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Trabalho Viveiros (1)

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PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE VIVEIRO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALYPTUS GRANDIS
Trabalho em grupo como avaliação parcial da disciplina Viveiros Florestais do curso de Engenharia Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Lavras.
Alunos:
Íviny Alcântara de Oliveira
Luiz Otávio Martins Costa
Prof. Dr. Gilvano Ebling Brondani 
Lavras - MG
2018
		 
Universidade Federal de Lavras – UFLA
Departamento de Engenharia Florestal - DEF
Introdução
 Viveiro florestal é uma superfície de terreno, com características próprias, com a finalidade de produzir mudas de espécies florestais, fornecendo condições favoráveis desde a fase de germinação, plântula e muda jovem, até que tenham idade e tamanho suficientes para que possam ser levados para o campo, resistir às condições adversas do meio e apresentar desenvolvimento satisfatório.
Para este projeto objetivou-se o planejamento de um viveiro florestal permanente para a produção assexuada de mudas do gênero Eucalyptus da espécie Eucaliptus grandis, com o intuito de atender a uma demanda de 1.680.000,0 mudas em um ano.
Originário da Austrália e da Indonésia, o eucalipto é hoje uma das principais fontes de matéria-prima para se produzir papel. O gênero Eucalyptus reúne mais de 600 diferentes espécies. Em território brasileiro, o eucalipto encontrou ótimas condições de clima e solo para se desenvolver, com crescimento mais rápido que nos demais países e alto índice de produtividade.
O viveiro contará com infraestrutura adequada para seu funcionamento como: escritório com vestiário e cozinha, galpão de armazenamento de materiais, almoxarifado, estacionamento, energia elétrica fornecida pela concessionária local e recursos hídricos provenientes do Rio Grande (irrigação) e de poço artesiano (consumo humano).
As atividades do viveiro se desenvolverão em uma área denominada Fazenda Valins, localizada na Zona Rural do município de Perdões – MG. A empresa foi denominada como Mundy Ambiental.
Imagem 01: Logomarca do empreendimento.
Caracterização geral da área
 A área em que se planeja implantar o viveiro trata-se de imóvel rural localizado na margem direita do Rio Grande, dentro dos limites do Município de Perdões – MG. Coordenadas de referência: 21° 8’ 56S e 45° 8’ 47ºW – Sirgas 2000.
O município de Perdões com 30.536 habitantes está situado na Região Sul de Minas Gerais, no Vale do Rio Grande. O clima local é classificado como é Cwa segundo a Köppen, apresentando altitude média de 839 metros, temperatura média anual de 20,4 graus centígrados e precipitação média anual de 1.455mm de chuva.
Segundo o Mapa de Solos do Estado de Minas Gerais - UFV, 2010, os solos predominantes na área de implantação do viveiro são caracterizados por Argissolos bem como por solos aluviais ou sedimentares, os quais são ricos em matéria orgânica e sedimentos trazidos nas cheias pelo Rio Grande.
Fazenda Valins
Imagem 02: Representação da classificação de solos do estado de Minas Gerais. 
Fonte: Universidade Federal De Viçosa; Fundação Centro Tecnológico De Minas Gerais; Universidade Federal De Lavras; Fundação Estadual Do Meio Ambiente. Mapa de solos do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010.
O relevo local apresenta fisionomia predominantemente plana favorável para a construção das estruturas necessárias e sua localização se dá em uma área ensolarada.
 A cobertura vegetal nativa observada no local pode ser caracterizada por fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual Montana em estágio inicial de regeneração, localizada tanto fora quanto dentro da área de preservação permanente que margeia o referido curso d’água. 
Caracterização da espécie
 Eucalyptus grandis é uma espécie do gênero Eucalyptus, base para a indústria de celulose e papel do Brasil.
O E. grandis é originário da Austrália e lá forma florestas de grande porte em associação com outras espécies florestais. É uma árvore de grande porte, atingindo facilmente mais de 60 m de altura e diâmetros acima de 1,2m. No Brasil, foi plantado em mais de 2 milhões de hectares desde os anos 1900 principalmente nos estados de SP, MG, ES, PR, RS. Hoje ainda é plantado puro ou através de híbridos clonados de altíssima produtividade, em especial o E. urograndis, híbrido entre E. grandis e E. urophylla, que viabilizou a silvicultura industrial brasileira no cerrado e em solos mais pobres, arenosos e com estação seca. 
Sua madeira apresenta densidade baixa a média, apta à produção de celulose e também ideal para uso em mobiliário por ser de fácil trabalhabilidade.
3.1 Classificação científica
Reino:	Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:	 Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Subfamília: Leptospermoidae
Género: Eucalyptus
Espécie: E. grandis
	
