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Resp. Civil - Violar Direito + Dano PRESSUPOSTO DE ILICITUDE 1. Ação ou Omissão 2. Resultado (Dano) 3. Nexo Causal 4. Culpa 1. Material 2. Moral 3. Estético - PermanenteAcumulação é Possível Súmulas 37 e 387 - STJ MORAL - “IN RÉ IPSA” = é aquele que decorres do fato em si. Súmula STJ 388 - cheque devolvido por si só já traz danos morais Só quem tem o Direito Legal de agir Consiste na obrigação de reparar os prejuízo decorrentes de um ato ilícito Causa e Efeito Hipóteses de ruptura - Culpa Exclusiva da vítima - Caso Fortuito ou força maior Art. 393, CC CULPA LATO SENSU Não importa se ação foi com dolo ou sem dolo Dos Atos Ilícitos Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Resp. Civil - Objetiva - Subjetiva Dispensa a culpa Regra - Exige a Culpa ABUSO DE DIREITO - Equiparados ato ilícito - Resp. Objetiva (Independe de Culpa) - Ocorre quando o sujeito extrapola limites essenciais ao correto exercícios do Direito Limites - Fim econômico e social - Boa Fé - Bons Costumes Exige o pressuposto Culpa Dispensa o pressuposto Culpa Excludentes De ilicitudes 188, CC 1. Legítima Defesa 2. Exercício Regular Direito 3. Estado de Necessidade O PRESSUPOSTOS 1. Que as circunstâncias o tornem absolutamente indispensável 2. Que não se excedam os limites do necessário a remoção do perigo - Ameaça ou agressão - Atual/ iminente - Injusta - Moderação nos meios Defesas art. 928, 932 Atos Praticados Por Incapazes Regra A responsabilidade é assumida pelos seus pais - Quando os responsáveis não tiverem obrigação de indenizar - Quando os responsáveis não tiverem meios suficiente Exceção Incapaz Assumi Os Atos - Exclui a ilicitude mas não a obrigação de indenizar É o único caso que é obrigado a indenizar em ato lícito A vítima do Estado de Necessidade faz jus a indenização - art. 929 O agente que praticou o Estado de Necessidade tem ação regressiva contra quem gerou o perigo Art. 930,PU c/c art. 188 Art. 931 Art. 932 Na legítima Defesa, o autor da ação tem regressivo contra o agressor Responsabilidade das empresas independente de culpa RESPONSABILIDADE OBJETIVA Não se procura o culpado e sim o responsável Lista de pessoas que não concorreram para a prática ilícita mas se responsabiliza RESPONSABILIDADE POR ATO DE TERCEIROS Agente Responsável Agente Causador I - na sua companhia e autoridade - mesmo que não esteja na companhia, os pais se responsabilizam - Somente pelos filhos menores III - o empregador se responsabiliza pelo empregado IV - hotel se responsabiliza pelo seus hóspedes V - Art. 933 Art. 942. PU Art. 934 Art. 935 Responsabilidade por Ato de Terceiro Agente Responsável responde independente de culpa - resp. Objetiva AÇÃO REGRESSIVA Exceção Não pode na relação de ascendente com descendente Agente Responsável Agente causador Vítima Solidários Ação Regressiva Juízo Criminal é diferente de Juízo Civil - Se já foi transitado e julgado no Penal, e sendo condenado, não cabe mas questionamento no juízo Civil, parte direto para Execução Título Executorio Judicial Aula 04/03/15 08/04 - Grau A - subjetivas 27/05 - Grau B1 - mista (4 pontos) 01/07 - Grau B2 - objetivo (5 pontos) Noção Geral Responsabilidade Civil Necessidade de um dano ELEMENTOS PRESSUPOSTOS - Conduta Humana voluntário Omissivas ou Comissivas - Culpa = Lato Sensu - Nexo causal - relação causa e efeito entre a conduta e dano - Dano Dolo ( intenção) Culpa Strito Sensu - Negligência - Imperícia - Imprudência 186 Ilícito no todo: Conteúdo Consequência 187 Lícito no conteúdo Ilícito nas consequências Abuso de Direito Ato Lícito, Indenizavel 188, II - excludente de Ilicitude mas não de responsabilidade - Art. 929/930 RP Contratual Extracontratual - Subjetiva - Objetiva Risco Inerente à atividade Previsto Lei ALICERCE JURÍDICO (máxima) - Não lesar ninguém (Neminem Laedere) PRINCIPIO NORTEADOR - Restitution Integran (Restituir Integralmente) Tentativa de voltar ao status quo Aula 11/03 Crível - que se pode crer, passível de se crer; acreditável FUNÇÕES RC Reparatoria Ressacitoria Indenizatória Busca proteger a esfera jurídica de cada pessoa através de reparação dos danos causados a outrem.1. 