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ESTUDO LAMINAR DOS TECIDOS TECIDO CONJUNTIVO Objetivos: Tomar conhecimento da estru- tura dos tecidos e de onde eles provém. Orientação, revisão e sistema- tização para um entendimen- to breve e esclarecedor da matéria. Compreender de forma clara, as devidas funções e o en- quadramento da histologia perante todos os S.O.I. H IS T O L O G IA A L U N A : V A N E S S A L U D W I G 1° SEMESTRE Jaraguá do Sul, Santa Catarina Sumário: Introdução ao Tecido 2 Tipos de células 2 Esquemata Tecido 3 Tecido Conjuntivo Denso 4 Tecido Conjuntivo Frouxo 5 Referências 7 Tecido Adiposo 6 Lamina Tendão 6 Página 2 TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA O tecido conjuntivo caracteriza-se pela grande variedade de células e pela abundância de matriz extra- celular. Propriamento Dito: Frouxo ou Denso (Modelado ou Não-modelado); Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais: Adiposo, Tec. Elástico, Hemocitopoiético e Mucoso; Tecido conjuntivo de suporte: Cartilaginoso ou ósseo; O tecido conjuntivo origina-se do Mesoderma, servindo para conexão, sustentação e preenchimento. A composição diferenciada da sua matriz extracelular faz com que absorva impactos, resista à tração ou tenha elasticidade. Pode ser especializado em armazenar gordura, que é utilizada na produção de ener- gia ou calor, ou em armazenar íons, como o Ca2+, importante em vários processos metabólicos. Ele é ainda responsável pela defesa do organismo, pela coagulação sanguínea, pela cicatrização e pelo trans- porte de gases, nutrientes e catabólicos. As células do tecido conjuntivo propriamente dito são: Células mesenquimais: Células-tronco pluripotentes. Aspecto: estrelado ou fusiforme; Capazes de se transformar em fibroblastos e em miofibroblastos, contribuindo para o reparo do tecido. Fibroblastos: São alongados ou estrelados, com longos prolongamentos, núcleo eucromático e um ou dois nucléolos proeminentes. Produzem também fatores de crescimento que controlam a proliferação e a diferenciação celular. Quando ocorre um dano, reparação do tecido, fibroblastos liberam ‘’mensagem’’ para os fibrócitos, para ter a resposta de síntese. Plasmócitos: Originam-se dos linfócitos B após entrarem em contato com o antígeno e produ- zem anticorpos, que são as imunoglobulinas (Ig), também denominadas gamaglobulinas. Macrófagos: Os macrófagos são oriundos dos monócitos que migraram do sangue para o tecido conjuntivo. Mastócitos: Estocam mediadores químicos da resposta inflamatória ( histamina, aumenta a per- meabilidade vascular) em glândulas secretoras. Reações Imunes, Alérgicas e nas infestações pa- rasitárias Células adiposas: Armazenam gordura Leucócitos: Células de defesa; é maior naqueles locais sujeitos à entrada de agentes patogênicos e substâncias estranhas, como os sistemas digestório e respiratório. Fagocitam sub. estranha. Há outras células nos tecidos conjuntivos especiais, como condroblastos e condrócitos; células osteo- progenitoras, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos; células hematopoiéticas, e células sanguíneas. A matriz extracelular, geralmente ela é formada por uma parte fibrilar, com as fibras colágenas, as fibras reticulares e/ou as fibras elásticas (colágeno), e por uma parte não fibrilar, a substância funda- mental, com os glicosaminoglicanos, as proteoglicanas, glicoproteínas, células de defesa e viscosidade. Além de proporcionar suporte estrutural ao tecido, a matriz extracelular regula o comportamento das células, influenciando sua proliferação, diferenciação, migração, morfologia, atividade funcional e so- brevivência. TIPOS DE CÉLULAS Página 3 HISTOLOGIA Página 3 ESQUEMATA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA Página 4 TECIDO CONJUNTIVO DENSO Este tecido é rico em fibras colágenas. As células são esparsas, e o principal tipo existente é o fibroblas- to, produtor das fibras. O tecido conjuntivo denso dá resistência às forças de tração e ao estiramento; envolve órgãos, glândulas e outros tecidos, formando cápsulas e envoltórios; penetra o seu interior, dando sustentação e levando vasos e nervos, e é responsável pela cicatrização. Tecido conjuntivo denso modelado Tecido conjuntivo denso não modelado As fibras colágenas estão paralelas, organizadas as- sim pelos fibroblastos