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O psicólogo NO HOSPITAL Psicologia Hospitalar Prof.ª: Luciana Melo e Souza Introdução Reflexão sobre o significado da Psicologia hospitalar e da prática do psicólogo nesse contexto; Reformulação nas temáticas trabalhadas dentro do curso de Psicologia: saúde pública, hospitalização, morte; Necessidade de subsídios teóricos e de mudanças na formação acadêmica para o exercício da Psicologia no hospital; A despersonalização do paciente Despersonalização: paciente deixa de ter um nome, uma identidade, para ser um número de leito ou prontuário; Estigma do doente/paciente: reformulação de valores, conceito de mundo, relações interpessoais, etc. Deixa de ter um significado próprio para ser significado a partir de uma patologia; Comportamento do paciente na situação de internação não pode ser previsto; Goffman: Estigma como um sinal utilizado para discriminar indivíduos portadores de algumas características; A despersonalização do paciente O fato da pessoa se tornar “hospitalizada” faz com que a pessoa adquira os signos que irão enquadrá-la em uma nova performance existencial; Vínculos, hábitos pessoais e espaços vitais são alterados; Enfermidade crônica: reestruturação permanente de vida; Despersonalização: “ausenta a pessoa do processo de adoecimento exacerbando o papel de paciente”; Fragmentação dos diagnósticos; Estigmas e preconceitos associados à algumas doenças; A despersonalização do paciente As práticas hospitalares passam a ser sentidas como invasivas – inclusive a presença do psicólogo; Doença e hospitalização não fazem parte do projeto existencial das pessoas; Despersonalização pode comprometer inclusive a recuperação do paciente do ponto de vista orgânico; Psicoterapia e Psicologia Hospitalar Formação do psicólogo baseada na clínica; Pontos de convergência e divergência entra Psicologia Clínica e Hospitalar; Inadequação da definição da atuação hospitalar como prática psicoterápica; Objetivos da psicoterapia: Autoconhecimento; Autocrescimento; Cura de sintomas; Necessidade de mobilização do paciente para procura da psicoterapia; Psicoterapia e Psicologia Hospitalar Setting terapêutico: enquadramento do processo psicoterapêutico, contrato terapêutico; Resistência inicial ao tratamento: transposta quando o paciente decide procurar a psicoterapia; Vínculo terapêutico tem um objetivo em si; Privacidade do relacionamento terapêutico, não interrupção das seções; Realidade Institucional: precariedade das condições de vida e saúde da população; formas de agressão que são presentes na busca pelo atendimento hospitalar; precariedade no atendimento x superespecialização; Psicólogo se insere em uma realidade contraditória e distante da formação acadêmica; Psicologia Hospitalar: objetivos e parâmetros Objetivo principal: minimização do sofrimento provocado pela hospitalização; É necessário abordar não apenas a hospitalização em si, mas as sequelas emocionais do processo de adoecimento e hospitalização, implicações na vida do paciente; Atuação não é psicoterápica, dentro dos moldes do setting terapêutico; A problemática do paciente muita vezes não começa nem termina na hospitalização; Interrupção dos atendimentos; Psicólogo aborda o paciente no leito; Psicologia Hospitalar: objetivos e parâmetros Psicólogo precisa tomar cuidado para que não se torne mais um elemento invasivo para o paciente; Paciente pode decidir se deseja ou não o atendimento do psicólogo; Avaliação das condições emocionais do paciente; Análise das contradições do hospital e das relações interpessoais; Psicologia: esclarecimento de algumas somatizações, complicações emocionais do paciente,
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