2. Sancionatória - Tem a finalidade de punir o lesante 3. Preventiva Visa dissuadir as pessoas e ainda o próprio lesante de atos prejudiciais a outrem, ou seja, serve para coibir a prática de outros atos danosos.Lesante + Sociedade Punir “Punitive Damages” A nova sistemática civil deve servi como sanção civil, punitive Damages, de natureza compensadora mediante a reparação do dano causado à vítima, e também servindo como exemplo é como freio a aqueles que por ventura possam cometer atos que cause danos a terceiros. Obstáculo - enriquecimento sem causa. Evolução Histórica Direito Primitivo - Vingança Privada, retaliação da vítima. (Duplo Dano, dano com o dano se pagava). Direito Romano - Lei XXII Tábuas - o estado começou a sancionar a vingança privada colocando limites. Permitia ou excluía a vingança privada. (450 aC, primeira lei escrita) Lex Aquilia de Damno - final séc. III aC. Primeira vez de falar da resp. Civil. - Culpa. (Elementos Subjetivos) - Parâmetros da RC extracontratual (lei aquiliana). - Se falou pela primeira vez em indenização pecuniária Fulcro - apoio, amparo, a algo ou a um indivíduo. Codificações na Idade Moderna - 1084 código de Napoliao - Rev. Francesa - Rev. Industrial - Teoria do Risco Dec. Lei. 2681/1912 - CC 1916 RC subjetiva (culpa) - CF /88 - 8078/90 CDC (objetiva) CC 2002 No Brasil TCC - limites para danos morais em razão do enriquecimento sem causa R. C. Subj. R. C. Obj. Culpa 927 caput + 186 CC Independente deCulpa 927 PU - Prof. Liberal CDC - Contrato Gratuito de transporte Lei Risco 187 981 932 936 937 938 492 STF 130 STF Extra contratual Contratual R.C Extracon tratual Contratual - Art. 12 e 14 CDC - C. Transporte - C depósito 25/03/15 “No caso da responsabilidade penal, o agente infringe uma norma de direito público. O interesse lesado é o da sociedade. Na responsabilidade civil, o interesse diretamente lesado é o privado. O prejudicado poderá pleitear ou não a reparação” - Todo ilícito penal que causar dano a outrem é ilícito civil - Nem todo ilícito civil é ilícito penal - Existe independência entre as esferas, mas essa independência é relativa. R. Civil X R. Penal Resp. CivilResp. Penal Quanto as normas Qto ao bem jurídico tutelado Qto à resp. do ag. e a sanção Quanto Princípios Quanto Resp. Objetiva Quanto à imputabilidade Quanto a forma de reparação Dto público Sociedade - paz social Resp. Penal é pessoal (pena) Tipicidade Não existe a resp. Objetiva só se trabalha c/ resp. Subjetiva (dolo ou culpa). 18 anos Restrição de liberdade Restritivas de Direito (43CP) Multa Direito privado Interesse do particular Patrimonial (indenização) Qualquer conduta omissa ou comissiva q gerar dano é ilícito civil (186) RC objetiva (lei ou Risco) Existe RC p/ incapaz* Indenização (patrimonial e extrapatrimonial) Única exceção da regra de regresso é em relação do pai com o filho. * o incapaz pode responder pelo prejuízo que causar (928); a resp. Pode ser transferível (943) e pode também incidirsobre pessoas que não são as praticantes do ato ilícito quando a lei assim determinar. Teoria do Risco - Para esta teoria, toda pessoa que exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros. E deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. - A responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a ideia de risco, ora encarada como “risco-proveito”, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em consequência de uma atividade realizada em benefício do responsável (ubi emolumentum, ibi onus); ora mais genericamente como “risco criado”, a que se subordina todo aquele que, sem indagação de