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Introdução à Filosofia

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Exercício: CCJ0136_EX_A1_201402201354_V1 
	07/04/2019 (Finaliz.)
	Aluno(a): CLAUDIO DE JESUS VELASCO
	2019.1
	Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 
	201402201354
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que:
		
	
	Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível.
	
	Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas.
	
	Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser explicados através da religião.
	 
	Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos deuses.
	
	Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado.
	
Explicação:
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construção do pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria"
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
		
	
	Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C.
	
	Tales de Mileto, séc. VII a.C.
	 
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	Anaximandro, séc. VII a.C.
	
	Anaxímenes, séc. VI a.C.
	
Explicação:
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Correlacione:
(1) Ética
(2) Metafísica
(3) Lógica
(4) Teoria do conhecimento
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a realidade em seus traços mais abrangentes e universais.
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura.
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento humano que são: Racionalidade e Empirismo.
 
		
	
	1 B, 2 A, 3 D, 4 C;
	
	1 A, 2 B, 3 C, 4 D
  
	 
	1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
  
	
	1 D, 2 C, 3 A, 4 B
  
	
	1 C, 2 B, 3 A, 4 D;
  
	
Explicação:
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral.
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do raciocínio.
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as ciências naturais e exatas
 
 
  
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO afirmar que se trata da(do): 
		
	 
	relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos.
	
	ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
	
	operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma conclusão. 
	
	operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade universal. 
	 
	ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
Explicação:
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia que tem por meta:
		
	
	ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais.
	
	a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
	
	a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
	 
	o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento.
	
	se opor à chamada Epistemologia. 
	
Explicação:
o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico:
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega;
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva;
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram na medida em que são modificados os contextos.
Agora, marque a opção CORRETA:
 
		
	
	Somente a I e II estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Todas estão erradas.
	
	Somnete II e III estão corretas.
	 
	Somente a I está correta.
	
Explicação:
	Todas estão corretas.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como:
		
	
	(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
	 
	(E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. 
	
	(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
	
	(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
	
Explicação:
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem:
		
	 
	em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida todaafirmação, jamais chegando a conclusões.
	
	em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera.
	 
	na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	
	em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso do conhecimento.
	
	no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia.
	
Explicação:
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver
		Aluno: CLAUDIO DE JESUS VELASCO
	Matrícula: 201402201354
	Disc.: FILOSOFIA.JURÍDICA. 
	2019.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético.
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos.
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta.
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.
A sequência está correta em:
	
	
	
	V, V, V, V
	
	
	V, V, F, F
	
	
	V, F, V, V
	
	
	F, V, F, V
	
	
	F, F, V, F
	
Explicação:
	V, F, V, V
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
	
	
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
	
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a Nicômaco: "Temos pois definido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco."
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser entendida como:
	
	
	
	C. relação de igualdade aritmética.
	
	
	E. como algo inalcançável.
	
	
	D. ação natural imutável.
	
	
	A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo.
	
	
	B. espécie de meio termo.
	
Explicação:
Para Aristóteles a Justiça deve ser sempre entendida como espécie de meio termo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética:
	
	
	
	e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.
	
	
	b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
	
	
	a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
	
	
	d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
	
	
	c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
	
Explicação:
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de:
	
	
	
	doxa e ironia.
	
	
	ironia e maiêutica
	
	
	maiêutica e episteme
	
	
	ironia e episteme
  
	
	
	maiêutica e doxa
	
Explicação:
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que seriam estes sim verdadeiros.  
  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Tales de Mileto se indaga sobre a totalidade de tudo o que existe, não para se perguntar qual foi a origem mítica do mundo, mas o que na verdade é a natureza.  Está forma afirma que o princípio de todas as coisa é:
	
	
	
	a divindade
	
	
	a água
	
	
	a terra
	
	
	o ar
	
	
	o fogo
	
Explicação:
a água
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa:
	
	
	
	Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
	
	
	Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
	
	
	A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
 
	
	
	A Éticanão chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
	
	
	A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
	
Explicação:
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de:
	
	
	
	maiêutica e episteme
	
	
	doxa e ironia
	
	
	ironia e maiêutica
	
	
	maieutica e doxa
	
	
	ironia e episteme
	
Explicação:
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que seriam estes sim verdadeiros.
		
