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Capítulo 13 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E DO LUCRO 13.1 Análise da relação custo-volume-lucro 13.2 Formação do preço de venda 13.3 Estudo de viabilidade de lançamento de produto Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI) 1 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 2 Julio Vieira Neto M.Sc. O balanço patrimonial e um retrato das contas financeira da empresa em um dado momento, onde são demonstradas todas as movimentações feitas pela organização dentro de um exercício fiscal. A lei das sociedades anônimas, ou seja, 11.638/2007 rege os critério de liquidez. Revisão Contabilidade Julio Vieira Neto M.Sc. ATIVO PASSIVO Disponível Fornecedores Contas a Receber Imposto a recolher Salário a Pagar Estoques Encargo a recolher Financiamentos a longo prazo Realizável a longo Prazo Imobilizado Deferido Patrimônio Líquido Financeiro Total do Ativo Total do Passivo Fonte:(Padoveze;1997) Revisão Contabilidade Julio Vieira Neto M.Sc. Ativo Circulante: Composto de Disponibilidades, como Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras Realizáveis ou recebíveis, como Duplicatas a Receber, Adiantamentos, Estoques, compostos de Produtos acabados, Mercadorias, Produtos em Processo, Matéria prima, necessários para operar a empresa. Realizável a Longo Prazo : Composto de Contas Correntes de coligadas e controladas Contas correntes de sócios e diretores por recuperação de impostos recolhidos a maior que normalmente ocorre na exportação. Ativo Permanente: Composto pelos direitos que tenham por objeto a manutenção das atividades da empresa. Revisão Contabilidade 5 Julio Vieira Neto M.Sc. Estoques: Os estoques são avaliados com base em seu custo, ou valor realizável, o que for menor é uma conta alocada no ativo circulante sendo considerado para efeito de calculo do capital giro. Passivo Circulante: Composto de obrigações vencíveis no curto prazo.sociais a recolher. Passivo exigível a longo prazo: São os financiamentos bancários superiores a um ano de contrato. Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido de uma empresa representa a riqueza pertencente aos proprietários composto pelo capital social mais lucros retidos Revisão Contabilidade 6 Julio Vieira Neto M.Sc. Análise Vertical: Este tipo de análise procura evidenciar cada participação de cada elemento patrimonial do ativo e passivo em relação ao ativo total. Valor do ativo total em um determinado período = R$ 20.300.450,00 Valor do ativo permanente em um determinado período = R$ 12.000.600,00 Cálculo = R$ 12.000.600,00 * 100 = 59,11% R$ 20.300.450,00 A interpretação: A cada R$ 1,00 aplicado no ativo, 0,5911 corresponde a aplicação em ativos permanentes, ou seja do ativo total , 59,11% são aplicados no ativo permanente . Revisão Contabilidade 7 Julio Vieira Neto M.Sc. Análise Horizontal: É instrumento que calcula a variação percentual em ralação a um período ao outro para que o gestor verifique se houve ou não um crescimento nas contas patrimoniais. Receita líquida em 2008 = R$ 1.100.345.546,00 Receita Líquida em 2007 = R$ 865.789.345,00 Cálculo = R$ 1.100.345.546,00 = 1,27 R$ 865.789.345,00 Este indicador apresenta que a Receita Liquida de 2008 foi maior em 27% em relação ao ano de 2007. Precisamos ter atenção com a inflação para entendermos o ganho real do período Revisão Contabilidade 8 Julio Vieira Neto M.Sc. O Demonstrativo de Resultado do Exercício ( DRE ): É o Relatório de receitas e despesas que visa demonstrar o valor do lucro ou prejuízo após o imposto de renda de uma organização em um determinado exercício fiscal. Gasto: E o dispêndio financeiro com que a organização arca para que possa obter um produto ou serviço. Investimento: Gastos ativados em função de sua vida útil que possam ser utilizados com benefícios futuros para a empresa. Custo: Normalmente visto como um gasto relativo para obtenção de um bem ou serviço para ser empregados na produção de um produto ou serviço. Revisão Contabilidade 9 Julio Vieira Neto M.Sc. Despesas: São bens e serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção das Receitas: Pode-se se exemplificar a comissão de vendas. Receitas; São os valores da demonstração dos resultados obtidos através do somatório de todos os recebimentos dos produtos e serviços comercializados. Revisão Contabilidade 10 Julio Vieira Neto M.Sc. Revisão Contabilidade 11 Julio Vieira Neto M.Sc. Receitas de Vendas : Resultado dos produtos e serviços comercializados pela a organização em valores monetários corrente. Receita Líquida : Resultado apos a dedução dos tributos sobre a receitas como ISS, IPI, PIS , CONFINS, e as comissões de vendas e frete. Margem de Contribuição é margem obtida pela venda de um produto o u serviço menos seus custos variáveis. O conceito desta margem implica em dizer que os custos somente ocorrem se houver vendas. Revisão Contabilidade 12 Julio Vieira Neto M.Sc. Lucro operacional (LAJIR) é o lucro antes do pagamento de juros e imposto de renda, que avalia o resultado após a retirada dos custos fixos operacionais de produção. Depreciação é a recuperação contábil de um investimento em ativos imobilizados, que faz parte do grupo de Contas do ativo Permanente no Balanço Patrimonial. Outros autores entendem a depreciação como um provisionamento para recuperação de um ativo permanente e para efeito de cálculo de imposto de renda. Esta conta não constitui uma despesas de desembolso. Revisão Contabilidade 13 Julio Vieira Neto M.Sc. Lucro antes das despesas financeira e do Importo de Renda – EBIT ( Earnings Before Interests and Taxes – é o resultado a que se chega após a retirada da depreciação dos ativos permanentes e da amortização do deferidos Imposto de Renda – IR, é a alíquota de imposto de renda que a empresa irá aplicar ao eu lucro. Despesas Financeiras - são os serviços de dívidas, ou seja, os juros. Distribuição de Resultados – ocorre quando a empresa resolver distribuir os valores financeiros para seus acionista quando o resultado é positivo. Lucro Líquido – é o valor que se chega após a distribuição dos resultados adicionando-se a depreciação. Revisão Contabilidade 14 Julio Vieira Neto M.Sc. O fluxo de caixa é uma demonstração financeira das entradas e saídas dos recursos financeiros da empresa em um determinado período. A construção de um fluxo de caixa será realizada através dos dados apresentados no Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e no Balanço Patrimonial. Basicamente o fluxo de caixa é estruturado em atividades operacionais, investimento e financiamento . Revisão Contabilidade 15 Julio Vieira Neto M.Sc. O capital de giro é a diferença entre o Ativo Circulante Operacional e o Passivo Circulante da empresa. Fluxo de caixa livre é o resultado livre que o caixa deixa no final de um determinado período. O saldo líquido de caixa é uma das bases para determinação do valor da empresa onde muitos gestores utilizam para determinação do VPL ( Valor Presente Liquido ) e da TIR ( Taxa Interno de Retorno ). Estas técnicas serão vista mais adiante. Revisão Contabilidade 16 Julio Vieira Neto M.Sc. Revisão Contabilidade FLUXO DE CAIXA Atividades Operacionais Recetias de Vendas (-)Despesas operacionais Atividades de Investimento (-)Investimento no permanente (-) Capital de giro Atividades de Financiamento (-) Amortizações de Emprestimos (-) Despesas Financeiras (=) Saldo Líquido de Caixa ( Free Cash Flow ) Margem da Geração de Caixa (%) 17 Julio Vieira Neto M.Sc. ) Construir um DRE ( Demonstrativo de Resultado do Exercício), a partir dos seguintes dado referente ao período de 2008 . Vendas no Período: R$ 3.400.000,00 Imposto sobre vendas: 16,33% Comissões sobre vendas: 3% Custos de serviços = R$ 1.100.000,00 Despesas Fixas operacionais = R$ 200.000,00 A empresa adquiriu automóveis no valor de R$ 100.000,00 e um edifico no valor de R$ 1.000.000,000 ( 20% automóvel e 4% edifício , depreciação anual ) Despesas financeiras = R$ 25.000,00 Considerar IR = 27% Distribuição de Lucros = R$ 100.000,00 Peço que calcule a Recita Liquida do Exercício, Margem de Contribuição, LAJIR e o Lucro Líquido. Revisão Contabilidade 18 Julio Vieira Neto M.Sc. 2) Com base nas informações acima, peço considerar as despesas fixas em R$ 900.000,00 e verificar se é possível distribuir lucros de R$ 100.000,00. Após este estudo, façam a análise vertical entre os DRE. 3) Com base no exercício 1, considerar a compra de mais um imóvel no valor de R$ 5.000.000,00 . Qual será o lucro líquido do Exercício? Fazer análise Horizontal entre receita bruta e margem de contribuição e lucro operacional. Revisão Contabilidade 19 Relação custo-volume-lucro 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro Relação Custo-Volume-Lucro => demonstra o ponto de equilíbrio isto é, o ponto onde as receitas de vendas se igualam com a soma dos custos e despesas, e o lucro é nulo. 20 Custos e despesas fixos 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 21 Custos e despesas variáveis 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 22 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro Uma unidade produzida e vendida consome $ 2,00 de matéria-prima. 