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PTG certo- Produção Textual em Grupo - 3º SEM

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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 4 
2. DESENVOLVIMENTO 6 
2.1 Administração Pública 6 
2.2 Auditoria e Controle no Setor Público 7 
2.3 Contabilidade Pública 9 
2.4 Finanças Públicas 11 
2.5 Gestão de Custos no Setor Público 12 
3. CONCLUSÃO 14 
4. REFERÊNCIAS 15 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) é um ramo da 
contabilidade voltado para as entidades públicas. Antigamente, essa contabilidade 
era chamada de contabilidade pública e tinha como foco principal o orçamento 
público e as questões patrimoniais estavam “em segundo plano”. Com a edição das 
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP e o 
processo de convergência do Brasil às normas internacionais, esse foco foi 
mudando. Hoje, o objetivo principal da CASP é o patrimônio público. 
Na Contabilidade Pública, com base na Portaria MF nº 184/2008, do 
Decreto 6.976/2000 e do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(MCASP) que se encontra em sua 8ª edição e da Lei de Responsabilidade Fiscal nº 
101/2000 com foco em planejamento, transparência e controle de responsabilização 
(accountability) com amparo legal baseado na Lei nº 4.230/1964 que trata dos 
princípios orçamentários para a elaboração, execução e controle do orçamento 
público. 
A estruturação do plano de contas aplicado ao setor público permite que 
todas as contas sejam consolidadas a nível nacional. As demonstrações contábeis 
também tiveram que ser adaptadas às mudanças ocorridas, como exemplo, o 
Balanço Patrimonial que anteriormente era classificado em Financeiro e 
Permanente, passou a ser Circulante e Não Circulante, além da inclusão da 
Demonstração dos Fluxos de Caixa. Mas, apesar das alterações ocorridas nos 
demonstrativos, eles não perderam sua função que é a de fornecer informações 
contábeis íntegras, fidedignas e confiáveis, que embasam a tomada de decisões. 
Nas Finanças Públicas, apresenta-se o Plano Plurianual (PPA) que é um 
instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal, destinado a organizar e 
viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da 
República. 
A respeito da Administração Pública, visando o controle voltado em busca 
de resultados, na eficiência no uso adequado dos recursos disponíveis, na eficácia 
mostrando os resultados alcançados e na efetividade mostrando os efeitos para a 
sociedade. 
 
Quanto a Auditoria e Controle no Setor Público, destaca-se a participação 
da sociedade na gestão pública que a torna mais eficiente com o objetivo de analisar 
e apurar possíveis irregularidades no controle dos recursos, e apresenta a Lei de 
Acesso à Informação (LAI), que garante aos cidadãos acesso às informações 
oriundas das atividades públicas. A (LAI) é considerada um divisor de águas em 
matéria de transparência pública, pois, dentre outros princípios, define que o acesso 
à informação é a regra, e o sigilo, a exceção. O acesso à informação é reconhecido 
como direito humano fundamental por importantes organismos da comunidade 
internacional. Desde sua origem, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, 
adotada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 
1948. 
Em Gestão de Custos no Setor Público, descreveremos as alterações, 
inclusões e exclusões publicadas na Resolução CFC N.º 1.437/13, no item da NBC 
T 16.11 Sistema de Informação de Custos do Setor Público. 
Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar os principais 
aspectos no cenário de renovação da Gestão Pública envolvendo a Administração 
Pública, a Auditoria e o Controle no Setor Público, a Contabilidade Pública, as 
Finanças Públicas e a Gestão de Custos no Setor Público. 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Administração Pública 
A administração pública gerencial emergiu com o foco do controle voltado 
para os resultados. ​A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja 
inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os 
conceitos de eficácia e efetividade. 
Este modelo procura comparar o cliente da administração empresarial 
com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública 
executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a 
população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão 
sendo prestados. Algumas das características do gerencialismo são: 
● Accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu 
próprio desempenho; 
● Transparência: clareza nos procedimentos adotados; 
● Participação popular / controle social; 
● Criação de regimes temporários de emprego; 
● Flexibilização do direito administrativo; 
● Competição administrada: esta ideia diz respeito a "simular" ​um 
ambiente de ​competição para que melhores resultados sejam obtidos. Por exemplo: 
liberar mais recursos para organizações com melhores desempenhos, de acordo 
com indicadores pré-estabelecidos. 
A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste 
modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de 
eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos: 
● Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o 
modelo burocrático); 
● Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados; 
● Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade. 
A Administração Pública no Brasil, em linhas gerais, passou no decorrer 
dos anos de uma ótica patrimonialista para uma burocracia e, após o surgimento de 
diversas disfunções burocráticas, para o gerencialismo. A burocracia surgiu como 
 
