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3 - Geografia Econômica

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IECEF – Instituto Fayol 
 Uma forma diferente de aprender 
 
Instituto Fayol ☎ 0800-591-5123 
CNPJ: 21.878.207/0001-33 E-mail: contato@iecef.com.br 
Rua Moscou 46 Site: http://www.iecef.com.br 
Jardim Augusta, São Jose dos Campos – São Paulo 
CEP 12216-700 
 
 
 
O que é Geografia Econômica? 
A geografia econômica é um ramo de estudos ligados à Geografia Humana, que explora a 
localização, distribuição e organização das atividades econômicas em diferentes lugares pelo 
planeta. Ela aborda questões ligadas à exploração da matéria-prima, indústrias, atividades 
comerciais, rotas comerciais, transporte e oscilações no valor imobiliário, em uma análise de 
todos os aspectos da Terra que se relacionam à economia, porém, o seu foco é a Indústria. 
Esse foco se dá desde a sua origem, em que os estudos da Economia envolvem fatores de 
oferta, demanda e produção de produtos no mundo em busca de alvos de formação de riqueza. 
Dessa maneira, com o desenvolvimento das Indústrias e de uma política de produção e 
comercialização em massa, a Geografia Econômica passou a ser de grande valia. 
Podemos considerar que o espaço geográfico, tanto no meio urbano quanto no meio rural é 
essencialmente produzido, ou seja, é construído pelas práticas humanas. O estabelecimento 
dessas práticas está, quase sempre, relacionado à manifestação de condutas no meio financeiro 
e tecnológico que irão sustentar ações de impacto. 
Um exemplo dos efeitos econômicos sobre o meio geográfico é a ocorrência III Revolução 
Industrial que, via “revolução verde”, conseguiu dinamizar e, ao mesmo tempo, mecanizar a 
produção no campo, o que teve como conseqüência a ampliação da fronteira agrícola no Brasil e 
a intensificação do êxodo rural nas sociedades subdesenvolvidas em geral. 
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 Uma forma diferente de aprender 
 
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Em termos práticos, os estudos de Geografia Econômica costumam ser segmentados em três 
partes principais: a) a distribuição das atividades econômicas e produtivas sobre o espaço; b) a 
história das estruturas econômicas e c) a análise das composições da economia em nível regional 
e suas relações com a dinâmica global. 
As cartografias espaciais das atividades econômicas de uma região, juntamente com outros 
fatores, como acesso ao mar e presença de matéria-prima, são de importância significativa nas 
decisões econômicas de uma empresa, que vão desde sua instalação até a execução de novos 
projetos e inovações. 
 
 
 
Qual a importância da Geografia Econômica 
Observa-se que o desenvolvimento de uma determinada atividade econômica pode florescer em 
alguns lugares e em outros não, mesmo havendo mobilidade tecnológica e monetária. 
 
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 Dessa forma, a grande importância da Geografia Econômica se dá no estudo dos fatores e 
potencialidades econômicas de cada lugar do mundo, além de uma análise crítica 
do desenvolvimento econômico em escala global. É justamente pelo comportamento dos diversos 
agentes econômicos, que são: produtor, consumidor, políticas públicas e empresariais – que as 
estruturas de um espaço econômico podem ser definidas em territórios. 
Sua importância não se dá apenas para o desenvolvimento industrial, mas também em termos de 
políticas, onde a análise econômica de um país é fundamental para a formação de políticas 
econômicas e sociais eficazes. 
 
Divisões da geografia Econômica 
A Geografia Econômica pode ser estudada de três formas diferentes: 
 Geografia Econômica Teórica: diz respeito à construção de teorias e filosofias sobre as 
relações entre os espaços e a distribuição das atividades humanas. 
 Geografia Econômica Histórica: faz um corte histórico do desenvolvimento de uma 
economia em determinado espaço. 
 Geografia Econômica Regional: analisa as condições econômicas de uma determinada 
região. 
Ainda, essas três frentes de estudo podem ser aplicadas nas seguintes especializações da 
Geografia Econômica: 
Geografia agrária: é um ramo da Geografia que se desenvolve há cerca de 50 anos, que faz o 
estudo dos territórios rurais, atividades econômicas e modos de vida desenvolvidos ali, além de 
suas relações com as zonas urbanas. Basicamente refere-se ao estudo das atividades humanas 
relacionadas ao setor primário da economia (agricultura, pecuária, extração, mineração, etc.). 
 
