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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/336371363 FACULDADE FUTURA METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA MÓDULO I Article · October 2019 CITATIONS 0 READS 330 2 authors, including: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: IDENTIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO SETOR MOVELEIRO DE VOTUPORANGA-SP View project Sileno Marcos Araujo Araujo Ortin Centro Universitário de Votuporanga 12 PUBLICATIONS 0 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Sileno Marcos Araujo Araujo Ortin on 10 October 2019. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/336371363_FACULDADE_FUTURA_METODOLOGIA_E_TECNICA_DE_PESQUISA_MODULO_I?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/336371363_FACULDADE_FUTURA_METODOLOGIA_E_TECNICA_DE_PESQUISA_MODULO_I?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/IDENTIFICACAO-DE-RESIDUOS-SOLIDOS-DO-SETOR-MOVELEIRO-DE-VOTUPORANGA-SP?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Centro_Universitario_de_Votuporanga?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf FACULDADE FUTURA METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA MÓDULO I Prof.º Me. Sileno Marcos Araujo Ortin VOTUPORANGA – SP 2019 SUMÁRIO 1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA ........... 3 1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa? ......................................... 3 1.2 O conhecimento ..................................................................................... 4 1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular) ................................. 5 1.4 Conhecimento Teológico ....................................................................... 7 1.5 Conhecimento Mítico ............................................................................. 8 1.6 Conhecimento Filosófico ........................................................................ 9 1.7 Conhecimento Científico ...................................................................... 10 2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO .......................... 11 2.1 A natureza da ciência .......................................................................... 12 2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 12 3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA ........................... 13 3.1 Paradigma da modernidade. ................................................................ 13 3.2 A ética da ciência ................................................................................. 15 4 CONCEITO DE ÉTICA ............................................................................ 16 4.1 A ética e a responsabilização .............................................................. 17 5 O QUE É CIÊNCIA? ................................................................................ 18 5.1 A natureza da pesquisa cientifica ........................................................ 18 5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”. ............................................ 19 http://faculdadefutura.com.br/ 5.3 Você é racional ou irracional? .............................................................. 20 5.4 Onde começam as crenças ................................................................. 20 5.5 Conhecimento em profundidade? ........................................................ 21 5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção . 21 5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático ................................... 22 5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa .............................................. 22 5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 23 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 27 http://faculdadefutura.com.br/ 3 1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA Espero que todos compreendam que as aulas virtuais são eventos semelhantes aos da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, mas pergunte em “voz alta”, nos fóruns. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das atividades propostas. A vantagem é que cada participante reserva o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Todos os participantes devem estar cientes acerca dessa exigência para levar o curso a bom termo. 