1542844_CAPÍTULO TRÊS

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Freud nos indica imperativos externos ao que são impedimentos externos para obtenção da felicidade completa:
“O poder superior da natureza, a fragilidade de nossos próprios corpos e a inadequação das regras que procuram ajustar os relacionamentos mútuos dos seres humanos nas famílias, no Estado e na sociedade (2006, p. 93) 
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A primeira e a segunda são inevitáveis. Na terceira, a atitude os regulamentos não representam proteção e beneficio.
Na terceira, a atitude os regulamentos não representam proteção e beneficio. 
Todas as fontes de sofrimentos descritas são oriundas da cultura. A neurose se torna signo da limitação do homem no enfrentamento das frustrações que a cultura impõe. É a luta entre o resquício do primitivo contra os imperativos culturais, EROS X THANATUS. 
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Sabe-se dos avanços tecnológicos, científicos e suas técnicas para o controle da natureza. No entanto, a subjugação da natureza não garantiu a felicidade da humanidade. 
“A potencia motora coloca forças gigantescas à sua disposição, as quais, como os seus músculos, ele pode empregar em qualquer direção; graças aos navios e aos aviões, nem a água nem o ar podem impedir seus movimentos, por meio de óculos corrige os defeitos das lentes de seus próprios olhos (...)
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(...) através do telescópio, vê a longa distância; e por meio do microscópio supera os limites da visibilidade estabelecidos pela estrutura de sua retina. Na câmera fotográfica, criou um instrumento que retém as impressões visuais figidias, assim como um disco de gramofone retém as auditivas, igualmente fugidias; (...) 
(...) escutar a distancias que seriam respeitadas como inantigiveis mesmo num conto de fadas. A escrita foi, em sua origem, a voz da pessoa ausente, e a casa para moradia constituiu um substituto do útero materno, o primeiro alojamento, pelo qual, com toda probabilidade, o homem ainda anseia, e no qual se achava seguro e sentia à vontade.” (Freud, 2006, p. 97)
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Todos esses magníficos feitos se constituem como patrimônios da humanidade. Obras possuidoras de uma espécie de onipotência. Esses feitos são signos da tentativa do homem fortalecer seu ideal de se tornar uma espécie de deus. Afirma Freud, (2006, p. 98) “O homem, por assim dizer, tornou-se uma espécie de Deus de prótese”. 
Mesmo com todas essas invenções tecnológicas, o homem não conseguiu eliminar o Mal Estar na civilização e tornar-se totalmente feliz e nem estabelecer uma regra universal para tal ideal. 
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Mesmo com todas essas invenções tecnológicas, o homem não conseguiu eliminar o Mal Estar na civilização e tornar-se totalmente feliz e nem estabelecer uma regra universal para tal ideal. 
O poder da comunidade sobre o individuo tornou-se um passo decisivo para a constituição da cultura. A reunião de uma força em conjunto.
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Freud compreende a justiça como a garantia de uma lei que não será violada em função de um individuo. Assim se estabelece um preceito fundante da vida em sociedade, as demandas individuais de cada sujeito não podem ameaçar a ordem cultural.
“O desenvolvimento da cultura impõe restrições a ela, e a justiça exige que ninguém fuja essas restrições” (Freud, 2006, p. 102) 
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Boa parte da tarefa da cultura consiste em como tornar os indivíduos feliz, já que as restrições culturais e as renúncias pulsionais impõem um conflito psíquico. Por mais que essa ambiguidade se imponha, as reinvidicações pela felicidade não cessam.
O trabalho de repressão dos impulsos e a realização da sublimação surgirá como importante auxilio simbólico de ajuste psíquico e adequação do homem no mundo.
A neurose é um efeito de psíquico que acontece em decorrência da privação que a cultura impõe através do seu ideal de ordem, beleza e limpeza
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A neurose se estabelece como compensação econômica do sistema psíquico.
Segundo Freud (2006, p. 104) a neurose é um efeito psíquico que ocorre em decorrência da privação que a cultura impõe através do seu ideal de ordem, beleza e limpeza.
A neurose se estabelece mais como compensação econômica do sistema psíquico.