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Metodologia de Estudo e Pesquisa

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FACULDADE FUTURA METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA MÓDULO I
Article · October 2019
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IDENTIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO SETOR MOVELEIRO DE VOTUPORANGA-SP View project
Sileno Marcos Araujo Araujo Ortin
Centro Universitário de Votuporanga
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All content following this page was uploaded by Sileno Marcos Araujo Araujo Ortin on 10 October 2019.
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https://www.researchgate.net/publication/336371363_FACULDADE_FUTURA_METODOLOGIA_E_TECNICA_DE_PESQUISA_MODULO_I?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/IDENTIFICACAO-DE-RESIDUOS-SOLIDOS-DO-SETOR-MOVELEIRO-DE-VOTUPORANGA-SP?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/institution/Centro_Universitario_de_Votuporanga?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Sileno_Marcos_Araujo_Ortin?enrichId=rgreq-8d8f65962ae72b23fb6e0d5864d42861-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNjM3MTM2MztBUzo4MTIyNTQ5MTYyNTE2NDlAMTU3MDY2ODA3MTU5OA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA 
MÓDULO I 
 Prof.º Me. Sileno Marcos Araujo Ortin 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA ........... 3 
1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa? ......................................... 3 
1.2 O conhecimento ..................................................................................... 4 
1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular) ................................. 5 
1.4 Conhecimento Teológico ....................................................................... 7 
1.5 Conhecimento Mítico ............................................................................. 8 
1.6 Conhecimento Filosófico ........................................................................ 9 
1.7 Conhecimento Científico ...................................................................... 10 
2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO .......................... 11 
2.1 A natureza da ciência .......................................................................... 12 
2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 12 
3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA ........................... 13 
3.1 Paradigma da modernidade. ................................................................ 13 
3.2 A ética da ciência ................................................................................. 15 
4 CONCEITO DE ÉTICA ............................................................................ 16 
4.1 A ética e a responsabilização .............................................................. 17 
5 O QUE É CIÊNCIA? ................................................................................ 18 
5.1 A natureza da pesquisa cientifica ........................................................ 18 
5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”. ............................................ 19 
http://faculdadefutura.com.br/
 
5.3 Você é racional ou irracional? .............................................................. 20 
5.4 Onde começam as crenças ................................................................. 20 
5.5 Conhecimento em profundidade? ........................................................ 21 
5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção . 21 
5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático ................................... 22 
5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa .............................................. 22 
5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ................................................................ 23 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
3 
 
1 UMA BREVE PALAVRA SOBRE NOSSO CURSO À DISTÂNCIA 
Espero que todos compreendam que as aulas virtuais são eventos 
semelhantes aos da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e 
fazer uma pergunta para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema 
tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem 
e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em 
perguntar, mas pergunte em “voz alta”, nos fóruns. Os cursos à distância exigem do 
aluno tempo e organização. 
No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do 
texto base e à execução das atividades propostas. A vantagem é que cada participante 
reserva o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito 
indispensável porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as 
atividades. Todos os participantes devem estar cientes acerca dessa exigência para 
levar o curso a bom termo. 
1.1 O que é metodologia de estudo e pesquisa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
 
http://www.google.com.br/
http://www.google.com.br/
 
4 
 
 
Metodologia e Técnica de Pesquisa é a disciplina que "estuda os caminhos 
do saber", entendendo que "método" representa caminho, "logia" significa estudo e 
"ciência", saber. De modo que, será imprescindível, estudarmos os caminhos do 
saber, ou seja, os métodos ensinados nesta disciplina, são procedimentos ou normas 
para a realização de trabalhos acadêmicos, que ordenarão os assuntos pesquisados. 
A disciplina de metodologia e técnica de pesquisa tem como objetivo: 
 Compreender e explicar o que é ciência e metodologia da pesquisa científica; 
 Estabelecer relações, diferenças e similares entre o conhecimento e outras 
modalidades de conhecimento; 
 Analisar, discutir e aplicar a metodologia e suas diversas etapas; 
 Elaborar e apresentarum projeto de pesquisa; 
 Conhecer métodos e processos aplicáveis na pesquisa. 
 
Sendo assim, iniciaremos nossa disciplina estudando o conhecimento em 
geral e seus pressupostos; caracterizando os diferentes tipos de conhecimento e as 
suas formas de validação e assinalando as características próprias do conhecimento 
científico e os seus pressupostos. 
 
