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Psicologia do Senso Comum ao Conhecimento Cientifico

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15/05/2019 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/13
Psicologia: do Senso Comum ao
Conhecimento Científico
DESCREVER OS TIPOS DE CONHECIMENTO EXISTENTES, SITUAR A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E SEU
OBJETO DE ESTUDO
AUTOR(A): PROF. ARILTON MARTINS FONSECA
AUTOR(A): PROF. MARIA JOSE NUNES MACIEL
Olá essa é a  primeira aula da disciplina de Fundamentos e Práticas Atuais da Psicologia.
É muito importante que você saiba que existem vários tipos de conhecimentos e as características de cada
um deles.
Logo após, você precisa entender que a Psicologia é uma ciência e qual é seu objeto de estudo.
 
Trajetória histórica do conhecimento
Desde tempos remotos o homem busca formas de expressar o conhecimento sobre a realidade em que está
inserido, como exemplo disso temos achados arqueológicos que demonstram traços rudimentares do
cotidiano, bem como sobre o que conheciam para dominar a natureza, naquele momento histórico.
Muitas descobertas empíricas de técnicas e de conhecimentos a respeito da natureza e do homem, se
desenvolveram   desde os antigos babilônicos, egípcios e gregos. E, suas invenções proporcionaram
 gradualmente o surgimento do método científico, de forma ainda vacilante no século XVI e mais vigorosa
na atualidade (CERVO, 2007).
O método experimental, foi aos poucos aprimorado, e passou ser aplicado em diversos setores, tais como o
avanço do conhecimento sobre as estruturas e funções de uma diversidade de organismos vivos, pela
biologia e química no século XVIII. No século XIX, observou-se uma modificação das atividades intelectuais
e industriais, de maneira que novos avanços no conhecimento sobre os átomos, luz, eletricidade e
magnetismo foi proporcionado.  Já no século XX, verificamos um desenvolvimento científico nas áreas do
conhecimento físico e humano, com elevada precisão, em diversos setores da atividade humana, inclusive
no setor de viagens espaciais e transplantes (CERVO, 2007).
O século XXI, desponta com a possibilidade de superar, não sem polêmica, modelos estabelecidos
cientificamente, principalmente na área de alimentos (transgênicos), genoma, informática, etc. Por outro
lado, também aponta a urgência de estabelecer novos paradigmas, vinculados, especialmente, à
manutenção da vida no planeta, ou seja, o meio ambiente e o esgotamento de recursos hídricos (CERVO,
2007).
 
15/05/2019 AVA UNINOVE
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ANTES DE FALAR DOS TIPOS DE CONHECIMENTO,
VOCÊ DEVE ENTENDER O QUE É CONHECER
Conhecer é uma atividade humana, na qual é necessário apreender, compreender e interpretar um
objeto, e deste processo resulta a representação do objeto pelo sujeito, desta forma o objeto passa
a ser uma representação   mental do sujeito. O sujeito também pode apreender a partir de
esquemas já conhecidos/cristalizados (ARAUJO,  2006; CERVO, 2006).
Tipos de Conhecimento
 
Ao longo da história, percebemos que há várias formas de se considerar a mesma realidade, ou seja,
verificamos que há várias explicações para o mesmo fenômeno, e é importante ressaltar que são
conhecimentos específicos e diferentes, mas que co-existem, a saber:
- O conhecimento religioso;
- O conhecimento filosófico;
- O conhecimento empírico / senso comum;
- O conhecimento científico.
1- Conhecimento Religioso ou teológico: Conjunto de pensamentos  a respeito da origem do homem,
princípios morais, o oculto/mistério, vida futura, entre outros. É obtido a partir da aceitação de dados da
existência do divino e suas revelações. Em diferentes culturas, encontramos livros que postulam modelos
de conduta, crenças e tradições, tais como a Bíblia eo Livro dos Vedas (BOCK, 2008; CERVO, 2007).
O conhecimento religioso não é passível de verificação, é valorativo,  infalível e indiscutível/exato
(MARCONI E LAKATOS, 2003). A partir dele, o homem busca compreender a verdade que já vem pronta,
revelada e organizada com regras, hierarquias e leis. O conhecimento religioso não pode ser falseado, não
permite verificação, pois origina-se da transcendência, e justamente por isso tende a ser estacionário, ou
seja, evolui muito lentamente (ARAUJO, 2006).
 
