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FERRAMENTAS DIGITAIS APLICADAS À GESTÃO (3)

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84 
 
 
_____________________________________________________________ 
Rev. Saberes UNIJIPA, Ji-Paraná, Vol 9 nº 2 Especial 2018 ISSN 2359-3938 
 
 
FERRAMENTAS DIGITAIS CAD APLICADAS AO ENSINO DE PROJETO EM 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
Renato Costa Thomas1 
Isabel Trece Martins2 
 
RESUMO 
 
As ferramentas digitais CAD buscam facilitar o desenho no computador, desenvolvidas para a 
construção de projetos de diversas áreas da ciência, tais como as Engenharias e a Arquitetura. 
A cada dia aumenta o número de profissionais que utilizam essas tecnologias como 
ferramentas de trabalho, aumentando também a necessidade dos acadêmicos buscarempor 
aperfeiçoamentos. Essas ferramentas são fundamentais para o ensino de arquitetura e 
urbanismo, pois nessa formação, os acadêmicos tem o desenho como forma de colocar para 
fora seus pensamentos e de expressar suas idéias e soluções, ou seja, uma forma de 
comunicação essencial para o desenvolvimento de projetos. É assim que se percebe o 
problema causado pela falta de atualização dos docentes, causando conflitos com o que é 
utilizado no mercado de trabalho. Portanto, foi desenvolvida uma pesquisa, através do método 
bibliográfico, que vai desde o conhecimento do que são essas ferramentas até a aplicação no 
ensino de Arquitetura. 
 
Palavras-chave: Ferramentas digitais. Ferramentas CAD. Arquitetura e Urbanismo. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A aplicação das ferramentas digitais pode vir a ser um problema na hora do ensino nas 
disciplinas de projeto, em arquitetura e urbanismo, por falta de preparo do docente que vai 
ministrá-la. Esse problema aparece, pois há um conflito, entre os alunos e professores, de 
como as ferramentas digitais CAD devem ser aplicadas para cada etapa do desenvolvimento 
dos trabalhos realizados nas disciplinas de projeto. 
Este trabalho tem como objetivo mostrar aos docentes que há maneiras de aplicação 
das ferramentas digitais no ensino de projeto em Arquitetura e Urbanismo, buscando integrar 
os conteúdos das várias disciplinas. 
 
 
1 Pós Graduado em Docência do Ensino Superior, Pólo de Ji-Paraná, RO. Email: arqrenatothomas@hotmail.com. 
2 Pós Graduada em Docência do Ensino Superior, Pólo de Ji-Paraná, RO. Email: isabeltrece@hotmail.com. 
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2 METODOLOGIA 
 
A pesquisa foi desenvolvida através do método bibliográfico, sendo o passo inicial na 
construção efetiva de um protocolo de investigação documental que vai desde o estudo das 
ferramentas digitais CAD, passando pela Docência do Ensino superior até a aplicação no 
ensino de Arquitetura e Urbanismo. 
 
3 O QUE SÃO FERRAMENTAS DIGITAIS CAD 
 
A sigla CAD, que significa Computer Aided Design, ou seja, Desenho Auxiliado por 
Computador, denomina sistemas computacionais desenvolvidos para o desenho e a 
construção de projetos de diversas áreas da ciência, tais como a Engenharia Civil, a 
Arquitetura, a Engenharia Mecânica, entre outras. (UNESC, 2016) 
De acordo com Baldi (2015, p.1), "existem relatos de que os primeiros esforços para 
elaborar projetos em computadores tenham ocorrido na década de 1950" onde ocorreu o 
"aparecimento dos primeiros equipamentos e protótipos de softwares para auxiliar os 
engenheiros". 
Porém, esses sistemas tiveram seu começo na década de 60, onde antes todos os 
desenhos eram feitos manualmente. Mas mesmo nessa época, eram utilizados apenas por 
grandes empresas. (UNESC, 2016) 
Douglas Taylor Ross participou no desenvolvimento de vários trabalhos que serviram 
como base para o CAD, e não fazia ideia de quão valiosa essa tecnologia se tornaria. Com 
isso, algumas empresas enviaram representantes para a empresa de Douglas para conversar 
formalmente sobre o desenvolvimento CAD. (BALDI, 2015) 
Como ainda era um recurso novo, só as empresas grandes tinham como adquirir e 
investir em computadores e desenvolvimento de softwares, tais como grandes montadores de 
carros e gigantes da indústria aeronáutica, e que acabaram sendo os responsáveis pelo 
desenvolvimento de vários softwares que eram utilizados dentro das próprias empresas. 
Em suas palavras, Baldi (2015, p.1) relata que, 
 
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Um software muito legal que surgiu naquela época foi o Sketchpad que 
permitia ao projetista usar uma espécie de caneta para desenhar em um 
monitor, muito parecido com o que fazemos hoje com as mesas 
digitalizadoras e tablets. 
 