em resposta à tração exercida em um determinado sentido. Ex.: em tendões, que inserem os músculos aos ossos, e ligamentos, que unem os ossos entre si. Não é vascularizado (recebe os nutrientes por difusão do tecido conjuntivo denso não modelado que o penetra e o circunda. Encontra- se nos tendões (músculo ao osso), ligamentos (osso a osso)e nas aponeuroses (tendões largos e planos, múltiplas camadas de fibras. As fibras colágenas foram dispostas pelos fibroblastos em diferentes direções, dando ao tecido resistência às trações exercidas em qualquer sentido. Ex.: na derme, em cápsulas de órgãos e na submucosa do sistema digestó- rio. Vascularizado; Fibras colágenas. CLASSIFICAÇÃO: Lamina Pele Fina/Delgada Lamina Tendão Lamina Pele Fina/Delgada HISTOLOGIA Página 5 TECIDO CONJUNTIVO FROUXO (AREOLAR) O tecido conjuntivo frouxo apresenta abundância em células: Células mesenquimais, fibroblastos, macrófagos, mastócitos, plasmócitos, leucócitos e células adiposas, e riqueza em matriz extracelular: fibras colágenas, elásticas e reticulares e substância fundamental. As fibras dispõem-se frouxamente, de maneira que o tecido fica flexível. É pouco resistente às trações. Pre- enche os espaços entre órgãos, tecidos e unidades secretoras de glândulas; inerva e nutre órgãos e teci- dos avascularizados, como o epitélio; armazena água e eletrólitos atraídos pelos glicosaminoglicanos, e tem um papel na defesa, pois contém macrófagos, mastócitos, plasmócitos e leucócitos e uma matriz extracelular viscosa, de difícil penetração pelos organismos invasores. O tecido conjuntivo contém va- sos sanguíneos e linfáticos e pequenas fibras nervosas. Os mediadores químicos produzidos pelo tecido lesado atraem neutrófilos e macrófagos que fagocitam as células mortas. Pelo estímulo de fatores de crescimento, as células mesenquimais próximas aos pe- quenos vasos diferenciam-se em fibroblastos, os quais proliferam e secretam matriz extracelular e ainda se transformam em miofibroblastos. Quando o dano ao tecido conjuntivo é substancial, ocorre a cicatri- zação, que inicia como uma resposta inflamatória promovida pelos neutrófilos nas margens da incisão. Além dos neutrófilos, os macrófagos fagocitam o tecido morto. As células epiteliais sofrem mitoses e restabelecem a continuidade do revestimento. Há a formação intensa de capilares a partir daqueles exis- tentes, permitindo a migração das células de defesa para o local e dando suporte metabólico ao proces- so. Os fibroblastos proliferam, sintetizam a matriz extracelular, principalmente o colágeno, e alinham as suas fibras na direção do estresse tensional. A retração da cicatriz, com a consequente redução na ex- tensão, é promovida pelos miofibroblastos. Durante a segunda semana de cicatrização, os elementos celulares diminuem, inclusive com a apoptose dos miofibroblastos. Afrodescendentes têm predisposi- ção a um acúmulo excessivo de colágeno durante a cicatrização, formando uma elevação conhecida co- mo queloide. Localizado abaixo dos epitélios; Local de reações inflamatórias e imunes. Importante papel na difusão de oxigênio e de nutrientes. Lamina Pele Fina/Delgada HISTOLOGIA Página 6 TECIDO ADIPOSO Predominam os adipócitos, um tipo de célula que acumula lipídios (gorduras)em seu interior, no cito- plasma. Originário dos lipoblastos, o tecido adiposo está localizado, principalmente, embaixo da pele, na denominada hipoderme. Este tecido corresponde a 20-25% do peso corporal nas mulheres e 15-20% dos homens, considerando-se o indivíduo dentro do peso normal. O tecido adiposo, além de modelar a superfície do corpo, ajuda no isolamento térmico do organismo (auxiliando na manutenção da tempera- tura do corpo) e possui a importante função de servir como uma reserva energética do corpo. Os trigli- cerídios acumulados nos adipócitos são utilizados para fornecer energia ao organismo nos intervalos entre as refeições. O tecido adiposo também atua como amortecedor, protegendo o organismo contra choques mecânicos. Lamina Tecido Adiposo ESTUDO LAMINAR TENDÃO HOMEOSTASE ENERGÉTICA REFERÊNCIAS Jaraguá do Sul, Santa Catarina HISTOLOGIA Página 7 Estudo complementar de slide dado em sala de aula; Leitura do livro ROSS. Minhas imagens e anotações durante aula dada na sala de microscopia.
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