2 – Conhecimento filosófico: A Filosofia questiona sobre a origem e significado da existência humana,
questiona sobre a natureza e o mundo (BOCK, 2008; ARAUJO, 2006).
                      Filosofar é interrogar sobre os reais problemas humanos em determinado momento histórico, os
questionamentos modificam-se e evoluem com a própria humanidade (CERVO, 2007).
Cervo e colaboradores (2007), citam   exemplos de   questionamentos mais antigos como “Existe ou não
absoluto?”, “Há liberdade?”, e que na atualidade muitos questionamentos  são: “A humanidade será
substituída pela máquina?”, “O que é valor hoje?”, “O ser humano pode ser concebido em laboratório?”.
Percebemos que não há respostas definitivas sobre diversas questões, mas que a filosofia proporciona ao ser
humano a utilização de suas capacidades cognitivas para refletir sobre o sentido da vida concreta, no
contexto em que está inserido (CERVO, 2007).
O conhecimento filosófico é valorativo, visto que suas hipóteses não poderão ser verificadas, elas surgem da
experiência e não da experimentação, e não é verificável, contrariamente ao conhecimento científico, o
conhecimento filosófico não pode ser confirmado ou refutado. Ele é racional, visto que seus argumentos são
logicamente correlacionados. É sistemático, pois suas hipóteses são uma tentativa organizada de estudar e
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apreender a realidade em sua totalidade. E, é infalível e exato, uma vez que na busca de apreender a
realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos à testes de observação ou
experimentação científica (MARCONI & LAKATOS, 2003).
 
Legenda: COTIDIANO
 
3- Conhecimento empírico, senso comum ou popular: É uma forma de conhecimento adquirido por
meio da experiência cotidiana. Ele é reflexivo, mas limitado à familiaridade com o objeto, e não
pode ser reduzido ao uma formulação geral, assistemático (sem organização coerente das ideias).
Pode ser transmitido de uma geração a outra através da educação informal, imitação e experiência
pessoal. Ele verificável (está limitado ao cotidiano e de fácil percepção), é valorativo, falível e
inexato, visto que há aceitação sobre o que ouviu dizer a respeito do objeto ou assunto (MARCONI
& LAKATOS, 2003).
O senso comum também é espontâneo, intuitivo e se utiliza de tentativa e erros, sendo focado nas
necessidades imediatas, tornando nosso dia a dia mais prático. Não podemos nos imaginar com
uma fita métrica e calculadora para atravessar uma rua, ou colocando um termômetro na água para
medir a temperatura para coarmos o nosso cafezinho (BOCK, 2008; ARAUJO, 2006).
Ainda nos referindo ao senso comum, devemos lembrar que existe uma apropriação de outros
saberes mais especializados, gerando uma visão de mundo simplificada. Quando afirmamos, “estou
deprimido”, “ estou estressado”, estamos nos referindo a conceitos utilizados pela Psicologia
científica, mas embora sejamos entendidos, nem sempre nos referimos ao real significado do
conceito no âmbito acadêmico ou científico (BOCK, 2008).
 
