Buscar

Globalização - Milton Santos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1- Discuta os três mundos citados por Milton Santos: Globalização como fabula, Globalização com perversidade e Globalização com possibilidade.
 “Descolonizar é olhar o mundo com seus próprios olhos, pensa-lo de um ponto de vista próprio”, a globalização, ou colonização ou imperialismo é na realidade um processo de perda da identidade, da diversidade, da cultura de diversos povos que sofreram e sofrem esse processo.
Milton santos considera 3 momentos da globalização, a primeira globalização do colonialismo se caracterizou pela ocupação territorial, a segunda globalização começa no final no século XX, marcada pela fragmentação dos territórios, século das revoluções, tecnológicas, desmonte dos estados de bem estar social, política do consumo vorás.
O consenso de Washington é um exemplo pra ilustra esses significados do sentido da globalização.
Milton Santos nos demostra que existem três mundos dentro do nosso planetinha, o mundo que nos fazem ver (Globalização como fábula), o mundo como é (Globalização como perversidade) e o mundo como pode ser (uma outra Globalização).
No brasil a globalização se mostrou de maneira consolidada em meados da década de 90 através do projeto desenvolvimentista proposto pelos países desenvolvidos para resgatar os países latino-americanos do subdesenvolvimento. 
 Acreditava-se que através do desenvolvimento econômico-industrial, se os países subdesenvolvidos seguir-se a “receita de bolo” estabelecida pela política de desenvolvimento chamado de consenso de Washington, as mazelas sociais seriam superadas ou consideravelmente reduzidas, e os países ingressariam na tão sonhada modernidade e gozariam de suas maravilhas. Esse é o mundo que nos fazem ver, (Globalização como fábula), o papel da mídia aqui é fundamental.
 Porem essa globalização com o objetivo humanitário mostrou-se como apenas mais um mecanismo de dominação e privatização da riqueza nacional. 
	
O segundo mundo de Milton passou a impor sua característica que o discrimina dos demais, a da globalização como perversidade.
Podemos dizer que a globalização é um processo econômico e social de integração entre os países e as pessoas do mundo todo, trazendo a Modernização dos meio de transportes e tecnológicos da comunicação.
A ideologia da globalização é mascarada, por que se apresenta como entrada dos países subdesenvolvidos na modernidade, como um meio de encurtas distancia, como um meio de integra o mundo.
Na realidade essa ideologia destrói o direito a diversidade, a diferença, impõe ao mundo inteiro uma forma de pensar, ser, de produzir e de entender a sua própria relação com o mundo. A globalização, desse modo, não está preocupada em encurtar as distancias, ao menos integra as pessoas ao mundo. A real globalização é o inverso, é a imposição planetária de uma única forma de ver o mundo, de um único modelo, de um único gosto, onde o capital se globaliza, o capital faz o mundo.
Ignoram povos, culturas, línguas, religiões para facilitar o saque da suas riquezas, A negação de nossa identidade nacional e consciência histórica nos trona refém dessa cultura de dominação internacional
Em quando exploram seus continentes, trazem a fome, o desemprego, a miséria, em quando permitem a circulação livre de dinheiro matéria prima e mercadorias, proíbem o trafego livre dos indivíduos, constroem muros para barra os estrangeiros indesejados.
A principal característica da globalização como fábula é a ideologia mascarada pela intenção de compartilhar os meios de comunicação, avanços medicinais e produtos que proporcionam o “puro prazer humano”, como se todos tivessem acesso aos benefícios da globalização, sem explicitar que, para suprir a necessidade tecnológica, ignora-se a sociologia e a preocupação com os Direitos Humanos.
A globalização como perversidade é tal como ela é: o estímulo à competitividade, ao egoísmo e status. Utilizando a Ciência a favor dos lucros a partir de suas descobertas, formando desta forma uma sociedade doente, que alimenta “...uma filosofia de vida que privilegia os meios materiais e se despreocupa com os aspectos finalistas da existência e entroniza o egoísmo como lei superior, porque é instrumento da busca da ascensão social. Em lugar do cidadão formou-se um consumidor, que aceita ser chamado de usuário” (Santos, 2000, p.13)
O meio de transformação das duas citadas acima é a globalização como possibilidade de ser outra... Mas, como pode ser essa outra dimensão global? Inicia-se com a exclusão do pensamento “não é possível”, pois temos que continuar lutando por uma vida mais digna, onde todos tenham direito ao saneamento básico e a educação, por um mundo onde a distribuição de renda, bens e serviços seja pública e assegurada
A cultura e o conhecimento são meios de transformação, possibilidades da expressão dos excluídos, da voz popular. E a esperança é a concepção de futuro que destrói os fantasmas da guerra e impulsiona os sonhos.
