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IRRIGAÇÃO E DRENAGEM AGRÍCOLA A Curso: Agronomia Código: 50-331 6º Semestre Carga Horária: 60h Créditos: 04 Professor Responsável ◼ Prof. Mario Santos Nunes nunes@san.uri.br ÁGUA NO SOLO O solo funciona como um reservatório natural O volume de água do solo é variável e depende da recarga Períodos secos → o solo funciona como reservatório Chuvas em excesso→ escoamento superficial ou percolação Manejo da água Regiões áridas e semi-áridas→ economia de água Regiões úmidas → drenagem e lixiviação (lixiviação é um processo de deslocamento de minerais presentes na superfície do solo). Problemas de distribuição → eficiência do uso da água ➢ A parte sólida do solo (matriz do solo) é constituída pelas partículas minerais e orgânicas; ➢ A inter-relação das partículas do solo em função do tamanho, da disposição e da forma dessas partículas, juntamente com a parte líquida do solo, determina a retenção da água no solo e a composição do ar do solo; ➢ A física do solo objetiva a máxima produtividade das culturas, preservando o equilíbrio entre as fases sólida, líquida e gasosa. O solo como um sistema trifásico Figura . O solo como um sistema trifásico. Santa Maria, UFSM. 2000. O solo como um sistema trifásico Figura . Alterações no sistema trifásico em um solo cultivado: (A) após o preparo do solo; (B) após a colheita do trigo e; (C) após a compactação pelos equipamentos de cultivo do solo. Figura extraída de GLINSKI & LIPIEC (1990). O solo como um sistema trifásico PARTE SÓLIDA DO SOLO ➢ As partícula do solo apresentam diferentes formas, tamanhos e composições; ➢ A textura do solo é a separação das partículas quanto ao tamanho em areia, silte e argila; Fração Tamanho Cascalho > 2.0 mm Areia grossa 0.2 – 2.0 mm Areia fina 0.02 – 0.2 mm Silte 0.002 – 0.02 mm Argila < 0.002 mm Tabela. Classificação textural das partículas do solo de acordo com a Sociedade Internacional de Ciência do Solo. Estabilidade de agregados Expressa a resistência à desagregação que os agregados apresentam quando submetidos a forças externas (ação implementos agrícolas e impacto gota chuva) ou forças internas (compressão de ar, expansão/contração) que tendem a rompê-los. Figura. Triângulo para determinação das classes texturais de solos, em função das porcentagens de areia (0,05 a 2,0 mm), silte (0,002 a 0,05 mm) e argila (<0,002 mm). Parte sólida do solo Figura. Curvas granulométricas para três tipos de solos. Parte sólida do solo ➢ Dissolvidos na água Sais minerais → forma iônica ou molecular Substâncias orgânicas Gases ➢ Fração sólida é o reservatório natural da maioria dos solutos ➢ Interação: solutos da solução fração sólida do solo (O soluto é um sólido contido numa solução líquida). Fenômenos físico químicos de superfície Parte sólida do solo POROSIDADE DO SOLO (PTotal) ➢ É afetada pela compactação do solo ➢ A retenção da água no solo não depende da porosidade do solo, mas sim, da distribuição do tamanho de poros. ➢ A distribuição depende da textura e estrutura do solo. ➢ O sistema radicular ocupa menos de 5% da porosidade total e em poros maiores que 0,06mm de diâmetro. ➢ A porosidade total varia de 0,28 a 0,75 na maioria dos solos. Em solos orgânicos varia de 0,50 a 0,90. Parte sólida do solo TV SVTV = WVAVSV WVAV = PT − ++ + Onde: PT é a porosidade total do solo, Va é o volume de ar, VT é o volume total, Vw é o volume de água e Vs é o volume de sólidos do solo. Parte sólida do solo ESPAÇO AÉREO (EA) O espaço aéreo de um solo é também chamado de porosidade livre de água. - P = V - P = E TwTA Parte sólida do solo DENSIDADE DE PARTÍCIULA (Dp) ➢ É definida como a relação entre a massa de sólidos (ms) de um solo seco e o volume das partículas do solo (Vs) ➢ A importância direta da Dp é praticamente mínima sendo, entretanto, utilizada para calcular a porosidade