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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO 
“TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA”
INTEGRANTES:
SÃO PAULO
2019
O PAPEL DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA
O fluxo de informações é um elemento de grande importância nas operações logísticas. Pedidos de clientes e de ressuprimento, necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, documentação de transporte e faturas são algumas das formas mais comuns de informações logísticas.
Antigamente, o fluxo de informações baseava-se principalmente em papel, resultando em uma transferência de informações lenta, pouco confiável e propensa a erros. O custo decrescente da tecnologia, associado à sua maior facilidade de uso, permitem aos executivos poder contar com meios para coletar, armazenar, transferir e processar dados com maior eficiência, eficácia e rapidez.
A transferência e o gerenciamento eletrônico de informações proporcionam uma oportunidade de reduzir os custos logísticos através da sua melhor coordenação. Além disso, permite o aperfeiçoamento do serviço baseando-se principalmente na melhoria da oferta de informações aos clientes.
Tradicionalmente, a logística concentrou-se no fluxo eficiente de bens ao longo do canal de distribuição. O fluxo de informações muitas vezes foi deixado de lado, pois não era visto como algo importante para os clientes. Além disso, a velocidade de troca/transferência de informações limitava-se à velocidade do papel. Atualmente, três razões justificam a importância de informações precisas e a tempo para sistemas eficazes.
Os clientes percebem que informações sobre status do pedido, disponibilidade de produtos, programação de entrega e faturas são elementos necessários do serviço total ao cliente;
Com a meta de redução do estoque total na cadeia de suprimento, os executivos percebem que a informação pode reduzir de forma eficaz as necessidades de estoque e recursos humanos. Em especial, o planejamento de necessidades que utiliza as informações mais recentes, pode reduzir o estoque, minimizando as incertezas em torno da demanda;
A informação aumenta a flexibilidade permitindo identificar (qual, quanto, como, quando e onde) os recursos que podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas operações tanto ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como ao longo de toda cadeia de suprimentos.
Podemos considerar como hardware desde computadores e dispositivos para armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como: impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS etc. Software inclui sistemas e aplicativos / programas usados na logística.
Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis funcionais: sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento estratégico. O formato piramidal apresentado na figura sugere que a implementação de um sistema transacional robusto é a base que sustenta o aprimoramento dos outros três níveis. A seguir será analisado cada um dos níveis, ressaltando a importância para a competitividade logística da empresa.
Sistema Transacional
É a base para as operações logísticas e fonte para atividades de planejamento e coordenação. Através de um sistema transacional, informações logísticas são compartilhadas com outras áreas da empresa, tais como: marketing, finanças, entre outras.
Um sistema transacional é caracterizado por regras formalizadas, comunicações interfuncionais, grande volume de transações e um foco operacional nas atividades cotidianas. A combinação de processos estruturados e grande volume de transações aumenta a ênfase na eficiência do sistema de informações. 
A partir dele, ocorre o principal processo transacional logístico o ciclo do pedido. Com isso, todas as atividades e eventos pertencentes a este ciclo devem ser processados: entrada de pedidos, checagem de crédito, alocação de estoque, emissão de notas, expedição, transporte e chegada do produto ao cliente. Informações sobre tais atividades/eventos, devem estar prontamente disponíveis, visto que o status do pedido é uma questão cada vez mais necessária para um bom serviço ao cliente.
Apoio à Decisão
Esta funcionalidade caracteriza-se pelo uso de softwares para apoiar atividades operacionais, táticas e estratégicas que possuem elevado nível de complexidade. Sem o uso de tais ferramentas, muitas decisões são tomadas baseadas apenas no feeling, o que em muitos casos aponta para um resultado distante do ótimo. Entretanto, se elas forem usadas, existe significativa melhoria na eficiência das operações logísticas, possibilitando, além do incremento do nível de serviço, reduções de custos que justificam os investimentos realizados.
Existem diferenças entre as aplicações de ferramentas de apoio à decisão. Algumas são operacionais, pois estão voltadas para operações mais rotineiras, tais como: programação e roteamento de veículos, gestão de estoque etc. Por outro lado, existem ferramentas que atuam mais tática e estrategicamente, tais como: localização de instalações, análise da rentabilidade de clientes etc. A aplicação destas ferramentas vai depender principalmente da complexidade existente nas atividades logísticas e de seu custo/benefício.