Mas, o maior desenvolvimento dos softwares CAD ocorreu na década de 80, pois foi 
quando surgiram os computadores pessoais. (BALDI, 2015) 
A cada dia aumenta o número de profissionais que utilizam o CAD como ferramenta 
de trabalho, mas percebe-se que a maioria dessas pessoas utiliza o CAD apenas para 
elaboração de desenho, porém sua potência permite mais que apenas a manipulação e 
integração de informações. Permite conceber projetos em três dimensões, possibilitando 
formas de visão diferenciadas e diminuindo a possibilidade de erros. (PINTO E RIVEIRO, 
2005) 
E é por isso que aumenta também a necessidade de que os acadêmicos busquem 
aperfeiçoamento em ferramentas que possibilitem a execução de projetos utilizando a 
tecnologia computacional. (ZIMMERMANN, et all., 2006) 
Esses sistemas têm poder de melhorar o desempenho dos projetistas e aumentar a 
produtividade nos projetos, permitindo desenvolver aplicações próprias, de forma a acelerar e 
a automatizar os seus processos de trabalho. (PINTO E RIVEIRO, 2005) 
Segundo Souza (et al 2005) os softwares de CAD são colocados como ferramentas 
gráficas suportadas pela tecnologia computacional, que tem por objetivo o desenvolvimento 
de desenhos e projetos aplicados às áreas da engenharia, arquitetura, design, desenho 
industrial e comunicação visual, disponibilizando comandos e ambientes de trabalho para a 
representação gráfica com elevado grau de precisão e recursos visuais, que possibilitam o 
controle do processo de desenvolvimento. (ZIMMERMANN, et all., 2006) 
 
4. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS CAD 
 
4.1 AUTOCAD 
 
Teve a primeira versão em 1982, quando a Autodesk apresentou o COMDEX 
(primeiro nome do AutoCAD) para principais empresas da época, a Apple e a IBM. Baldi 
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(2015, p.1), comenta que "o AutoCAD nessa época era, com o perdão da palavra, ridículo" e 
que desenhar nele era um verdadeiro desafio, mas com o desenvolvimento do MS-DOS (e 
posteriormente, o Windows), e dos processadores da Intel, o programa foi melhorando. 
Sendo assim, passou a ser utilizado para desenho técnico em duas (2D) e três (3D) 
dimensões e vem disponibilizando vários recursos para visualização em diversos formatos. 
(GERARDO, 2016) 
Tem como uma das principais funções, a visualização de objetos, fundamental para a 
criação e edição dos desenhos criados por quem o usa. O “zoom” é essencial em qualquer 
projeto, pois é através deste comando que pode-se visualizar todos os elementos de um 
desenho, em qualquer tamanho ou proporção, e em seus menores detalhes. (UNESC, 2016) 
 
4.2 SKETCHUP 
 
O SketchUp é um software CAD de fácil uso, que opera num ambiente em 3D e 
possibilita os usuários criarem desde esboços até projetos com precisão de forma fácil e 
tridimensionais. (STEFANI, 2013) 
Furtado (2014,p.1) coloca que, 
 
O programa foi desenvolvido especialmente para arquitetos, engenheiros 
civis, desenvolvedores de jogos, produtores de filmes e demais profissionais 
que trabalhem com esse ramo. [...] O programa é integrado ao Google Earth, 
o que permite importar cenários dele para criar sobre o ambiente real. 
 