total do solo. V m = D s s P D D - D = P P SP T Parte sólida do solo DENSIDADE DO SOLO (Ds) ➢ A densidade do solo (Ds) é obtida pela relação entre a massa das partículas secas do solo (ms) e o volume total do solo (Vt). t s S V m D = Parte sólida do solo FASE LÍQUIDA DO SOLO ➢A solução aquosa do solo (sais minerais, substâncias orgânicas e gases) constitui a fase líquida do solo. Figura . O solo como um sistema trifásico. Santa Maria, UFSM. 2000. O solo como um sistema trifásico Figura . Molécula de vapor de água, modificada de LIBARDI (1999). Fase líquida do solo ESTRUTURA DO GELO ➢ A estrutura do gelo é mantida pelas pontes de hidrogênio ➢ Em 3 dimensões a estrutura poderá ser considerada como folhas de anéis hezagonais ➢ Vazios na estrutura são resultado do máximo número de pontes de hidrogênio → gelo é mais leve que a água ➢Quando ocorre o degelo, devido a maior agitação térmica, ocorreo rompimento de aproximadamente 15% das pontes de H e 8% das moléculas escapam. Fase líquida do solo Figura. Arranjo tetraedral das moléculas de água no gelo. Modificado de LIBARDI (1999). Figura. Estrutura esquemática de um cristal de gelo. As pontes de hidrogênio unem as moléculas de água adjacentes. Os átomos de oxigênio são representados em escuro e os de hidrogênio em branco, adaptada de HILLEL (1970). Fase líquida do solo Figura. Representação esquemática dos aglomerados de moléculas de água ligadas e não ligadas na água líquida, adaptada de LIBARDI (1999). Fase líquida do solo PROPRIEDADES DA ÁGUA ➢ Solvência ➢ Propriedades térmicas ➢ Propriedades adesivas e coesivas ➢ Viscosidade ➢ Tensão de resistência Fase líquida do solo IMPORTANTES CONTEÚDO DE ÁGUA NO SOLO ➢ É a quantidade de água retirada de uma amostra de solo submetida a secagem em estufa a 105oC até massa constante ➢ Pode ser expresso pela relação a massa e ao volume de água ➢ O conteúdo gravimétrico da água no solo é definido pela expressão: s su m mm U − = Fase líquida do solo ➢ O conteúdo volumétrico de água no solo pode ser determinado pelas seguintes relações: ss s su was w t w vol DUD m mm VVV V V V = − = ++ == Va é o volume de ar, VT é o volume total, Vw é o volume de água e Vs é o volume de sólidos do solo. ➢A densidade do solo relaciona o conteúdo gravimétrico e o volumétrico da água no solo. Fase líquida do solo DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA NO SOLO ➢ Método gravimétrico ➢ Método das pesagens ➢ Sonda de nêutrons ➢Time Domain Reflectometry (TDR) ➢ Métodos indiretos: Tensiômetros. Fase líquida do solo ➢ Método gravimétrico ➢ Método das Pesagens: Este método é também conhecido como método do balão volumétrico e foi desenvolvido por Papadakis (1941) e melhorado posteriormente por Klar et al. (1966) e Bernardo (1968) apud Righes et al. (2003). É um método que se baseia na saturação da amostra de solo, contrariamente aos métodos anteriores, que promovem o secamento da amostra. Fundamenta-se na obtenção de um padrão, que servirá de referência às demais determinações. É um método simples e, após obtenção do padrão e da densidade de partículas do solo, necessita apenas de balança com sensibilidade de 1 g, sendo, portanto, barato e, para fins práticos apresenta boa precisão (KLAR,1984). ➢ Sonda de nêutrons Este método foi desenvolvido 1940 e tem como princípio a interação entre o conteúdo de água no solo e a radiação de nêutrons. A técnica da moderação de nêutrons (figura 06) pode ser utilizada para determinar o conteúdo de água em determinada profundidade no solo. ➢Time Domain Reflectometry (TDR) A técnica do TDR de modo geral é mais comumente utilizada em pesquisas, em virtude de sua facilidade de obtenção, aquisição e armazenamento de dados para a estimativa do teor de água no solo e condutividade elétrica. A técnica baseia-se na propagação de ondas eletromagnéticas através de hastes condutoras