Em ambos os tipos de ferramentas de apoio à decisão, exige-se que o nível de expertise dos usuários seja elevado para lidar com as dificuldades na implementação e utilização. Caso contrário, existe necessidade de treinamento específico, o que ocorre na maioria dos casos.
Planejamento Estratégico
No planejamento estratégico as informações logísticas são sustentáculos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da estratégia logística. Com frequência, as decisões tomadas são extensões do nível de apoio à decisão, embora sejam mais abstratas, menos estruturadas e com foco no longo prazo. Como exemplo, podemos citar as decisões baseadas em resultados de modelos de localização de instalações e na análise da receptividade dos clientes à melhoria de um serviço.
A RELAÇÃO ENTRE TI E LOGÍSTICA
Os processos de logística dependem de informações constantemente. É preciso saber dados de clientes, verificar a movimentação em estoque, fazer o controle do giro dos produtos, entre outros detalhes.
 Há 3 motivos essenciais pelos quais a TI deve ajudar a melhorar os processos de logística e a cadeia de suprimentos:
os clientes desejam saber as informações sobre uma ordem de serviço, a programação da entrega, a disponibilidade de produtos e dados de faturamento. Portanto, são dados úteis e que devem ser ofertados;
os gestores sabem que as informações adequadas ajudam a reduzir estoques e necessidades de recursos humanos. Isso porque é possível fazer um planejamento de acordo com a demanda, o que diminui as incertezas;
a disponibilidade de informações eleva a flexibilidade dos processos e possibilitam entender onde, quando e quanto os recursos podem ser usados para alcançar vantagens estratégicas.
O QUE É WMS? (WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM)
É um sistema automático que centraliza as informações em um banco de dados (o servidor WMS, ou WMS server), atualizando-as em tempo real baseado na situação das prateleiras do estoque. Ele toma decisões de alocação de produtos de forma autônoma conforme a entrada e saída de produtos indicada pelos administradores do sistema, e permite que as informações sobre qualquer produto do estoque (tipo, quantidade, localização, data de entrada, etc) sejam acessíveis a partir de qualquer dispositivo eletrônico móvel ou fixo nas dependências da empresa.
Sendo assim, a otimização do espaço físico do armazém é garantida e não depende de um gerenciamento humano eficiente, pois as ordensde alocação ou coleta de produtos é dada pelo sistema. Da mesma forma, a atividade como um todo se torna muito mais rápida, pois o processo decisório se torna imediato, bastando ao pessoal operacional realizar as decisões tomadas.
O processo também se torna rastreável, pois as informações são centralizadas em um único local, que é facilmente auditável.
Um sistema de WMS também permite a geração de relatórios sobre produtos específicos ou sobre o estado atual ou futuro do estoque, que são gerados imediatamente a partir do banco de dados. Desta forma, é possível fazer um planejamento mais racional e claro sobre a necessidade de reposição do estoque, tornando a atividade comercial da empresa muito mais competitiva.
TECNOLOGIAS UTILIZADAS PELO WMS 
Código de barras: cada produto que entra no estoque recebe um código de barras, com o qual ele é identificado e através do qual o sistema faz o controle automático da sua localização e do planejamento de suas realocações.
Dispositivos móveis: usado pelos profissionais do estoque para identificar os produtos e acessar as informações do WMS server a partir de qualquer local.
Redes wi-fi: criam a infraestrutura digital para todo o funcionamento do sistema, viabilizando a coleta de informações em tempo real pelo sistema, a comunicação entre o staff e a geração de ordens de coleta de produtos.
	Um sistema de WMS permite a criação de interfaces com sistemas ERP, MRP, ou outros softwares de gestão. Desta forma, permite o tratamento automático de
Geração de inventários;
Processamento pedidos;
Devoluções
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS – SIG
O Sistema de Informações Geográficas – SIG é um conjunto de sistemas de softwares e hardwares capazes de produzir, armazenar, processar, analisar e representar inúmeras informações sobre o espaço geográfico, tendo como produto mapas temáticos, imagens de satélites, cartas topográficas, gráficos e tabelas. Esses produtos são importantes para a análise de evoluções espaciais e temporais de um fenômeno geográfico e as inter-relações entre diferentes fenômenos espaciais.
