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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO GEOGRAFIA WILTENS VAS PAIXÃO AS CLASSIFICAÇÕES DA FORMA DO RELEVO BRASILEIRO Breves - Pará 2014 WILTENS VAS PAIXÃO AS CLASSIFICAÇÕES DA FORMA DO RELEVO BRASILEIRO Trabalho apresentado ao Curso GEOGRAFIA da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Fundamentos de Geologia: Geomorflogia, Hidrogeografia e Metodologia Cientifica, Profª.Tutora Presencial: Jose Afonso de Oliveira Progenio. Profº. Tutor Eletrônica: AdrianaCristina Balbino Fermiano. Breves – Pará 2014 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa compreender e analisar as características das principais formas do relevo brasileiro. Neste conteúdo vamos comparar a formação do relevo brasileiro, levando em consideração aos suas particularidades. Considera-se que o território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Serão apresentados conceitos de relevo, baseado nas classificações dos principais Geógrafos Brasileiros. Aroldo de Azevedo, Aziz ab’Saber, Jurandyr Ross. A pesquisa foi coletiva no intuito de detectar as formas de relevo, conhecer a diversidade encontra nas regiões Brasileiras. Os objetivos gerais foram fornecer subsídios e contribuir para o entendimento de forma simplificada, onde o leitor possa compreender melhor sua importância. O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. DESENVOLVIMENTO Antes de conhecer o relevo brasileiro é preciso saber o que é relevo. O relevo corresponde às variações que se apresentam sobre a camada superficial da Terra. Assim, podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é, áreas com diferentes características: algumas mais altas outras mais baixas, algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições. O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores: Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície. Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação. Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo: 1) Planaltos. 2) Planícies. 3) Depressões. Aroldo de Azevedo, o relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo origina-se e transforma-se sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. Classificações de relevo Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões. Características do relevo brasileiro O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão. O relevo brasileiro apresenta-se em: Planaltos – superfícies com elevação e aplainadas, marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos. Planícies – superfícies relativamente planas, onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste. Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. Depressão Relativa – fica acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa. Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras. Dessa forma propões o seguinte mapa. Fonte: www dorareviedwschool pbworks.com O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo. Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território. Fonte: www dorareviedwschool pbworks.com Jurandyr Luciano Sanches Ross é um geógrafo brasileiro, formado pela Universidade de São Paulo, com mestrado, doutorado e livre-docência em Geografia Física pela mesma Universidade. Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo: Planaltos Planícies e Depressões. Fonte: http://www.sogeografia.com.br Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro. Segundo essa classificação, Planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, Depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. Depressões: são terrenos situados abaixo do nível do mar (depressõesabsolutas: como o mar Morto) ou abaixo do nível altimétrico das regiões adjacentes (depressões relativas: a depressão periférica paulista, por exemplo), que podem ter diferentes origens e formas. As depressões e elevações que constituem o relevo são descritas por denominações convencionais como, depressões, planícies, planaltos e montanhas, como mostra a imagem a seguir: Fonte: www.enemvirtual.com.br CONSIDERAÇÕES FINAIS. Quanto às mudanças ocorridas: Por essa divisão o relevo brasileiro passou a ser dividido em 10 unidades, sendo sete planaltos, que ocupam cerca de 75% do território nacional e três planícies, que ocupam os 25% do restante do território. Em relação à classificação de Aroldo de Azevedo passou-se de quatro unidades de relevo para sete unidades de relevo. - Continuaram os territórios dos planaltos: das guianas e meridional, houve uma redistribuição das áreas territorial do planalto central, parte dele foram cedidos para a compor as áreas territorial das novas unidades relevo: Quanto às mudanças ocorridas no macro unidades de planícies Em relação a classificação de Aroldo de Azevedo passaram-se de quatro unidades de relevo para 3 unidades de relevo. A planície do pantanal se mantém nas duas classificações. A planície costeira na classificação de Aroldo de Azevedo passa a ser denominada de planícies e terras baixas costeiras na classificação de Aziz A'b saber. A planície amazônica, na classificação de Aroldo de Azevedo passa a ser denominada de planícies e terras baixas amazônicas na classificação de Aziz A'b saber. Jurandyr L. S. Ross: este último geografo tentou reunir em seu estudo os dois critérios citados acima, ou seja, em sua classificação ele associou informações sobre o processo de erosão e de sedimentação dominantes na atualidade (critério geomorfoclimáticos) com informações da base geológico- estrutural do terreno e com o nível altimétrico (critério geomorfológico). O desenvolvimento do presente trabalho exigiu diferentes níveis de analise do sobre o relevo brasileiro. Os dados e resultados encontrados, em cada uma das etapas desta pesquisa, apontaram para as particularidades e as classificações. Sobre o recorte estudado foram identificados e caracterizados os tipos de Relevo. A partir do entendimento de que o relevo é um dos componentes do meio físico natural, seu estudo ganha notoriedade nos dias atuais em que, repensar a relação entre o homem e a natureza torna se uma questão crucial para a manutenção de condições ambientais equilibradas e saudáveis às sociedades humanas e demais formas de vida terrestres. REFERENCIAS: Disponível em http://www.sogeografia.com.br. Aceso em 18 nov.2014 Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo_do_Brasil#mediaviewer/ Aceso 02 out. 2014. Disponível em http://www.suapesquisa.com/relevo/. Aceso em 18 nov.2014. ROSS, J. L. S. . Brazilian Relief:strutures and Forms. Revista do Departamento de Geografia (USP), v. 25, p. 42-58, 2013. ROSS, J. L. S. . O Relevo Brasileiro nas Macroestruturas Antigas. Continentes, v. 1, p. 8-27, 2013. Disponível em http://www.sigrh.sp.gov.br. Aceso 02 out. 2014. Disponível em http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Relevo/?pg=4. Aceso 02 out. 2014. Disponível em http://geografalando.blogspot.com.br/2013/02/classificacao-do-relevo- brasileiro.html Aceso 02 out. 2014.
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