forma de melhorar a eficiência e combater o patrimonialismo, separando o que é 
público daquilo que é privado. No entanto, como a burocracia possui seu foco no 
cumprimento de normas e procedimentos, com o passar do tempo houve a 
necessidade de uma nova forma de administrar a coisa pública. 
Esta nova forma surgiu com o gerencialismo, que traz pontos da 
administração privada e aplica no contexto da administração pública. Além disso, um 
dos principais aspectos do gerencialismo diz respeito a considerar o usuário do 
serviço público como se fosse um cliente da administração privada. Desta forma, 
sempre que possível a Administração deve buscar alcançar a satisfação dos 
usuários dos serviços públicos por meio dos serviços prestados. 
 
2.2 Auditoria e Controle no Setor Público 
O controle social pode ser entendido como a participação do cidadão na 
gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da 
Administração Pública. Trata-se de importante mecanismo de prevenção da 
corrupção e de fortalecimento da cidadania. 
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle social forte e 
atuante torna-se ainda maior, em razão da extensão territorial do país e da 
descentralização geográfica dos órgãos públicos integrantes dos diversos níveis 
federativos – União, estados, Distrito Federale municípios. No caso destes, há que 
considerar, ainda, o seu grande número. Por isso, a fiscalização da aplicação dos 
recursos públicos precisa ser feita com o apoio da sociedade. 
Um exemplo, temos o Conselho de Transparência e Controle Social do 
Distrito Federal – CTCS integra a Controladoria-Geral do Distrito Federal-CGDF, e 
tem natureza consultiva, deliberativa e de acompanhamento das políticas de 
transparência e de controle social no Distrito Federal. 
Normas e diretrizes profissionais são essenciais para a credibilidade, a 
qualidade e o profissionalismo da auditoria do setor público. As Normas 
Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), desenvolvidas pela 
Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), 
visam promover a realização de auditorias independentes e eficazes pelas Entidades 
 
Fiscalizadoras Superiores (EFS). 
As ISSAI abrangem os requisitos da auditoria do setor público no nível 
organizacional (EFS), enquanto no nível dos trabalhos de auditoria, visam apoiar os 
membros da INTOSAI no desenvolvimento de suas próprias abordagens 
profissionais, de acordo com seus mandatos e com leis e regulamentos nacionais. 
Lei de Acesso à Informação (LAI), entrou em vigor em 2012, e criou 
mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem 
necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos 
órgãos e entidades. 
A Lei vale para os três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, inclusive aos Tribunais de Conta e Ministério Público. Entidades privadas 
sem fins lucrativos também são obrigadas a dar publicidade a informações 
referentes ao recebimento e à destinação dos recursos públicos por elas recebidos. 
Os principais serviços são: 
● A Busca de Pedidos e Respostas; 
● Busca de decisões da CGU e da CMRI; 
● Publicações; 
● Guias e orientações; 
● RedeSIC; 
Para garantir a efetividade do acesso à informação pública, uma 
legislação sobre direito a informação deve observar um conjunto de padrões 
estabelecidos com base nos melhores critérios e práticas internacionais. Dentre 
esses princípios, destacam-se: 
● Acesso é a regra, o sigilo, a exceção (divulgação máxima); 
● Requerente não precisa dizer por que e para que deseja a informação 
(não exigência de motivação); 
● Hipóteses de sigilo são limitadas e legalmente estabelecidas (limitação 
de exceções); 
● Fornecimento gratuito de informação, salvo custo de reprodução 
(gratuidade da informação); 
 