		
	FILOSOFIA JURÍDICA
CCJ0136_A3_201402201354_V1 
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: CLAUDIO DE JESUS VELASCO
	Matrícula: 201402201354
	Disc.: FILOSOFIA.JURÍDICA. 
	2019.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		 Para que a escola tenha uma filosofia inclusiva, é necessário que: 
	
	
	
	A gestão escolar elabore um Projeto Político Pedagógico, baseado nos saberes tradicionais e unilaterais. 
	
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças e perpetue a ideia de que a escola é para quem se molda às suas metodologias de ensino. 
	
	
	Seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade escolar. 
	
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças.
	
	
	Não exista uma rede de apoio criada pela gestão educacional, pois o aluno é um problema apenas do professor de sala e não da escola toda.
	
Explicação:
A educação de qualidade para todos implica também em mudanças relativas à administração e aos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar. Neste sentido é primordial que seja revista a gestão escolar e essa revisão implica: a) que os papéis desempenhados pelos diretores e coordenadores mudem e que o teor controlador, fiscalizador e burocrático dessas funções seja substituído pelo trabalho de apoio e de orientação ao professor e à toda comunidade escolar; b) que a gestão administrativa seja descentralizada, promovendo uma maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos recursos materiais e humanos das escolas, por meio dos conselhos, colegiados, assembleias de pais e de alunos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
 
	
	
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	  subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	
Explicação:
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O povo maltratado em geral, e contrariamente ao que é justo, estará disposto em qualquer ocasião a livrar-se do peso que o esmaga. John Locke
O Art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988 afirma que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente¿. Muitos autores associam tal disposição ao conceito de direito de resistência, um dos mais importantes da Filosofia do Direito, de John Locke.
Assinale a opção que melhor expressa tal conceito, conforme desenvolvido por Locke:
	
	
	
	Sempre que os governantes agirem de forma a tentar tirar e destruir a propriedade do povo ou deixando-o miserável e exposto aos seus maus tratos, ele poderá resistir.
 
	
	
	A natureza humana é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, desde que os homens se apoiem mutuamente.
	
	
	Apenas o contrato social, que tira o homem do estado de natureza e o coloca na sociedade política, é capaz de resistir às ameaças externas e às ameaças internas, de tal forma que institui o direito de os governantes resistirem a toda forma de guerra e rebelião.
	
	
	O direito positivo deve estar isento de toda forma de influência da moral e da política. Uma vez que o povo soberano produza as leis, diretamente ou por meio de seus representantes, elas devem resistir a qualquer forma de interpretação ou aplicação de caráter moral e político.
	
	
	A natureza humana não é capaz de resistir às mais poderosas investidas morais e humilhações, mesmo que os homens se apoiem mutuamente
 
	
Explicação:
É exatamente isso que Locke defende. Ao estabelecer um acordo por meio das leis, não se está a conceder um cheque em branco para o poder público fazer o que quiser. Ele foi criado com propósitos específicos e, uma vez não observados, surge o direito de resistir à ordem estatal. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato social só é possível em função de uma lei da natureza que expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça.
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei da natureza.
	
	
	
	Que os homens cumpram os pactos que celebrem.
	
	
	Dar a cada um o que é seu.
	
	
	Fazer o bem e evitar o mal.
	
	
	Fazer o bem e evitar o mal.
	
	
	Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.
	
Explicação:
Para Hobbes, o estado de natureza caracteriza-se pelo Estado de liberdade pura, absoluta, em que cada homem poderia fazer o que quisesse.  Isso levaria à destruição humana, porque em um local em que cada um pode fazer tudo, em que a liberdade é absoluta, não há necessidade de se respeitar o outro.
A preservação do homem sem o exercício direto da força ocorreria com a fixação de um contrato social que origina o Estado.  O Estado é criado por um contrato social em que cada ser humano entrega a sua liberdade em troca de paz e segurança.
Dessa forma, a alternativa correta é: Que os homens cumpram os pactos que celebrem.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A filosofia passou milênios tentando responder a esta pergunta..." (L.1/2) - essa frase está incorretamente reescrita, segundo o registro formal da língua, do seguinte modo:
	
	
	
	Fazem milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
	
	Faz milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
	
	A filosofia está tentando, há milênios, responder a esta pergunta...
	