1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa? Fonte: www.google.com.br http://www.google.com.br/ http://www.google.com.br/ 4 Metodologia e Técnica de Pesquisa é a disciplina que "estuda os caminhos do saber", entendendo que "método" representa caminho, "logia" significa estudo e "ciência", saber. De modo que, será imprescindível, estudarmos os caminhos do saber, ou seja, os métodos ensinados nesta disciplina, são procedimentos ou normas para a realização de trabalhos acadêmicos, que ordenarão os assuntos pesquisados. A disciplina de metodologia e técnica de pesquisa tem como objetivo: Compreender e explicar o que é ciência e metodologia da pesquisa científica; Estabelecer relações, diferenças e similares entre o conhecimento e outras modalidades de conhecimento; Analisar, discutir e aplicar a metodologia e suas diversas etapas; Elaborar e apresentarum projeto de pesquisa; Conhecer métodos e processos aplicáveis na pesquisa. Sendo assim, iniciaremos nossa disciplina estudando o conhecimento em geral e seus pressupostos; caracterizando os diferentes tipos de conhecimento e as suas formas de validação e assinalando as características próprias do conhecimento científico e os seus pressupostos. 1.2 O conhecimento O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas representações, não constituem o objeto real. O objeto real existe independentemente de o homem conhecê-lo ou não. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições, entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. O conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser classificado de Empírico (senso comum-popular), Teológico, Mítico, Filosófico e Científico. Temos principalmente o senso comum e o conhecimento científico. http://faculdadefutura.com.br/ 5 Fonte:www.google.com 1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular) Fonte: https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel- 75/ Para compreendermos melhor o senso comum e sabermos diferenciá-lo do conhecimento científico, podemos nos apropriar da literatura que nos apresentam diversos autores, como Galliano (1986), Cervo e Bervian (2002), Lakatos e Marconi (2003), Fachin (2003), entre outros, que definem senso comum como algo que vem http://faculdadefutura.com.br/ file:///C:/Users/profs/Desktop/www.google.com https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-75/ https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-75/ 6 da experiência do dia-a-dia, conhecimentos desenvolvidos a partir do cotidiano ou da necessidade. O senso comum surge da necessidade de resolver problemas imediatos. A nossa vida desenvolve-se em torno do senso comum. Adquirido através de ações não planejadas, ele surge instintivo, espontâneo, subjetivo, acrítico, permeado pelas opiniões, emoções e valores de quem o produz. Conforme os autores Cervo e Bervian (2002, p. 8-12) descrevem sobre o assunto. É o conhecimento popular (vulgar), guiado somente pelo que adquirimos na vida cotidiana ou ao acaso, servindo-nos da experiência do outro, às vezes ensinando, às vezes aprendendo, num processo intenso de interação humana e social. É assistemático, está relacionado com as crenças e os valores, faz parte de antigas tradições. Como exemplo de conhecimento empírico, você já deve ter ouvido o dito popular de que tomar chá de macela, mais conhecida como marcela, cura dor de estômago, mas ela precisa ser colhida na Sexta-feira Santa, antes do sol nascer. O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo da maioria dos sujeitos num determinado momento histórico. Não distingue entre fenômeno e essência, entre o que aparece na superfície e o que existe por baixo. Um dos exemplos de senso comum mais conhecido foi o de considerar que a Terra era o centro do Universo e que o Sol girava em torno dela. Galileu ao afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol quase foi queimado pela Inquisição. Hoje o senso comum mudou. Quem afirmar que o sol gira em torno da Terra ser· considerado louco. O senso comum é uma forma específica de conhecimento. A cultura popular é baseada no senso comum. Apesar de não ser sofisticada, não é menos importante. http://faculdadefutura.com.br/ 7 1.4 Conhecimento Teológico Fonte: https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o- juhroyal.png É o estudo de questões referentes ao conhecimento da divindade, implicando sempre em uma atitude de fé diante de revelações de um mistério ou sobrenatural, interpretados como mensagem ou manifestação divina. Esse conhecimento está intimamente relacionado a um Deus, seja este Jesus Cristo, Buda, Maomé, um ser invisível, ou qualquer entidade entendida como ser supremo, dependendo da cultura de cada povo, com quem o ser humano se relaciona por intermédio da fé religiosa. Exemplo