Lançado no mercado em 2000 pela empresa @Last Software, em 2006 foi comprado 
pela Google, e após algumas versões, em 2012, foi vendido para a empresa Trimble, a qual 
suporta e desenvolve o produto atualmente. (STEFANI, 2013) 
Com uma área de trabalho personalizável permite que configure as ferramentas da 
forma que quiser utilizar e com diversas texturas que podem ser usadas para preencher 
figuras, tais como metais, madeiras, tijolos, pedras e outros. (FURTADO, 2014) 
Possui dois produtos, que são o SketchUp Make, uma versão gratuita, e o SketchUp 
Pro, que é paga, onde possibilita criar páginas de projeto completas, além da troca de arquivos 
com o AutoCAD. (STEFANI, 2013) 
O próprio site do Sketchup (2016, p.1) diz em sua página principal que "O SketchUp 
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não serve só para modelos 3D. Desenhe planos, elevações, detalhes, e muito mais com o 
LayOut." e que "Com o LayOut, você está equipado para design de páginas, rascunhos, 
ilustração em vetores e apresentações de slide: tudo que você precisa para explicar tudo." 
Existem diversos softwares adicionais para completar o SketchUp, tais como 
ferramentas que simulam a visualização do projeto como se fossem fotos, através de 
renderizadores, como o Vray, Artlantis ou Lumion. (STEFANI, 2013) 
 
4.3 BIM 
 
O Buiding Information Modeling - BIM se tornou popular quando Jerry Laiserin o 
definiu como "uma representação digital do processo de construção, com a finalidade de 
facilitar o intercâmbio e a interoperabilidade das informações em formato digital." Os 
primeiros softwares criados nesse sistema foram o Allplan, da alemã Nemetschek (1980), o 
Rada CH, da húngara Grafisoft (1984), que mais tarde seria o ArchiCAD, e o Revit (1990) da 
Autodesk. (MENEGHINI, 2015) 
Esse sistema BIM tem como a principal ideia, integrar os processos e os profissionais 
do começo ao término do empreendimento, criando um modelo virtual que represente todas as 
características do produto final, como informações técnicas, manutenção, execução, 
orçamentos, entre outros. (MENEGHINI, 2015) 
Essa plataforma de trabalho é capaz de unificar todas as informações inerentes a um 
determinado projeto dentro de apenas um arquivo. 
Oliveira (et al, 2009, p.10), fala que, 
 
Desde características típicas de desenhos, imagens e apresentações que 
compõem o produto final do projeto enquanto representação gráfica, até 
informações documentais, orçamentárias, quantitativas, dentre infinitas 
outras que acabaram por agregar os inúmeros profissionais que se envolvem 
na concepção de um empreendimento em sua fase projetual. 
 
Um dos maiores avanços que a plataforma BIM tem como inovador em relação à 
plataforma CAD é a chamada interoperabilidade que se assemelha ao conceito de 
interdisciplinariedade colocado no contexto do ensino. (OLIVEIRA, et al, 2009) 
 
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5 FERRAMENTAS DIGITAIS CAD APLICADAS NA DOCÊNCIA DO ENSINO 
SUPERIOR 
 
As instituições de ensino superior estão fazendo uso das mais variadas formas de 
tecnologias, trabalhando com laboratórios informatizados, softwares educativos, vídeo 
conferência, e muitas outras ferramentas para a complementação das aulas. (SILVA, 2010) 
Surgem então evidências concretas de que a tecnologia abre novos caminhos e 
perspectivas para o desenvolvimento do currículo escolar e para a prática pedagógica 
reflexiva, além de auxiliar na formação do profissional. (SILVA, 2010) 
Cunha (1998) fala que uma das principais reclamações dos estudantes é de que os 
cursos não os preparam para a realidade dos problemas que irão enfrentar depois de formados, 
e que o conhecimento que é produzido na universidade nem sempre a profissão. 
Nesse contexto, Pimenta (2002) diz que a partir do momento que o docente passa a 
ajudar e assessorar os alunos na execução das tarefas no computador, a identidade do 
professor é alterada para a de monitor. 
Dessa forma, a instituição deve buscar ser um conjunto de novas tecnologias, onde 
estará criando profissionais para o mercado de trabalho que sejam atentos ao que acontece no 
cotidiano. (SILVA, 2010) 
Silva (2010, p.281) fala que com "a velocidade com que a sociedade é transformada 
pelo surgimento das novas tecnologias, há a necessidade da transformação também no 
educador", fazendo assim necessário que o mesmo busque se atualizar continuamente. 
Nas áreas que utilizam as ferramentas CAD, visando tornar a fase de projeto mais 
dinâmica, foram feitas pesquisas acerca do processo produtivo e da comunicação em 
ambientes colaborativos que trouxeram assim práticas organizacionais nas empresas, fazendo 
com que se tornassem comuns os fóruns e workshops de discussões sobre gestão de projetos, 
gestão do processo de projetos na construção civil, Tecnologias da Informação e Construção -
TIC´s, aplicadas ao processo de projeto, dentre outras. (OLIVEIRA, et all, 2009) 
Com o crescimento da informatização, o processo projetual vem sendo alterado, 
principalmente por meio dos programas de desenho auxiliado por computador e outros de 
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manipulação da forma tridimensional (3D) e, mais recentemente, por aqueles baseados em um 
modelo de informação para a construção - BIM. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Sendo assim, os docentes devem fornecer orientações aos estudantes, de forma a 
ajudá-los nos conceitos e aplicações, através do uso dos recursos didáticos, contribuindo para 
a melhoria da prática pedagógica e, como conseqüência, para o crescimento do aluno. 
(AMORIM E REGO, 2000) 
 
