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AVALIANDO O APRENDIZADO 3 - Penal 1

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Direiro Penal
Avaliando o aprendizado
			1a Questão (Ref.: 201607193306)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é:
		
	
	Causa especial de diminuição de pena
	
	Causa que conduz à atipicidade da conduta
	
	Causa de extinção de punibilidade
	 
	Causa geral de diminuição de pena
	 
	Circunstância atenuante
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607295481)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	A respeito da relação de causalidade, assinale a afirmação incorreta.
		
	
	O resultado que se situa no âmbito do desdobramento natural da conduta é imputado a quem lhe deu causa.
	 
	A causa preexistente relativamente independente em relação à conduta do agente, como é o caso da hemofilia da vítima, que contribui para o resultado morte no crime de homicídio, rompe o nexo de causalidade, respondendo o agressor apenas pelos atos até então praticados, no caso, configuradores do crime de homicídio tentado, ainda que tenha o agente conhecimento do peculiar estado da vítima.
	
	O nexo de causalidade é um dos elementos do fato típico.
	
	A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado, imputando-se, contudo, os fatos anteriores a quem os praticou.
	
	O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da conditio sine qua non, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais, que considera causa toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607193540)
	Pontos: 0,0  / 0,1
	Pedro Malazarte lesionado por Joaquim Travessura foi encaminhado ao hospital. Depois de curado da lesão sofrida, ao sair do hospital é atropelado por um veículo conduzido por Volante Distraído e morre. Neste caso, pode-se afirmar que:
		
	 
	houve uma causa relativamente independente
	 
	houve uma causa absolutamente independente
	
	houve uma causa concomitante
	
	houve uma causa antecedente absolutamente independente
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607202570)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Ronaldo ao descobrir que sua mulher tinha um amante, passou a segui-la até flagrá-la em um motel com ele. Revoltado, ingressou no motel fingindo ser cliente, procurou pelo apartamento no qual o casal se encontrava e, ao deparar-se com sua mulher, sacou de um revólver e desferiu três tiros, tendo atingido apenas sua mulher. Ato contínuo, em decorrência da confusão provocada por Ronaldo, Flávia foi levada ao hospital pelos funcionários do motel e, após submeter-se a uma cirurgia para a retirada dos projéteis, com resultado positivo, o médico resolveu aproveitar a anestesia para operar varizes de suas pernas, haja vista a iminente necessidade de retirada de uma safena, porém, por uma imperícia do médico, não especialista em varizes, a paciente teve uma hemorragia incontrolável na perna, vindo a falecer no centro cirúrgico. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade,assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Ronaldo:
		
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal ¿ teoria da equivalência das condições.
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	 
	não poderá o resultado morte ser imputado a Ronaldo, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607197772)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de causalidade, solucione o caso concreto a seguir:
"Angélica ao sair da casa de sua amiga Anastácia, por volta das 22h em um sábado, é abordada por Adilson que se aproxima gritando: isto é um assalto, passa tudo rápido! Aterrorizada com a situação, Angélica nada faz, o que gera raiva em Adilson que acaba por atirar em sua vítima vindo a acertá-la no braço. Angélica é prontamente socorrida por sua amiga Anastácia que vira tudo da janela da sua casa e telefonara para a polícia, todavia já chega ao hospital morta e, por meio dos exames cadavéricos realizados - necropsia, restou comprovado que Angélica falecera em razão de um ataque cardíaco sofrido no momento do assalto e não da hemorragia traumática decorrente das lesões causadas pelo projétil, oriundo da arma de fogo de Adilson".
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, é correto afirmar que Adilson:
		
	
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	 
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente concomitante, ataque cardíaco, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente concomitante, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.

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