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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO - UNIRP TAIS DA SILVA GONÇALVES 20165911 FILME: A ONDA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SÃO PAULO – BRASIL 2018 TAÍS DA SILVA GONÇALVES 20165911 FILME: A ONDA Resenha crítica referente à disciplina de Direitos Humanos do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Rio Preto, elaborado por Taís da Silva Gonçalves. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SÃO PAULO – BRASIL 2018 ORIENTAÇÕES Para que produza a resenha crítica, siga as seguintes orientações: a) você deverá escolher uma obra (filme, livro, capítulo de livro, artigo de revista científica, dissertação, entre outros) para ser resenhada e que seja referente à temática dos Direitos Humanos; b) essa obra deve estar inserida em sua área acadêmica, por exemplo: se você faz Direito, escolha uma obra que esteja relacionada aos seus estudos dentro do curso de Direito; se você faz Odontologia, escolha uma obra que seja referente aos seus estudos dentro do curso de Odontologia; c) leia a obra ou assista a ela com cuidado: analise-a! Você já iniciou os estudos referentes à sua área de inserção; desse modo você pode, por exemplo, escolher, no que tange à temática dos Direitos Humanos, uma obra que já foi vista em sala de aula, verificar a opinião de um autor que seja especialista nesse tema e comparar a opinião dele com a opinião que é tratada na obra a ser analisada. Observe se essas opiniões são as mesmas, se são diferentes. Faça anotações; d) Mãos à obra! Produza uma resenha crítica acerca de uma obra – concernente à sua área acadêmica de estudos e que esteja relacionada à temática dos Direitos Humanos – de, no mínimo, 30 linhas, e de, no máximo, 45 linhas; e) Inicie sua resenha, inserindo a referência relativa à obra que esteja sendo analisada. Use o Manual de Orientação para Trabalhos Acadêmicos (disponível em <http://aplicacoes2.unirp.edu.br/Biblioteca/ManualTrabalhos Academicos.pdf>.); f) Forneça as credenciais do autor: informações acerca do autor, da nacionalidade dele, da formação universitária dele (relevante para o texto a ser resenhado), títulos acadêmicos, obras publicadas. g) Apresente o resumo da obra: de maneira sucinta, escreva sobre as ideias principais dessa obra. De que trata a obra? A que ela se refere? Qual a característica principal dela?; h) Aprecie ou critique a obra: quais os pontos positivos e os pontos negativos dela? Qual a contribuição da obra para os seus estudos? Quais as ideias originais? Essas ideias estão em conformidade com o que os especialistas afirmam nos dias de hoje?; i) Escreva uma conclusão: você pode resumir o que escreveu na resenha, por exemplo: “nesta resenha, foram apresentados dados sobre o autor, sobre a relevância da obra para os estudos na área de [Medicina Veterinária/ Arquitetura/Nutrição] e foi analisada a questão relativa aos Direitos Humanos; j) Lembre-se de que seu texto deve apresentar uma introdução (as informações relativas ao autor da obra e concernentes à obra), um desenvolvimento (o resumo da obra e a apreciação ou crítica dela) e uma conclusão (um resumo do que escreveu na resenha); k) Não use “nós” ou “você”: a resenha é um texto acadêmico que requer o uso impessoal dos verbos: use “deve-se”, “pode-se”, “trata-se”, “é visto”, “é formulado”; l) Esse trabalho deve ser realizado de forma individual ou em dupla; m) Use o formulário elaborado a seguir: o mesmo já está em consonância com as normas de formatação da ABNT: BECKER, Christian.; MOSZKOWICZ, Martin. Título: A Onda. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=QBKEi8qamKM>. Acesso em: 28 de outubro de 2018 O filme “A Onda” é um drama produzido em 2009, escrito pelos alemães Christian Becker e Martin Moszkowicz com duração de 108 minutos. O filme intitulado trata-se de uma história baseada em fatos reais onde um professor tenta, de maneira diferente e envolvente, ensinar seus alunos sobre autocracia. Para isso, deixa-os completamente motivados fazendo da sala de aula exemplo de regime autocrata com normas a serem seguidas pelos participantes e cumprimento específico de exigências comportamentais imitando uma autocracia, que tinha como figura central de liderança o próprio professor, Sr. Wegner. O grupo formado, de maneira entusiasmada, criou uniforme, cumprimento com um sinal e se auto denominaram de “a onda”. O professor, com seu comportamento, capacidade de liderança e a forma de trazer todos os alunos para aquela realidade, acaba por envolvê-los de uma maneira tal que alguns alunos levam aqueles ensinamentos sobre o regime estudado, para dentro de casa. A interação dos alunos com essa realidade criada pelo professor, deixa-os tão próximos do movimento autocrata que eles acabam por exagerar de forma tal que começam a praticar atos de vandalismo na cidade, na tentativa de envolver todos nessa “onda”. Só após o conhecimento da situação, o Sr. Wegner resolve reunir todos os alunos que faziam parte da “onda” para desfazer o movimento. É nesse momento que Tim, o aluno mais envolvido com o grupo, se revolta e por não aceitar o fim da “onda” acaba por se matar afirmando que “a onda era sua vida”. No filme, fica bem claro alguns aspectos bem interessantes. Dentre eles, está o fato de que o professor ao tentar tornar o ensino do assunto mais instigante para os alunos, que no começo não se demonstraram tão empolgados, não tinha noção da proporção que essa forma de ensino viria a tomar, nem do poder de influência que ele exercia em sala de aula. Por se tratar de um público de adolescentes, o grupo ainda torna-se mais influenciável pela figura do professor como líder e formador de opinião. Merece destaque o fato que, o final trágico do filme, pode se dever a algumas carências familiares e até amorosas que foram observadas principalmente no caso de Tim. Os alunos que possuíam menos atenção familiar acabaram por ter a figura do professor e as teorias pregadas em sala de aula como verdade absoluta que deveria ser seguida. É importante, como professor, saber dosar até que ponto se deve exercer influência no comportamento dos indivíduos, ter consciência do forte impacto que as ideias pregadas pela figura do professor em sala de aula e até mesmo fora dela, principalmente quando se lida com o público jovem que, mesmo sem querer, ainda estão em processo de formação de ideias.