1.000 un. x $ 2,00 = $ 2.000 5.000 un. x $ 2,00 = $ 10.000 23 Margem de contribuição 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 24 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro $ 4,80 x 1.000 $ 4.800 $ 4,80 x 5.000 $ 24.000 $ 4,80 x 10.000 $ 48.000 $ 4,80 x 7.500 $ 36.000 MCU x Quantidade MCT 25 Ponto de equilíbrio em quantidade 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 26 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 27 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro Ponto de equilíbrio contábil 28 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) 29 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) 30 Ponto de equilíbrio em valor 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 31 Margem de contribuição negativa 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 32 Alavancagem operacional 13.1 Relação Custo-Volume-Lucro 33 A margem de contribuição unitária é o preço de venda do produto menos seus custos variáveis. mc = p - cv Representa a parcela do preço que está disponível para a cobertura dos custos fixos e para a geração do lucro. Margem de contribuição cv 6,00 10,00 mc 4,00 10,00 Exemplo Qual é o melhor produto? Produto A Produto B p 10,00 20,00 (%) 40 % 50 % Exemplo Utilização diferenciada da estrutura de produção. Produto A Produto B p 10,00 20,00 cv 6,00 10,00 mc 4,00 10,00 (%) 40 % 50 % produção/hora 3 un. 1 un. mc / h 12,00 10,00 C C B B A A P1 P2 Exemplo p = $750 / un v = $300 / un p = $600 / un v = $300 / un 10 min/un 10 min/un 25 min/un 30 min/un 50 min/un 5 min/un Qual é o melhor produto? mc1 = 750 - 300 = $ 450 / unidade mc2 = 600 - 300 = $ 300 / unidade Exemplo Restrição do sistema: Operação B Produto P1 Produto P2 p 750,00 600,00 cv 300,00 300,00 mc 450,00 300,00 (%) 60 % 50 % tempo gargalo 50 min 30 min mc / min 9,00 10,00 O ponto de equilíbrio é o nível de produção onde o lucro é nulo. Ponto de equilíbrio Qo = ponto de equilíbrio (unidades físicas) mc = margem de contribuição unitária CF = custos fixos Ponto de equilíbrio Qo = CF mc Ponto de equilíbrio RECEITA = p.Q QUANTIDADE $ CF CUSTOS = CF + v.Q Qo Ro 13.2 Formação do Preço de Venda 42 Formação de preço de venda 13.2 Formação do Preço de Venda Métodos para formação de preço: com base em custo com base em percentual da receita líquida mark-up com base em mercado 43 Formação de preço com base em custo contábil 13.2 Formação do Preço de Venda 44 13.2 Formação do Preço de Venda 45 13.2 Formação do Preço de Venda 46 13.2 Formação do Preço de Venda 47 13.2 Formação do Preço de Venda Formação de preço com base em percentual da receita líquida 48 13.2 Formação do Preço de Venda 49 13.2 Formação do Preço de Venda 50 13.2 Formação do Preço de Venda 51 13.2 Formação do Preço de Venda Formação de preço com base em conceito de valor do dinheiro no tempo 52 13.2 Formação do Preço de Venda 53 13.2 Formação do Preço de Venda 54 13.2 Formação do Preço de Venda 55 13.2 Formação do Preço de Venda 56 13.2 Formação do Preço de Venda Formação de preço pelo método do mark-up 57 Formação de preço com base no mercado Se o preço é determinado pelo mercado, a competitividade se dá pelo preço. Principais métodos para formação de preço: 13.2 Formação do Preço de Venda Equação (base mercado): LUCRO = preço de venda bruto - tributos - custos - despesas - encargos financeiros com base em concorrência preços agressivos preço corrente preços promocionais 58 Formação do preço de venda de mercadoria importada 13.2 Formação do Preço de Venda 59 13.2 Formação do Preço de Venda 60 13.2 Formação do Preço de Venda 61 Comprovação por meio de fluxo de caixa 13.2 Formação do Preço de Venda 62 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 63 Premissas básicas 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 64 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 65 Classificação de custos e despesas 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 66 Elaboração e análise do fluxo de caixa 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 67 Análise dos custos e despesas evitáveis 13.3 Estudo de Viabilidade de Lançamento de Produto 68
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