● Divulgação proativa de informações de interesse coletivo e geral 
(transparência ativa); 
● Criação de procedimentos e prazos que facilitam o acesso à 
informação (transparência passiva). 
No escopo, todas as informações produzidas ou sob guarda do poder 
público são públicas e, portanto, acessíveis a todos os cidadãos, ressalvadas as 
informações pessoais e as hipóteses de sigilo legalmente estabelecidas. A 
abrangência na LAI deve ser cumprida por todos os órgãos e entidades da 
administração direta e indireta. 
 
2.3 Contabilidade Pública 
No Brasil o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) editou, em 2008, as 
Normas Brasileiras Técnicas de Contabilidade aplicadas ao Setor Público (NBC 
TSP), fato inédito desde que o sistema foi organizado há mais de 60 anos. Ao 
mesmo tempo estabeleceu um cronograma para a convergência das NBC TSP com 
as International Public Sector Accounting Standards (IPSAS), de forma que o País 
possa se inscrever no rol daquelas nações que caminham para a incorporação de 
padrões uniformes de contabilidade para o setor público. 
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) afirma que para o processo de 
convergência no Brasil ainda não foi possível analisar todas as normas 
internacionais, as IPSAS, e que, portanto, apenas algumas destas normas serviram 
de base para a criação das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor 
Público (NBCASP). 
Deste modo, as NBCASP foram criadas com o objetivo de aumentar, em 
um processo de convergência, a contabilidade pública brasileira aos padrões 
internacionais de contabilidade. A adoção dessas normas promove uma 
contabilidade patrimonial integral, através da aplicação de todos os princípios 
contábeis. Destacamos como principais mudanças a obrigação do registro de todos 
os atos e fatos que alterem ou possam chegar a modificar a posição patrimonial das 
entidades, independentemente da execução orçamentária, acatando os princípios da 
oportunidade e competência. 
 
Os princípios orçamentários básicos para a elaboração, execução e 
controle do orçamento público, válidos para todos os poderes e nos três níveis de 
governo, estão definidos na Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 4.320/1964. 
A elaboração e aprovação do Projeto de Lei Orçamentária, e a execução 
da respectiva lei deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da 
gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo 
acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, 
senão vejamos: 
§ 1º- Serão divulgados na internet, pelo menos: 
I - Pelo Poder Executivo: 
a) as estimativas das receitas de que trata o art. 12, § 3º, da Lei Complementar nº 101, de 2000; 
b) a Proposta de Lei Orçamentária de 2007, inclusive em versão simplificada, seus anexos e as 
informações complementares; 
c) a Lei Orçamentária de 2007 e seus anexos; 
d) a execução orçamentária com o detalhamento das ações e respectivos subtítulos, por unidade da 
Federação, de forma regionalizada, por órgão, unidade orçamentária, 
função, subfunção e programa, mensalmente e de forma acumulada; 
e) dados gerenciais referentes à execução do Plano Plurianual; 
f) até o 20º (vigésimo) dia de cada mês, relatório comparando a arrecadação mensal realizada até o 
mês anterior das receitas federais administradas ou acompanhadas pela 
Secretaria da Receita Federal, líquida de restituições e incentivos fiscais, e 
as administradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social- INSS, com as 
respectivas estimativas mensais constantes dos demonstrativos de que trata 
o item XIV do Anexo III desta Lei, bem como de eventuais reestimativas por 
força de lei; 
g) até o 25º (vigésimo quinto) dia de cada mês, relatório comparando a receita realizada com a 
prevista na Lei Orçamentária e no cronograma de arrecadação, mês a mês 
e acumulada, discriminando as parcelas primária e financeira; 
h) até o 60º (sexagésimo) dia após a publicação da Lei Orçamentária, cadastro de ações contendo, 
no mínimo, a descrição das ações constantes dos Orçamentos Fiscal e da 
Seguridade Social; 
i) demonstrativo, atualizado mensalmente, de contratos, convênios, contratos de repasse ou termo de 
parceria referentes a projetos, discriminando as classificações funcional e 
por programas, a unidade orçamentária, a contratada ou convenente, o 
objeto e os prazos de execução, os valores e as datas das liberações dos 
recursos; 
j) no sítio de cada Unidade Jurisdicionada que apresenta processode contas, o Relatório de Gestão, 
o Relatório e Certificado de Auditoria, o Parecer do Órgão de Controle 
Interno e o Pronunciamento do Ministro de Estado supervisor da área ou 
autoridade de nível hierárquico equivalente, integrantes da respectiva 
Tomada de Contas Anuais e Extraordinárias, dos Órgãos e Entidades da 
Administração Pública Federal, em até 30 (trinta) dias após seu envio ao 
Tribunal de Contas da União- TCU; e 
k) até o 30º (trigésimo) dia após o encerramento de cada bimestre, demonstrativos relativos a 
empréstimos e financiamentos, inclusive a fundo perdido, consolidados por 
agência de fomento, elaborados de acordo com as informações e critérios 
constantes dos §§ 4º e 5º do art. 101 desta Lei; e 
II - Pelo Congresso Nacional, a relação das obras com indícios de irregularidades graves, o parecer 
preliminar, os relatórios setoriais e final e o parecer da Comissão Mista 
prevista no art. 166, § 1º da Constituição, com seus anexos, do Projeto de 
Lei Orçamentária de 2007. 
 