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4- Conhecimento científico: Compreende a sistematização de conhecimentos, fatos ou aspectos da
realidade que desejamos estudar. Ele é factual/real, pois lida com fatos; é contingente, visto que a
partir da experimentação as hipóteses podem ou não ser refutadas; é sistemático, pois é ordenado
logicamente (sistema de ideias e teorias). É verificável, falível pelo fato de não ser definitivo, e
virtude disso é aproximadamenteexato, visto que novas hipóteses, técnicas podem reformular o
conhecimento da teoria existente (MARCONI & LAKATOS, 2003).
O conhecimento científico deve ser obtido de maneira programada sistemática e controlada, para
que seja possível a verificação dos dados encontrados, a partir da reprodução das experiências o
saber obtido poderá ser verificado, transmitido, utilizado e ampliado. A possibilidade de reprodução
da experiência possibilita a continuidade a partir de algo já produzido e conhecido, assim podemos
entender a ciência também como um processo (BOCK, 2008).
Além de ser passível de verificação, ciência deve primar pela objetividade (isenção de emoções), ter
um objeto específico (fato ou aspecto da realidade que compõe um conjunto de conhecimento),
linguagem rigorosa, métodos (atividades sistemáticas para alcançar o objetivo do estudo), técnicas
específicas (instrumentos relacionados ao método para se chegar ao objetivo) e se utilizar do
conhecimento já acumulado. E, essas características que nos permitem denominar como científico
determinado conhecimento (BOCK, 2008).
CONHEçA MAIS A RESPEITO DA LINGUAGEM
CIENTíFICA !!!!
Todos observamos eventos e os relatamos a outras pessoas diariamente. Mas, um relato pode
ocorrer de formas e com objetivos diferentes. No caso da ciência, cujo objetivo é predizer e
controlar os eventos, um fato só adquire importância se o uso da linguagem possuir certas
características: Objetividade, clareza e precisão (DANNA&MATOS, 2015).
A objetividade é uma característica essencial da linguagem científica, uma linguagem objetiva
busca eliminar as impressões pessoais, subjetivas e interpretações do pesquisador. A linguagem
científica também é caracterizada pela clareza e precisão do relato. A linguagem é clara quando sua
compreensão é fácil e precisa quando descreve as coisas/fenômenos com exatidão. Desta forma,
deve-se evitar termos vagos, sem definição, amplos ou  expressões ambíguas para que haja clareza e
precisão no relato (DANNA&MATOS, 2015).
Assim, um cientista deve descrever em seu delineamento de pesquisa e na apresentação de seus
resultados,  uma linguagem que expresse de  forma objetiva (sem suas impressões pessoais e
julgamentos subjetivos), que seja compreensível ao público leitor, incluindo definições dos termos
utilizados, bem como as referências utilizadas e descrever o fenômeno estudado com precisão (a
descrição “estava feliz” não é precisa, deve-se descrever o que foi observado na expressão facial e
corporal e que tomou como indicativo de que ele estava feliz) (DANNA&MATOS, 2015).
 