Geografia Industrial, do Comércio e Serviços: diz respeito ao estudo e análise das formações 
de indústrias nos espaços. Esse ramo de estudo leva em consideração fatores naturais como: 
clima, matéria-prima; de transporte e distribuição, energia, além da presença de mão de obra e 
consumidores. 
 
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Geografia dos Transportes: investiga as interações entrediferentes espaços. Essa disciplina 
estuda todas as redes de transporte disponíveis em uma região, seja de deslocamento humano, 
seja de carga, com o objetivo de proporcionar meios de desenvolvimento econômico e social. São 
considerados todos os tipos de meio de transporte, porém, alguns estudiosos apontam para uma 
falta de reconhecimento da importância dos meios de transporte marítimos, uma vez que nas 
cartografias geralmente são indicados apenas os portos terminais e não as rotas possíveis. 
Através dos estudos da Geografia Econômica pode-se compreender com mais clareza as 
atividades econômicas, sociais e culturais de diversas regiões, assim como prever tendências e 
adaptabilidades econômicas e criar políticas adequadas. Diante desse contexto, a Geografia 
Econômica tem como objeto de estudo as transformações espaciais desencadeadas pelas 
relações econômicas, a localização e a organização dessas atividades. 
 
 
 
As relações socioeconômicas são responsáveis pelas modificações no espaço geográfico, 
estruturando determinados lugares de acordo com a atividade econômica desenvolvida, alterando 
o meio, produzindo novos ambientes, criando espaços privilegiados, influenciando os fluxos 
migratórios, interferindo na geopolítica mundial, entre outros fatores. 
 
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Outro ponto importante é a análise crítica dos motivos pelos quais determinada atividade 
econômica é realizada em um local, considerando os elementos da região como o clima, relevo, 
disponibilidade de recursos naturais, etc. Os estudiosos em geografia econômica têm por foco os 
aspectos espaciais das atividades econômicas em várias escalas. A distância de uma cidade 
como um mercado com demanda para diversos produtos tem papel significativo nas decisões 
econômicas das empresas, enquanto outros fatores como o acesso ao mar por portos marítimos, 
ou a presença de matéria prima como petróleo afetam as condições econômicas dos países. 
 
Dessa maneira, a Geografia Econômica estuda as relações econômicas que se dão no espaço do 
globo terrestre entre os países e dentro destes e explica porque determinadas áreas crescem e 
outras não. Estuda e tenta compreender os processos de evolução da economia mundial, a 
importância da mão-de-obra, dos recursos naturais e energéticos no desenvolvimento econômico 
das sociedades, estruturados em conceitos como sociedade em rede, espaços de fluxos e 
espaço de lugares. Todavia, a geografia por si só não pode ter a pretensão de exclusivamente 
oferecer as respostas para os graves e complexos problemas atuais; deve também utilizar as 
ferramentas de análise de outras ciências humanas para poder examinar criticamente 
determinados fenômenos geográficos e econômicos. 
 
Economia e seus fatores 
Pode-se definir economia como a ciência que estuda a atividade produtiva, focalizando os 
problemas referentes ao uso mais eficiente de recursos materiais escassos para a produção de 
bens; estuda as variações e combinações na alocação dos fatores de produção, na distribuição 
de renda, na oferta e procura e nos preços das mercadorias. 
Grosso modo, essa ciência pode ter por objeto a unidade de produção, ou seja, a empresa, a 
unidade de consumo, a família, ou então a atividade econômica de toda a sociedade. No primeiro 
caso, os estudos pertencem à microeconomia e, no segundo, à macroeconomia. 
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A atividade produtiva de um indivíduo, empresa ou nação gera produtos que podem ser bens 
materiais ou serviços. Nessa atividade produtiva, terra, capital, trabalho e outros fatores de 
produção são combinados para a produção desses produtos. 
Enquanto fator de produção, a terra engloba os recursos naturais encontrados no subsolo 
(carvão, petróleo e minérios em geral), a água armazenada em sua superfície e a parte arável do 
solo e proporciona uma renda ao seu proprietário ou arrendatário. Por outro lado, a forma e 
propriedade, da terra determinam também os modos de sua utilização e os limites do emprego 
dos demais fatores e produção. 
 