 
1.2 O conhecimento 
 
O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a 
natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências 
sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das 
sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações 
elabora representações. Contudo essas representações, não constituem o objeto real. 
O objeto real existe independentemente de o homem conhecê-lo ou não. O 
conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições, 
entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. O conhecimento, 
dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser classificado 
de Empírico (senso comum-popular), Teológico, Mítico, Filosófico e Científico. 
Temos principalmente o senso comum e o conhecimento científico. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
5 
 
 
Fonte:www.google.com 
1.3 Conhecimento Empírico (Senso comum-popular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-
75/ 
 
Para compreendermos melhor o senso comum e sabermos diferenciá-lo do 
conhecimento científico, podemos nos apropriar da literatura que nos apresentam 
diversos autores, como Galliano (1986), Cervo e Bervian (2002), Lakatos e Marconi 
(2003), Fachin (2003), entre outros, que definem senso comum como algo que vem 
http://faculdadefutura.com.br/
file:///C:/Users/profs/Desktop/www.google.com
https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-75/
https://www.saibamais.net/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-75/
 
6 
 
da experiência do dia-a-dia, conhecimentos desenvolvidos a partir do cotidiano ou da 
necessidade. 
O senso comum surge da necessidade de resolver problemas imediatos. A 
nossa vida desenvolve-se em torno do senso comum. Adquirido através de ações não 
planejadas, ele surge instintivo, espontâneo, subjetivo, acrítico, permeado pelas 
opiniões, emoções e valores de quem o produz. 
 
Conforme os autores Cervo e Bervian (2002, p. 8-12) descrevem sobre o 
assunto. 
É o conhecimento popular (vulgar), guiado somente pelo que 
adquirimos na vida cotidiana ou ao acaso, servindo-nos da experiência 
do outro, às vezes ensinando, às vezes aprendendo, num processo 
intenso de interação humana e social. 
 
 É assistemático, está relacionado com as crenças e os valores, faz parte de 
antigas tradições. Como exemplo de conhecimento empírico, você já deve ter ouvido 
o dito popular de que tomar chá de macela, mais conhecida como marcela, cura dor 
de estômago, mas ela precisa ser colhida na Sexta-feira Santa, antes do sol nascer. 
O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo da maioria dos 
sujeitos num determinado momento histórico. Não distingue entre fenômeno e 
essência, entre o que aparece na superfície e o que existe por baixo. 
Um dos exemplos de senso comum mais conhecido foi o de considerar 
que a Terra era o centro do Universo e que o Sol girava em torno dela. Galileu ao 
afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol quase foi queimado pela 
Inquisição. Hoje o senso comum mudou. 
Quem afirmar que o sol gira em torno da Terra ser· considerado louco. O senso 
comum é uma forma específica de conhecimento. A cultura popular é baseada no 
senso comum. Apesar de não ser sofisticada, não é menos importante. 
 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
 
7 
 
1.4 Conhecimento Teológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-
juhroyal.png 
 
É o estudo de questões referentes ao conhecimento da divindade, implicando 
sempre em uma atitude de fé diante de revelações de um mistério ou sobrenatural, 
interpretados como mensagem ou manifestação divina. 
Esse conhecimento está intimamente relacionado a um Deus, seja este Jesus 
Cristo, Buda, Maomé, um ser invisível, ou qualquer entidade entendida como ser 
supremo, dependendo da cultura de cada povo, com quem o ser humano se relaciona 
por intermédio da fé religiosa. Exemplo disso são os conhecimentos adquiridos e 
praticados pelos homens tendo como base os textos da Bíblia Sagrada ou quaisquer 
outros livros sagrados. 
O Conhecimento Teológico é um conjunto de verdades a que os homens 
chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação de uma 
revelação divina; tudo em uma religião é aceito pela fé; nada pode ser provado 
cientificamente e nem se admite crítica, pois o justo viverá pela fé. 
 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-juhroyal.png
https://juhroyal.files.wordpress.com/2013/10/teologia-da-libertac3a7c3a3o-juhroyal.png
 
