Buscar

Doença Renal Crônica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE SÃO PAULO - FASP
CURSO: Enfermagem
Salete da Silva Pereira Silva Valquíria Sousa Pereira
OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
 São Paulo
2016
SALETE DA SILVA PEREIRA SILVA VALQUÍRIA SOUSA PEREIRA
OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de São Paulo – FASP como parte dos requisitos parciais para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Curso: Enfermagem
Orientador: Prof. Christian Grassl
São Paulo
2016
SALETE DA SILVA PEREIRA SILVA VALQUÍRIA SOUSA PEREIRA
OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade de São Paulo
Data:____/____/_____. 
Banca Examinadora
_____________________________________ Nota:__________.
Prof. Me. Christian Grassl (Orientador)
_____________________________________ Nota:__________.
Prof. Dr. Rivael Pereira da Silva (Convidado)
_____________________________________ Nota:__________.
Profa. Dra. Rosangela Claret de Oliveira (Convidada)
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à todos acadêmicos de enfermagem, que se dispõem de tempo para pesquisas e se tornar profissionais humanizados e com conhecimento científico.
À minha família pelo incentivo e motivação para a realização deste trabalho.
Salete da Silva Pereira Silva
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, autor do mеυ destino, mеυ guia, socorro sempre presente nа hora dа angústia, à minha mãе Maria de Nazaré Sousa Pereira, às minhas irmãs е аоs meus irmãos.
Dedico ao meu amigo Daniel José de Oliveira que muito me ajudou na realização deste trabalho e aos meus amados irmãos em Cristo que me apoiaram em oração.
Dedico também ао Prof. Christian Grassl е à Profa. Rosângela Claret de Oliveira, responsáveis pеlа realização deste trabalho.
Valquíria Sousa Pereira
AGRADECIMENTO 
À Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades, à esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que vislumbro um horizonte superior, eivado pela acentrada confiança no mérito e ética aqui presente.
À minha família pelo amor, incentivo e amor incondicional, à minha amiga Suzana Medeiros da Silva pela ajuda e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação o meu muito obrigada.
Aos meus orientadores Rosângela Claret de Oliveira e Christian Grassl.
Salete da Silva Pereira Silva
Agradeço Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo dе minha vida, е nãо somente nestes 5 anos como universitária, mаs que еm todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer e que me capacitou para enfrentar todas as dificuldades que encontrei ao longo de minha carreira acadêmica.
Agradeço a esta universidade, sеυ corpo docente, direção е administração pela oportunidade concedida que me possibilitou chegar até aqui, gerando em mim a confiança de que posso ir mais longe, sonhar mais alto e alcançar meus ideais. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sеm nominar terão оs meus eternos agradecimentos.
Agradeço a minha mãe, às minhas irmãs e aos meus irmãos, por fazerem parte da minha vida e dа minha formação.
Valquíria Sousa Pereira
EPÍGRAFE
Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.
Carl Jung
RESUMO
O rim é o órgão responsável por filtrar o sangue e eliminar os produtos finais do metabolismo protéico, enquanto preserva solutos específicos, proteínas (particularmente albumina) e componentes celulares. Convenciona-se chamar de insuficiência renal crônica (IRC) aquele rim que já perdeu de 25% a 50% da sua função. Os objetivos deste trabalho são; Descrever os fatores de riscos e a fisiopatologia da insuficiência renal crônica em pacientes infantis e descrever a assistência de enfermagem à criança com insuficiência renal crônica destacando importância do envolvimento da família. Para isso realizamos pesquisas acadêmicas e podemos descrever que Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença progressiva, que se caracteriza por uma crescente incapacidade do rim em manter níveis normais dos produtos do metabolismo das proteínas e valores normais da pressão arterial (PA) e do hematócrito, bem como o equilíbrio ácido básico. As alterações na saúde da criança, em especial no que se refere às consequências da IRC, causam estresse, destroem a organização de sua vida, atingem a autoimagem, bem como mudam o modo de perceber a vida. Independente da lesão primária, na maioria das formas de IRC, a função renal declina evoluindo para perda total dos rins; os néfrons lesados são incapazes de se regenerarem resultando em completa falência renal. Na IRC, o tratamento tem como objetivo corrigir as alterações do equilíbrio ácido básico, eletrolíticas e hematológicas, de forma a proporcionar melhores condições para o crescimento e desenvolvimento até progressão da IRC ou substituir a função renal naqueles que evoluíram para a IRC terminal. O enfermeiro exerce um papel de extrema importância no tratamento de crianças em diálise peritoneal. Diante disso, o profissional que atua nesta área deve ter características que vão além da habilidade técnica. Necessita possuir capacidade de ensinar, ter comunicação efetiva e criatividade, sendo seletivo para avaliar o paciente sob seus cuidados.