As formas de propriedade e de uso da terra têm fundamentos históricos e sociais, variando, no 
entanto, de país para país e, mesmo no interior de dado país, de região para região. A grande 
propriedade rural, por exemplo, é uma forma de propriedade agrícola característica dos países de 
tradição colonial, nos quais as lavouras de exportação necessitavam ao mesmo tempo de 
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extensas glebas de terra e abundante mão-de-obra. Já o capital é a riqueza e que gera renda. É 
representado em dinheiro e pode ser definido como todos os meios de produção que foram 
criados pelo trabalho e que são utilizados para a produção de outros bens e serviços.Capital 
correspondia, na Idade Média, a quantia de dinheiro com que se iniciava qualquer atividade 
comercial; após os grandes descobrimentos, representava o acervo das companhias comerciais 
ou as parcelas de dinheiro com que os associados contribuíam para a formação de uma 
companhia. Capital, portanto, era dinheiro investido, nada tendo a ver com os bens nos quais o 
dinheiro fora aplicado.Na atualidade, o capital é, para alguns economistas, a riqueza formada pelo 
excedente da produção sobre o consumoe, para outros, a riqueza obtida pelos empresários na 
exploração do trabalho de seus empregados. 
O trabalho é, por sua vez, toda atividade humana voltada para a transformação da natureza, com 
o objetivo de satisfazer uma necessidade. O trabalho é uma ação específica do homem e está 
associado ao desenvolvimento dos instrumentos de trabalho à divisão da atividade produtiva 
entre os diversos membros de uma sociedade. Assim, o trabalho assumiu formas diferenciadas 
nos diversos modos de produção que surgiram ao longo da história da humanidade. 
Quando o trabalho é destinado à produção de riqueza, na forma de capital, constitui-se em 
trabalho produtivo e os bens e serviços por ele produzidos tornam-se bens econômicos, pois o 
trabalho produtivo é capaz de incorporar valor a esses produtos. 
Valor é o que confere aos bens materiais sua qualidade de bens econômicos. Por um lado, isso 
se dá pela possibilidade que a posse de determinado bem permitir comprar outras mercadorias, 
mediante algum tipo de troca. Por outro, essa troca está relacionada com a utilidade que esse 
bem possui para a coletividade. Têm-se que o conceito de valor assume dois aspectos distintos, 
mas inter-relacionados: valor de uso – que corresponde às características físicas dos bens que os 
capacitam a ser usados pelo homem; e valor de troca – ou seja, a proporção em que os bens são 
trocados uns pelos outros, por intermédio de dinheiro, ou não. 
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Economia natural e economia de subsistência 
Por economia natural se entende a forma de organização econômica em que os bens produzidos 
se destinam à satisfação das necessidades dos próprios produtores, raramente havendo um 
excedente. Representa, portanto, uma economia de autossuficiência. 
A economia natural foi característica dos sistemas econômicos pré-capitalistas, como as 
comunidades tribais, o escravismo patriarcal e o feudalismo. Só nos casos de comunidades 
completamente isoladas, contudo, é que a economia natural chega a ser caracterizada. Na 
sociedade capitalista contemporânea, a economia natural subsiste apenas como forma residual. 
Ao contrário de uma economia natural, uma economia de subsistência tem algum caráter 
mercantil, e caracteriza-se pela produção agrícola de bens de consumo imediato e para o 
mercado local. 
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Praticada desde a Antiguidade. No Brasil colonial, era praticada nos engenhos e fazendas (milho, 
feijão, arroz) ou nos núcleos de imigração colonizadora européia, baseada na pequena 
propriedade (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). 
Economia mercantil 
Uma economia mercantil é um sistema econômico voltado para a produção de mercadorias, ou 
seja, bens destinados às trocas. É o contrário da economia natural ou de subsistência. A 
economia de produção mercantil simples era característica das formações sociais pré-capitalistas, 
quando só uma parte da produção se destinava à troca, feita diretamente pelo produtor ou por um 
mercador. 
A economia mercantil feudal desenvolveu-se a partir de produtores isolados, donos dos meios de 
produção, que produziam para um mercado bem limitado. Foi só com o surgimento do capitalismo 
que a produção mercantil se tornou dominante e universal, envolvendo todos os bens e serviços, 
além da própria força de trabalho. 
Economia centralizada (ou centralmente planificada) 
Economia centralizada é a denominação dada, por exemplo, às antigas economias socialistas, 
por oposição à descentralização que caracteriza as economias capitalistas ou de mercado. 
Distingue-se pela propriedade estatal dos meios de produção e pela planificação centralizada da 
economia nacional. 
O Estado, por meio de órgãos especializados, administra a produção em geral, determinando 
seus meios, objetivos e prazos de concretização; organiza os processos e métodos de emprego 
dos fatores de produção; controla de forma rígida os custos e preços dos produtos; controla ainda 
os mecanismos da distribuição e dimensiona o consumo. 
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Economia livre (ou de mercado) 
Sistema econômico baseado na livre ação da empresa privada, na ausência de mecanismos 
restritivos à concorrência, ao investimento, ao comércio e ao consumo. Corresponde aos 
princípios do liberalismo econômico, segundo o qual a única função do Estado seria garantir a 
livre concorrência entre as empresas. Nas condições atuais do capitalismo, o sistema de 
economia livre é em grande parte limitado pela ação dos monopólios e pela intervenção estatal. 
Economia política 
Outro termo muito comum nos estudos econômicos é o de economia política. Representa o ramo 
da economia que estuda as relações sociais de produção, circulação e distribuição de bens 
materiais, definindo as leis que regem tais relações. 
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Problemas relacionados com o modo de produção e reprodução de uma sociedade - ou seja, 
questões de natureza da economia política - foram objeto de preocupação de pensadores da 
Antiguidade clássica (Aristóteles) e da Idade Média (Santo Tomás de Aquino). 
Na era moderna surgiu o estudo empírico e sistemático dos fenômenos econômicos de um ponto 
de vista científico. Esse estudo assumiu a denominação de economia política, sendo o termo 
“política” sinônimo de “social”. Esses estudos começaram com a escola mercantilista, seguidos 
pelos fisiocratas do século XVIII (Quesnay, Turgot); com a escola clássica, a economia política 
definiu claramente seu contorno científico integral, calcado no conceito de equilíbrio geral entre os 
agentes econômicos. 
Equilíbrio geral dos agentes seria, nesse caso, uma propriedade hipotética do mercado na qual a 
oferta é igual à procura. Expressaria também a estabilidade do sistema de forças que atuam na 
circulação e troca de mercadorias e títulos. Um sistema econômico seria considerado em 
equilíbrio quando todas as variáveis permanecem imutáveis em determinado período. Se as 
condições de oferta e demanda permanecessem inalteradas, os preços tenderiam a permanecer 
estáveis. 
A escola marxista elabora, durante o século XIX e refutando a tese de equilíbrio geral, o conceito 
de mais-valia, fonte do lucro, do juro e da renda da terra. A partir de 1870, a abordagem abstrata 
de conteúdo histórico e social foi paulatinamente substituída pelo enfoque quantitativo dos fatores 
econômicos, também chamado de neoclássico, por não romper com a idéia de equilíbrio 
automático entre os agentes econômicos. 
Para os neoclássicos, o equilíbrio pode ser estável ou instável, parcial ou geral. Será estável se 
houver uma tendência para que o equilíbrio original se restaure, mesmo que haja ligeiras 
perturbações no preço ou na quantidade produzida. 
Outro aspecto relevante da teoria neoclássica é a ênfase dada à facilidade de substituição entre 
trabalho e capital na atividade produtiva, de tal forma a assegurar um crescimento contínuo e 
estável, evitando-se, assim, instabilidades econômicas. 
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Com uma visão revolucionária do problema do desemprego, dos juros e da crise econômica, a 
teoria keynesiana, na primeira metade do século X, refuta a tese do equilíbrio automático da 
economia capitalista. A ênfase é a natureza dinâmica da economia de mercado (que utiliza o 
dinheiro como intermediário de trocas), que está sujeita a grande dose de incerteza. 
A dinâmica dos mercados, que envolve uma noção de tempo cronológico, nem sempre se 
encontra em equilíbrio e o comportamento dos agentes econômicos nem sempre responde 
adequadamente aos estímulos proporcionados, de forma a alcançar qualquer ponto de 
otimização, segundo a teoria.A divisão do excedente entre o capital e o trabalho e as 
contradições que cercam essas relações criariam incertezas. O que impediria que uma economia 
crescesse num ritmo estável. Assim, é dada menor ênfase na dinâmica de curto prazo dos 
mercados e concentraram suas atenções nas condições que permitiriam uma taxa de 
crescimento estável a médio e longo prazo.Após a Segunda Guerra Mundial, surge, por um lado, 
o pensamento pós-keynesiano, com sua ênfase nos instrumentos de intervenção do Estado e 
voltado para o planejamento e o controle do ciclo econômico; por outro, ganha peso a corrente 
liberal neoclássica, também chamada de monetária ou neoliberal, que defende uma intervenção 
mínima do estado nos rumos da economia. 
 