8 
 
 
1.5 Conhecimento Mítico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://pt.lifeder.com/conhecimento-mitico/ 
 
 
O conhecimento mítico é aquele que é conhecido através de um relato 
fabuloso, com alegorias. O mito antecede a ciência, que posteriormente veio a negá-
lo. O mito muitas vezes conta fatos históricos, mas de uma forma diferente. O mito é 
sempre fantasioso, alegórico, é uma verdade instituída, que não precisa de provas. 
 O mito é uma forma de conhecimento anterior a filosofia, que não se baseia na 
razão, mas na emoção, na fé, no desejo humano, ou seja, é uma verdade intuída. 
 O homem se vê diante de uma natureza hostil, que ele não compreende, que o 
ameaça, assustadora, então ele dá uma explicação baseada no seu desejo de 
controlar a natureza e compreender sua existência. 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
https://pt.lifeder.com/conhecimento-mitico/
 
9 
 
1.6 Conhecimento Filosófico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://bibliotecaecb.blogspot.com/2017/07/ 
 
O conhecimento filosófico procura conhecer a realidade em seu contexto 
universal, sem soluções definitivas para a maioria das questões; busca 
constantemente o sentido da justificação e a possibilidade de interpretação a respeito 
do homem e de sua existência concreta. A tarefa principal da filosofia resume-se na 
reflexão. 
Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos que deixam claro esse 
conceito, verifique: 
 A máquina substituirá o homem? 
 As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do 
homem? 
 O que é valor hoje? 
A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto universal. Não 
produz soluções definitivas para grande número de questões, mas habilita o ser 
humano a fazer uso de suas faculdades para entender melhor o sentido da vida, 
concretamente. 
http://faculdadefutura.com.br/
http://bibliotecaecb.blogspot.com/2017/07/
 
10 
 
1.7 Conhecimento Científico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-conhecimento-cientifico/ 
 
O conhecimento científico através da ciência, busca um conhecimento sistematizado 
dos fenômenos, obtido segundo determinado método, que aponta a verdade dos fatos 
experimentados e sua aplicação prática. O conhecimento científico pode ser: 
 contingente (hipóteses traduzem resultado através da experimentação); 
 sistemático (procedimento ordenado forma um sistema encadeado de idéias); 
 verificável (afirmações podem ser comprovadas); 
 falível (novas proposições podem mudar as teorias existentes); 
 real (lida com o real, conforme ocorrência dos fatos) isso é o que enfatiza 
Oliveira (2003).http://faculdadefutura.com.br/
https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-conhecimento-cientifico/
 
11 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO - CONHECIMENTO CIENTIFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://m.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/ 
 
 
O conhecimento científico é produzido pela investigação científica, através de 
seus métodos. Resultante do aprimoramento do senso comum, o conhecimento 
científico, tem a sua origem nos seus procedimentos de verificação baseados na 
metodologia científica. É um conhecimento objetivo, metódico, passível de 
demonstração e comprovação. O método científico permite a elaboração conceitual 
da realidade que se deseja verdadeira e impessoal, passível de ser submetida a testes 
de falseabilidade. Contudo o conhecimento científico apresenta um caráter provisório 
uma vez que pode continuamente ser testado, enriquecido e reformulado. Para que 
tal possa acontecer deve ser de domínio público. 
 
 
http://faculdadefutura.com.br/
http://m.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/
 
12 
 
2.1 A natureza da ciência 
A ciência é uma forma particular de conhecer o mundo. É o saber produzido 
através do raciocínio lógico associado à experimentação prática. Caracteriza-se por 
um conjunto de modelos de observação, identificação, descrição, investigação 
experimental e explanação teórica de fenômenos. O método científico envolve 
técnicas exatas, objetivas e sistemáticas. Regras fixas para a formação de conceitos, 
para a condução de observações, para a realização de experimentos e para a 
validação de hipóteses explicativas. O objetivo básico da ciência não é o de descobrir 
verdades ou se constituir como uma compreensão plena da realidade. Deseja fornecer 
um conhecimento provisório, que facilite a interação com o mundo, possibilitando 
previsões confiáveis sobre acontecimentos futuros e indicar mecanismos de controle 
que possibilitem uma intervenção sobre eles. O sociólogo português Boaventura de 
Sousa Santos no livro “Um discurso sobre as ciências” (1987), enquadra a natureza 
da ciência em três momentos: Paradigma da modernidade. 
 A crise do paradigma dominante; 
 O paradigma emergente. 
2.2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1. Classifique as situações seguintes como senso comum (SC) ou conhecimento 
científico (CC): 
( ) Para a elaboração de trabalhos acadêmicos, utilizamos as normas definidas 
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
( ) Segundo os ditos populares, não podemos comer uva e melancia ao mesmo 
tempo, porque isso causa dor de estômago. 
( ) Angino-Rub ungüento é um composto de cânfora e mentol + associações e é 
indicado ao alívio da tosse e ação descongestionante. 
( ) Leite e manga fazem mal à saúde e se consumidos juntos ocasionam a morte 
do indíviduo. ( ) A certificação ISO 9001, versão 2000, que versa sobre Sistema de 
Gestão da Qualidade, garante sucesso ao processo de qualidade implantado pelas 
organizações. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
13 
 