Palavras chaves: Criança, Insuficiência Renal Crônica, Fisiopatologia, Cuidados de Enfermagem, Diálise Peritoneal, Enfermagem. 
ABSTRACT
The kidney is the organ responsible for filtering blood and eliminating the end products of protein metabolism, while preserving specific solutes, proteins (particularly albumin) and cellular components. It is called chronic kidney failure (CRF) that kidney has already lost 25% to 50% of its function. The objectives of this work are; To describe the risk factors and pathophysiology of chronic renal failure in children and to describe nursing care for children with chronic renal failure, stressing the importance of family involvement. For this, we perform academic research and we can describe that Chronic Renal Insufficiency (CRF) is a progressive disease that is characterized by a growing inability of the kidney to maintain normal levels of protein metabolism products and normal values ​​of blood pressure (BP) and Hematocrit, as well as the basic acid balance. Changes in the child's health, especially with regard to the consequences of CRI, cause stress, destroy the organization of one's life, attain self-image, and change the way one perceives life.
Regardless of the primary lesion, in most forms of CKD, renal function declines evolving to total kidney loss; The injured nephrons are unable to regenerate resulting in complete renal failure. In CRF, the treatment aims to correct changes in baseline electrolyte and hematologic acid balance in order to provide better conditions for growth and development until CRF progression or to replace renal function in those who progress to terminal CRF. The nurse plays an extremely important role in the treatment of children on peritoneal dialysis. Faced with this, the professional working in this area must have characteristics that go beyond technical skill. Needs to be able to teach, to have effective communication and creativity, being selectiveto evaluate the patient under his care.
Keywords: Child, Chronic Renal Insufficiency, Pathophysiology, Nursing Care, Peritoneal Dialysis, Nursing.
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO..............................................................................................
	10
	2 OBJETIVOS..................................................................................................
	13
	3 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................
	13
	4 FATORES DE RISCOS E FISIOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES INFANTIS........................................................... 
	
13
	4.1 ASSISTÊNCIAS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM INSUFIÊNCIA RENAL CRONICA DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA..................................................................................................... 
	
16
	5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................
	19
	REFERÊNCIAS................................................................................................
	20
	
	
�
1 INTRODUÇÃO
	A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença progressiva, que se caracteriza por uma crescente incapacidade do rim em manter níveis normais dos produtos do metabolismo das proteínas e valores normais da pressão arterial (PA) e do hematócrito, bem como o equilíbrio ácido básico (LUKE, 2005).
Como consequência haverá elevação das concentrações séricas ou plasmáticas de todos os catabólicos derivados principalmente do metabolismo proteico, tipificados pelo aumento da ureia (DRAIBE, 2002).
A IRC é uma doença que vem crescendo significativamente e tem como corresponsáveis o aumento da incidência de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, neoplasias da próstata e colo do útero, pois muitas pessoas progridem a IRC por falta de acompanhamento adequado ao clínico e por falta de detecção precoce dessas doenças (DAUGIRDAS et al., 2003).