envoltas pelo solo. Este fenômeno se deve a diferença entre as constantes dielétricas(K), da água,do ar e do solo. ➢Time Domain Reflectometry (TDR) Métodos indiretos: Tensiômetros Dentre os métodos indiretos temos o tensiômetro que é um aparelho que mede a tensão de água ou potencial matricial do solo, que pode ser convertido para teor de água no solo. Sendo assim, podemos, com o auxílio deste aparelho, determinar o teor de água atual no solo, na profundidade de interesse e, conseqüentemente, a quantidade de água armazenada no perfil do solo Tensiometria Prof. do solo ou zona ativa das raízes Tensiômetro raso Tensiômetro profundo 0,45 m 0,20 m 0,30 m 0,60 m 0,30 m 0,45 m 0,90 m 0,30 m 0,60 m 1,20 m 0,45 m 0,90 m Tabela. Profundidade recomendada para a instalação de tensiômetros (MORETTI FILHO). Tensiometria PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Quando a camada do perfil de solo está seca, a água de dentro do tubo passa para o solo através da cápsula porosa, criando vácuo dento do tensiômetro, ou seja, como o potencial de água no solo está menor que o potencial na cápsula, a água passa da cápsula para o solo, procurando o equilíbrio de energia potencial. Esse vácuo pode ser medido com auxílio de vacuômetros e ou tensímetros. Entretanto, se o potencial de água no solo estiver alto, ou seja, muito úmido, a água pode entrar no tubo de PVC pela cápsula, promovendo a redução do vácuo existente. DEFINIÇÃO DE QUANDO IRRIGAR O uso de tensiômetros é necessário para indicar o momento de irrigar, que é definido pelo limite mínimo de água disponível no solo e/ou limite de tensão de água retida no solo que, a partir deste, o rendimento da cultura será afetado. Esse limite varia entre e dentro das espécies cultivadas e deve ser definido em pesquisa de campo. GUIA PARA INTERPRETAÇÃO DE LEITURAS DE TENSIÔMETROS Valores críticos mínimos de tensão de água do solo para diversas culturas em região com períodos de altas (valores a esquerda) e baixas evapotranspiração (valores a direita). DEFINIÇÃO DE QUANTO IRRIGA MÉTODO DO TURNO DE REGA CALCULADO Neste método o solo funciona como reservatório de água para as plantas, devendo ser reabastecido toda vez que a umidade atingir níveis predeterminados. A recarga desse “reservatório” dependerá da sua capacidade de retenção de água, relacionada principalmente com a textura. Nos solos arenosos a reposição de água deve ocorrer sempre que perderem 40% da sua capacidade total de armazenamento. Nos argilosos esses valores podem atingir 60%. Normalmente empregam-se os seguintes fatores de recarga: FASE GASOSA DO SOLO ➢ A quantidade de ar no solo determina a quantidade de oxigênio presente no solo; ➢ o coeficiente de difusão do oxigênio que afeta diretamente a taxa de difusão ou trocas gasosas do solo; ➢ A composição do ar no solo depende da taxa de difusão dos gases e da taxa de respiração do solo; Figura . O solo como um sistema trifásico. Santa Maria, UFSM. 2000. O solo como um sistema trifásico ➢ O ar no solo, em comparação ao atmosférico, apresenta menor conteúdo volumétrico de oxigênio e maior conteúdo de gás carbônico Tabela. Composição média do ar do solo e ar atmosférico. Tipo de gás Ar do solo Ar atmosférico Nitrogênio (N2) 79,20% 79,00% Oxigênio (O2) 20,55% 20,97% Gás Carbônico (CO2) 0,25% 0,03% Fase gasosa do solo “Quantidade de energia (trabalho mecânico) necessária para transportar uma unidade de água de uma situação, tomada como padrão, para outra com potencial energético conhecido” POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO O potencial da água no interior do solo depende Da elevação do ponto em relação ao plano de referência; Da pressão hidrostática; Temperatura; Concentração de solutos; Campo elétrico ou térmico POTENCIAL GRAVITACIONAL (g ) ➢ A energia da gravidade causa o movimento descendente da água, desde