( ) A melhor coisa para quando a criança está agitada é o benzimento; com isso, 
imediatamente, ela se acalma. 
( ) Se alguém tomar todos os dias uma xícara de chá quente com ervas (carqueja, 
espinheira santa e alcachofra), pode emagrecer até 5 quilos por mês. 
( ) O adoçante dietético é composto de sacarina sódica e ciclamato de sódio e 
utilizado por quem está fazendo regime alimentar. 
( ) Para elaborar citações, a melhor fonte de informações é a NBR 10520 da 
ABNT. 
( ) Antigamente, muitas mulheres, quando concebiam um filho, ficavam de 
resguardo na alimentação e não lavavam a cabeça por 40 dias, porque isso poderia 
causar problemas de saúde para a vida toda. 
( ) O Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) desenvolve a normalização de 
produtos e serviços de qualidade. 
3 OS TRÊS MOMENTOS DA NATUREZA DA CIÊNCIA 
3.1 Paradigma da modernidade. 
É o dominante hoje em dia. Substancia-se nas ideias de Copérnico, Kepler, 
Galileu, Newton, Bacon e Descartes. Construído com base no modelo das ciências 
naturais, apresenta uma e só uma forma de conhecimento verdadeiro e uma 
racionalidade experimental, quantitativa e neutra. De acordo com o autor, essa 
racionalidade é mecanicista, pois considera o homem e o universo como máquinas; é 
reducionista, pois reduz o todo às partes e é cartesiano, pois separa o mundo natural 
empírico dos outros mundos não verificáveis, como o espiritual - simbólico. O autor 
apresenta outros pormenores do paradigma: 
a) a distinção entre conhecimento científico e conhecimento do senso 
comum, entre natureza e pessoa humana, corpo e mente, corpo e 
espírito; 
b) a certeza da experiência ordenada; 
c) a linguagem matemática como o modelo de representação; 
d) a medição dos dados coletados; 
http://faculdadefutura.com.br/
 
14 
 
e) a análise que decompõe o todo em partes; 
f) busca de causas que aspira a formulação de leis, à luz de regularidades 
observadas, com vista a prever o comportamento futuro dos fenômenos; 
g) a expulsão da intenção; 
h) a ideia do mundo máquina; 
i) a possibilidade de descobrir as leis da sociedade. 
Santos afirma ainda, que a crise do paradigma dominante tem como 
referências as ideias de Einstein e os conceitos de relatividade e simultaneidade, que 
colocaram o tempo e o espaço absolutos de Newton em debate; Heisenberg e Bohr, 
cujos conceitos de incerteza e continuam, abalaram o rigor da medição; Gödel que 
provou a impossibilidade da completa medição e defendeu que o rigor da matemática 
carece ele próprio de fundamento; Ilya Prigogine, que propôs uma nova visão de 
matéria e natureza. 
O homem encontra-se num momento de revisão sobre o rigor científico 
pautado no rigor matemático e de construção de novos paradigmas: em vez de 
eternidade, a história; em vez do determinismo, a impossibilidade; em vez do 
mecanicismo, a espontaneidade e a auto-organização; em vez da reversibilidade, a 
irreversibilidade e a evolução; em vez da ordem, a desordem; em vez da necessidade, 
a criatividade e o acidente. 
O paradigma emergente deve se alicerçar nas premissas de que todo o 
conhecimento científico-natural é científico-social, todo conhecimento é local e total (o 
conhecimento pode ser utilizado fora do seu contexto de origem), todo o conhecimento 
é autoconhecimento (o conhecimento analisado sob uma prisma mais contemplativo 
que ativo), todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum (o 
conhecimento científico dialoga com outras formas de conhecimento deixando-se 
penetrar por elas).Para Santos, a ciência encontra-se num movimento de transição de 
uma racionalidade ordenada, previsível, quantificável e testável, para uma outra que 
enquadra o acaso, a desordem, o imprevisível, o interpenetrável e o interpretável. Um 
novo paradigma que se aproxima do senso comum e do local, sem perder de vista o 
discurso científico e o global. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
15 
 