A duração e o risco de complicações exigem controle e cuidados permanentes devido a possíveis sequelas que podem suceder, e essa é uma das dificuldades que a família pode encarar em relação as doenças crônicas, o que coloca em evidência o seu papel (RIBEIRO, 2002).
A pessoa que possui uma doença crônica sofre mudanças no estilo e qualidade de vida, causadas pela presença da patologia, da demanda terapêutica, do controle clínico e das hospitalizações recorrentes. As complicações da doença crônica na infância abrangem dificuldades estruturais e instabilidades emocionais que atingem toda família. A criança pode ter seu desenvolvimento físico e emocional afetado e apresentar desajustes psicológicos por consequência do tratamento. Este gera uma carga à família, demandando custos financeiros, alterações na rotina diária, sentimentos de aflição, tensão, insegurança e preocupação pelo medo de complicações e morte (SILVA et al., 2002).
As alterações na saúde da criança, em especial no que se refere às consequências da IRC, causam estresse, destroem a organização de sua vida, atingem a autoimagem, bem como mudam o modo de perceber a vida. As mudanças físicas e psicossociais alteram a aquisição do controle progressivo sobre o próprio corpo e redimensionam seu mundo. A criança com Insuficiência Renal Crônica nota-se excluída do contexto das outras, descobre-se comprometida, obrigada a se adaptar às intervenções terapêuticas, o que as impedem de desfrutar da liberdade comum à infância (DINIZ; ROMANO; CANZIANI, 2006).
Os primeiros sintomas da IRC podem demorar anos para ser notados, o mesmo ocorre com a síndrome urêmica, típica da IRC terminal, o que demonstra grande capacidade adaptativa dos rins, permitindo que seres humanos mantenham-se vivos com apenas 10% da função renal (FERNADES et al., 2000, 2007).
As causas renais são aquelas em que a doença está no próprio rim. As principais origens são: Glomerulonefrites crônicas; pielonefrites crônicas (infecção dos rins); nefropatias de origem genética como rins policísticos, nefropatia causada pelo diabetes mellitus, nefropatia por decorrência de toxicidade medicamentosa, nefropatia por alterações na artéria renal (STEVAN; LOWE, 2002).
A IRC uma vez instalada tende a avançar para Insuficiência Renal (IR) Terminal. Até o momento, os esforços para prevenir ou tornar menos grave o processo de perda da função renal tem sido infrutíferos. Os mecanismos envolvidos na deterioração da função renal parecem ser múltiplos, e ainda não estão completamente esclarecidos (KOCH,1991).
O diagnóstico e controle da IRC têm sido muito favorecidos pelo uso rotineiro de biópsia renal com agulha percutânea. O exame histológico dos glomérulos e dos túbulos é realizado para a identificação de anomalias estruturais e para caracterização dos padrões de dano glomerular, tubular e intersticial. O exame imuno-histoquímico é necessário para a identificação da imunoglobulina e componentes do complemento na doença glomerular imune, e o exame sob microscopia eletrônica é útil para os detalhes de ultraestrutura. Incluindo o local de deposição aos complexos imunes no glomérulo (STEVAN; LOWE, 2002).
Quando diagnosticada a IRC, deve ser constituído um tratamento conservador ou dialítico o mais precoce possível, caso contrário, a ocorrência de complicações pode levar à morte (BARBOSA et al., 2006).
Dentre esses tratamentos, o mais usado é a hemodiálise (84%), que deve ser realizada pelos pacientes portadores de IRC por toda a vida ou até se sujeitar a um transplante renal bem-sucedido. Porém, a IRC requer adaptação ou, pelo menos, adesão do cliente ao tratamento dialítico, visto que muitas pessoas não conseguem acostumar-se ao novo estilo de vida, apenas aderem por ser necessário para a manutenção da vida (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2008).
