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AV2 - Criatividade e Inovação_VERSÃO5

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Vídeo
MY SHOES
Trabalho referente à AVA 2 da disciplina de Tópico Especial em Criatividade e Inovação que tem como referência o vídeo “My shoes”.
RIO DE JANEIRO
2019
CINTIA CRISTINA P. RANGEL. DA SILVA
CRISTIANA DELUIZ
CRISTIANE MARIS FERREIRA
DANIEL CASTRO BARROS
DANIELLE GONCALVES DE OLIVEIRA
DAVIANA DE ARAUJO SILVA
DEBORAH DAMASCENO LIMA
DIANA GARCIA BORNER
RIO DE JANEIRO
2019
PREPARAÇÃO
Ao recebermos a relação de componentes do grupo, criamos um grupo no aplicativo WhatsApp para que pudéssemos conversar e, juntos, darmos início à realização do nosso trabalho. 
Verificamos quais situações nos foram propostas para a elaboração do projeto, através dos vídeos disponibilizados no ambiente da disciplina.
Após assistirmos e analisarmos todos os vídeos, conversamos sobre os respectivos temas e, por unanimidade, concluímos que o vídeo “My Shoes” foi o que mais nos impactou e, por esse motivo, foi o escolhido para a realização desse trabalho.
Esse vídeo, dirigido por Nima Raoofi, que estreiou no Brasil no ano de 2012, retrata a perspectiva de dois meninos, da mesma faixa etária, mas em realidades financeiras diferentes. Um deles percebe-se não participando das brincadeiras com as outras crianças e atribui ao seu par de tênis em mau estado, a razão desse fato. Decide, então, retirar-se do local onde ocorre as brincadeiras e, no seu caminhar pelo parque, senta-se em um banco, ao lado de outro menino. Ele, então, repara que o menino é diferente dele uma vez que este encontra-se bem vestido enquanto ele possui suas roupas rasgadas, e calça em seus pés um calçado em perfeitas condições de uso. 
Frustrado, ele fecha os olhos e deseja trocar de lugar com o outro menino, imaginando como seria bom estar no lugar dele e aí sim, poder aproveitar todas as brincadeiras e correr à vontade pelo parque, junto aos outros meninos. 
No curta metragem, seu desejo é realizado. Ele então, se depara com a criança que ficou em seu lugar. Ela se mostra feliz, correndo em volta de uma árvore sem se importar com as condições de seus sapatos. Então, ele olha para si e se vê bem vestido, fica feliz com o resultado alcançado pela sua escolha, mas, no entanto, não consegue se locomover. 
Até que chega sua cuidadora com uma cadeira de rodas para levá-lo para casa. Nesse momento, ele se dá conta que, embora tenha as roupas e o sapato tão desejado para brincar, ele não pode andar, consequentemente, não pode ir correr e jogar bola com os outros meninos. Então, percebe que enquanto seu desejo, na verdade, era ter um tênis novo, o desejo do menino era poder correr e brincar como ele, independente de um tênis ou uma roupa.
INCUBAÇÃO 
Após assistirmos ao filme, conversamos sobre a percepção e compreensão de todos a respeito do tema. Juntos, então, iniciamos a fase da análise para verificação do “problema”, “oportunidade” e “o que mudar”.
Foi percebido que o vídeo enfatiza, como “moral da história”, que mais importante do que ter dinheiro para comprar o que quiser, é a possibilidade de poder fazer o que se quer, independente do recurso que se tenha, e encontrar o prazer e a felicidade no que o dinheiro não compra.
Percebemos também que ambos não se divertiam porque pareciam entender que, na realidade deles, dentro de suas limitações, não havia possibilidade de diversão. Somente os outros poderiam se divertir já que não eram cadeirantes e podiam correr, ou não eram pobres e compravam o que tivessem vontade de comprar ou precisassem para a sua diversão.
O problema identificado é a exclusão social e suas consequências. 
Crianças pobres se sentem excluídas por não terem sapatos, roupas e brinquedos. Crianças deficientes se sentem excluídas por suas limitações, ou são “esquecidas” no banco da praça por seus responsáveis. 
Como resultado do processo de exclusão, as pessoas tendem a entender que o que lhes falta para alcançar a felicidade é a obtenção daquilo que não se tem. Passam também a entender que aquele que não possui algo ou alguma habilidade, não é digno de ser integrado aos grupos. Logo, o mesmo que se sente excluído é, por outro lado, o que exclui.
ILUMINAÇÃO 
Elaboramos as formas de resolução do problema.
Analisamos as PROPOSTAS.
Tiramos as DÚVIDAS.
Organizamos as informações.
Por fim, executamos o projeto.
SOLUÇÃO
A inclusão é a única maneira de resolver a questão. Mas não se trata de simplesmente doar roupas e sapatos a crianças pobres, e nem tampouco buscar tecnologias que suprimam as limitações de crianças deficientes. 
Muitos bairros do Rio de Janeiro possuem a característica de abrigar classes mais abastadas e periferia, ainda que isto não reduza o abismo de convivência entre ambas. Além disso, acessibilidade para pessoas com deficiência é algo raro por conta da precária conservação urbana de ruas e calçadas.
Propomos, portanto, que a Universidade Veiga de Almeida forme um grupo multidisciplinar com seus alunos para, em parceria com a Associação de Moradores e Amigos da Tijuca, promover eventos de inclusão através da integração social. 
Os encontros teriam como eixo central o a valorização das diferenças como ferramentas para fomentar o respeito ao próximo, autoestima e autonomia. 
Estudantes voluntários de cursos variados, como Serviço Social, Pedagogia e Psicologia, seriam os responsáveis pela elaboração das atividades dos eventos, como jogos e atividades lúdicas grupais, tendo como público-alvo todas crianças do bairro que desejassem participar.
As atividades teriam como objetivo a inclusão social, seja pela deficiência, pela cor de pele ou realidade econômica.
Referência Bibliográfica:
RAOOFI, Nima., 2012 – My Shoes.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lkYsfmvDrA8 . Acesso em 05/05/2019.

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