3.2 A ética da ciência 
Do ponto de vista filosófico, a ética, desde as suas origens, busca estudar e 
fornecer princípios orientadores para o agir humano. Ela nasce amparada no ideal 
grego de justa medida, do equilíbrio nas ações. A justa medida é a busca do 
agenciamento do agir humano de tal forma que o mesmo seja bom para todos, isto é, 
que todos os indivíduos ou cada parte nele envolvido seja contemplada de forma 
equânime. O espaço de cada indivíduo ou de cada parte que se envolve na ação 
necessita ser garantido de maneira autônoma e racional. Tais princípios indicam não 
para a perfeição do agir, mas sim para que o mesmo ocorra da melhor forma possível, 
ou seja, da maneira mais adequada possível. 
 
 
Fonte: www.oliveirafilho.blogspot.com.br 
Do ponto de vista legal, cita-se a Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) que define 
as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. A 
Resolução incorpora,sob a ótica do indivíduo e das coletividades, quatro referenciais 
básicos da bioética: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça. Visa 
assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos 
sujeitos da pesquisa e ao Estado. Além disso, a Resolução 196/96 descreve quais 
devem ser os aspectos contemplados pelo Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido, mecanismo pelo qual os sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou 
por seus representantes legais, manifestarão a sua anuência à participação na 
pesquisa. 
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16 
 
Por fim, a ética procura definir se determinada ação ou atitude é correta ou 
errada, boa ou má. De todos os aspectos do negócio, o marketing é o que está mais 
próximo das vistas do público e, consequentemente, está sujeito a considerável 
análise e escrutínio da sociedade. Isso criou uma percepção de que, como atividade 
empresarial. A pesquisa de opinião é modalidade que mais se afeta pelas práticas 
éticas de seus autores, pois, a percepção pública do campo determina quando e se a 
pesquisa pode continuar. 
 
 
 Fonte: www.blog.maxieduca.com.br 
4 CONCEITO DE ÉTICA 
Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira 
é a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda 
também se escreve éthos, porém com e longo, que significa propriedade do caráter. 
A primeira é a que serviu de base para a tradução latina Moral, enquanto que a 
segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos a palavra 
Ética. Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. A Ética tem por objetivo 
facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a si mesmo 
como tal, isto é, como pessoa. A Ética se ocupa e pretende a perfeição do ser humano. 
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4.1 A ética e a responsabilização 
A eticidade pergunta pela “autodeterminação” da vontade. Pelos propósitos e 
intenções que movem o sujeito agente. A responsabilização, do ponto de vista 
subjetivo, portanto, exige a presença destas duas condições: o saber e o querer (o 
reconhecimento e a vontade). Na exteriorização a vontade reconhece como seu o que 
ela soube e quis fazer. Só um ato livre pode ser responsabilizado. É o direito de saber 
que cada indivíduo tem. Se a preocupação principal de Kant é estabelecer o princípio 
supremo do agir, a de Hegel, na moralidade, é determinar as condições de 
responsabilidade subjetiva e, na eticidade, mostrar o desdobramento objetivo das 
vontades livres. O primeiro está mais preocupado com os princípios do agir; o segundo 
mais com os desdobramentos, circunstâncias e consequências do mesmo. As 
consequências e os resultados não são ignorados por Kant. O que não podem é servir 
de fundamento do princípio supremo da moralidade. 
É claro que toda ação, ao concretizar-se, pode ter inúmeras consequências. 
Não se pode, portanto, ser responsabilizado por algo do qual não se tinha 
conhecimento. Só me pode ser imputado o que eu sabia acerca das circunstâncias de 
uma ação. No entanto, é preciso considerar que há consequências necessárias 
diretamente ligadas às ações e que nem sempre poder ser previstas. Um incêndio 
deliberado pode estender-se além do que o seu autor havia previsto. 
Diferentemente de Kant, o qual elabora uma ética das intenções, Apel (Karl-
Otto Apel) pensa uma ética da responsabilidade, isto é, uma ética que leva em conta 
as consequências e efeitos colaterais dos atos dos sujeitos agentes. O meio pelo qual 
se chega a normas consensuais na moral e no direito é o discurso argumentativo, 
exercido por todos os indivíduos. Isso os tornará corresponsáveis pelas 
consequências de suas ações. 
Numa perspectiva hegeliana, a insuficiência de Kant está no fato de ele ter 
permanecido no plano da moralidade subjetiva, quando da fixação do princípio 
supremo do agir moral. É claro que Kant, ao enfatizar que o valor moral de uma ação 
está na intenção ou no respeito à lei, não está afirmando que os sujeitos agentes 
devem ignorar os resultados e as consequências. Está dizendo que elas não podem 
ser o fundamento determinante de uma ação que pretende ter valor moral. Não se 
pode julgar uma ação como boa ou má, certa ou errada, pensa o autor, pelo fato de 
nos agradarem ou não as consequências. 
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O problema está em que o valor moral é tão-somente determinado pela 
subjetividade (propósitos e intenções). Kant dirá que o homem bom (moralmente bom) 
é aquele que obedece à lei pela lei, e não por causa das consequências. 
5 O QUE É CIÊNCIA? 
A ciência pode ser definida como um conjunto de conhecimentos 
sistematicamente organizados, com um objeto de estudo determinado. Este 
conhecimento, entretanto, não pode ser considerado como verdade absoluta. 
Podemos verificar, ao longo da história, que verdades científicas sofrem 
transformações, muitas vezes radicais em curto espaço de tempo. Tanto a Ciência 
como a Tecnologia se modificam a partir de imposições da própria sociedade, estando 
intimamente relacionadas à transformação desta mesma sociedade. A Ciência, 
enquanto tentativa de explicar a realidade, se caracteriza por ser uma atividade 
metódica. 
É evidente que o homem sentiu a necessidade de saber o porquê dos 
acontecimentos e, desta forma, surgindo a ciência (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 
84). 
Cervo e Bervian (2002, p. 16) afirmam que: 
A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo 
o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do 
uso da consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do 
superficial e o principal do secundário. 
 