disso são os conhecimentos adquiridos e praticados pelos homens tendo como base os textos da Bíblia Sagrada ou quaisquer outros livros sagrados. O Conhecimento Teológico é um conjunto de verdades a que os homens chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação de uma revelação divina; tudo em uma religião é aceito pela fé; nada pode ser provado cientificamente e nem se admite crítica, pois o justo viverá pela fé. http://faculdadefutura.com.br/ https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-juhroyal.png https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-juhroyal.png 8 1.5 Conhecimento Mítico Fonte: https://pt.lifeder.com/conhecimento-mitico/ O conhecimento mítico é aquele que é conhecido através de um relato fabuloso, com alegorias. O mito antecede a ciência, que posteriormente veio a negá- lo. O mito muitas vezes conta fatos históricos, mas de uma forma diferente. O mito é sempre fantasioso, alegórico, é uma verdade instituída, que não precisa de provas. O mito é uma forma de conhecimento anterior a filosofia, que não se baseia na razão, mas na emoção, na fé, no desejo humano, ou seja, é uma verdade intuída. O homem se vê diante de uma natureza hostil, que ele não compreende, que o ameaça, assustadora, então ele dá uma explicação baseada no seu desejo de controlar a natureza e compreender sua existência. http://faculdadefutura.com.br/ https://pt.lifeder.com/conhecimento-mitico/ 9 1.6 Conhecimento Filosófico Fonte: http://bibliotecaecb.blogspot.com/2017/07/ O conhecimento filosófico procura conhecer a realidade em seu contexto universal, sem soluções definitivas para a maioria das questões; busca constantemente o sentido da justificação e a possibilidade de interpretação a respeito do homem e de sua existência concreta. A tarefa principal da filosofia resume-se na reflexão. Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos que deixam claro esse conceito, verifique: A máquina substituirá o homem? As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do homem? O que é valor hoje? A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto universal. Não produz soluções definitivas para grande número de questões, mas habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para entender melhor o sentido da vida, concretamente. http://faculdadefutura.com.br/ http://bibliotecaecb.blogspot.com/2017/07/ 10 1.7 Conhecimento Científico Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-conhecimento-cientifico/ O conhecimento científico através da ciência, busca um conhecimento sistematizado dos fenômenos, obtido segundo determinado método, que aponta a verdade dos fatos experimentados e sua aplicação prática. O conhecimento científico pode ser: contingente (hipóteses traduzem resultado através da experimentação); sistemático (procedimento ordenado forma um sistema encadeado de idéias); verificável (afirmações podem ser comprovadas); falível (novas proposições podem mudar as teorias existentes); real (lida com o real, conforme ocorrência dos fatos) isso é o que enfatiza Oliveira (2003).http://faculdadefutura.com.br/ https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-conhecimento-cientifico/ 11 2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO Fonte: http://m.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/ O conhecimento científico é produzido pela investigação científica, através de seus métodos. Resultante do aprimoramento do senso comum, o conhecimento científico, tem a sua origem nos seus procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. É um conhecimento objetivo, metódico, passível de demonstração e comprovação. O método científico permite a elaboração conceitual da realidade que se deseja verdadeira e impessoal, passível de ser submetida a testes de falseabilidade. Contudo o conhecimento científico apresenta um caráter provisório uma vez que pode continuamente ser testado, enriquecido e reformulado. Para que tal possa acontecer deve ser de domínio público. http://faculdadefutura.com.br/ http://m.