culpa, expuser alguém a suportá-lo. - Atualmente, volta ela ao objetivismo. Não por abraçar, de novo, a ideia de vingança, mas por se entender que a culpa é insuficiente para regular todos os casos de responsabilidade - Implica a existência de riscos inerentes à atividade desenvolvida, impõe-se a responsabilidade objetiva de quem dela tira proveito, haja ou não culpa a obrigação de indenizar pode nascer de fatos permitidos por lei e não abrangidos pelo chamado risco social. Alguns exemplos expressivos podem ser mencionados, dentre outros: - o dos atos praticados em estado de necessidade, considerados lícitos pelo art. 188, II, do Código Civil, mas que, mesmo assim, obrigam o seu autor a indenizar o dono da coisa, como prevê o art. 929 do mesmo diploma; - o do dono do prédio encravado que exige passagem pelo prédio vizinho, mediante o pagamento de indenização cabal (art. 1.285 do CC); - o do proprietário que penetra no imóvel vizinho para fazer limpeza, reformas e outros serviços considerados necessários (art. 1.313 do CC) R. C. Atos Lícitos Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I). Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro. Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. Independência relativa entre as esferas civil e penal Art. 935 CC Existência Fato Autoria Fato Já foi decidido na esfera Penal não se discute mas na Esfera Civil CP art. 91 - efeito da condenação: torna certa a obrigação de indenizar pelos danos em decorrência do crime. CPP art. 53 e art. 58 MP pode promover a execução da sentença penal Condenatória se a vítima for “pobre”. Execução da sentença penal Condenatória legítimas 475, N CPC, II Sentença Penal Condenatória transita em julgado é título executivo judicial Mínimo sentença como: Sentença “ Actio civilis ex delictio” 1. Liquidação R$ 2. Cumprimento de Sentença R$ Principais Causas de Características de Interligações ente Esperas a. Sentença Penal Condenatória, Transitada em Julgado: - Título executivo judicial - Faz coisa julgada na esfera civil Não se descute o “an debeatur” (se é devido) Descute o quantum debeatur (valor da indenização) B. Quando por ser relevante para o julgamento a deslide de uma questão civil, suspende o processo criminal à espera da solução da lide no civil. A sentença civil, em regra, não tem influência no juízo criminal, ainda quando, negue a existência de crime e de autoria constitucionais da resp. Penal, salvo nos casos prejudiciais heterogêneas contempladas nos art. 92 e 93 do cpp C. Suspensão do Proc. civil, a faculdade concedida ao juiz de suspender o andamento do processo no civil, até a sanção da lide penal nos termos do art. 265,£5 CPC Não pode ser superior a um ano. 02 teses 1. RESCISÓRIA - Adam: 2 anos 485, VII - 2. EXECUÇÃO CONDENATÓRIA PENAL - Humberto: fato novo, RELATIVAÇÃO da coisa julgada ( 475, V, II) - Quando o penal sair antes do civil - Quando civil primeiro, somente se não faz comprovado a culpa, pq na penal se observa culpa típica e no civil pode ser atípica, reparação, restituição, ação de regresso somente se provar a culpa. - Quando discute fatos relevantes pode suspender o proc. Penal até a solução civil (ex. Fatos agravantes e atenuantes - união estável; ação de interdição O juiz pode suspender o processo por até um ano O juiz d esfera penal não poderá usar a prova produzida no civil como prova emprestada. Apenas se utilizará da prova indiciaria, no termos do art. 239, CPP D. Utilização no civil da prova emprestada do processo crime, respeitando o principio, contraditório e da economicidade processual E. Possibilidade de servir de base para ação rescisória civil a prova de falsidade ideológica, falso reconhecimento de firma, caso de documento falso, falso testemunha, falsa perícia nos termos do art. 485, vVI, do CPC * Sentença Penal Absolutória - Nem sempre faz coisa julgada na esfera civil - Não