5.1 A natureza da pesquisa cientifica 
A pesquisa é a atividade nuclear da ciência. Ela possibilita uma aproximação 
e um entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo 
permanentemente inacabado. Processa-se através de aproximações sucessivas da 
realidade, fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa 
científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo 
de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos. A pesquisa é como 
uma inquisição, o procedimento sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir 
e interpretar os fatos que estão inseridos em uma determinada realidade. 
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19 
 
5.2 A ciência começa com: “eu quero saber”. 
“Saber” é tão natural e direto que tentar definir o que isso significa pode 
parecer estranho. Mas, na verdade, explicar o que queremos dizer com “saber” pode 
ser extremamente complexo, já que este conceito pode ter muitos significados. Se 
fizermos uma lista de sinônimos, veremos que “saber” pode significar conhecer, 
compreender, ler ou ver, sentir, avaliar, reconhecer, considerar, analisar, praticar ou 
dominar. praticar ou dominar. “Conhecer” alguém significa que encontramos uma 
pessoa (pessoalmente ou por meio de seus feitos), que podemos reconhecê-la dentro 
de um grupo e que estamos cientes de sua existência. Mas, para realmente conhecer 
alguém, você deve conhecer a pessoa de tal forma que possa prever seu 
comportamento e suas reações, assim como compreendê-la o bastante para explicar 
sua personalidade a terceiros. ” 
Conhecer” um tema, fato ou fenômeno significa que você pode descrevê-lo 
visual e virtualmente, explicar como ele interage com outros objetos ao seu redor e 
dizer como ele influencia seu ambiente e é influenciado por ele. No contexto da 
ciência, “saber” significa exercitar a curiosidade, observar e coletar informação 
suficiente para identificar, distinguir e descrever as diferentes características darealidade da forma mais verdadeira. 
Essa “realidade” pode ser real, virtual, concreta, natural, artificial, abstrata, 
física ou metafísica. E o exercício da curiosidade produz conhecimento. Na maioria 
das vezes, o conhecimento torna possível usar a razão e eventualmente desenvolver 
argumentos racionais. 
 