 Imagens 03 e 04: Flor e tronco - Eucalyptus grandis.
Caracterização do viveiro
 O tipo viveiro florestal será permanente, sendo que este primeiro projeto objetiva atender a demanda de 1.680.000,0 mudas de Eucalyptus grandis reproduzidas assexuadamente (clones), a fim de abastecer um plantio de 700 hectares com espaçamento 2,0 x 2,5 m. As mudas terão raiz protegida e devem ser levadas a campo nos meses de novembro 2019 a fevereiro de 2020, logo, o início da produção ocorrer nos meses de agosto a novembro de 2019, tendo em vista que elas atinjam um porte adequado para plantio definitivo, com cerca de 3 a 6 meses após a estaquia, quando atingem 20 cm de altura.
A estrutura do viveiro está dentro dos padrões para atender as necessidades da produção, irrigação e administração. Apresenta localização de fácil acesso com estradas em boas condições, com disponibilidade de água e energia elétrica.
Vale lembrar que na orientação do viveiro, deve-se preferencialmente estar com sua face maior voltada para o norte, permitindo maior incidência de luz durante o dia todo, além de propiciar a maior proteção dos ventos fortes vindos do sul.
 
Escolha da área de implantação
 O local escolhido para implantação do viveiro conta com boas vias de acesso havendo simplesmente a necessidade de manutenções periódicas das estradas já existentes. Está estrategicamente localizado a 5,0 km de distância da Rodovia BR 381, com acesso rápido aos municípios de Perdões, Ribeirão Vermelho, Lavras, Santo Antônio do Amparo e Nepomuceno.
O suprimento de água do viveiro será feito através da captação em curso d’água, leito do Rio Grande, dada a sua proximidade do local de instalação das estruturas. Já para consumo humano, haverá construção de um poço artesiano.
Tanto na fase de implantação como na fase de operação, haverá procura de mão de obra direta e indireta e pela demanda por bens e serviços (contábeis, comerciais, técnicos, etc.). O funcionamento da empresa proporcionará ao município de Perdões uma maior arrecadação de impostos e tributos pela maior comercialização de mudas.
Para instalação das estruturas do viveiro (casa de sombra, casa de vegetação, canteiros, escritório, etc.) haverá necessidade da limpeza da área. Será realizado a remoção da vegetação rasteira, controle de ervas daninhas e preparo do solo. 
No viveiro e ao seu redor não haverá plantas indesejáveis de controle difícil, pois será utilizado se necessário o herbicida. A estrutura contará com cercas de fios de arame farpado e tela no seu entorno para evitar entrada de animais e pessoas não autorizadas. 
No combate de insetos indesejáveis como formigas e cupins será feito controle através do uso de inseticidas. Para combater possíveis fungos que venham à atacar as plantas no viveiro vai ser feito o combate através do uso de fungicida.
Também irá ser implantado um sistema de drenagem das águas superficiais ou residuárias, feito por desnível. Toda água drenada será conduzida para o curso d’água.
Sistema de produção de mudas
 No viveiro Mundy Ambiental, serão produzidas mudas via reprodução assexuada, uma vez que estemétodo seleciona o material genético de melhor qualidade, no caso, mudas de grande vigor, com alta homogeneidade, DAP e altura elevada, resultando em um produto com grande volume de madeira e de grande valor comercial. 
