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Enterobactérias Características Gerais • Família Enterobacteriaceae • Bastonetes Gram negativos • Muitos gêneros móveis • Vários gêneros encapsulados • Aeróbios e anaeróbios facultativos • Pouco exigentes nutricionalmente • Crescimento de 22 - 37ºC • Catalase positivos, Oxidase negativos • Ampla distribuição na natureza: – Água, solos, trato intestinal humano e de animais, vegetais Patogenia • Infecções intestinais – E. coli – Salmonella spp. – Shigella spp. – Yersinia spp. • Infecções extra- intestinais – Trato urinário – Trato respiratório – Feridas – Meningite – Septicemia • Enterobactérias clinicamente importantes – Citrobacter spp. – Escherichia coli – Enterobacter spp. – Klebsiella spp. – Morganella spp. – Proteus spp. – Salmonella spp. – Shigella spp. – Serratia spp. – Yersinia spp. Incidência das Enterobactérias Principais espécies e gênero • Gêneros Oportunistas Exemplos – Escherichia Escherichia coli – Klebsiella Klebsiella pneumoniae – Citrobacter Citrobacter freundii – Enterobacter Enterobacter aerogenes – Proteus Proteus mirabilis – Serratia Serratia marcescens • Gêneros Patogênicos Exemplos – Escherichia Escherichia coli – Salmonella Salmonella Typhi – Shigella Shigella dysenteriae – Yersinia Yersinia enterocolitica Yersinia • Yersinia pestis – Peste bubônica, infecções sistêmicas e pneumonia – Reservatório animal • Roedores � Ratos, esquilos, coelhos e cães – Fonte de infecção: Vetores � Pulgas infectadas • Yersinia enterocolitica – Gastrenterite � febre, diarréia e dores abdominais – Septicemia, hepatite, osteomielite – Reservatório animal • Gado, roedores e outros animais selvagens – Fonte de infecção: água e alimento contaminado Patógenos Oportunistas • Klebsiella pneumoniae – Agente causal de pneumonia adquirida em comunidade • Geralmente em imunocomprometidos – Bactérias encapsuladas – Encontrado em feridas, tecido mucoso e infecções do trato urinário – Faz parte da flora intestinal normal • Proteus mirabilis – Oportunista do trato urinário – Produtor de urease� Converte uréia em amônia e dióxido de carbono, alcalinizando a urina e danificando o epitélio urinário • Enterobacter, Citrobacter, Morganella, Serratia – Infecções nosocomiais em indivíduos imunocomprometidos – Faz parte da flora intestinal normal Identificação Bioquímica • Morfologia colonial – EMB – MacConkey – SS – HE • Gram – Bastonetes Gram negativas • Triagem – TSI (Tríplice Sugar Iron) • Fermentação (glicose, lactose e/ou sacarose) • Produção de gás • Produção de H2S TSI Superfíci e Fermentação de Lactose e/ou Sacarose Reação positiva: coloração amarela (A) Reação negativa: coloração original (K) Base Produção de Gás Formação de bolhas e rachaduras Produção de H2S Presença de pigmento negro de qualquer intensidade Fermentação de Glicose Reação positiva: coloração amarela (A) Reação negativa: coloração original (K) TSI TSI Triagem pelo TSI Microrganismo Ápice Base Gás H2S Citrobacter sp. A ou K A + +/- Enterobacter sp. A A +/- - Escherichia coli A A + - Klebsiella sp. A A + - Morganella morgani K A + - Proteus mirabilis K A + + Salmonella Typhi K A - + fraco Salmonella Paratyphi K A + -/+ fraco Serratia sp. A A +/- - Shigella sp. K A - - Yersinia sp. A ou K A - - Provas Bioquímicas • Vermelho de Metila (VM) – Pesquisa da Fermentação Ácida Mista – pH < 4,4 – Produção de ácidos forte: ácidos lático, acético e fórmico. – 18-24 hrs de incubação � Adiciona Vermelho de Metila • Reação positiva � Meio fica Vermelho • Reação negativa � Meio fica amarelo • Voges-Proskauer (VP) – Avalia capacidade da bactéria fermentar glicose produzindo metabólitos neutros � Acetil metil carbinol – 18-24 hrs de incubação � Adiciona KOH e α-naftol • KOH converte Acetil metil carbinol em Diacetila • α-naftol promove formação de anel vermelho a partir da Diacetila – Reação positiva � Formação de Anel Vermelho – Reação negativa � Ausência de Anel Vermelho VM / VP Provas Bioquímicas • Citrato – Meio onde citrato é a única fonte de carbono – A utilização do citrato torna o meio alcalino – Indicador de pH � Azul de Bromotimol • Reação positiva: Meio fica azul • Reação negativa: Meio fica verde Provas Bioquímicas • Indol – Avalia capacidade da bactéria degradar o triptofano em indol – O meio semi-sólido contendo triptofano – P-dimetilaminobenzaldeído (Reativo de Kovacs ou Ehrlich) • Reação positiva: Formação de coloração vermelha • Reação negativa: Ausência de formação de coloração vermelha Provas Bioquímicas • SIM (Motilidade, Indol e H2S) – Meio semi-sólido – Inocula-se a bactéria até 2/3 do meio – Primeiro observa-se produção de H2S • Positivo: Meio fica enegrecido – Em seguida observa-se motilidade • Bactéria móvel: Meio fica turvo • Bactéria imóvel: Crescimento bacteriano restrito à estria – Por último faz leitura de indol • Adiciona Reativo de Kovacs até cobrir superfície do tubo SIM H2S positivo H2S positivo H2S negativo H2S negativo Sem inóculo Móvel Móvel Móvel Imóvel Sem inóculo Indol negativo Indol negativo Indol positivo Indol negativo Sem inóculo Salmonella Enteritidis Salmonella Typhimurium E. coli K. pneumoniae Sem inóculo Motilidade • Alternativas para observação da motilidade – 0,4% de Ágar – Lâmina / lamínula • Diferenciar motilidade de movimentos brawnianos – Gota pendente (lâmina cavada) – Campo escuro – Coloração flagelar Provas Bioquímicas • Uréia – Meio: Caldo de uréia – Observa-se a presença da enzima urease – Uréia degradada em água + amônia (pH alcalino) • Reação positiva: Meio fica rosa • Reação negativa: Meio fica amarelo/laranja Provas Bioquímicas • Fenilalanina – Meio sólido em tudo inclinado – Avalia capacidade da bactéria converter Fenilalanina em Ácido Pirúvico – Cloreto férrico 10% revela presença de Ac. Pirúvico • Reação positiva: Formação de complexo verde • Reação negativa: Coloração original Rugai Modificado (IAL) • Meio contendo 9 provas bioquímicas 1 – Escherichia coli 2 – Escherichia coli invasiva 3 – Shigella sonnei 4 – Shigella flexneri A – Ausência de inoculação SIM Indol + Móvel H2S - FA Uréia TSI A / A Gás + H2S - Citrato
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