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5.3 Você é racional ou irracional? 
Racionalidade é a essência do que é racional, é o produto da razão. A raiz da 
palavra “racionalidade” (do latim ratio) significa “cálculo “Razão não é o mesmo que 
intuição, sensação, reação espontânea, emoção ou crença. A razão começa com o 
senso comum e se desenvolve por meio da habilidade de contar, medir, ordenar, 
organizar, classificar, explicar e argumenta. 
O discurso racional, então, é aquele que é coerente, ponderado e construído 
numa espécie de “cálculo” lógico, o que é bem diferente de uma opinião pessoal. Este 
tipo de discurso deve ser universalmente verdadeiro. A irracionalidade, porém, se 
recusa a estar submetida à razão. Um indivíduo irracional não segue a lógica e age 
segundo propósitos desordenados. Suas decisões são frequentemente incoerentes. 
O mundo irracional pode ser relacionado também ao mundo do desconhecido, da 
superstição, do misticismo e do inacessível, incluindo o que acontece contra a razão. 
5.4 Onde começam as crenças 
Começamos a desvendar “qual é o significado do conhecimento” quando 
refletimos sobre o que é “conhecer”. O conhecimento objetivo é quando analisamos 
as coisas como elas são, mantendo uma certa distância das nossas opiniões 
pessoais. É um modo erudito de conhecimento e avaliação, que traz em si um tipo de 
poder de rejeitar, refutar, adotar, manter certa distância e até modificar a maneira como 
as coisas são. O conhecimento vem com a obrigação de fazer perguntas e desafiar 
nossa ignorância. 
“Conhecer” alguma coisa torna possível aplicar a razão, observar e analisar. 
Uma forma diferente de conhecimento são as crenças. Crenças são uma maneira de 
explicar o universo atribuindo-lhe capacidades, qualidades, sentimentos e emoções. 
Crenças dão às coisas um significado intrínseco. Por exemplo, para algumas pessoas, 
o número 13 é considerado um mau agouro. 
Em algumas culturas, o arco-íris é um aviso de que coisas ruins estão para 
acontecer – ele é a espada de Deus –, enquanto, em outras, ele pode indicar onde 
está escondido um tesouro – é, portanto, um bom presságio. Crenças requerem 
aceitação e compromisso imediatos; elas criam raízes no nosso íntimo. Crenças 
religiosas são uma busca pessoal e íntima pela verdade. 
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21 
 
As declarações e proposições que vêm com as crenças precisam ser aceitas 
por seu valor intrínseco. O conhecimento religioso requer aceitação de fatos e 
enunciados que não podem ser demonstrados. A existência de Deus não é um objeto 
da ciência, mas uma crença, já que não há maneira de demonstrá-la ou negá-la. 
Budismo, judaísmo, hinduísmo, cristianismo e islamismos são algumas das grandes 
religiões que influenciaram e continuam influenciando a história da humanidade. 
5.5 Conhecimento em profundidade? 
O conhecimento em profundidade, sistemático ou secundário começa com a 
decisão de libertar alguém da ditadura imediata de seus olhos, orelhas, boca, nariz e 
toque, e questionar as impressões de “pare” e “continue” que eles fornecem a cada 
dia. 
A pessoa decide, então, observar de forma mais sistemática, por exemplo, 
dando mais atenção a detalhes comuns ou imaginando novas dimensões, 
aprofundando os detalhes do nosso conhecimento, procurando por características 
incomuns. Em outras palavras, vai além das aparências e repetições. 
O conhecimento sistemático requer ir além dos caminhos já viajados e de fácil 
acesso. Ele não tenta ser definitivo. Aceita ser questionado. Desvenda respostas. 
Com o conhecimento sistemático, as coisas e suas descrições são aprimoradas. O 
conhecimento exige provas. Gera argumentos. Coloca questões. Nada é 
incondicional. O conhecimento põe de novo na berlinda o que era aceito ontem. 
Aprofunda-se tanto no desconhecido quanto no que é conhecido. É uma eterna busca, 
sem tabus nem áreas proibidas. 
5.6 O conhecimento sistemático é uma construção, está em construção 
Diferentemente do conhecimento cotidiano, que é extraído todos os dias 
daquilo que nos cerca, o conhecimento sistemático forma instituições. Requer 
disciplina pessoal, até sacrifícios. Deve ser aprendido passo a passo em 
aprendizagens e formações e tem que ser apoiado pela pesquisa. A aprendizagem 
tem de seguir uma pedagogia que será a garantia de que o conteúdo será 
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transmitido, incluindo as atitudes necessárias de objetividade, humildade diante dos 
fatos, paciência e abnegação. 
Às vezes, a linguagem do conhecimento sistemático é um jargão com palavras 
em código diferentes da linguagem comum. Frequentemente, ele fornece referências, 
diplomas, realizações, recompensas e... metodologias de avaliação. 
5.7 Como reconhecer o conhecimento sistemático 
O conhecimento sistemático pretende criar, imaginar e descobrir o que não 
conhecemos. Ele não se apoia na tradição e não suporta monotonia. Ele critica. 
Examina e questiona sua própria forma de olhar, tocar e sentir. Seu principal 
instrumento é a razão e não há lugar para a superficialidade. O conhecimento 
sistemático constantemente testa as abordagens que usa para analisar e criar. Ele 
tem um método próprio. 
O conhecimento sistemático está nas mãos de intelectuais, artistas, artesãos, 
autores de “trabalhos intelectuais” e cientistas. Há semelhanças entre cientistas, 
artistas e escritores, por exemplo, Albert Einstein, Wolfgang Amadeus Mozart e 
William Shakespeare? À primeira vista, pode não haver nenhuma. Mas olhe de novo. 
Os três observaram, provaram e descreveram o mundo em profundidade por meio de 
seu trabalho. Os três se recusaram a ver ou fazer coisas da forma como elas 
normalmente eram vistas e feitas. Os três tentaram alcançar novos patamares do 
conhecimento em suas respectivas áreas. Mas faz sentido colocar seus estilos de 
conhecimento numa mesma categoria? Na verdade, há diferenças entre suas 
diferentes formas de saber, e o conhecimento científico tem suas peculiaridades. 
5.8 Pesquisa qualitativa versus quantitativa 
A pesquisa qualitativa se preocupa com aspetos da realidade que não podem 
ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das 
relações sociais. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, 
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais 
profundo das relações, dos processos e nos fenômenos que não podem ser reduzidos 
à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e 
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Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem vindo a alagar 
o seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa 
qualitativa é criticada pelo seu empirismo, subjetividade e o envolvimento emocional 
do pesquisador. 
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa 
quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e 
consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se 
constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa 
quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a 
realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos 
com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. 
A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as 
causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da 
pesquisa qualitativae quantitativa permite recolher mais informações do que se 
poderia conseguir isoladamente. 
 