constitui crime o fato: não faz coisa julgada - Nesse caso não faz coisa julgada - ex. Pedofilia - Inexistência de autoria - faz coisa julgada ex. Facebook hackeado/ pedofilia é absolvido no civil por se comprovou que não foi culpado no crime -Falta de prova: não faz coisa julgada na esfera civil, não existiu crime, mas existiu dano ex. Legítima defesa Não se empresta prova da esfera civil para penal, mas do penal para civil sim, devido o P. da Economicidade. Resp 1 Resp 2. Resp. 3. Resp. 4. Resp. 5. Resp. 6. Ação civil ex delito, seguido de liquidação e não houve prescrição pq não corre prescrição enquanto não estiver transitado, e após o trânsito julgado o prazo é de 3 anos. Durante o processo suspende o prazo civil Art. 200 CC Não porque a sentença penal faz coisa julgada na esfera civil, tendo em vista que é legítima defesa real Resp. Objetiva. Não houve prescrição porque a ação foi proposta um ano depois da ação penal Condenatória, e houve suspensão no prazo civil Sim. Vaidepender dos fundamentos. O juiz pode suspender o processo por até um ano, economia processual. Legítima defesa putativo não exclui a responsabilidade civil. Aula 15/04/15 Resp. Civil Contratual X Extracontratual Resp. Civil Contratual Extracontratual Subjetiva (culpa) = 186 c/c 927 caput Objetiva (independente de culpa)= 927 PU -Previsto em lei - Risco Ilícito estar ligado ao instituto do Inadimplemento das obrigações: Absoluto - total Relativo- mora Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. - Inter partes - Inversão dos ônus da prova - Erga omnes - Ônus da prova do que sofre o dano Quando o caso fortuito e força maior quando é inerente a atividade, é cabível indenização. Caso fortuito = imprevisível / inevitável Força Maior = previsível / inevitável Em regra subjetiva - e a culpa vem do Inadimplemento CDC (art. 12,14) - defeito ou vício (no serviço/produto ) S. 130 STJ estacionamento - T. Risco Contrato de transporte 730 Depósito 627 Defeito - é quando pode acarretar risco, prejudicial ao consumidor Vicio - é quando existe somente um problema técnico Em caso de consumo existe Resp. Objetiva No CDC o profissional liberal é exceção é Subjetiva, CDC art. 14 &4 - Transporte gratuito súmula 145 STJ S. 145 STJ - No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente responsável por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave. B1 Caso fortuito e força maior são excludente de responsabilidade Contratual Exceção no CDC da resp. Objetiva é do prof. Liberal e na carona, que no caso é subjetiva “A Lex Aquilia começou a fazer uma leve distinção: embora a responsabilidade continuasse sendo penal, a indenização pecuniária passou a ser a única forma de sanção nos casos de atos lesivos não criminoso” in lege Aquilia et levissima culpa venit (no cível, a culpa, ainda que levíssima, obriga a indenizar) “Conceitualmente, a culpa civil e a culpa penal são iguais, pois têm os mesmos elementos. A diferença é apenas de grau ou de critério de aplicação da lei, pois o juiz criminal é mais exigente, não vislumbrando infração em caso de culpa levíssima.” art. 186 do Código Civil. Todo aquele que causa dano a outrem, por culpa em sentido estrito ou dolo, fica obrigado a repará-lo. É a responsabilidade derivada de ilícito extracontratual, também chamada aquiliana. Na responsabilidade extracontratual, o agente infringe um dever legal, e, na contratual, descumpre o avençado, tornando-se inadimplente. Nesta, existe uma convenção prévia entre as partes que não é cumprida. Na responsabilidade extracontratual, nenhum vínculo jurídico existe entre a vítima e o causador do dano, quando este pratica o ato ilícito. O Código Civil distinguiu as duas espécies de responsabilidade, disciplinando genericamente a responsabilidade extracontratual nos arts. 186 a 188 e 927 a 954; e a contratual nos arts. 389 e s. e 395 e s Se a responsabilidade é