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PRÁTICA SIMULADA - PENAL 
FIC/ESTÁCIO – PROFA.BRUNA SOUZA 
QUEIXA-CRIME 
 
QUEIXA-CRIME 
 
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar 
a ação privada. 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas 
as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais 
se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das 
testemunhas. 
Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo 
constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato 
criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que 
devem ser previamente requeridas no juízo criminal. 
 
QUEIXA-CRIME subsidiária 
 
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-
la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, 
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de 
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
ART. 30, 41 e 44 do CPP e Art. 100,§2º, CP 
Procuração com poderes especiais – art. 44, CPP 
* QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA - Fundamentação: Artigo 5º, Inciso LIX da CRFB, Art. 100, §3º do CP e 
Art. 29 e 41 do CPP. 
 
2. PRAZO 
6 meses – conhecimento da autoria do crime - decadencial 
*subsidiária: 6 meses do término do prazo do MP 
 
3. MOMENTO PROCESSUAL 
Início da ação penal, cabe: 
- Nos crimes de ação penal privada 
- Nos crimes de ação penal pública, diante da inércia do MP 
 
4. ENDEREÇAMENTO 
Perante o juiz competente para o crime. 
 
5. FINALIDADE 
- narração do fato criminoso e qualificação do querelado; 
-classificação do crime; 
- rol de testemunhas. 
Pedido: recebimento da ação; citação; condenação e notificação das testemunhas, 
 
 
 
 
* EXCELENTÍSSIMO SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ____ 
EXCELENTÍSSIMO SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ UNIDADE DO JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS DA 
COMARCA ___ 
** QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA 
Fundamentação: Artigo 5º, Inciso LIX da CRFB, Art. 100, §3º do CP e Art. 29 e 41 do CPP. 
Após o cabeçalho: “Cuida-se de crime descrito no artigo xxx do Código Penal, o qual comporta Ação 
Penal Pública Incondicionada (Condicionada), de titularidade do Ministério Público, apesar disso, 
verificada a inércia do “parquet” surge para o querelante o direito de oferecer queixa-crime 
subsidiária.” 
*** NO caso do Juizados especiais, acrescentar o pedido da designação da audiência preliminar. 
**** NÃO ASSINAR. Não identificar a peça. 
 
ENDEREÇAMENTO*
• NOME DA PEÇA
• CABEÇALHO**
• NOME DO QUERELANTE,
nacionalidade, estado civil, profissão,
endereço completo, RG NºXXX, CPF Nº
XXX, vem, a presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seu
procurador judicial (pocuração com
poderes especial anexa), OFERECER
QUEIXA-CRIME, com fundamento legal
no artigo 100, §2º do Código Penal e nos
artigos 30, 41 e 44 do Código de
Processo Penal, em face de NOME DO
QUERELADO, qualificação civil completa,
pela prática do fato criminoso a seguir
narrado.
Breve RELATO DOS FATOS -
narração do fato criminoso
(No dia xx, o querelado...)
Classificação do crime
(Ocorre que a conduta do
querelado configura crime
de xxx)
PEDIDO***
Diante do exposto, pugna o
querelante pelo recebimento da
presente inicial incriminatória
proceden-se em seguida a citação do
querelado, para que este ao final da
instrução probatória seja condenado
com o incurso nas sanções do artigo
xxx do Código Penal. Ademais, requer
a fixação do valor mínimo de
indenização, conforme o artigo 387,
IV, CPP.
• Nestes termos, pede deferimento.
• Local e data
• Assinatura do advogado***
• ROL DE TESTTEMUNHAS.
MODELO DE PROCURAÇÃO PARA QUEIXA- CRIME 
ART. 44 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
MODELO 
PROCURAÇÃO 
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da 
Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob 
nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu 
procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil 
sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no 
(ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo 
Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra 
TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO 
FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se 
à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos com palavras injuriosas e de baixo calão, 
chamando-a de vagabunda?, dizendo que ela não valia nada e que ela não passa de uma prostituta, 
que a outorgante e seu esposo são uma família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, 
desonestos e que seu cônjuge é o corno frouxo e que seria o laranja da família de vagabundos porque 
ele só servia para isso. Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse 
o dinheiro que devia a ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 2 (dois) 
tapas em sua face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no 
art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal 
Privada. 
LOCAL E DATA 
_____________________________ 
FULANA DE TAL 
OBS: A procuração para queixa-crime exige a descrição dos fatos, é exigência NDISPENSÁVEL. 
Se o advogado juntar uma procuração comum, e existindo a demora de 6 (seis) meses ocorrerá a 
decadência. 
 
CASO CONCRETO Nº01 
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes 
sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parentes e 
colegas de trabalho. Enrico utiliza constantemente as ferramentas da Internet para contatos profissionais 
e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo. 
No dia 19/04/2014, sábado, Enrico comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite 
com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado 
do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, 
publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
 Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social e está 
adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu 
computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na 
rede social uma mensagem no perfil pessoal de Enrico. 
Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “não 
sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem 
vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir sua 
reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele 
cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa 
em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”. 
Imediatamente, Enrico, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, 
recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil 
pessoal. Enrico, mortificado, não sabiao que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e Ramirez, que 
estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Enrico tentou disfarçar o constrangimento 
sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia 
seguinte, Enrico procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e 
narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página 
da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados cinco meses da data dos fatos, Enrico 
procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Enrico, 
deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e 
Juizados Especiais Criminais. 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, 
redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas corpus, sustentando, para tanto, 
as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos) 
 A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à 
pretensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO Nº01 
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes 
sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parentes e 
colegas de trabalho. Enrico utiliza constantemente as ferramentas da Internet para contatos profissionais 
e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo. 
No dia 19/04/2014, sábado, Enrico comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite 
com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado 
do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, 
publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
 Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social e está 
adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu 
computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na 
rede social uma mensagem no perfil pessoal de Enrico. 
Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “não 
sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem 
vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir sua 
reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele 
cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa 
em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”. 
Imediatamente, Enrico, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, 
recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil 
pessoal. Enrico, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e Ramirez, que 
estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Enrico tentou disfarçar o constrangimento 
sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia 
seguinte, Enrico procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e 
narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página 
da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados cinco meses da data dos fatos, Enrico 
procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Enrico, 
deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e 
Juizados Especiais Criminais. 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, 
redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas corpus, sustentando, para tanto, 
as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos) 
 A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à 
pretensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO Nº02 
 
(MODIFICADA- OAB – SP - 117) 
No dia 1o de JULHO de 2013, por volta das 12 horas, na confluência das ruas Maria Paula e Genebra, 
Maria da Luz teve seu relógio subtraído por João da Paz, que se utilizou de violência e grave ameaça, 
exercida com uma faca. Descoberta a autoria e formalizado o inquérito policial com prova robusta de 
materialidade e autoria, os autos permanecem com o Ministério Público há mais de trinta dias, sem 
qualquer manifestação. 
QUESTÃO: Como advogado de Maria da Luz, atue em prol da constituinte.

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