Uma das principais aplicações do SIG é no planejamento e ordenamento territorial, como o planejamento urbano de uma cidade, o planejamento ambiental, citando como exemplo o controle e o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O SIG é uma ferramenta que vem sendo utilizada cada vez mais pelos órgãos públicos e privados, pois permitem a maximização de informações coletadas. O último Censo, de 2010, realizado pelo IBGE utilizou-se do SIG para a coleta, armazenamento e tratamento dos dados colhidos.
Exemplos de SIG são: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e o GPS. Cada uma dessas três ferramentas tem uma função específica.
Sensoriamento Remoto 
É um conjunto de técnicas utilizado para a captação de imagens por meio de sensores de satélites, acoplados de equipamentos fotográficos e scanners.  É uma técnica que permite obter informações de um determinado objeto sem entrar em contato físico com ele.
GPS
É o Sistema de Posicionamento Global (sigla derivada do inglês Global Positioning System), um instrumento que permite a localização de uma pessoa ou um objeto espacial a partir de suas coordenadas geográficas, latitude e longitude. Atualmente, vem sendo utilizado em diversos setores econômicos, como na agricultura e no rastreamento de carga de veículos. Com os problemas de trânsito enfrentados nas grandes cidades, vem se tornando um item indispensável para navegação e orientação aos motoristas de carro.
Geoprocessamento
É a técnica de coleta e processamento de dados espaciais. Esse processo envolve informações coletadas tanto pelo Sensoriamento Remoto quanto pelo GPS.
DATA WAREHOUSE
Com o objetivo de armazenar dados digitais o data warehouse é um depósito de informações detalhadas, relativamente a uma empresa, para que se possa controlar de uma forma mais eficiente um determinado processo, disponibilizando assim uma maior flexibilidade nas pesquisas e nas informações necessárias. Possibilita a criação e organização de relatórios através de históricos utilizados, posteriormente, pela empresa para auxiliar o processo de tomada de decisões importantes baseando-se nos fatos apresentados.
Para além de fornecer um histórico de informações, permite a criação de padrões melhorando desta forma os dados analisados de todos os sistemas. Consequentemente, existe uma correção dos dados e uma reestruturação deles sem afetar o sistema apresentando, assim, apenas um modelo final e organizado para a análise.
O data warehouse não cria informação, apenas recolhe dados das várias áreas de uma organização organizando-os.
Vantagens:
• facilita a execução da análise e de relatórios ao identificar inconsistências, solucionando-as antes dos dados serem carregados;
• os relatórios de tendências, de excepção e relatórios que revelam os objetivos versus desempenho real contribuem para o processo de tomada de decisão.
Desvantagens:
• relativamente a dados não estruturados não são uma solução adequada;
• elevados custo e podem ficar rapidamente ultrapassados.
DATA MINING
Esta expressão surgiu em 1990 em comunidades de bases de dados. A tradução do termo inglês remete para a informática significando mineração de dados. Tem como objetivos organizar dados, encontrar neles padrões, associações, mudanças e anomalias importantes.
A data mining corresponde à etapa de análise do processo conhecida como KDD, Knowledge Discovery in Databases (“Descoberta de Conhecimento em Bases de Dados”). Este processo utiliza, usualmente, dados contidos dentro do data warehouse.
É uma prática recente no mundo da informática que conjuga técnicas de recuperação de informação, inteligência artificial, reconhecimento de padrões e de estatísticas de forma a encontrar correlações entre diferentes dados que permitam obter um conhecimento benéfico para uma organização, empresa ou indivíduo. No caso das empresas, poderá ter uma grande utilidade ao potenciar a inovação e lucratividade.
Utilizada frequentemente em grandes bases de dados onde o resultado do seu uso pode ser apresentado através de: regras, hipóteses, árvores de decisão.
Tarefas que uma data mining bem executada deverá cumprir:
• Detecção de anomalias;
• Aprendizagem da regra de associação (modelo de dependência);
• Clustering (agrupamento);
• Classificação;
• Regressão;
• Sumarização.
Etapas do data mining:
• Exploração;
• Construção de modelo;
• Definição de padrão;
• Validação;
• Verificação.

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