contratual, o credor só está obrigado a demonstrar que a prestação foi descumprida. O devedor só não será condenado a reparar o dano se provar a ocorrência de alguma das excludentes admitidas na lei: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior. Incumbe-lhe, pois, o onus probandi. No entanto, se a responsabilidade for extracontratual, a do art. 186 (um atropelamento, por exemplo), o autor da ação é que fica com o ônus de provar que o fato se deu por culpa do agente (motorista) R. C. contratual X extracontratual “Enquanto a contratual tem a sua origem na convenção, a extracontratual a tem na inobservância do dever genérico de não lesar, de não causar dano a ninguém (neminem laedere), estatuído no art. 186 do Código Civil.” 1. Conduta humano voluntária Omissivas e comissivas Excludentes de voluntariedadeConsciência Aula 22/04/12 Causas excludentes de voluntariedade 1. Impulso reflexo (diferente gesto habitual ou mecânico, conduta culposa) 2. Coação Física Absoluta irresistível (diferente da coação moral irresistível) 3. Estado de Inconsciência Consciência Abuso de personalidade - Desvio de finalidade - Confusão patrimonial Maior Menor Art. 28 CDC Relação de consumo Art. 50 CC Ex. Mal súbito, sonâmbulo ou Sono incotrolavel Se a pessoa souber que sofre de uma doença, e não toma os cuidados necessário para controlar a doença, não entra como excludente PJ - pessoa jurídica pode ser responsável civil, como exemplo em crimes ambientais Despersonalização da personalidade jurídica Se for relação de consumo, pode pedir a despersonalização Positiva (comissivo) Negativa (omissiva) - Imprudência (mais falta de cuidado) - Imperícia (falta de técnica) - Negligência (mais falta de cuidado) - Imperícia (falta de técnica) 2. Culpa Lato Sensu 1. Dolo (intenção provocar o ilícito) - Quer matar - quer o resultado 2. Culpa Strito Sensu - Negligente - Imprudente - Imperito Culpa Contratual - Decorre do dever jurídico de obediência , naquilo que foi convencionado, podendo ainda se dar em decorrência da não obediência do principio da boa fé objetiva. Culpa Extracontratual - decorre do não comprimento da lei com base no principio, não lesar ninguém. Dever indeterminado. Um ato pode ser comissivo e omissivo para responsabilizar, ex. Atropelar e não prestar socorro Espécies de Culpa 1. Quanto a atuação do agente 2. Quanto aos critérios de análise pelo aplicador do Direito 3. Quanto a presunção 4. Quanto Grau de Culpa 1.1. In Comittendo (imprudência) 1.2. In Omittendo (negligência) 2.1. In Concreto (recomendado) 2.2. In Abstrato Presumido - In vigilando - in eligendo - in custodiendo Pegar gravação e resto da aula Grave: imprudência ou negligência grosseira, semelhante ao dolo. Leve: culpa intermediária comum caracterizada pelo dever de cuidado ordinário (ex. Atropelamento) Levíssimo: aquela que se revela pelo mero discutido onde a situação só seria evitada com cautela extraordinária ou especial habilidade. (Frascos iguais, usar o errado) 3. Nexo Causal: Relação de causa e efeito entre a conduta Omissivas ou comissiva e o dano Análise conforme a situação real, caso concreto. O que acontece ao homem médio, o comum, o previsto. Resulta da má escolha. Quando se escolhe mal uma pessoa para desempenhar certa tarefa, resultando danos, a responsabilidade é daquele que a escolheu mal. Ex. Patrão que responde pelos danos causados por seus empregados Por falha no dever de guardar, custodiar. Essa é a culpa do detentor do animal, pelos danos que este venha a provocar. Fruto da falha no dever de vigiar (culpa dos pais pelos atos dos filhos em sua guarda), refe-se sempre a vigiar pessoas Ocorre em virtude da ação, atuação positiva Culpa por omissão, conduta negativa. Ex. Enfermeira que esquece de dar remédio ao paciente * Qual é o antecedente necessário à causa o dano Nexo causal DanoMorreu Conduta Dano Relação entre conduta e dano