6 FERRAMENTAS DIGITAIS CAD APLICADAS AO ENSINO DE PROJETO EM 
ARQUITETURA E URBANISMO. 
 
Para um arquiteto, o desenho é a forma de colocar para fora seus pensamentos e de 
expressar suas idéias e soluções, ou seja, uma forma de comunicação essencial para o 
desenvolvimento de projetos de arquitetura. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Os primeiros sistemas CAD para arquitetura surgiram nos anos 70, sendo que 
atualmente, quase todos os projetos arquitetônicos são desenvolvidos por esta plataforma, 
evoluindo de forma a substituir as técnicas tradicionais de representação gráfica por técnicas 
informatizadas, desde a concepção até a execução do objeto. (SEGUNDO E ROMANO, 
2010) 
Carvalho e Savignon (2011, p.5) fala que, 
 
 
 [...], se inicialmente usava-se o computador apenas para a digitalização dos 
desenhos elaborados à mão através das ferramentas CAD, agora o processo 
de projeto já é iniciado na tela com a utilização de programas que 
possibilitam a criação e o gerenciamento dos elementos construtivos de 
modo mais rápido e objetivo. 
 
Em 1994, com a portaria do Ministério da Educação e Cultura - MEC 1770/94, passou 
então a ser obrigatória, a todas as escolas de arquitetura no Brasil, a implantação de 
informática no seu ensino, começando então uma implementação de soluções sem um 
planejamento adequado, gerando equívocos no processo de formação do arquiteto. 
(OLIVEIRA, et all, 2009) 
Segundo e Romano (2010,p.1), citam que, 
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Diante das possibilidades advindas do uso destas ferramentas no processo 
projetual, passou-se também a discutir a sua implementação no processo de 
ensino/aprendizagem do projeto arquitetônico. Disciplinas de informática 
aplicada à arquitetura foram sendo introduzidas nas escolas brasileiras, 
sendo então incorporadas como obrigatórias,intengrantes do currículo 
mínimo do curso a partir da década de 1990, quando o Ministério da 
Educação, através da Portaria MEC – 1770/1994, instituiu a obrigatoriedade 
da disciplina Informática Aplicada à Arquitetura para os alunos que 
ingressassem no curso a partir de 1996. 
 