 
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Território econômico 
Território econômico é um conceito que não corresponde, necessariamente, às bases físicas 
delimitadas pelas fronteiras geopolíticas de um país. É mais abrangente e engloba em seu 
território: 
1) o território terrestre aduaneiro, incorporando as “zonas francas”; 
2) o espaço aéreo e as águas territoriais do país; 
3) as jazidas e as explorações sobre as quais o país possui direitos exclusivos, situadas em 
águas internacionais; as jazidas e as explorações que estão nas plataformas ligadas ao território 
de outro país, desde que sejam exclusivamente exploradas, sob concessão, por residentes; 
4) os “enclaves territoriais”, ou seja, as partes de território que se encontram além das fronteiras 
do país, utilizadas por ele em decorrência de acordos internacionais ou de acordo entre Estados; 
5) os equipamentos móveis (barcos de pesca, navios, plataformas flutuantes), parte do território 
econômico na qual residem seus proprietários. 
O conceito de território econômico é basicamente utilizado para a conceituação e cálculo do 
produto interno bruto e produto interno líquido. 
Produto interno bruto 
Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território 
econômico de um país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades 
produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preços de 
mercado e pode ser calculado sob três aspectos. 
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Pela ótica da produção, o PIB corresponde à soma dos valores agregados líquidos dos setores 
primário, secundário e terciário da economia, mais os impostos indiretos, mais a depreciação do 
capital, menos os subsídios governamentais. 
Pela ótica da renda, é calculado a partir das remunerações pagas dentro do território econômico 
de um país, sob a forma de salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos; somam-se a isso os 
lucros não distribuídos, os impostos indiretos e a depreciação do capital e, finalmente, subtraem-
se os subsídios.Pela ótica do dispêndio, resulta da soma dos dispêndios em consumo das 
unidades familiares e do governo, mais as variações de estoques, menos as importações de 
mercadorias e serviços e mais as exportações. Sob essa ótica, o PIB é também denominado 
Despesa Interna Bruta. 
Produto interno líquido 
Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais, produzidos dentro do território 
econômico de um país, deduzida a depreciação do capital. São sempre as depreciações que 
explicam as diferenças conceituais entre os valores agregados brutos e os líquidos. Os valores 
brutos incluem a depreciação do capital; os valores líquidos a excluem. 
Poder econômico 
 