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/ 12 2.1 A natureza da ciência A ciência é uma forma particular de conhecer o mundo. É o saber produzido através do raciocínio lógico associado à experimentação prática. Caracteriza-se por um conjunto de modelos de observação, identificação, descrição, investigação experimental e explanação teórica de fenômenos. O método científico envolve técnicas exatas, objetivas e sistemáticas. Regras fixas para a formação de conceitos, para a condução de observações, para a realização de experimentos e para a validação de hipóteses explicativas. O objetivo básico da ciência não é o de descobrir verdades ou se constituir como uma compreensão plena da realidade. Deseja fornecer um conhecimento provisório, que facilite a interação com o mundo, possibilitando previsões confiáveis sobre acontecimentos futuros e indicar mecanismos de controle que possibilitem uma intervenção sobre eles. O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos no livro “Um discurso sobre as ciências” (1987), enquadra a natureza da ciência em três momentos: Paradigma da modernidade. A crise do paradigma dominante; O paradigma emergente. 2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Classifique as situações seguintes como senso comum (SC) ou conhecimento científico (CC): ( ) Para a elaboração de trabalhos acadêmicos, utilizamos as normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). ( ) Segundo os ditos populares, não podemos comer uva e melancia ao mesmo tempo, porque isso causa dor de estômago. ( ) Angino-Rub ungüento é um composto de cânfora e mentol + associações e é indicado ao alívio da tosse e ação descongestionante. ( ) Leite e manga fazem mal à saúde e se consumidos juntos ocasionam a morte do indíviduo. ( ) A certificação ISO 9001, versão 2000, que versa sobre Sistema de Gestão da Qualidade, garante sucesso ao processo de qualidade implantado pelas organizações. http://faculdadefutura.com.br/ 13 ( ) A melhor coisa para quando a criança está agitada é o benzimento; com isso, imediatamente, ela se acalma. ( ) Se alguém tomar todos os dias uma xícara de chá quente com ervas (carqueja, espinheira santa e alcachofra), pode emagrecer até 5 quilos por mês. ( ) O adoçante dietético é composto de sacarina sódica e ciclamato de sódio e utilizado por quem está fazendo regime alimentar. ( ) Para elaborar citações, a melhor fonte de informações é a NBR 10520 da ABNT. ( ) Antigamente, muitas mulheres, quando concebiam um filho, ficavam de resguardo na alimentação e não lavavam a cabeça por 40 dias, porque isso poderia causar problemas de saúde para a vida toda. ( ) O Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) desenvolve a normalização de produtos e serviços de qualidade. 3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA 3.1 Paradigma da modernidade. É o dominante hoje em dia. Substancia-se nas ideias de Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, Bacon e Descartes. Construído com base no modelo das ciências naturais, apresenta uma e só uma forma de conhecimento verdadeiro e uma racionalidade experimental, quantitativa e neutra. De acordo com o autor, essa racionalidade é mecanicista, pois considera o homem e o universo como máquinas; é reducionista, pois reduz o todo às partes e é cartesiano, pois separa o mundo natural empírico dos outros mundos não verificáveis, como o espiritual - simbólico. O autor apresenta outros pormenores do paradigma: a) a distinção entre conhecimento científico e conhecimento do senso comum, entre natureza e pessoa humana, corpo e mente, corpo e espírito; b) a certeza da experiência ordenada; c) a linguagem matemática como o modelo de representação; d) a medição dos dados coletados; http://faculdadefutura.com.br/ 14 e) a análise que decompõe o todo em partes; f) busca de causas que aspira a formulação de leis, à luz de regularidades observadas, com vista a prever o comportamento futuro dos fenômenos; g) a expulsão da intenção; h) a ideia do mundo máquina; i) a possibilidade de descobrir as leis da sociedade. Santos afirma ainda, que a crise do paradigma dominante tem como referências as ideias de Einstein e os conceitos de relatividade e simultaneidade, que colocaram o tempo e o espaço absolutos de Newton em debate; Heisenberg e Bohr, cujos conceitos de incerteza e continuam, abalaram o rigor da medição; Gödel que provou a impossibilidade da completa medição e defendeu que o rigor da matemática carece ele próprio de fundamento; Ilya Prigogine, que propôs uma nova visão de matéria e natureza. O homem encontra-se num momento de revisão sobre o rigor científico pautado no rigor matemático e de construção de novos paradigmas: em vez de eternidade, a história; em vez do determinismo, a impossibilidade; em vez do mecanicismo, a espontaneidade e a auto-organização; em vez da reversibilidade, a irreversibilidade e a evolução; em vez da ordem, a desordem; em vez da necessidade, a criatividade e o acidente. O paradigma emergente deve se alicerçar nas premissas de que todo o conhecimento científico-natural é científico-social, todo conhecimento é local e