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Gênero e Família - Slide apresentação

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VUGMS - Estudo Temático 7
Gênero e Família
Dimitri Henriques | Glaucy Herdy | Juliana Aquino | Lucas Deotti | Sara Pimenta
Tema principal: GÊNERO E FAMÍLIA
- A partir dos textos, foi identificado um assunto geral comum: 
A diversidade que as opções de gênero 
criaram no arranjo familiar atual
- Foco na questão da família homoafetiva e o caso da adoção;
- O filme aborda todas as questões que serão mencionadas na apresentação, de forma 
direta ou indireta.
 
SOBRE O TRABALHO:
Histórico:
Significado Etimológico:
Gênero: pode significar principalmente a diferença entre os homens e as mulheres, podendo ser usado como 
sinônimo de sexo e também na referência as diferenças sociais; em biologia, é um termo utilizado na classificação 
cientifica e agrupamento de organismos vivos formando um conjunto de espécies com características morfológicas e 
funcionais refletindo a existência de ancestrais comuns e próximos.
Família: várias definições diferentes.
 A mais estereotipada é: o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na
 mesma casa formando um lar.
 Como não existe uma definição geral de família pois o que há, na 
verdade, são tipos históricos de família que foram extintos ou sendo 
substituídos ao longo do tempo, o conceito de família é mutável, varia de 
acordo com as mudanças da sociedade, com o meio e com o período.
Histórico:
Histórico:
Histórico:
Histórico:
Histórico:
Família na contemporaneidade:
Família Nuclear Família Pós-Nuclear
 
 
Família pode ser classificada com o tempo/histórico e com a imagem/morfologia:
Família na contemporaneidade:
Família na contemporaneidade:
Família na contemporaneidade:
Apesar de os arranjos familiares contemporâneos se basearem na Constituição de 1988, que rege o 
eudemonismo, o preconceito ainda existe como uma grande barreira para a composição das famílias 
pós-nucleares, sendo a mais discriminada delas a união homoafetiva.
A família homoafetiva
Homoafetivo: adjetivo que define a pessoa que gosta e sente atração por pessoas do mesmo sexo. 
 