Atropelador- marvyson - hospital - erro médico Código Civil em alguns casos presume a culpa, como no art. 936; em outros, responsabiliza o agente independentemente de culpa, como no parágrafo único do art. 927 e no art. 933, e leis especiais também admitem, em hipóteses específicas, casos de responsabilidade independentemente de culpa, fundada no risco. Nexo Causal Aula 29/04/15 É o liame (vínculo) existente entre a conduta (voluntária, Omissivas ou comissiva e culposa) e o dano. Qualé o antecedente necessário que causa o dano Se existe uma relação de causa e efeito entre a conduta e o dano CAUSA = CONDIÇÃO A n t e c e d e n t e necessár io que gerou o dano Qualquer ato que possa ter gelado o dano, pode ser considerado o vínculo de causalidade. - Toda e qualquer circunstância ou condição que haja concorrido para produzir o dano é considerado já causa. Ou seja, todos os fatos relativos ao evento danoso geram responsabilidade civil, ou seja, se várias condições concorrem para o resultado, todas tem o mesmo valor. Ex. Cara atropela, e no hospital o atropelado sofre um erro médico, todos são causas, o atropelados e o hospital, de igual valor. - O problema dessa teoria é queniano se distingue a causa da condição, e amplia muito a causa. Teorias do nexo causal É tudo aquilo que pode ter contribuído para causar o dano (indireta ou diretamente). a. Teoria da Equivalência das Condições b. Teoria da Causalidade Adequada - Não se aplica no CC - Por essa teoria somente se considera como causa do dano a condição por si só suficiente a produzir o resultado danoso ou seja, deve-se indentificar na presença de uma possível causa aquela que de forma potencial gerou o evento dano. Causa portanto é o antecedente necessário e adequado a produção do resultado, ou seja, segundo essa teoria se faz distinção entre a causa e a condição.Adotada pelo CC - desenvolvida essa teoria na França. Embora se já da mesma natureza da causa, não é idônea para produzir resultado, servindo porém para propiciar conduta atue e produza o resultado Condição 2. 1. Concausa ou Causalidade Multiplica Considera causa pré existente aquela que já existia quando da conduta do agente, sendo portanto, antecedente ao próprio desencadear do nexo causal. Assim por exemplo a condição de saúde da vítima, bem como a suas pré disposições patológicas, embora agravante do resultado, em nada diminui a responsabilidade do agente. Ex. Diabetes, homofolia, cardíaco Há um dano ocasionado por mas de uma causa simultaneamente. É a hipótese de um dano, ocasionado, ainda que potencialmente por mais de uma pessoas, elas podem ser concorrente ou alternativas. 2.1.1. Preexistente a. Concausa Simultânea Concorrente - art. 942 b. Concausa Simultânea Alternativas São causa independentes que agem de forma paralela na provocação do dano Essa teoria busca resolver o problema do dano causado quando a dificuldade em definir os seus agentes. O dano é causado por uma pessoa indeterminada que participa de um grupo determinado. Trata-se de responsabilidade do grupo causado pelos seus agentes. 2.1.2. Simultânea a. Concorrentes b. Alternativas Aula 06/05/15 Se houve o dano mas sua causa não está relacionada com o comportamento do agente, inexiste a relação de causalidade e, também, a obrigação de indenizar Rompimento do Nexo Causal - Fato ou culpa exclusiva da vítima - Fato ou culpa exclusiva de terceiro - Caso fortuito ou força maior Causas Excludentes de Responsabilidade Excludente De ilicitude - Legítima Defesa (não afasta o excesso) - Exercício regular do Direito ( não afasta o excesso) - Estado de necessidade (não afasta) Dano Patrimonial Ou Material Extraatrimonial Imaterial 1. Dano Emergente 2. Lucros Cessantes 3. Perda de uma Chance 4. Dano por Ricorchete 1. Moral em sentido próprio / dano moral in natura 2. Moral em sentido impróprio/ dano moral lato sensu 3. Moral provado ou subjetivo (regra geral) 4. Moral objetivo ou presumido (in ré ipsa) 5. Moral direto 6. Moral indireto (por ricochete) 7. Estético 8. Direito de personalidade (imagem, honra, privacidade) Aula 13/05/15 Pregar a gravação com o 📼 As excludentes da responsabilidade civil, como a culpa da vítima e o caso fortuito e a força maior (CC, art. 393), rompem o nexo de causalidade, afastando a responsabilidade do agente 1. Dano emergente - É aquilo que efetivamente se perdeu, ou seja, trata-se da efetiva e imediata diminuição do patrimônio da vítima (ex. 948, I CC) 2. Lucro Cessantes - deixou de ganhar (ex. 948,II, CC) são os danos mediatos ou futuros no patrimônio da vítima, impedindo lucro. 3. Perda de uma chance - é a perda da interrupção , por um determinado fato anti jurídico, de um processo que propiciaria a uma pessoa a possibilidade de vim a obter no futuro, algo benéfico, e que por isso a oportunidade ficou irremediavelmente recorrível. 4. Dano por recochete - Causa de uma repercução sofrida por outra pessoa (ex. Pai que falece e o filho menor é que sofre o dano patrimonial) - sim. 491 STF 1. Dano moral em sentido próprio - (In Natura) causar a vítima, dor, sofrimento, angústia 2. Moral em sentido impróprio / dano moral lato sensu - qualquer lesão aos direitos de personalidade, liberdade. Ex. Postar foto sem autorização. 3. Moral provado ou subjetivo (regra geral) - o ônus da prova é de quem alega 4. Moral objetivo ou presumido (in ré ipsa) - não precisa provar o dano (mortes, perda por partes do corpo) 5. Moral Direto - atigido é a própria pessoa 6. Moral indireto (por ricochete) 7. Dano Moral da pessoa Jurídica 8. Estético 9. Direito de personalidade - (imagem art.20, honra art. 17 e 20, privacidade art. 21) Dano Patrimonial / Material Extrapatrimonial / Imaterial Moral Súmula 227 STJ, art. 52 CC - honra objetiva ( reputação) - Moral Puro (1 corrente) - Moral + patrimonial Possível acumular com o moral e matarial, tudo. súmula 387 STJ. É associado a uma deformidade física, deformação morfológica visível e permanece Aula 20/05/15 - Intransmissíveis - Irrenunciáveis Limitação Voluntária Art. 11Bom assunto Direito de personalidade são direito fundamentais e humanos - Art. 12 PU - esqueceu companheiro - Art. 20 PU - excluiu o colateral Exemplos emblemático : STJ RE 1063/SP TJ SP apelação 339.515.5/6 STJ resp. 270.730 Acórdão 22993/09 - Pedido desculpa na fatura Ressarcimento do Dano Moral 1. Art. 944 CC 2. Danos punitivos - “punitive damages” Critérios p/ Fixação Dano Moral 1. Extensão do dano 994 CC 2. Capacidade econômica da vítima 3. Grau de culpa do ofensor 4. Capacidade econômica do ofensor 💥 ✏ Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso. Honra Imagem Acórdão TJ SC AC 22021552-5 STJ Resp. 595.600 /SP 4723..... - cicarela (gravação) Princípio da proporcionalidade entre o direito de imagem e pessoa pública Privacidade Personalidade Honra Imagem Privacidade Fixação da Indenização Aula 03/05/15 - Homicídio - 948 - Lesão - 949/950 - Usucapião / Esbulho do Alheio - 952 - Injúria, Calúnia, Difamação - 953 - Ofensa Liberdade Pessoal - 954 Regra Gerais 1. maior o Dano, maior a indenização 2. Dano Moral 3. Grau de Culpa dos Envolvidos - 944 - $ Ofensor (F. Punitiva) - $ O f e n d i d o ( e v i t a r enriquecimento s/causa) - Grau de culpa do Ofensor - Culpa exclusiva da vítima - rompe nexo causal e afasta o dever de indenizar. - Culpa do Ofensor (levíssima, Leve, grave) - Culpa concorrente da vítima Equalizar Extensão Dano com Grau de Culpa - Danos emergentes - Lucros cessantes (pensão/perda chance) - Dano Moral por Ricolhete - Dano Estético - Moral - Dano Emergente - Lucros Cessantes (pensão) Direito das Coisas Benfeitorias: Má-fé: Indenização Necessarias Boa-fé: Retenção + Indenização Benf. Úteis / Necessarias + levantar as voluptuarias que não forem pagas - Restituição- Perdas e Danos/dano emergente - Lucros