 
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Legenda: CIêNCIA
CURIOSIDADES SOBRE A COEXISTÊNCIA DAS
FORMAS DE CONHECIMENTO !!!
Vimos que senso comum se apropria de forma simplificada do conhecimento científico, e outros
tipos de conhecimento. Mas, o cientista também se apropria do conhecimento do senso comum e o
torna objeto de estudo da ciência, confirmando ou não este conhecimento, e entendendo, muitas
vezes, os fundamentos ou princípios envolvidos, por exemplo, os cientistas vem estudando os chás
e alimentos citados pela cultura popular para melhoria da saúde, e em muitos casos, validam tal
conhecimento.
Ainda devemos saber que um cientista, pode realizar pesquisar sobre determinada área do
conhecimento, mas ao mesmo tempo, pode ser praticante de uma religião específica, estar afiliado
a um sistema filosófico e, usar do conhecimento do senso comum para resolver várias situações de
seu cotidiano (MACORNI & LAKATOS, 2003; BOCK, 2008).
A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
Após delimitar e aprender sobre os tipos de conhecimentos que coexistem, você precisa entender que  a
Psicologia é uma ciência e também qual é o seu objeto de estudo.
Você já viu que um conhecimento só pode ser considerado científico, quando possui um objeto específico de
estudo. Se sabe   que o objeto de estudo da Astrologia são os astros, da Biologia os seres vivos, e nessas
áreas os objetos são facilmente observados à distância ou isolados pelo pesquisador. Mas, o mesmo não
acontece com a Psicologia, visto que ela, assim como a Antropologia, Sociologia e todas as ciências
humanas, estuda o ser humano (BOCK, 2008).
 Isso posto, apenas definimos que a Psicologia é classificada como uma ciência humana, e a pergunta sobre
qual é o objeto de estudo da Psicologia continua em aberto.
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  Bem, se perguntarmos qual o objeto de estudo da Psicologia a um psicólogo psicanalista, ele  nos
responderá: “O objeto de estudo da Psicologia é o inconsciente”. Se perguntarmos a um
comportamentalista ele responderá: “O objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano”, e
assim, dependendo da abordagem psicológica que serve de referência para o profissional psicólogo,
encontraremos uma diversidade de respostas (BOCK, 2008).
Alguns afirmam que tal fato, pode ser explicado por a Psicologia ser uma ciência relativamente jovem (final
do século XIX), quando comparada às ciências exatas. Outros afirmam que, a construção de um único
paradigma confiável e convincente a todos os psicólogos ainda não foi construído. E, ainda temos outra
dificuldade para definir o objeto de estudo, visto o cientista, pesquisador, pode confundir-se com o objeto
estudado. Esta última consideração, é um problema enfrentado por todas as ciências humanas (BOCK,
2008).
Desta forma, o objeto de estudo da Psicologia deve ser um que reúna condições para reunir vários
fenômenos psicológicos, devido às várias abordagens psicológicas. E, é o estudo da subjetividade humana,
que tem esse atributo. Assim, podemos afirmar, que a matéria prima de estudo da Psicologia é a
subjetividade humana, e o termo subjetividade se refere ao corpo, afeto, sentimentos, pensamentos, ação,
enfim “é o ser humano em todas as suas expressões, as visíveis (o comportamento) e as invisíveis (os
sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos assim)”  (BOCK,
2008, p.32).
A subjetividade é constituída a medida em que nos desenvolvemos e vamos interagindo com o mundo social
e cultural no qual estamos inseridos. Esta vivência nos identifica, por ser única, mas ao mesmo tempo nos
iguala, já que os elementos que a constituem são experimentados no âmbito da objetividade social. Dito de
outra maneira, a subjetividade não é algo inato, ela se constrói partir da nossa constituição biológica e
vivências com o ambiente social e cultural, e em função desta relação do homem e ambiente vamos
construindo o nosso modo particular de ver o mundo, nossas ideias, valores, emoções e significados. Outro
fator importante para refletir sobre subjetividade é que está é um processo constante, ou seja, sempre se
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modifica, pois a cada fase do desenvolvimento, o ser humano, muda suas percepções e ideias  sobre o
mundo que o rodeia, as suas vivencias vão o reconstituindo o tempo todo a medida que ele vive (BOCK,
2008).
Apesar da  subjetividade se referir àquilo que é único e singular do indivíduo, não quer dizer que sua gênese
esteja em seu interior. A subjetividade se constitui justamente nas relações sociais estabelecidas pelo
indivíduo e na interação existente entre o externo e interno (SILVA, 2009).
Quando nos referimos que a partir da relação homem e ambiente esse constitui sua subjetividade, não
queremos dizer que apenas reproduzimos o que nos é colocado social e culturalmente, nós temos a
capacidade de nos automoldar. Pois, o homem pode construir novas formas de subjetividade, não se
submetendo à massificação, ao consumismo e à estigmatização do diferente (BOCK, 2008).
FIQUE ATENTO !!!!!
Agora que vocêtem claro que o objeto de estudo da Psicologia é a Subjetividade humana,
É  importante saber que tarô, astrologia, quiromancia, numerologia e qualquer prática mística se
não deve ser confundida com a Psicologia. Podem até ser objeto de estudo da Psicologia, mas não
são práticas psicológicas. E, desta forma não podemos utilizá-las em nossa prática profissional.
ATIVIDADE
Leia o trecho a seguir para responder a questão 1:
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(...) Objetivou-se caracterizar os problemas comportamentais das
crianças atendidas e as manifestações de estresse das crianças, dos seus
acompanhantes e dos alunos de odontologia, além de identificar o
medo diante do tratamento odontológico dos acompanhantes e as
possíveis associações entre as manifestações de estresse e a
colaboração das crianças em face dos procedimentos odontológicos.
Participaram do estudo 110 crianças, 110 acompanhantes e 70 alunos.
Procedeu-se à aplicação dos seguintes instrumentos: Escala de Estresse
Infantil; Escala Comportamental A2 de Rutter; Inventário de Sintomas
de Estresse de Lipp; Dental FearSurvey. Constatou-se que o
atendimento odontopediátrico mostrou-se permeado de manifestações
de estresse por parte das crianças, acompanhantes e alunos, condição
pouco favorecedora da aprendizagem dos alunos e de comportamentos
de colaboração com o atendimento por parte das crianças, o que se fez
presente em procedimentos de diferentes níveis de invasão (CARDOSO
& MOREIRA, 2008).
A. Senso comum
B. Religioso
C. Científico
D. Filosófico
ATIVIDADE
Atenção à frase que segue:
"Diz respeito da origem do homem, princípios morais, o
oculto/mistério, vida futura.  Aceita a existência do divino e suas
revelações."
A frase se refere ao conhecimento:
A. Popular/senso comum
 