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Por poder econômico se entende as formas de dominação e influência socialmente exercidas por 
indivíduos ou grupos possuidores de grandes recursos econômicos. Esse poder é praticado tanto 
no plano dos mecanismos de mercado (eliminação de concorrentes, controle de fontes de 
matérias-primas, imposição de preços e produtos ao consumidor) como no plano político, por 
meio do direcionamento dos negócios do Estado, tendo em vista os interesses de pessoas ou 
empresas.O termo aplica-se também a um país ou grupo de países que comumente exerçam um 
papel de supremacia na economia mundial. Nas condições do neo-capitalismo, o poder 
econômico está ligado à ação dos monopólios transnacionais ou ao papel do Estado como um 
dos principais donos dos meios de produção e de serviços por força de uma política de 
nacionalizações e intervencionismo. 
Diversos autores, como Andrade (1998); Torres (2004); Egler (1994); Chorincas (2001); Moreira 
(1981), na tentativa de buscar um conceito único da Geografia, se depararam com grandes 
questionamentos. No entanto, não evitou que ela fosse produzida. Para compreendermos a 
importância da Geografia como Ciência e da Geografia Econômica, é necessário entender os 
conceitos dessas duas importantes categorias de estudo. Existem várias concepções que dão 
uma visão ampla do conhecimento da Geografia. As relações sociais, econômicas, políticas, 
culturais, enfim, os níveis de reprodução do espaço geográfico que movimentam o 
desenvolvimento e as sociedades, podem definir a evolução epistemológica da Ciência 
Geográfica e da Ciência Econômica (Moreira, 1981). 
No período de 1978 e 1979, o pensamento geográfico passou por processos de reformulações. 
Existia aí uma dificuldade de aceitar tais conceitos formulados sobre a Ciência Geográfica, 
gerando uma dispersão de vários estudiosos. Autores como Ruy Moreira, Milton Santos, Yves 
Lacoste, entre outros, sistematizaram a Ciência Geográfica no âmbito socio-espacial (Moreira, 
1981). Um fenômeno recente, surgido na segunda metade do século XIX na Alemanha, onde a 
sucessão de fatores do desenvolvimento sócio-espacial fez da Geografia um importante sistema 
de estudo do espaço. Ao longo desse processo, o Espaço-Tempo torna-se relevantes na 
configuração da Ciência Geográfica (Rodrigues, 2008). 
 