Neste novo contexto, Veloso e Rufino (2007), falam que para desenvolver a 
capacidade de ensinar a projetar é preciso que os professores estejam sempre acompanhando e 
se atualizando sobre as novas tecnologias e sobre a mudança de mentalidade na cultura 
tradicional do ensino de projeto. 
Para reforçar, Kowaltowski (et all, 2016) fala que a informática aplicada é uma 
ferramenta essencial no desenvolvimento de projetos arquitetônicos e deve ser introduzida de 
forma consciente, e que as ferramentas de computação gráfica são uma exigência causada 
pelas mudanças que estão ocorrendo no mundo profissional. 
O complicado é que os alunos que entram no curso de Arquitetura e Urbanismo são de 
uma geração com acesso a todas as ferramentas do mundo digital, pois, em sua maioria, são 
nascidos a partir da década de 1990, e cresceram tendo disponível toda a tecnologia que a 
geração de professores não teve. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Esses professores acompanharam a transação do desenho feito à mão para o digital, ou 
seja, foram adaptados para que os elementos antes desenhados à mão passassem para uma 
representação digital que perdeu muitas características pessoais inseridas no desenho. 
(CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
No ensino de Arquitetura já são praticados métodos onde as tecnologias digitais que 
auxiliam nas aulas e agregam qualidade ao ensino de uma forma geral. Porém, o emprego 
inadequado dessas tecnologias pode fazer com que se perda a qualidade do ato de projetar do 
arquiteto, deixando que suas obras não expressem valores característicos do lado artístico e 
poético do arquiteto e passem a expressar a velocidade demandada pelo mercado. 
(OLIVEIRA, et all, 2009) 
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A reforçar, Cardoso (2003) fala que as limitações causadas pelos instrumentos 
tradicionais de desenho, tais como régua, esquadros, compassos, lápis, borracha e na 
manipulação de formas, tais como as maquetes, além do tempo levado para a execução e a 
necessidade de “visão espacial”, foram facilitadas pela introdução das tecnologias 
computacionais. 
Nesse contexto, as ferramentas CAD, que antes eram apenas instrumentos de tradução, 
vem sendo utilizadas cada vez mais como instrumentos de concepção e elaboração, 
facilitando a visualização e manipulação da forma arquitetônica. (CARDOSO, 2003) 
Sendo assim, a aplicação das ferramentas digitais em arquitetura vai além da utilização 
de ferramentas como o CAD, devendo buscar o emprego racional, criativo e inteligente dos 
recursos computacionais disponíveis e importantes para o processo criativo, facilitando e 
garantindo a qualidade projetual desejada. (KOWALTOWSKI et all, 2001) 
Logo, tais programas possibilitam uma visualização rápida do objeto elaborado, 
permite diversas modificações de acordo com as decisões que vão sendo tomadas e possibilita 
teste de materiais, cores, iluminação, estudos de insolação, relações com o entorno, o que 
melhora o entendimento das relações entre espaço e volume do objeto criado. (CARVALHO 
E SAVIGNON, 2011) 
Dessa forma, trabalhar com computadores não garante que os projetos realizados neles 
sejam melhores do que os desenvolvidos anteriormente, com outras ferramentas não tão 
complexas. Não se pode atribuir tanta responsabilidade a esta ferramenta no processo 
ensino/aprendizado de projeto, porém, o que deve ser levado como um aspecto importante em 
qualquer aprendizado, principalmente no de projeto, é o estímulo dado ao aluno, para poder 
trabalhar com novas ferramentas, mantendo o caráter lúdico. (DUARTE, 2003) 
Mas o grande desafio está na hora de inserir, de forma criativa, essas novas 
ferramentas nas metodologias de projeto, tendo a informática não apenas como instrumental 
para o desenvolvimento de projetos, mas como parte integrante do processo criativo e nas 
soluções encontradas para os diversos problemas. (KOWALTOWSKI et all, 2016) 
Neiman e Bermudez (1997) colocam que o ensino da informática deve estar integrado 
às atividades do atelier de projeto, não sendo apenas uma tradução das atividades de prancheta 
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para o computador, mas estimulando investigações de projeto para que se possa aproveitar ao 
máximo o mundo digital e transformar a própria arquitetura. 
Sendo assim, o arquiteto necessita ser capaz de lidar com equipamentos e aplicativos 
de comunicação digital além de ser capaz de coordenar o fluxo de toda essa informação para 
transformá-la em algo que venha a ser construído. Para isso, ele deve ter uma formação 
multidisciplinar e sólidos conhecimentos em tecnologia digital. Tais características mostram a 
necessidade da capacitação para que o profissional venha a enfrentar os desafios dessa nova 
arquitetura digital. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
A questão no ensino das tecnologias CAD é que existe uma necessidade de se integrar 
os conteúdos das várias disciplinas, tais como representação, desenho técnico básico e 
ferramentas CAD, fazendo uma síntese desses conhecimentos. (AMORIM E REGO, 2000) 
Para Kowaltowski (et all, 2006, p.16), 
 
Mesmo que as possibilidades do CAD na concepção, representação e 
desenvolvimento do projeto arquitetônico ainda sejam questionadas por 
profissionais e no ensino, é inegável o potencial dessas ferramentas no 
processo de projeto. O domínio dos recursos se faz cada vez mais presente 
para um uso criativo e eficiente na prática arquitetônica. São muitas as 
possibilidades de simulação do projeto, estrutura de colaboração entre os 
diversos profissionais envolvidos, experimentação de formas inovadoras e 
complexas, representação e ensaios estruturais que devem ser exploradas. 
 