5.9 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1. Todo conhecimento científico é efetivamente definitivo e verdadeiro? 
 Argumente sua resposta. 
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
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2. Assinale APENAS as afirmações que contêm características pertinentes ao 
Conhecimento Científico. 
 
I. Lida com fatos; 
II. Contingente, pois suas hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade 
conhecida através da experimentação; 
III. Sistemático, pois o saber é ordenado logicamente; 
IV. Infalível em virtude de ser definitivo, absoluto ou final. 
 
a) As afirmativas I e II estão corretas. 
b) As afirmativas II,III e IV estão corretas. 
c) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
d) As afirmativas II e IV estão corretas. 
e) As afirmativas I, II e IV estão corretas. 
 
3. Contextualize acerca do Conhecimento Empírico. Justifique a sua resposta 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
4. Correlacione as afirmações sobre os tipos de conhecimento com as situações 
apresentadas para eles. 
 
a) Empírico 
b) Científico 
c) Filosófico 
d) Teológico 
e) Mítico 
 
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( ) Gelatina light, contendo três vitaminas e dois sais minerais, é indicada para 
quem necessita fazer tratamento de ingestão controlada de açúcar. 
( ) O homem poderá ser desenvolvido, em tubos de ensaio, como produção 
seriada! 
( ) Benzer cura dor de cabeça, mas tem de ser antes do pôr do Sol. 
( ) Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar dos pecados. 
( ) Gregos contavam as histórias através dos deuses como Zeus, Poseidon, 
uma série de outros. 
 
5. Conhecimento Teológico x Conhecimento Científico. Argumente sua resposta. 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
6. O que é Ética para você? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
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7. Ciência e ética, caminham juntas? Contextualize acerca do assunto. 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
8. Qual a diferença entre Pesquisa qualitativa e quantitativa? 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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REFERÊNCIAS 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p. 
 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São 
Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p. 
 
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
195 p. 
 
Bibliografia básica 
 
ALFONSO-GOLDFARB, A. M. O que é história da ciência. 4. reimp. São Paulo: 
Brasiliense, 2004. 
 
MARCONI, M. A, LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. 
São Paulo: Atlas, 2016. 
 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 
2005. 
 
 
Bibliografia Complementar 
 
ALMEIDA, M. S. Elaboração de projeto, tcc, dissertação e tese. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2014. 
 
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981. 
 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 43. ed. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2015. 
 
 
 
 
 
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