Quando o casal parental se compõe por dois indivíduos que se 
assumem como homossexuais, existe a possibilidade de se organizar 
em família através da adoção, inseminação artificial, ou até mesmo por
 coparentalidade. 
Esse termo foi criado para diminuir a expressão pejorativa que se dava aos 
casais homossexuais, tornou-se uma denominação jurídica para tratar do 
direito relacionado a união de casais do mesmo sexo.
A família homoafetiva
O caso expecífico da adoção:
❖ Comumente feita por somente um dos parceiros (em casos de legislações que não prevejam)
❖ No Brasil: vem ganhando mais espaço na legislação, na mídia e na sociedade
Vários casos de juízes que permitiram adoção por casais homoafetivos em tribunal;
Lei da adoção que permite adoção por casais em união estável: Lei 12.010/2009
❖ Decisão sobre união estável: Lei 612/2011
Casais homoafetivos podem constituir união estável
❖ Apesar de tudo ainda é perceptível a 
dificuldade na adesão popular, da Igreja e 
até mesmo pelo Poder Judiciário.
Adoção pela família homoafetiva
 “a adoção constitui um parentesco eletivo, pois decorre 
exclusivamente de um ato de vontade. A verdadeira 
paternidade funda-se no desejo de amar e ser amado, 
mas é incrível como a sociedade ainda não vê a adoção 
como deve ser vista.” 
- Maria Berenice Dias
❖ A adoção por casais homoafetivos ainda é feita por brechas na lei*;
❖ Rio Grande do Sul: Estado pioneiro em reconhecer adoção por casal homoafetivo;
❖ O número de crianças adotadas por casais homoparentais aumenta cada vez mais:
Cerca de 14 milhões de crianças no mundo vivem com casais gays. (Escola de Direito da 
Universidade da Califórnia, 2009)
Adoção pela família homoafetiva
Adoção pela família homoafetiva
Pós-adoção: O preconceito.
“os pais irão influenciar na sexualidade do filho”
“necessidade da criança de se ter uma mãe”
“risco da criança sofrer abuso sexual”
“problemas psicológicos devido ao preconceito”
Adoção pela família homoafetiva
Diante disso, o que pode ser feito para mudar o panorama 
discriminatório com a união e a família homoafetiva?
❖ É na educação infantil que está a oportunidade de mudar essa situação para as próximas gerações.
❖ Mas, as pesquisas nas imagens de famílias retratadas novos livros didáticos mostram:
Maioria retrata a 
tríade: pai, mãe e filho
(s) 
e organização 
heterossexual
Alguns livros retratam as “famílias-
mosaico”, com diferentes 
composições como: pai, padrastro, 
mãe, madrasta, filho, irmã, meio-
irmão.
Rompendo com a visão singular de 
família
Os livros ainda 
retratam a 
existência de 
pessoas que 
moram sozinhas e 
adotam crianças
Não há a retratação da 
diversidade sexual das 
famílias, o que mostra a 
dificuldade de 
identificação do aluno 
com uma família 
homoafetiva
Adoção pela família homoafetiva - a realidade
Entrevista feita com Sávio, um dos responsáveis pelo Quintal da 
Casa de Ana, conhecido centro de adoção de Niterói-RJ
GRUPO – Como funciona o Quintal da Casa de Ana e a quanto tempo?
SÁVIO - O Quintal funciona desde 2000, há 15 anos portanto, como um grupo de apoio à adoção. Seu 
papel é apoiar a família adotiva, instituir uma nova cultura de adoção na sociedade e lutar para que cada 
criança institucionalizada tenha direito - efetivo - à uma família. 
Hoje o Quintal tem um relevante papel de preparar os candidatos à adoção ao exercício desta 
paternidade e isto ocorre através de um curso em que todas as questões peculiares da adoção são 
abordadas. É importante frisar que a preocupação principal dos grupos de apoio à adoção é achar 
famílias para as crianças que dela estão privados.
Adoção pela família homoafetiva - a realidade
GRUPO – O senhor possui algum dado estatístico em relação a adoção casal 
heterossexual x casal homossexual x solteiros?
SÁVIO - Não, não tenho este dado e desconheço se alguém já produziu esta 
estatística. Como no Brasil não restrição à adoção por homossexuais, inclusive por 
casais, os processos estão tendo um tratamento igualitário, sem qualquer 
distinção. Tanto os gays como os héteros tem que ser avaliados para que 
demonstrem maturidade e estabilidade suficientes para criar uma criança, 
independentemente da orientação sexual. 
Adoção pela família homoafetiva - a realidade
GRUPO - O que pode relatar em relação aos resultados para as crianças 
adotadas por homossexuais após determinado tempo?
SÁVIO - Pela minha experiência as adoções por homossexuais produzem 
resultados muito bons para a criança, porque encontram naquela família adotiva 
o acolhimento afetivo que é o combustível para o crescimento saudável, físico e 
mental. São famílias diferentes das projetadas pelas religiões de forma em geral, 
mas sendo o Estado laico não se pode criar uma distinção jurídica entre estas 
famílias. As relações de paternidade tem encontros e desencontros em qualquer 
formação de família. A presunção de que a adoção por um casal gay pode ser 
causa de prejuízo para a criança ou determinar sua orientação sexual não 
encontra ampara em qualquer estudo científico. É preconceito, puro e simples. 
Adoção pela família homoafetiva - a realidade
GRUPO - O STF reconheceu no dia 05 de maio de 2011, em decisão unânime, a 
equiparação da união homossexual à heterossexual permitindo a adoção aos casais 
homossexuais. Após essa decisão, o que modificou no sistema de adoção?
SÁVIO - Na verdade as adoções por casais homossexuais já eram deferidas antes desta 
decisão do STF. Eu já até tinha defendido isso no livro A Nova Lei de Adoção, da Editora 
Lumen Jures, num capítuloespecífico para tratar da adoção gay. O que importa na adoção é 
o melhor interesse da criança, que é a protagonista de suas relações. Então é óbvio que se há 
um casal formado e a adoção vai inserir a criança naquele convívio, que esta realidade seja 
refletida na sua nova situação jurídica. Fingir que aquilo não é um casal para que um só dos 
conviventes fizesse a adoção, como solteiro, é mentir sobre a realidade daquela futura 
família. Muitos chegaram a adotar assim: um solteiro gay, que na verdade era companheiro 
de outra pessoa que não aparecia no processo de habilitação. Quem perdia com isso era a 
criança, sobretudo. Ela se vinculava afetivamente a duas pessoas, mas juridicamente só a 
uma. Em nome do direito dela à família é que mesmo antes da decisão do STF esta adoção 
tinha que refletir a realidade dos fatos, o casal existem, o casal adota.
Adoção pela família homoafetiva - a realidade
“É claro que a decisão deve ser festejada porque reconheceu 
esta unidade familiar e lhe atribuiu a dignidade da qual ela era 
credora. E acabou com qualquer dúvida a cerca da possibilidade de 
adoção por estes casais, desde que tenham as condições materiais 
e emocionais que me referi antes.” 
- Sávio, sobre a decisão de 2011 do STF
Conclusão
Pode-se concluir que a família é um 
fenômeno social, a entidade familiar 
é a célula-mãe da sociedade e suas 
organizações são ocasionadas por 
diversos tipos de situações, como o 
período em que está inserida, os 
avanços da sociedade (culturais e 
legais) e a morfologia do grupo 
familiar. (MARIANO, 2009)
Conclusão
❖ União homoafetiva é a mais 
problemática do ponto de vista da 
aceitação social, apesar de ser 
considerada como entidade 
familiar;
❖ Educação pouco inclusiva, onde por 
exemplo a confecção dos livros 
didáticos atuais, que não abordam a 
família homoparental - apesar de 
apresentar outros modelos 
familiares contemporâneos - e a 
população permanece enraizada 
com os conceitos e preconceitos da 
família tradicional;
Família Gladstone Caruso
Conclusão
❖ No Brasil, ainda há muito o que avançar… 
Enquete da Câmara 
dos Deputados
Acesso 08/06/20115
Conclusão
“Uma família que experimente a convivência do afeto, da 
liberdade, da veracidade, da responsabilidade mútua, 
haverá de gerar um grupo não fechado egoisticamente 
em si mesmo, mas sim voltado para as angústias e 
problemas de toda a coletividade, passo relevante à 
correção das injustiças sociais”
- Sérgio Gischkow Pereira