido em volta da lesão produz o ativador tecidual do 
plasminogênio, TPA. 
 
A fibrinólise limita a extensão do trombo em formação durante o processo de coagulação. 
 
Tríade de Virchow: 3 fatores que precisa para ter trombo 
O paciente alcoolatra geralmente fuma  pouco fator de coagulação, ma nutrição e lesão do 
endotélio  descompensado constantemente  risco grande de formar trombo. 
 
Mulher na menopausa e fuma  muita lesão endotelial, fluxo sanguíneo anormal  se ocorre 
qlqr coisinha, o desequilíbrio aumenta  trombo. 
 
ATENÇÃO 
 
 
 
Fatores anticoagulantes: 
o endotélio integro inativa plaquetas; 
 
Prostaciclina: se liga a plaquetas, e aumenta AMPc nas plaquetas e não libera seus grânulos. 
Antitrombina: a heparina é um fator antitrombina. Ela se liga ao fator tecidual e depois a 
trombina e inativa os dois  tira da circulação essas duas coisas. 
Proteína C: fica na superfície do endotélio  se liga a alguns fatores de coagulação e os retira 
da circulação. É ativa pela trombina, aí, em combinação com a proteína S degrada os fatores Va 
e VIIIa que são responsáveis por formar trombina na coagulação. 
Inibidor da via tecidual: o fator tecidual é trombótico  ai inibe o fator X (via extrínseca não 
acontece). 
Ativador de plasminogenio tecidual: Converte plasminogênio em plasmina. 
 
 
FARMACOLOGIA 
Adesão de plaquetas  agregação plaqueta  ANTIAGREGANTE 
A fibrina ta juntando com a trombina  ANTICOAGULANTE 
O coagulo ta pronto  FIBRINOLÍTICO  dissolver o coagulo. 
 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 4 
 
ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS: 
- Inibidores da COX; 
- Inibidores da fosfodiesterase; 
- Inibidores do receptor de ADP; 
- Antagonistas da GPIIb:IIIA 
 
Inibidores da COX: 
A aspirina é a mais utilizada. 
A prostaglandina tromboxano A2 e um produto do araquidonato que induz a mudança de forma 
das plaquetas, a liberação de seus grânulos e a sua agregação. 
Esses medicamentos impedem a formação do tromboxano A2 e, consequentemente, impedem 
a agregação plaquetária. 
 
Tromboxano é sintetizado a partir do acido aracdonico pela enzina COX 1, o AAS inibe essa 
enzima e não forma prostaglandina e não forma tromboxano. 
 
Na dengue: já tem diminuição das plaquetas, se o paciente tem sangramento, tem pouca 
plaqueta pra aderir, ai se toma antiinflamatorio, inibe a COX1. 
 
“Ralear o sangue”  a inibição do ASS é irreversível, é mais efetivo no caso de fluidez sanguíneo 
 ass 100mg na hora do almoço. 
 
 
Inibidor da fosfodiesterase: 
Dipiridamol: Age deixando o AMPc dentro da plaqueta. 
As vezes usado com ASS  reduz a possibilidade de trombose. 
Usado com varfarina  inibe a formação de trombos em próteses valvares cardíacas. 
 
 
Inibidor do receptor de ADP: 
Inibirem a via de ADP das plaquetas. 
bloqueiam de modo irreversível o receptor de ADP nas plaquetas. 
Impedem a ligação do fibrinogênio ao receptor GPIIb/IIIa. 
Ticlopidina não interfere na ligação do fator de vonwillebrand com o receptor GPIIb. 
Clopirogrel e ticlopidina. 
O colágeno subendotelial sinaliza que as plaquetas precisam aderir por meio de uma cascata de 
reações. 
Absorção boa por via oral  comodo. 
Demora 4 dias pra inibir completamente a cascata  infarto, ai entra com heparina junto pq o 
efeito demora 4 dias, não podemos deixar o paciente sem remédio nenhum nesses dias. 
 
 
Antagonistas de GPIIB/IIIA: 
se liga ao receptor 2b3a, e as plaquetas não grudam. 
É imunobiologico = CARO, restrito aos que não podem usar os anteriores. NÃO PRECISA SABER 
O NOME DESSE REMEDIO. 
 
 
AGENTES TROMBOLÍTICOS OU FIBRINOLÍTICOS: 
Quero dissolver o trombo.- Estreptocinase 
- urocinase 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 5 
 
- Anistrplase 
- Alteplase 
 
São usados qdo tem trombose venoso trombose profunda ou quadro de TEP (tromboembolia 
pulmonar) e, ainda, na oclusão vascular periférica. 
 Caso: panturrilha vermelha e bem dura, sinais flogísticos  não tem maquina pra ver o trombo 
pq vc tá na UPA  “calculadoras pra trombose” que direcionam o diagnóstico  ai eu dou um 
medicamento dessa classe. 
 
Contraindicação: HEMORRAGIA  pensar direitinho. Não usar em pericardite aguda, 
hemorragia interna ativa, AVC recente, feridas profundas em processo de cicatrização, cancro 
com metastização. 
 