O mundo real: a globalização como perversidade
Para a maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego se torna crônico, a pobreza aumenta, novas enfermidades se instalam, a mortalidade infantil permanece, a educação de qualidade é cada vez mais inacessível e o consumo é cada vez mais representado como fonte de felicidade. A perversidade sistêmica está relacionada a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas.
Milton Santos traz à tona uma visão diferenciada da globalização, que tem como base uma globalização perversa, não voltada para o social e com o claro e único objetivo do lucro. Ele apresenta três tipos de globalização: a vista como Fábula, a Real Globalização e como a Globalização Poderia Ser.
A globalização como nos é mostrado, como fábula, é a utopia de mundo perfeito, imposto principalmente pela mídia através da repetição, nos dando a impressão do “tudo está bem”, tornando normal e que não há limites para o processo em busca de capital.
A real globalização, perversa, aponta como grande causador das mazelas do mundo contemporâneo como pobreza, doenças, corrupção e etc. Frutos da competitividade desenfreada e das ações das empresas hegemônicas.
Milton Santos descreveu também uma globalização que poderia ser diferente do não somente servira os interesses político-econômicos, A globalização como deveria ser não servindo também aos interesses sociais. Uma globalização mais humana com o objetivo do bem comum de todos.
A competividade, o individualismo desmedido gera a desumanidade. 
Globalização real é a contradição desse processo...
2- Discorra sobre o papel da mídia enquanto agente intermediário da globalização.
 A média, as telecomunicações tento um papel importante para integra os excluídos ao processo da globalização, ferramenta essencial para unir povos antes isolados, um exemplo são as comunidade indígenas, acesso a informação, conhecimento que antes era privilégio de poucos.
Os apologistas continuam incessantemente a elogiar e exaltar o lado bom da globalização como o modo mais favorável para o planeta, isso tem que ser condenado, criticado e desmistificado.
Os veículos de comunicação filtram, selecionam a informação e transmitem apenas o que for do seu interesse 
E tudo isso é tramado por essas agências e disseminado pela mídia, que muito pouco faz pelas pessoas das classes mais baixas. Essa mídia também tem o poder de manipular e criar uma falsa consciência, bem como um falso conhecimento a cerca dos acontecimentos, dos fatos e do mundo. Pois, tudo o que é transmitido é selecionado de acordo com os interesses que estão por traz das grandes empresas que detém o poder de controlar a informação, já que as mídias pertencem a determinados grupos. Essa cultura midiática se constitui como contraponto à cultura popular, que surge a partir da criatividade e invenções dos grupos humanos e das comunidades, e que norteia e dá sentido à suas vidas no processo de sua existência.
3- Com base no filme e na discussão em aula qualo papel que América Latina ocupa nesta nova ressignificação do espaço. 
Um papel de papagaio....
Devido a isso podemos considera o Estado nos países de capitalismo dependente como sendo de soberania restringida, sendo instrumento de poder comandado por interesses externos, e essa relação desigual de subsoberania se estende para as próprias classes dominantes locais em relação as classes dominante dos países desenvolvido 
Do ponto de vista histórico, desvelar o processo da configuração do capitalismo no continente implica considerar a relação de dependência, de subordinação, estabelecida entre os países latino-americano e os países centrais.
A condição periférica e dependente das economias latino-americanas garantiu a reprodução ampliada do capital nos países centrais e a perpetuação das condições de dominação econômica, cultural e política no continente.
Somos uma caricatura de modos de vida que nos foi imposta de fora. Globalização real é um ressignificação do colonialismo, que nos põem novamente de joelhos ao interesse externos 
4- Elabore um parágrafo falando sobre as novas expressões da velha questão social e seus rebatimentos no meio social, produtivo e ambiental.