total (o conhecimento pode ser utilizado fora do seu contexto de origem), todo o conhecimento é autoconhecimento (o conhecimento analisado sob uma prisma mais contemplativo que ativo), todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum (o conhecimento científico dialoga com outras formas de conhecimento deixando-se penetrar por elas).Para Santos, a ciência encontra-se num movimento de transição de uma racionalidade ordenada, previsível, quantificável e testável, para uma outra que enquadra o acaso, a desordem, o imprevisível, o interpenetrável e o interpretável. Um novo paradigma que se aproxima do senso comum e do local, sem perder de vista o discurso científico e o global. http://faculdadefutura.com.br/ 15 3.2 A ética da ciência Do ponto de vista filosófico, a ética, desde as suas origens, busca estudar e fornecer princípios orientadores para o agir humano. Ela nasce amparada no ideal grego de justa medida, do equilíbrio nas ações. A justa medida é a busca do agenciamento do agir humano de tal forma que o mesmo seja bom para todos, isto é, que todos os indivíduos ou cada parte nele envolvido seja contemplada de forma equânime. O espaço de cada indivíduo ou de cada parte que se envolve na ação necessita ser garantido de maneira autônoma e racional. Tais princípios indicam não para a perfeição do agir, mas sim para que o mesmo ocorra da melhor forma possível, ou seja, da maneira mais adequada possível. Fonte: www.oliveirafilho.blogspot.com.br Do ponto de vista legal, cita-se a Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) que define as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. A Resolução incorpora,sob a ótica do indivíduo e das coletividades, quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça. Visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado. Além disso, a Resolução 196/96 descreve quais devem ser os aspectos contemplados pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, mecanismo pelo qual os sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais, manifestarão a sua anuência à participação na pesquisa. http://faculdadefutura.com.br/ http://www.oliveirafilho.blogspot.com.br/ 16 Por fim, a ética procura definir se determinada ação ou atitude é correta ou errada, boa ou má. De todos os aspectos do negócio, o marketing é o que está mais próximo das vistas do público e, consequentemente, está sujeito a considerável análise e escrutínio da sociedade. Isso criou uma percepção de que, como atividade empresarial. A pesquisa de opinião é modalidade que mais se afeta pelas práticas éticas de seus autores, pois, a percepção pública do campo determina quando e se a pesquisa pode continuar. Fonte: www.blog.maxieduca.com.br 4 CONCEITO DE ÉTICA Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira é a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda também se escreve éthos, porém com e longo, que significa propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos a palavra Ética. Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. A Ética tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa. A Ética se ocupa e pretende a perfeição do ser humano. http://faculdadefutura.com.br/ file:///C:/Users/profs/Desktop/www.blog.maxieduca.com.br 17 4.1 A ética e a responsabilização A eticidade pergunta pela “autodeterminação” da vontade. Pelos propósitos e intenções que movem o sujeito agente. A responsabilização, do ponto de vista subjetivo, portanto, exige a presença destas duas condições: o saber e o querer (o reconhecimento e a vontade). Na exteriorização a vontade reconhece como seu o que ela soube e quis fazer. Só um ato livre pode ser responsabilizado. É o direito de saber que cada indivíduo tem. Se a preocupação principal de Kant é estabelecer o princípio supremo do agir, a de Hegel, na moralidade, é determinar as condições de responsabilidade subjetiva e, na eticidade, mostrar o desdobramento objetivo das vontades livres. O primeiro está mais preocupado com os princípios do agir; o segundo mais com os desdobramentos, circunstâncias e consequências do mesmo. As consequências e os resultados não são ignorados por Kant. O que não podem é servir de fundamento do princípio supremo da moralidade. É claro que toda ação, ao concretizar-se, pode ter inúmeras consequências. Não se pode, portanto, ser responsabilizado por algo do qual não se tinha conhecimento. Só me pode ser imputado o que eu sabia acerca das circunstâncias de uma ação. No entanto, é preciso considerar que há consequências necessárias diretamente ligadas às ações e que nem sempre poder