Para preparar o aluno, os professores devem estar aptos a lidar com as nova 
ferramentas digitais, buscando ir ao encontro do que está sendo utilizado no mercado de 
trabalho, pelos arquitetos e escritórios de arquitetura. Porém, muitos não se atualizaram e 
ficam distantes destas novas formas de trabalho. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Essa falta de atualização por parte dos docentes acaba, involuntariamente, levando o 
estudante a entrar em conflito, limitando seu potencial criativo, fazendo com que o aluno crie 
situações contraditórias sobre conceitos de arquitetura. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
O início do caminho para que o professor consiga adotar práticas pedagógicas 
adequadas no ensino de projeto de arquitetura é entender a importância da computação gráfica 
e buscar saber manusear os programas mais utilizados. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Carvalho e Savignon (2011, p.9) falam que 
 
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O professor de projeto deve, portanto, possibilitar e incentivar a inserção da 
Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção Civil (TIC) no 
processo de projeto como mais uma ferramenta possível ao educando. 
Assim, as práticas de experimentação virtual poderão estimular os estudantes 
a investigar infinitas possibilidades de resposta, geralmente impraticáveis no 
meio tradicional. 
 
Outro problema é que as salas de aula não estão adequadas a essa nova realidade, sem 
suporte para equipamentos e laboratórios. Kowaltowski (et all, 2016, p.2) fala que, "Para 
tornar esta metodologia realidade, as escolas de arquitetura precisam investir em infra-
estrutura permanentemente acessível aos alunos, treinamento do corpo docente e criatividade 
no desenvolvimento de atividades didáticas." 
Os autores Amorim e Rego (2000) levantam a preocupação com a grande quantidade 
de investimentos financeiros e de tempo para trazer pouquíssima atualização tecnológica para 
o laboratório. As instituições não conseguem acompanhar satisfatoriamente a atualização de 
equipamentos, softwares e bibliografias que são necessários para a evolução do estado da arte 
da tecnologia CAD. Eles também apontam a dificuldade de se ter um curso adequado às 
demandas do mercado de trabalho. 
É necessário que escolas e professores busquem reduzir o abismo existente entre o que 
se ensina e a prática profissional de arquitetos e urbanistas, fazendo com que a atualização dos 
professores e a adequação dos espaços físicos sejam fundamentais, assim como a criação de 
práticas pedagógicas para uma maior integração entre as habilidades manuais e as novas 
tecnologias. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Porém, as habilidades manuais não devem ser abandonadas, pois enriquecem e 
fortalecem a capacidade de interface com os programas computacionais, mas sim estimuladas 
nas escolas de arquitetura. Para isso é necessário que se faça uma adequação das instalações e 
currículos das escolas de arquitetura, bem como a capacitação dos professores para que a 
integração entre as habilidades manuais e as novas tecnologias seja implantada 
adequadamente. (CARVALHO E SAVIGNON, 2011) 
Portanto, a sociedade contemporânea está cada vez mais preparada pela revolução 
tecnológica, e a utilização das ferramentas digitais para o ensino de projeto de arquitetura 
passa a ser uma necessidade, fazendo com que os alunos compreendam a fase projetual em 
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propostas arquitetônicas que venham a surpreender cada vez mais pela sua originalidade e 
ousadia. (NARDELLI, 2016) 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Como se pode observar, existe um conflito entre os estudantes de arquitetura e os 
docentes quanto à utilização das ferramentas digitais CAD, pois existe uma necessidade de 
integrar os conteúdos das várias disciplinas com as várias ferramentas disponíveis, 
procurando aquela mais adequada à necessidade de cada projeto ou situação, formando assim 
profissionais com maior capacidade de solucionar problemas de formas variadas, e da melhor 
forma possível. 
Tal problema surge com o fato de que os próprios professores do curso não estão 
atualizados para oferecer aos docentes maneiras de aplicação das ferramentas digitais no 
ensino de projeto em Arquitetura e Urbanismo. 
Portanto, para preparar o aluno, os professores devem estar aptos a lidar com as novas 
ferramentas digitais, buscando ir ao encontro do que está sendo utilizado no mercado de 
trabalho, pelos arquitetos e escritórios de arquitetura. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMORIM, Arilvado Leão de; REGO, Rejane de Moraes. Novas Tecnologias e o Ensino de 
CAD. LCAD – Laboratório de Computação Gráfica Aplicada à Arquitetura e ao Desenho / 
FAUFBA – Salvador – BA, 2000. Disponível em < 
https://www.researchgate.net/publication/277003258_NOVAS_TECNOLOGIAS_E_O_ENSI
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