O método de propagação usado será a mini estaquia, sendo que as mini estacas serão obtidas através das mini cepas, plantadas em minijardins clonais em sistema semi-hidropônico.
O recipiente a ser adotado na produção, será o tubete cônico de 50 cm³, preenchido substrato comercial, vermiculita e fibra de coco na proporção 3:1:1. 
A adubação das mudas em estágio inicial de desenvolvimento é de suma importância e interfere diretamente na qualidade final do material produzido.
Como recomendação prática generalizada por m³ de substrato sem adubação de base, pode-se aplicar 4.000g de super fosfato simples, 800g de sulfato de amônia, 200 g de cloreto de potássio e 1.000g de FTE BR 10 ou BR 12 (produto comercial que contém micronutrientes). Para adubação de cobertura, recomenda-se aplicar, para cada fase de produção (crescimento e rustificação das mudas), solução nutritiva com variação na composição e doses conforme a fase. 
6.1 Sistema de irrigação e drenagem
O sistema de irrigação irá contar com bombas potentes já que a agua a ser utilizada será a do Rio Grande que este próximo ao viveiro. Será construído um reservatório com capacidade para dois a três dias caso ocorra algum imprevisto. Como a agua sera do rio será adicionado um sistema de tratamento da agua visando a eliminação de inoculo de possíveis patógenos como fungos e bactérias.
A irrigação será feita duas vezes ao dia, uma pela manhã e a outra no final da tarde obedecendo a necessidade hídrica de 10-12mm ao dia.
O sistema de drenagem será feito visando a eliminação do acumulo de agua que consequentemente evita o aparecimento de patógenos e mantem o local mais limpo. Vale ressaltar que a agua do sistema de drenagem será devolvida ao Rio Grande.
Abaixo a figura representa como será o sistema de drenagem.
Para o Viveiro Mundy Ambiental o sistema de drenagem será feito em espinha-de-peixe.
Caracterização e dimensionamento da infraestrutura
Memorial de cálculo:
Demanda de mudas: 700,0 ha ou 7.000.000,0 m²
Espaçamento: 2,0m x 2,5m
Espécie: Eucalyptus grandis
a) Quantidade de mudas: 
2 x 2,5= 5,0 m² (espaço de uma muda).
Considerando que as perdas no processo de produção serão de 20%, pelo método adicional temos: 
Portando, considerando as perdas, serão necessário uma produção de 1.680.000 mudas.
b) Quantidade de mini cepas: 
Serão produzidos 4 lotes (Nov, Dez, Jan e Fev).
Considerando que uma mini cepa possui frequência de coleta de 30 dias, e que produz 10.000 mini estacas/ano:
c) Área do mini jardim clonal: 
Considerando o espaçamento das mini cepas de 10 x 10 cm, cada uma ocupará a área de 100 cm². 
Portanto será utilizado dois canaletão de dimensões 5 x 0,5 m.
d) Quantidade de bandejas: 
	Dimensões do canteiro: 24 metros de comprimento e 1,20 metros de largura
Dimensões da bandeja: 59,5 cm x 41,9cm
41,9cm
59,5cm
Imagens 05: Exemplar de bandeja.
	Portanto:
Considerando duas linhas de plantio em cada canteiro, serão utilizados 114 bandejas.
Imagem 06: Modelo de canteiros a serem utilizados. Dupla fileira.
e) Quantidade de mudas por canteiro: 
	Considerando que a bandeja possui 192 células a serem ocupadas por mudas:
f) Quantidade de canteiro: 
	Dado que cada canteiro possuirá 21.888 mudas:
g) Correção da alternagem: 
Dado que alternagem corresponde a 50%.
Portanto cada canteiro terá 10.944 mudas.
 