ser previstas. Um incêndio deliberado pode estender-se além do que o seu autor havia previsto. Diferentemente de Kant, o qual elabora uma ética das intenções, Apel (Karl- Otto Apel) pensa uma ética da responsabilidade, isto é, uma ética que leva em conta as consequências e efeitos colaterais dos atos dos sujeitos agentes. O meio pelo qual se chega a normas consensuais na moral e no direito é o discurso argumentativo, exercido por todos os indivíduos. Isso os tornará corresponsáveis pelas consequências de suas ações. Numa perspectiva hegeliana, a insuficiência de Kant está no fato de ele ter permanecido no plano da moralidade subjetiva, quando da fixação do princípio supremo do agir moral. É claro que Kant, ao enfatizar que o valor moral de uma ação está na intenção ou no respeito à lei, não está afirmando que os sujeitos agentes devem ignorar os resultados e as consequências. Está dizendo que elas não podem ser o fundamento determinante de uma ação que pretende ter valor moral. Não se pode julgar uma ação como boa ou má, certa ou errada, pensa o autor, pelo fato de nos agradarem ou não as consequências. http://faculdadefutura.com.br/ https://www.coladaweb.com/filosofia/kant 18 O problema está em que o valor moral é tão-somente determinado pela subjetividade (propósitos e intenções). Kant dirá que o homem bom (moralmente bom) é aquele que obedece à lei pela lei, e não por causa das consequências. 5 O QUE É CIÊNCIA? A ciência pode ser definida como um conjunto de conhecimentos sistematicamente organizados, com um objeto de estudo determinado. Este conhecimento, entretanto, não pode ser considerado como verdade absoluta. Podemos verificar, ao longo da história, que verdades científicas sofrem transformações, muitas vezes radicais em curto espaço de tempo. Tanto a Ciência como a Tecnologia se modificam a partir de imposições da própria sociedade, estando intimamente relacionadas à transformação desta mesma sociedade. A Ciência, enquanto tentativa de explicar a realidade, se caracteriza por ser uma atividade metódica. É evidente que o homem sentiu a necessidade de saber o porquê dos acontecimentos e, desta forma, surgindo a ciência (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 84). Cervo e Bervian (2002, p. 16) afirmam que: A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do uso da consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do secundário. 5.1 A natureza da pesquisa cientifica A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo permanentemente inacabado. Processa-se através de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos. A pesquisa é como uma inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que estão inseridos em uma determinada realidade. http://faculdadefutura.com.br/ 19 5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”. “Saber” é tão natural e direto que tentar definir o que isso significa pode parecer estranho. Mas, na verdade, explicar o que queremos dizer com “saber” pode ser extremamente complexo, já que este conceito pode ter muitos significados. Se fizermos uma lista de sinônimos, veremos que “saber” pode significar conhecer, compreender, ler ou ver, sentir, avaliar, reconhecer, considerar, analisar, praticar ou dominar. praticar ou dominar. “Conhecer” alguém significa que encontramos uma pessoa (pessoalmente ou por meio de seus feitos), que podemos reconhecê-la dentro de um grupo e que estamos cientes de sua existência. Mas, para realmente conhecer alguém, você deve conhecer a pessoa de tal forma que possa prever seu comportamento e suas reações, assim como compreendê-la o bastante para explicar sua personalidade a terceiros. ” Conhecer” um tema, fato ou fenômeno significa que você pode descrevê-lo visual e virtualmente, explicar como ele interage com outros objetos ao seu redor e dizer como ele influencia seu ambiente e é influenciado por ele. No contexto da ciência, “saber” significa exercitar a curiosidade, observar e coletar informação suficiente para identificar, distinguir e descrever as diferentes características darealidade da forma mais verdadeira. Essa “realidade” pode ser real, virtual, concreta, natural, artificial, abstrata, física ou metafísica. E o exercício da curiosidade produz conhecimento. Na maioria das vezes, o conhecimento torna possível usar a razão e eventualmente desenvolver argumentos racionais. Fonte: www.eucontigo.com.br http://faculdadefutura.com.br/ file:///C:/Users/profs/Desktop/www.eucontigo.com.br 20 5.3 Você é racional ou irracional? Racionalidade é a essência do que é racional, é o produto da