§ 2º- A Comissão Mista prevista no art. 166, § 1º, da Constituição, terá acesso a todos os dados da 
Proposta Orçamentária, inclusivo por meio do SIDOR. 
§ 3º- Para fins do atendimento do disposto na alínea “h” do inciso I § 1º deste artigo, a Comissão 
Mista referida no § 2º deverá enviar ao Poder Executivo, até 45 (quarenta e 
cinco) dias após a publicação da Lei Orçamentária, as informações relativas 
às ações que tenham sido incluídas por emenda parlamentar. 
§ 4º- O Poder Legislativo poderá realizar audiências públicas durante a apreciação da Proposta 
Orçamentária, em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 
48 da Lei Complementar nº 101, de 2000. 
 
NBC TSP 13 - Apresentação De Informação Orçamentária Nas 
Demonstrações Contábeis, ​esta norma exige a comparação dos valores orçados 
com os valores realizados decorrentes da execução do orçamento, a ser incluída 
nas demonstrações contábeis das entidades que publicam seu orçamento aprovado, 
obrigatória ou voluntariamente e, em razão disto, submetem-se à prestação de 
contas e responsabilização. Esta norma também exige a divulgação das razões das 
diferenças materiais entre os valores realizados e os orçados. 
O atendimento das exigências desta norma deve garantir que as 
entidades do setor público cumpram suas obrigações de prestação de contas e 
responsabilização (​accountability​) e aprimorem a transparência das suas 
demonstrações contábeis apresentando (a) a conformidade com o orçamento 
aprovado, quando tenham a obrigatoriedade de publicá-lo; e (b) no caso em que o 
orçamento e as demonstrações contábeis forem elaborados sob o mesmo regime, o 
seu desempenho no sentido de alcançar os resultados orçados. 
 
2.4 Finanças Públicas 
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no art. 165 da 
Constituição Federal, destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a 
cumprir os fundamentos e os objetivos da República. Por meio dele, é declarado o 
conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 (quatro) anos e os 
caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. O PPA define as políticas 
públicas do Governo Federal para construir um Brasil melhor, com base nos 
compromissos firmados na eleição. S​egundo o art. 165 da CF/1988: 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos 
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
 
continuada. 
As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o 
caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. Os 
objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo 
Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se 
concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem 
alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no 
território. 
As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza 
quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando 
qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá 
ter uma ou mais metas associadas. 
 