 
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B. Científico
C. Filosófico
D. Religioso
ATIVIDADE
Leia os relatos abaixo:
1- A senhora Ana entra no ônibus e procura um lugar para sentar.
2- O ônibus está com todos os assentos ocupados. A senhora Ana está
no ônibus, está de pé e anda em direção à região traseira do ônibus.
Observando os dois relatos, e considerando o que você aprendeu sobre
a linguagem científica, podemos dizer que:
A. O relato 2 é uma linguagem não objetiva e o relato 1 uma linguagem
objetiva.
B. O relato 1 é uma linguagem não objetiva e o relato 2 uma linguagem
objetiva.
C. Os relatos 1 e 2 não são objetivos.
D. Os relatos 1 e 2  são objetivos.
ATIVIDADE
Segundo Bock,  (2008) [...] é a síntese singular e individual que cada um
de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e
vivenciando as experiências da vida social e cultural [...]. Assinale a
alternativa que melhor corresponde ao trecho do texto:
A. Subjetividade
B. IPersonalidade
C. Comportamento
D. Ciclo Vital de mudança
ATIVIDADE
O conhecimento que permite   ao ser humano a utilização de suas
capacidades cognitivas para refletir sobre o sentido da vida concreta. É
valorativo, não é verificável, é racional, é sistemático e é infalível e
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exato. Estamos nos referindo a qual tipo de conhecimento?
A. Popular/senso comum
B. Científico
C. Religioso
D. Filosófico
ATIVIDADE
Leia o relato que segue:
Flavia, 22 anos, chega a sessão ofegante, pois teve   para subir ao
consultório situado no 6º andar pela escada. Menciona que tem muito
medo de elevadores, e quando entra em um fica com sudorese,
taquicardia e acha que vai morrer. Diz que desde a sua adolescência tem
medo de lugares sem janela e com muita gente, mas não sabe dizer
como isso começou. O psicólogo, sugeriu ler cartas e fazer uma terapia
de vidas passadas para entender e tratar seus sintomas.
Sobre o relato acima, podemos dizer:
A. Que o psicólogo agiu corretamente, visto que a terapia de vidas
passadas o ajudará a entender os sintomas rapidamente.
B. O psicólogo agiu erroneamente, pois terapias alternativas e tarô, não
são práticas científicas adequadas a profissão.
C. Que o psicólogo agiu corretamente, mas deveria ter encaminhado a
paciente ao psiquiatra, assim ela seria medicada.
D. O psicólogo agiu erroneamente, pois deveria ter prescrito florais Bach
para a paciente, e continuar o tratamento psicológico.
REFERÊNCIA
AVILA ARAUJO, Carlos Alberto. A ciência como forma de conhecimento. Ciência e Cognição. Rio de Janeiro ,
v. 8, p. 127-142, ago. 2006 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1806-58212006000200014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 mar. 2016.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. A psicologia ou as psicologias In: ______
(Orgs.). Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 16-31.
CERVO. A. L.; BERVIAN P.A.;   SILVA, R. Metodologia Científica. 6ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
DANNA, M. F.; MATOS, M. A. Aprendendo a observar. 3ª. Ed. São Paulo: Edicon, 2015.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M.  Fundamentos de metodologia científica. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 11/13
SILVA, Flávia Gonçalves da. Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade: concepções a partir
da psicologia histórico-cultural. Psicol. educ.,  São Paulo ,  n. 28, p. 169-195,  jun.  2009 .   Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
69752009000100010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  17  set.  2016.
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