que não ocorra uma força oposta de igual magnitude. g positivo g negativo Plano de referência Potencial da água no solo Depende diretamente da posição da partícula de água dentro do campo gravitacional, em relação a um referencial Figura . Esquema prático para quantificação do potencial gravitacional da água no solo e na planta, adaptado de REICHARDT (1978). A superfície do solo representa o planto de referência. Potencial da água no solo Potencial da água no solo POTENCIAL OSMÓTICO (os ) Decorrente de diferenças na composição química de água no solo (sais minerais, matéria orgânica, etc). ➢O valor do potencial osmótico é sempre negativo. RTCos −= Onde: R é a constante geral dos gases (0,082 l atm / oK mol), T é a temperatura absoluta (em oK) e C é a concentração salina da solução do solo (mol l-1). Potencial da água no solo POTENCIAL DE PRESSÃO (p ) ➢ Pode ser tanto negativo como positivo: > pressão atmosférica → positivo → potencial de pressão (p) Solo saturado: pressão que a coluna de fluidos exerce sobre um dado ponto (poro-pressão positiva) < pressão atmosférica → negativo → potencial matricial (m) Solo não saturado: força de adesão de água nas partículas sólidas: potencial métrico ou matricial. Potencial da água no solo POTENCIAL DE PRESSÃO (p ) ➢O potencial de pressão ocorre em solos saturados. ➢ O turgor é causado por um potencial de pressão, também chamado de turgecência. Potencial da água no solo Figura. Distribuição do potencial de pressão em diferentes situações de uma cultura irrigada por inundação, adaptada de REICHARDT (1978). Potencial da água no solo POTENCIAL MATRICIAL (m) “O potencial matricial representa a quantidade de pressão que deve ser aplicada para remover uma unidade de água retida pela matriz do solo”. Os mecanismos responsáveis são as forças de adsorsão (envelopes de hidratação) e de capilaridade. ➢O fluxo de água é determinado pela distribuição e tamanho dos poros saturados com água e pela viscosidade da água. ➢ A água é movimentada, por fluxo de massa, em poros não capilares devido à ação da força da gravidade. ➢ O movimento da água no solo depende da diferença de potencial entre dois pontos. ➢ Na infiltração da água no solo ocorrem: → potencial gravitacional → potencial matricial (causa do movimento horizontal da água) MOVIMENTO DA ÁGUA NO SOLO Movimento da água no solo ➢ O movimento da água pode ocorrer por: → fluxo saturado → gradiente de potencial de pressão → fluxo não saturado → gradiente de potencial matricial ➢ Lei de Darcy: Onde: q é o fluxo de água por unidade de área, Q é a vazão que atravessa a área transversal do solo, A é a área transversal do solo, K() é a condutividade hidráulica do solo e /Z é o gradiente de potencial total da água. Z K A Q q )( −== ➢ Infiltração é o processo pelo qual a água penetra no solo, através de sua superfície. ➢ Esse processo ocorre porque a água da chuva ou da irrigação possui um potencial total maior do que aquele verificado para a água do solo. INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO ➢ Fatores que afetam a infiltração da água no solo Conteúdo inicial da água no solo Condutividade hidráulica do solo Superfície do solo Presença de camadas com baixa permeabilidade Duração da chuva ou irrigação Infiltração da água no solo DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO ➢ A capacidade de infiltração (CI) é definida como sendo a altura de lâmina de água que um solo pode infiltrar na unidade de tempo. ➢ O infiltrômetro de anéis concêntricos ou de duplo anel é o equipamento comumente utilizado para mensuração da infiltração Infiltração da água no solo Figura. Infiltrômetro de anéis concêntricos ou de duplo anel Infiltração da água no solo Tabela. Valores da infiltração da água em função do tempo. Santa Maria, UFSM. 2000. Observação Tempo (minutos) Infiltração (cm) 1 1 0,32 2 5 