2.5 Gestão de Custos no setor Público 
Art. 5° Alterar a NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do 
Setor Público, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.366/11, publicada no D.O.U., 
Seção I, de 2/12/11, como segue: Resolução CFC n.º 1.437/13, como segue: 
(a) dar nova redação ás definições “Custo variável” e “Custo padrão (standard)” do item 9, que 
passam a vigorar com as seguintes redações: 
9. ... 
“Custo variável é o que tem valor total diretamente proporcional á quantidade produzida /ofertada.” 
“Custo padrão (standard) é o custo ideal de produção de determinado produto/serviço.” 
(b) Incluir as definições “Custeio pleno” e “Receita econômica” no item 9, e os itens 
25 e seu título, inclusive no índice, 26 e 27, com as seguintes redações: 
9. ... 
“Custeio pleno que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e 
serviços.” 
“Receita econômica é o valor apurado a partir de benefícios gerados á sociedade pela ação pública, 
obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens 
ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade, custo estimado, custo 
padrão etc.” 
(c) Substituir, nos itens 1 e 24, na denominação da NBC T 16.11 e no título, 
inclusive no índice, que antecede o item 21, “sistema” por ‘subsistema”. 
(d) Na alínea (e) do item 3, substituir “redução” por “controle”. 
(e) No item 9, alterar a denominação das definições “ Subsistema orçamentário” 
para “ “Informações do subsistema orçamentário” e “Subsistema patrimonial 
 
“ para “Informações do subsistema patrimonial”, incluir “ que ocorrem de 
forma anormal e involuntário” no final da definição “Perdas” e substituir “por 
cada empregado” por “pela força do trabalho” na definição “ Hora ocupada.” 
(f) No item 13, substituir “nas demonstrações de custos” por “, em notas 
explicativas,”, excluir “separadamente” da alínea (a) e” a título de notas 
explicativas:” da alínea (c), incluir histórico:” no final da alínea “b” e no título 
do item 13, inclusive no índice substituir nas “demonstrações” por” das 
informações”. 
(g) No item 16, substituir “processuais” por “ programáticos” 
(h) No item 23, substituir “de origem dos sistemas primários” por “originados de 
outros sistemas” 
Demonstração do resultado econômico (Incluído do 25 ao 27) 
25. As informações de custos descritas nesta Norma podem subsidiar e elaboração de relatório de 
custos, inclusive da Demonstração do Resultado Econômico (DRE). 
26. A DRE evidencia o resultado econômico de ações do setor público. 
27. A DRE deve ser elaborada considerando sua interligação com o subsistema de custos e 
apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura: 
(a)receita econômica dos serviços prestados, dos bens e dos produtos fornecidos. 
(b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública. 
(c) resultado econômico apurado. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
Portanto, conclui-se que a contabilidade aplicada na Gestão Pública 
auxilia o gestor na tomada de decisões, subsidiando-o de informações necessárias 
para a elaboração de estratégias e adoção de medidas com vistas ao melhor 
gerenciamento da administração da entidade pública. 
Esse trabalho, realizado somente através de consultas bibliográficas, 
atingiu aos objetivos propostos, mas pode, e deve ser aprimorado, como com a 
realização de estudos de caso, através de entrevistas ou questionários, com 
gestores e contadores de entidades públicas para evidenciar o quanto as 
informações contábeis são utilizadas pelos gestores no seu dia-a-dia. Que esse 
trabalho sirva para enaltecer a importância que tem a contabilidade nos órgãos 
públicos, que ela não é uma mera emissora de empenho e prestadora de contas, 
mas que tem papel imprescindível para uma boa gestão pública. 
Ante o exposto, é necessário concluir que a lei nº12.527, de 18 de 
novembro 2011, que entrou em vigor em 16 de maio 2012, conhecida como: (LAI), a 
Lei de Acesso à Informação preencheu enorme lacuna existente no ordenamento 
constitucional, possibilitando, ainda, o fortalecimento do Controle Social baseado em 
convenções internacionais às quais o Brasil se obrigou. É, sem dúvidas, um forte 
instrumento no combate as arbitrariedades e atos lesivos à administração na medida 
em que as janelas do Estado ficam abertas para o cidadão. 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
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Acesso em: 25/03/2019. 
 
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