h) Área produtiva e não produtiva:
 
Considerando que:
2 quadras com 38 canteiros e 2 quadras com 39 canteiros.
Espaçamento entre quadras: 7,0 metros.
	Dimensão do passeio: 0,50 x 24 metros.
	Dimensão do canteiro: 1,20 x 24 metros.
65,8m
Q4
Q3
64,1m
Q1
Q2
	 	
 
 
24,0m
Área produtiva (AP):
AP1: Área produtiva referente às quadras Q1 e Q2 (38 canteiros cada).
AP2: Área produtiva referente às quadras Q3 e Q4 (39 canteiros cada).
APT: Área produtiva total referente à soma de AP1 e AP2.
Área de passeio (APA):
APA1: Área de passeio referente às quadras Q1 e Q2 (37 passeios cada).
APA2: Área de passeio referente às quadras Q3 e Q4 (38 passeio cada).
APAT: Área de passeio total referente à soma de APA1 e APA2.
Área de distância entre quadras (ADQ):
Área total do viveiro (ATV):
 
Croqui
Imagem 07: Croqui de implantação do viveiro.
		 
Universidade Federal de Lavras – UFLA
Departamento de Engenharia Florestal - DEF
Cronograma
Imagem 08: Cronograma de atividades.
Controle de pragas e patógenos
Quaisquer danos que as espécies florestais venham a sofrer nos primeiros estágios de seu desenvolvimento, podem ser fatais para sua sobrevivência, o que faz com que a fase do viveiro seja essencial para o decorrer do processo de crescimento das mudas para um empreendimento florestal qualquer. 
O ataque de insetos é muito comum em viveiros de mudas, o conhecimento dos principais insetos-pragas, suas formas de atuação e comportamento somado a algumas técnicas e tecnologias tem contribuído no combate a pragas em viveiros florestais, para a produção de mudas mais saudáveis e mais resistentes a ataques de pragas. 
10.1 Tipos de controle de pragas
 De acordo com PICANÇO (2010) o manejo integrado de pragas é um sistema de controle de pragas que procura preservar e aumentar os fatores de mortalidade natural das pragas pelo uso integrado dos métodos de controle selecionados com base em parâmetros.
 Na fase de viveiro, o controle dos insetos-pragas é realizado basicamente por métodosquímicos, ou seja, aplicação de produtos fitossanitários manipulados por empresas especializados nesse tipo de princípio ativo, mas também existem métodos biológicos, físicos e mecânico.
 A aplicação pode ser feita direta ou indiretamente sobre insetos, obedecendo as doses adequadas recomendas pelo fabricante. 
 Portanto, produtos fitossanitários são separados em grupos de acordo com suas formulações, sendo necessário portanto conhecimentos técnico cientifico para correta aplicação e obedecendo o uso de equipamentos individuais de proteção do aplicador.
 FARIAS & SILVA (2012) definem que as táticas de controle químico são a base de produtos fitossanitários através de pulverizadores costais ou através da água de irrigação, em que os viveiros devem fazer programas de monitoramento de pragas para determinar o uso de controle químico. 
 Portanto, é preciso treinar os funcionários no reconhecimento das pragas, sendo aceito que até 5% das mudas sejam atacadas. A partir desse percentual de ataque, o controle deverá ser efetuado.
 O principal objetivo do sistema de controle, é atingir uma melhor produção em viveiros florestais e gerar plantas mais saudáveis e resistentes nos seus primeiros anos de vida, que é fase mais vulnerável ao ataque de pragas e doenças, evitando pragas típicas que podem interferir nesse processo. 
 Deve-se, sempre estar atento às novas tecnologias de controle de pragas em desenvolvimento, e aperfeiçoar o uso das já disponíveis, com destaque especial para os métodos de controle biológico, vertente em crescimento no controle de insetos-pragas, com o intuito de diminuir o uso de produtos químicos sintéticos que podem ser muito invasivos e destrutivos.
11. Proteção e quebra-ventos
 
O local deve ser cercado, de forma a impedir o acesso de animais. Será efetuada a implantação de quebra-ventos ao redor do viveiro com uma certa distância dos canteiros a fim de evitar sombra nas mudas,o será utilizado uma espécie arbórea de porte médio e uma cerca externa de alambrado. Além disso, as estradas são de fácil 
acesso, em função do movimento de pessoal e materiais. Lembrar que, em geral, a expedição de mudas para plantio se dá na época d as chuvas, o que exige boas condições para movimentação de cargas e veículos. Abaixo, o croqui mostra como será o esquema de quebra-vento.
12.Legislação e certificação
Para o funcionamento de um viveiro florestal é preciso ter registro em órgãos responsáveis para utilização de recursos e comercialização de mudas.
Para a produção de sementes e mudas, será atendido o que diz a Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003, o seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004 e a Instrução Normativa n° 9, de 2 de junho de 2005. 
A Lei 10.711, dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM). 
Entre os aspectos importantes desta lei, destaca-se a obrigatoriedade do registro do viveiro, no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); Para produção, beneficiamento, reembalagem, armazenamento, análise, comércio, importação ou exportação de muda, fica a pessoa física ou jurídica obrigada a se inscrever no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem); a s espécies e variedades produzidas devem ser cadastradas no Registro Nacional de Cultivares 
(RNC); as áreas de coleta de sementes, as áreas de produção de sementes e os pomares de sementes que fornecem materiais de propagação devem ser inscritos no Renam (Registro Nacional de Áreas e Matrizes); todas as mudas deverão ser acompanhadas por nota fiscal ao serem transportadas, estocadas ou comercializadas. 
Além disso, será adotada uma Política de Prevenção de Acidentes com o objetivo de evitar futuros problemas trabalhistas, e melhorar a qualidade do ambiente de Trabalho (Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho).
Além disso será necessário solicitar uma Outorga na Agencia Nacional das Aguas (ANA) para poder ser feita a utilização da agua do Rio Grande.
Referencias bibliográficas
FARIAS, P. R. S. & SILVA, A. G. Manual de Entomologia Florestal. Apostila	UFRA. Belém: (2012).
Mapa de solos do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2010. Universidade Federal De Viçosa; Fundação Centro Tecnológico De Minas Gerais; Universidade Federal De Lavras; Fundação Estadual Do Meio Ambiente. 
PICANÇO, M. C. Manejo Integrado de Pragas. Apostila	UFV. Viçosa: 2010.
Universidade Federal de Lavras – UFLA
Departamento de Engenharia Florestal - DEF

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