- Estreptocinase: dissolve a rede de fibrina; é retirada do streptococcus betahemolítico; causa 
muita reação. Não é muito especifica. Mais barata. Catalisa a reação plasminogênio  
plasmina. 
 
- Alteplase: engenharia genética CARA, DNA recombinante  age na presença de fibrina, só age 
no coágulo. Sua ação depende da presença de fibrina. Ativa o plasminogênio ligado à fibrina 
rapidamente, em detrimento do plasminogenio livre na circulação. Menor risco de hemorragia. 
 
 
 Estroptocinase Alteplase 
Antigenicidade +++++ + 
Especificidade da fibrina ++ +++++ 
Meia-vida +++++ ++ 
 
 
QUADRO DE CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA: 
Avc recente: pessoa usa vários medicamentos pra trombo, então tem que pensar muito bem  
contraindicação absoluta. 
AVE hemorrágico em qlqr tempo. 
Lesão ou neoplasia do SNC. 
Trauma ou cirurgia (6 meses) do crânio. 
Sangramento do GI no ultimo mês. 
Sangramento ativo. 
 
 
 
Anticoagulantes: 
- Varfarina; 
- Heparinas não fracionadas e de baixo peso molecular; 
- Inibidores seletivos do fator Xa; 
- Inibidores diretos da trombina. 
 
 
- Varfarina: marevan 
 
Bloqueia a carboxilação de vários fatores de coagulação resultando na 
formação de moléculas incompletas, biologicamente inativas. 
 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 6 
 
Antagoniza a vitamina K  não tenho síntese de fatores e cofatores de coagulação  II,, VII, IX 
e X, proteínas C e S. 
Os fatores circulam inativos  sem a vit K não sofre uma das reações pra ativação  e ficam 
inativos para sempre. 
 
VO: bem absorvida. 
Alta biodisponibilidade. 
Se liga principalmente a albumina, sua forma livre é baixa 
Meia vida longa 
Pode causar sangramento 
Cirrótico: tem pouca proteína plasmática pq o fígado dele não funciona direito. 
 
Tempo de protombina tem que ta entre 2 e 3  se o tempo ta alto, suspense o marevan. 
Ai as vezes, o paciente toma qtdes diferentes em dias alternados. 
SLIDE “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” CAI NA PROVA 
- Primeiras 24h após cirurgia ou parto; 
- Doenças hepáticas e renais graves; 
- HÁ grave não controlada; 
- Endorcadite bacteriana; 
- Gravidez  atravessa a barreira placentária e pode causar distúrbio hemorrágico no feto; 
- Lactação; 
- Aneurisma cerebral ou aórtico; 
- Hemofilia; 
- Doença ulcerativa ativa do TGI; 
- Feridas ulcerativas abertas; 
- Ameaça de aborto ou aborto incompleto; 
- Paciente que não entende o tto; 
- Crianças; 
- Hipersensibilidade a alguma componente do produto. 
 
 
- Heparina: sempre que pensar em usar a heparina tem que suar a balança de risco e beneficio. 
Liga-se ao endotélio e a proteínas plasmáticas. 
Sua atividade depende da antitrombina que, por sua vez, age inibindo as proteases de 
coagulação, em particular da trombina (IIa) e os fatores IXa e Xa ou seja, a heparina, retira 
esses fatores da circulação. 
 
Dois tipos: 
BPM: é bem melhor, tem mais controle da resposta. É o clexane. Custa caro, pouco disponível 
pra paciente mais simples. Pode usar fora do hospital. 
A heparina liga o fator tecidual com a trombina. 
 
 
O outro tipo chama heparina mesmo. 
 
Nathalia Castelan | SANGUE 7 
 
 
Reações adversas: hemorragias são as mais frequentes. 
A trombocitopenia induzida por heparina (TIH) e um estado hipercoagulavel sistemico, que 
ocorre em 1 a 4% dos indivíduos. 
Plaquetopenia  por algum motivo o paciente forma anticorpo contra a heparina e suspende 
na hora 
 
CONTRA INDICAÇÃO ABSOLUTA E RELATIVA: 
Absolutas: 
- Hipersensibilidade; 
- Plaquetopenia induzida por heparina; 
- Sangramento ativo. 
 
Relativas: 
-Cirurgia intraocular e craniana recente; 
-Coleta de LCR nas últimas 24hrs; 
- Alteração de plaquetas ou do couagulograma  diátese hemorrágica; 
- HÁ não controlada; 
-Insuficiencia renal 
 
Usos terapêuticos: 
- Heparinas são ulizadas na trombose aguda. 
- Varfarina e inibidor de trombina são utilizados em trombose crônica. 
Prevenção: 
- trombose venosa profunda; 
- Embolia pulmonar; 
- trombose e embolização em pacientes com fibrilação arterial; 
- Trombose em válvulas cardíacas. 
 
Fibrilação atrial: vários focos de estimulo no átrio,são desorganizados e ocorre turbilhonamento 
do sangue  tendência a formar trombo.

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