razão. A raiz da palavra “racionalidade” (do latim ratio) significa “cálculo “Razão não é o mesmo que intuição, sensação, reação espontânea, emoção ou crença. A razão começa com o senso comum e se desenvolve por meio da habilidade de contar, medir, ordenar, organizar, classificar, explicar e argumenta. O discurso racional, então, é aquele que é coerente, ponderado e construído numa espécie de “cálculo” lógico, o que é bem diferente de uma opinião pessoal. Este tipo de discurso deve ser universalmente verdadeiro. A irracionalidade, porém, se recusa a estar submetida à razão. Um indivíduo irracional não segue a lógica e age segundo propósitos desordenados. Suas decisões são frequentemente incoerentes. O mundo irracional pode ser relacionado também ao mundo do desconhecido, da superstição, do misticismo e do inacessível, incluindo o que acontece contra a razão. 5.4 Onde começam as crenças Começamos a desvendar “qual é o significado do conhecimento” quando refletimos sobre o que é “conhecer”. O conhecimento objetivo é quando analisamos as coisas como elas são, mantendo uma certa distância das nossas opiniões pessoais. É um modo erudito de conhecimento e avaliação, que traz em si um tipo de poder de rejeitar, refutar, adotar, manter certa distância e até modificar a maneira como as coisas são. O conhecimento vem com a obrigação de fazer perguntas e desafiar nossa ignorância. “Conhecer” alguma coisa torna possível aplicar a razão, observar e analisar. Uma forma diferente de conhecimento são as crenças. Crenças são uma maneira de explicar o universo atribuindo-lhe capacidades, qualidades, sentimentos e emoções. Crenças dão às coisas um significado intrínseco. Por exemplo, para algumas pessoas, o número 13 é considerado um mau agouro. Em algumas culturas, o arco-íris é um aviso de que coisas ruins estão para acontecer – ele é a espada de Deus –, enquanto, em outras, ele pode indicar onde está escondido um tesouro – é, portanto, um bom presságio. Crenças requerem aceitação e compromisso imediatos; elas criam raízes no nosso íntimo. Crenças religiosas são uma busca pessoal e íntima pela verdade. http://faculdadefutura.com.br/ 21 As declarações e proposições que vêm com as crenças precisam ser aceitas por seu valor intrínseco. O conhecimento religioso requer aceitação de fatos e enunciados que não podem ser demonstrados. A existência de Deus não é um objeto da ciência, mas uma crença, já que não há maneira de demonstrá-la ou negá-la. Budismo, judaísmo, hinduísmo, cristianismo e islamismos são algumas das grandes religiões que influenciaram e continuam influenciando a história da humanidade. 5.5 Conhecimento em profundidade? O conhecimento em profundidade, sistemático ou secundário começa com a decisão de libertar alguém da ditadura imediata de seus olhos, orelhas, boca, nariz e toque, e questionar as impressões de “pare” e “continue” que eles fornecem a cada dia. A pessoa decide, então, observar de forma mais sistemática, por exemplo, dando mais atenção a detalhes comuns ou imaginando novas dimensões, aprofundando os detalhes do nosso conhecimento, procurando por características incomuns. Em outras palavras, vai além das aparências e repetições. O conhecimento sistemático requer ir além dos caminhos já viajados e de fácil acesso. Ele não tenta ser definitivo. Aceita ser questionado. Desvenda respostas. Com o conhecimento sistemático, as coisas e suas descrições são aprimoradas. O conhecimento exige provas. Gera argumentos. Coloca questões. Nada é incondicional. O conhecimento põe de novo na berlinda o que era aceito ontem. Aprofunda-se tanto no desconhecido quanto no que é conhecido. É uma eterna busca, sem tabus nem áreas proibidas. 5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção Diferentemente do conhecimento cotidiano, que é extraído todos os dias daquilo que nos cerca, o conhecimento sistemático forma instituições. Requer disciplina pessoal, até sacrifícios. Deve ser aprendido passo a passo em aprendizagens e formações e tem que ser apoiado pela pesquisa. A aprendizagem tem de seguir uma pedagogia que será a garantia de que o conteúdo será http://faculdadefutura.com.br/ 22 transmitido, incluindo as atitudes necessárias de objetividade, humildade diante dos fatos, paciência e abnegação. Às vezes, a linguagem do conhecimento sistemático é um jargão com palavras em código diferentes da linguagem comum. Frequentemente, ele fornece referências, diplomas, realizações, recompensas e... metodologias de avaliação. 