	
	A filosofia está tentando responder a esta pergunta há milênios...
	
	
	Há milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta...
	
Explicação:
 "Fazer" no sentido de tempo é um verbo impessoal e por isso não deve ser flexionado!
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A Justiça é uma espécie de meio-termo, não no mesmo sentido das outras virtudes, mas porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E Justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo [...]. Esse trecho, extraído de uma obra clássica da Filosofia ocidental, trata de uma discussão da Justiça considerada como:
	
	
	
	Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	
	Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	Simetria, dentro da Filosofia estética de Platão.
	
	
	Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
	
	Nenhuma das respostas
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal dispõe sobre regras que visam à realização de um valor moral e ético relativo à profissão de servidor público, por isso está relacionado a um(a):
	
	
	
	deontologia
	
	
	filologia.
	
	
	gnosiologia
	
	
	idealismo.
	
	
	filosofia.
	
Explicação:
 
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS = como se deve ser!
É um termo normativo segundo  as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Assinale a alternativa que NÃO corresponde a característica do Direito Natural:
	
	
	
	C) Estável.
	
	
	A) Imutável.
	
	
	B) Variável.
	
	
	E) Validade geral.
	
	
	D) Permanente.
	
Explicação:
Não corresponde a característica do Direito Natural: Variável
		FILOSOFIA JURÍDICA
4a aula
		
	 
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		Exercício: CCJ0136_EX_A4_201402201354_V1 
	14/04/2019 (Finaliz.)
	Aluno(a): CLAUDIO DE JESUS VELASCO
	2019.1
	Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 
	201402201354
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos desdobramentos da eticidade.
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel.
		
	 
	Sociedade civil, estado, religião.
	
	Arte, religião, filosofia.
	 
	Família, sociedade civil, estado.
	
	Religião, arte, filosofia
	
	Sociedade civil, família, estado.
	
Explicação:
Moralidade Objetiva
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade.
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, diferentes momentos:
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural;
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada;
- Estado - consagração universal da vida pública.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta:
		
	 
	Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser.
	
	Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas.
	 
	Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural.
	
	Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas.
	
Explicação:
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	São características do Direito positivo, EXCETO:
		
	
	A ideia do Direito concebido como um sistema fundamental.
	
	As normas necessitam do respaldo da força para serem impostas, seja no sentido da regulação e organização desta força (estatal).
	
	O Direito deve funcionar como conjunto ordenado de normas que formam uma unidade plena e carente de contradições.
	
	Estabelece uma concepção rigorosamente estatalista do Direito, que atribui à lei quase o monopólio da produção jurídica (legalismo).
	 
	Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito.
	
Explicação:
Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor Público) Segundo Hans Kelsen, em sua obra Teoria Pura do Direito,
		
	
	A) o fundamento de validade de um ordenamento jurídico é tido como sua norma fundamental, a qual deve ser posta por uma autoridade a ela pressuposta.
	 
	D) o propósito único e exclusivo da Teoria Pura do Direito é responder à questão: ¿o que é e como deve ser um Direito legítimo?¿
	
	E) sendo possível relacionar o conteúdo da norma moral com o da norma jurídica, pode haver hipóteses de aplicação em que uma norma jurídica seja, necessariamente, moral.
	 
	C) a interpretação autêntica feita por um órgão aplicador do Direito, sempre é criadora do Direito mesmo quando cria uma norma individual a um único caso.
	
	B) um sistema de normas cujo fundamento de validade e conteúdo de validade são deduzidos de uma norma pressuposta é um sistema dinâmico de normas.
	
Explicação:
Conforme se infere da obra kelseniana Teoria pura do Direito, a interpretação feita pelo órgão aplicador do Direito é sempre autêntica. E ela sempre cria Direito.A interpretação do órgão aplicador do Direito, cria direito ao produzir uma norma individual ou ao executar uma sanção em um dado caso concreto. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
		
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	 
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	 
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	
Explicação:
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação:
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente.
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção dos melhores resultados possíveis.
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro."
 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que:
		
	
	a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
	
	e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte.
	
	d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
	 
	b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
	 
	c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
	
Explicação:
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
		
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	 
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	 
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
Explicação:
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições.
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que:
		
	
	D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural.
	 
	A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.
	
	C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas.
	 
	B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo.
	
	E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos.
	
Explicação:
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo.

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