Refugiados muitas vezes ficam no meio do caminho, morem de sede no deserto, ou afogados no mediterrâneo, enquanto seus barcos precários naufragam, são ainda explorados pela máfia que os transportam clandestinamente e perigosamente. Quando conseguem chegar são presos e deportados para seus pais.
A crise migratória é um resultado dessa perversa globalização, que explora os recursos naturais dos países onde se estala, precáriza a vida dos indivíduos e suas condições de trabalho, sequestra suas riquezas, tira seus meios de subsistência e constroem murros pra barrar essas pessoas em seus territórios, mostrando sua face contraditória e seu real objetivo, o lucro pelo lucro.
No meio social as ocupações irregulares, valores e comportamentos que não são nossos, valoriza-se mais o ter do que o ser.
No meio produtivo, a robotização, flexibilização do trabalho
No ambiental a exploração desmedidas dos recursos naturais e na mesma proporção do aumento da poluição do meio ambiente.
Autores como Marilda Iamamoto (2001), José Paulo Netto (2001), Maria Carmelita Yazbek (2001), Potyara Pereira (2001), Alejandra Pastorini (2007), Marilda Iamamoto (2008) são categóricos em afirmar que não há uma nova “questão social”, já que se mantêm os traços essenciais da “questão social”, surgidos no século XIX, cujo fundamento é o trabalho. Eles não foram superados e permanecem até os dias atuais, só que em sua forma mais radical e alienada: na banalização do humano e invisibilidade do trabalho social. Pois, a “questão social” assume expressões particulares dependendo das peculiaridades de cada formação social e da forma de inserção de cada país na ordem capitalista 
De acordo com Iamamoto (2006), “a atual desregulamentação das políticas públicas e dos direitos sociais desloca a atenção à pobreza para a iniciativa privada ou individual, impulsionada por motivações solidárias e benemerentes, submetidas ao ‘arbítrio do indivíduo isolado’, e não à responsabilidade pública do Estado” (p.3). Isso resulta na privatização das ações de cuidado e proteção social dos indivíduos.
Flexibilização do trabalho, trabalho intermitente, rompimento das barragens em mariana e brumadinho.
“As revoluções tecnológicas traz um esperança de um mundo melhor, mas o que ocorre é um desmonte nas políticas de bem-estar social, o humanismo como motor do desenvolvimento e do progresso é substituído pelo modelo do consumo vorás”
Há na modernidade uma complexificação das expressões da questão social.
Para a maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego se torna crônico, a pobreza aumenta, novas enfermidades se instalam, a mortalidade infantil permanece, a educação de qualidade é cada vez mais inacessível e o consumo é cada vez mais representado como fonte de felicidade. A perversidade sistêmica está relacionada a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas.
5- Sobre o pensamento desta nova divisão social internacional técnica do trabalho, explique como se dá a relação capital e trabalho neste novo conceito de sociabilidade considerando a metamorfose dos espaços.
Modelo toyotista 
Desconcentração industrial
Ou seja vou deslocar setores da minha fábrica de acordo como minhas necessidades, se minha empresa precisa de mão de obra altamente qualificada vou deslocar esse setor para os estados unidos, Europa, onde tem essa mão de obra. Há um aumento da mobilidade ocupacional.
Robotização 
Inovações constantes e a lógica da obsolescência programada (os produtos passam a possuir tempo de vida).
A absorção dos excedentes de capital
Desemprego 
Aumento da exploração e da precarização do padrão de vida da classe trabalhadora 
E a diminuição de programas de seguridade social 
A produção se desloca para os países em desenvolvimento e os países industrializados se desindustrializam 
Concentração de renda.
Uma maior divisão do trabalho, agora em nível global, propiciando uma intensificação da exploração do trabalhador e uma precarização das condições de trabalho. Ou seja, uma divisão internacional do trabalho injusta e desigual, onde o papel os países ditos de terceiro mundo na logica global é de subalternidade, servindo apena como mão de obra barata e mercado consumidor, úteis pra a acumulação capitalista. Distribuição de mais pobreza para os pobres e mais riqueza para os ricos.
Para grande parte da humanidade a globalização se impõem com fábrica de perversidade, desemprego, pobreza generalizada,
Trabalho intermitente.
Mercantilização da educação 
Relações humanas enquanto mercadoria, produto
E privatização da riqueza nacional

Continue navegando