5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático O conhecimento sistemático pretende criar, imaginar e descobrir o que não conhecemos. Ele não se apoia na tradição e não suporta monotonia. Ele critica. Examina e questiona sua própria forma de olhar, tocar e sentir. Seu principal instrumento é a razão e não há lugar para a superficialidade. O conhecimento sistemático constantemente testa as abordagens que usa para analisar e criar. Ele tem um método próprio. O conhecimento sistemático está nas mãos de intelectuais, artistas, artesãos, autores de “trabalhos intelectuais” e cientistas. Há semelhanças entre cientistas, artistas e escritores, por exemplo, Albert Einstein, Wolfgang Amadeus Mozart e William Shakespeare? À primeira vista, pode não haver nenhuma. Mas olhe de novo. Os três observaram, provaram e descreveram o mundo em profundidade por meio de seu trabalho. Os três se recusaram a ver ou fazer coisas da forma como elas normalmente eram vistas e feitas. Os três tentaram alcançar novos patamares do conhecimento em suas respectivas áreas. Mas faz sentido colocar seus estilos de conhecimento numa mesma categoria? Na verdade, há diferenças entre suas diferentes formas de saber, e o conhecimento científico tem suas peculiaridades. 5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa A pesquisa qualitativa se preocupa com aspetos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e nos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e http://faculdadefutura.com.br/ 23 Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem vindo a alagar o seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa qualitativa é criticada pelo seu empirismo, subjetividade e o envolvimento emocional do pesquisador. Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativae quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. 5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Todo conhecimento científico é efetivamente definitivo e verdadeiro? Argumente sua resposta. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ http://faculdadefutura.com.br/ 24 2. Assinale APENAS as afirmações que contêm características pertinentes ao Conhecimento Científico. I. Lida com fatos; II. Contingente, pois suas hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação; III. Sistemático, pois o saber é ordenado logicamente; IV. Infalível em virtude de ser definitivo, absoluto ou final. a) As afirmativas I e II estão corretas. b) As afirmativas II,III e IV estão corretas. c) As afirmativas I, II e III estão corretas. d) As afirmativas II e IV estão corretas. e) As afirmativas I, II e IV estão corretas. 3. Contextualize acerca do Conhecimento Empírico. Justifique a sua resposta ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4. Correlacione as afirmações sobre os tipos de conhecimento com as situações apresentadas para eles. a) Empírico b) Científico c) Filosófico d) Teológico e) Mítico http://faculdadefutura.com.br/ 25 ( ) Gelatina light, contendo três vitaminas e dois sais minerais, é indicada para quem necessita fazer tratamento de ingestão controlada de açúcar. ( ) O homem poderá ser desenvolvido, em tubos de ensaio, como produção seriada! ( ) Benzer cura dor de cabeça, mas tem de ser antes do pôr do Sol. ( ) Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar dos pecados. ( ) Gregos contavam as histórias através dos deuses como Zeus, Poseidon, uma série de outros. 5. Conhecimento Teológico x Conhecimento Científico. Argumente sua resposta. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 6. O que é Ética para você? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ http://faculdadefutura.com.br/ 26 7. Ciência e ética, caminham juntas? Contextualize acerca do assunto. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 8. Qual a diferença entre Pesquisa qualitativa e quantitativa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ http://faculdadefutura.com.br/ 27 REFERÊNCIAS LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 195 p. Bibliografia básica ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é história da ciência. 4. reimp. São Paulo: Brasiliense, 2004. MARCONI, M. A, LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2016. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2005. Bibliografia Complementar ALMEIDA, M. S. Elaboração de projeto, tcc, dissertação e tese. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 43. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. View publication statsView publication stats http://faculdadefutura.com.br/ https://www.researchgate.net/publication/336371363
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