0,77 3 10 1,14 4 15 1,42 5 20 1,66 6 15 1,88 7 30 2,08 8 45 2,60 9 60 3,04 10 90 3,80 11 120 4,45 12 150 5,04 13 180 5,56 Infiltração da água no solo ➢ A infiltração acumulada (I) da água no solo, em cm, pode ser descrita pela equação potencial do tipo: naTI = Onde: a e n são coeficientes que dependem do tipo de solo e T é o tempo acumulado de infiltração em minutos. ➢ A infiltração de água no solo em um determinado tempo pode ser obtida pela derivada desta equação, assim: 1nT.n.a.60VI −= Infiltração da água no solo ➢ A capacidade de infiltração de água no solo (CI) pode ser determinada pela seguinte expressão: 1n)n.600.(n.a.60CI −= CI (mm/hora) Método de Irrigação recomendado <12 Superfície, aspersão, gotejamento 12 – 50 Aspersão, superfície, gotejamento, subirrigação > 50 Aspersão, subirrigação, gotejamento Tabela . Valores de capacidade de infiltração em função dos métodos de irrigação recomendados. Infiltração da água no solo Figura. Taxa de infiltração e infiltração acumulada no perfil de um solo Argissolo situado em Santa Maria, RS. Tempo (minutos) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Ve loc id ad e de In filt ra çã o (c m h -1 ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 In filt ra çã o Ac um ul ad a (c m ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Velocidade de Infiltração (cm h -1 ) Infiltração acumulada (cm) Infiltração da água no solo Figura. Velocidades de infiltração típicas para vários solos. Tempo (minutos) 0 30 60 90 120 150 180 V e lo c id a d e d e I n fi lt ra ç ã o ( m m h -1 ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Solo arenoso Solo siltoso Solo argiloso Velocidade Final ➢ A freqüência da irrigação depende da quantidade de água armazenada no perfil do solo. ➢ Normalmente o armazenamento ou disponibilidade máxima é associada com a quantidade de água retida entre a capacidade de campo (CC) e o ponto de murcha permanente (PMP). ➢ Problemas com o PMP e a CC → água extraível ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Armazenamento de água no solo ➢ O conceito clássico de água disponível serve para caracterizar os solos do ponto de vista quantitativo. Solos profundos > armazenamento → algumas vezes não necessita irrigação Solos arenosos < armazenamento→ irrigações mais freqüentes Armazenamento de água no solo DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CAMPO ➢ A capacidade de campo é normalmente definida como a quantidade de água que um solo pode reter após a ocorrência da drenagem natural do perfil Tempo Co nte údo de ág ua Tempo Co nte údo de ág ua Solo Arenoso Solo Argiloso CC CC ?? Armazenamento de água no solo Capacidade de Campo: 0,1 bar → solo arenoso 0,33 bar → solo argiloso e franco DETERMINAÇÃO DO PONTO DE MURCHA PERMANENTE ➢ É determinado quando ocorre o murchamento irreversível da planta ➢ Não depende somente do solo, mas também, das plantas que nele vegetam. Armazenamento de água no solo DETERMINAÇÃO DO ARMAZENAMENTO MÁXIMO p*)PMPCC(CRmáx −= Onde: CRmáx é a capacidade de armazenamento máximo do solo em mm CC é a capacidade de campo do solo em cm3cm-3 PMP é o ponto de murcha permanente do solo em cm3cm-3 p é a profundidade da camada de solo em mm Armazenamento de água no solo DISPONIBILIDADE DE ÁGUA AS PLANTAS ➢ Tradicionalmente p*)PMPCC(AD −= em laboratório ➢ Os valores de CC determinados a campo normalmente não coincidem com aqueles determinados em laboratório Armazenamento de água no solo p*)LILS(CAD −= ÁGUA EXTRAÍVEL OU DISPONÍVEL ➢ Tem sido mais utilizada Onde: CAD = capacidade de água total disponível no solo (mm de água/cm de solo) CC = conteúdo de água no solo na capacidade de campo (%peso) PMP = conteúdo de água no solo no ponto de murcha permanente (%peso) d = densidade do solo (g de solo/cm³de solo) EXEMPLO EXEMPLO 02
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