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A Geografia Econômica, nascida da convergência entre a Geografia e a Economia, também 
passa por mudanças significativas. Essas mudanças são as subdivisões que se sobrepõe de 
forma individual. A Geografia Econômica esta subdividida em Geografia Agrária, Geografia 
Industrial, Geografia dos Transportes e Geografia dos Serviços como aponta Andrade (1998). 
Os processos econômicos impuseram à Ciência Geográfica uma nova direção, uma nova visão 
dos aspectos espaciais. Para a Geografia, essa nova categoria de análise espacial, provocou 
uma reação nos objetivos da Geografia, impondo, portanto, uma organização espacial focalizada 
no desenvolvimento econômico. 
Diferente do estudo da economia de um país, que se utiliza de cálculos matemáticos para 
entender o mercado de consumo, a Geografia Econômica dedica-se exclusivamente ao estudo da 
situação econômica do espaço geográfico. O foco da Geografia Econômica é a indústria, em 
razão da produção, da distribuição e da organização espacial das atividades econômicas na Terra 
(Chorincas, 2001) 
Segundo Chorincas (2001), a Geografia Econômica é, em poucas palavras, a análise da 
superfície terrestre em todos os aspectos que interessam do ponto de vista econômico. Os 
fenômenos econômicos são resultados da dinâmica social, no interesse do desenvolvimento. A 
esse respeito, notamos a singularidade que compõe as diversas áreas científicas. Entendemos 
que a Geografia Econômica é uma subdisciplina da Geografia, nascida da amabilidade entre as 
duas ciências (Chorincas, 2001). 
As explicações das relações espaciais do mundo econômico, segundo a autora, são de 
competência do geógrafo-econômico. Para a ciência econômica, as questões de oferta, de 
procura e de produção, são do seu interesse no estudo da economia do mundo. Os economistas 
tinham como alvo os fatores de formação de riqueza. Com o desenvolvimento e o crescimento 
das indústrias no mundo, surge uma política de produção, tornando-se um alimento para uma 
sociedade altamente consumista (Chorincas, 2001). 
 
 
 
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Bibliografia 
CHORINCAS, Joana. Geografia Econômica: encontros e desencontros de uma ciência de 
encruzilhada. Infogeo, 16/17. Lisboa, Edição Colibri, 2001/2002, pp. 109-122 
AYLLON TORRES, Maria Teresa. Geografia Econômica. 
EGLER, Claudio A. G. Que fazer com a Geografia Econômica neste final de século XXI? Trabalho 
apresentado no Simpósio Internacional “Lugar sócio-espacial, mundo” (São Paulo, setembro de 
1994), publicado nos textos LAGET 5p. 5-12, 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/geografia-economica.htm 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/geografia-economica.htm 
Sugestões de vídeo aulas 
https://www.youtube.com/watch?v=6OfU8HVQvQ4 
https://www.youtube.com/watch?v=d5M9tQ4uMWc 
https://www.youtube.com/watch?v=W7Ccgjsgl0A

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