Cessantes - Reembolsa (valor real + afetivo) - Dano Moral - Dano Patrimonial - Cárcere privado - Prisão Ilegal - Prisão por queixa ou denúncia de má - Dano Moral - Dano Patrimonial responsabilidade por dano ecológico pode ser penal e civil. Quanto a esta, o diploma básico é a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81), cujas prin- cipais virtudes estão no fato de ter consagrado a responsa- bilidade objetiva do causador do dano e a proteção não só aos interesses individuais, mas também aos supraindividu- ais (interesses difusos), conferindo legitimidade ao Ministério Público para propor ação civil e criminal. A Lei n. 7.347/85 disciplinou a ação civil pública de responsabilidade por da- nos causados ao meio ambiente. Dano Ambiental e Ecológico Nessa ordem de considerações, os apelantes não poderiam dirigir sua pretensão contra a Assembleia Legislativa, que não tem orçamen- to, não tem receita e não pode ter despesa. Deveria demandar a Fa- zenda Pública, que é o mesmo Estado no seu aspecto financeiro” (RTJ, 65:799). Aula 10/06/15Resp. Civil Extracontratual Objetiva CDC C. Depósito C. Transporte R. C. Contratual R. C. Extracontratual 927 capitulo culpa 927 PU; 187 Lei (931,932,936,937 e 938) Súmula 492 STF T. Risco Súmula 492 STF - Criado - Proveito - Profissional - Administrativo - Excepcional - Integral Subjetiva Objetiva Inadimplemento Transporte gratuito Risco proveito - Quem tem o bônus tem o ônus, do lucro nasce o encargo. O artigo 932 - C/C 928 e 934 - Não existe ação de regresso de ascendente para descendente. O pai responde objetivamente, independentemente de ser relativamente ou absolutamente incapaz. Tutor - É quando não tem pai nem mãe, ou estão interditos Curador - incapaz mediante a enfermidade etc, mas não pela idade Envio de cartão não solicitado pelo correntista é passível de indenização: Súmula nº 532 do Superior Tribunal de Justiça. Rompimento do Nexo Causal - culpa exclusiva da vítima - Culpa exclusiva de terceiros - Caso fortuito e força maior Aula 17/06/15 - Súmula 492 STF - resp. Civil solidária entre ela e o locatário. - Súmula 130 STJ - (estacionamento) se responsabiliza SÚMULAS R. C. Contratual Objetiva - Contrato Transporte - Contrato Depósito - CDC Vicio Defeito 12, 14 CDC (8078/90) Teoria do Risco Integral - mesmo havendo excludentes de Responsabilidade (rompimento do NC)RISCO - Proveito - Criado - Administrativo - Profissional - Excepcional Considera-se como responsável, aquele que tira vantagem econômica de atividade danosa, com base na ideia de quer do lucro nasce o encargo. Ou seja, quem tem o bônus tem o ônus É a ampliação do risco proveito. Basta o exercício de uma determinada atividade por alguém. Para que este seja responsável pelo os eventos danosos. A nova sistemática do código civil, trás como regra geral o RISCO CRIADO previsto no parágrafo único do artigo 927 O estado responde por prestar o serviço público nos termos do artigo 37 parágrafo 6 da CF e 46 do CC. O prazo prescricionais contra o Estado é de 5 anos - o STJ decreto 20.910/32, pacificou o prazo de 5 anos. Resp. Subjetiva O dever de indenizar é oriundo da atividade ou profissão desenvolvida pelo funcionário lesado, o art. 7, XXVIII da CF, diz que a resp. Do empregador é subjetiva. Entretanto, os tribunais têm objetivado a culpa. Regra Geral Art 21, XXIII, “b, arca com o risco aquele que causa uma situação anormal ou excepcional de perigo, ex. Quem trabalha com energia nucleares, radioativos. PRESCRIÇÃO CC 3 anos art. 206 & 3, V Estado - 5 anos DL 20.910/32 CDC - 5 anos art. 27 Risco Integral Também conhecida como teoria do risco agravada, é a espécie mais extremada de risco, uma vez que independe do nexo c au s a l , n ão a c e i t a e x c luden t e d e responsabilidade haveráa o dever de indenizar tão somente sobre o dano. Caso de dano ambiental
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