A doença renal e as dificuldades decorrentes do tratamento afetam as capacidades funcionais do paciente, limitando suas atividades diárias, sendo que, frequentemente, as alterações não são captadas nas avaliações clínicas e biológicas convencionais. Entender como as limitações interferem no dia a dia dos pacientes tem sido o objetivo das avaliações da qualidade de vida relacionadas à saúde (BITTENCOURT, 2003).
Para progredir uma prática educativa, o enfermeiro precisa ter, além da fundamentação científica e da competência técnica, conhecimento dos aspectos que levam em considerações os sentimentos, as necessidades e desejos dos pacientes sob sua orientação. Assim, o papel do enfermeiro é de grande importância na tentativa de ajudá-los a adaptar-se a um estilo de vida (CESARINO; CASAGRANDE, 1998).
O desempenho desde papel ressalta a responsabilidade do enfermeiro, como membro de uma equipe multidisciplinar, ao identificar os problemas de saúde do cliente com doença renal e tentando resolve-los, junto com ele, mediante uma assistência de enfermagem que oferece ao paciente uma melhor qualidade de vida (LIMA, 2004).
No Brasil, estudos epidemiológicos abrangentes sobre DRC que empregam a nova definição da doença ainda não foram realizadas. Entretanto, um estudo sobre TRS com base em dados coletados em janeiro de 2009 revelou que havia 77.589 pacientes em diálise no Brasil e que a prevalência de doença renal crônica em estágio terminal correspondiam a cerca de 405 e 144 por milhão na população, aproximadamente (SESSO et al., 2010). 
A IRC é um problema mundial de saúde pública. As doenças do rim e trato urinário contribuem com aproximadamente 850 mil mortes a cada ano e 15 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade, constituindo-se na 12ª. Causa de incapacidade. O estágio final da DRC é designado Insuficiência Renal Crônica Terminal, quando é preciso de uma terapia renal substitutiva para o paciente sobreviver. A incidência de IRCT na população mundial aumentos 8% entre 2003e 2004 (CHERCHIGLIA et al., 2010). Portanto, com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida a estes clientes, é necessário conheceras estratégicas de adesão ao tratamento hemidialítico, pois estas informações poderão ser a base para estabelecer as intervenções de enfermagem, conforme as reais necessidades dos clientes, procurando promover melhor aceitação ao longo do tratamento (MADEIRO et al., 2010).
2 OBJETIVO
Descrever os fatores de riscos e a fisiopatologia da insuficiência renal crônica em pacientes infantis; 
Descrever a assistência de enfermagem à criança com insuficiência renal crônica destacando importância do envolvimento da família.
3 METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica nos portais Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico e, em livros e periódicos da biblioteca da Faculdade de São Paulo (FASP). Utilizando-se as palavras-chave: Criança, Insuficiência Renal Crônica, Fisiopatologia, Cuidados de Enfermagem, Diálise Peritoneal, Enfermagem. Foram encontrados 11 artigos e selecionados 1 livros, condizentes com os objetivos propostos.
4 FATORES DE RISCOS E FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES INFANTIS
Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano. Assim, não é surpresa constatarmos que a diminuição progressiva da função renal, implique em comprometimento de todos os outros órgãos. A função renal é avaliada pela Filtração Glomerular (FG) e a sua diminuição é observada na Insuficiência Renal Crônica (IRC), associada a perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas do rim. Quando a FG atinge valores muito baixos, inferiores a 15 mL/min/1,73m2, estabelece-se o que denominamos Falência Funcional Renal (FFR), ou seja, o estágio mais avançado do continuum de perda funcional progressiva observado na IRC (BASTOS; BREGMAN; KIRSZTAJN, 2010).
No Brasil, estudos epidemiológicos abrangentes sobre IRC que empregam a nova definição da doença ainda não foram realizados. Entretanto, um estudo sobre TRS baseado em dados coletados em janeiro de 2009 revelou que havia 77.589 pacientes em diálise no Brasil e que a prevalência e a incidência de IRCT correspondiam a cerca de 405 e 144 por milhão na população, respectivamente(WASEN et al., 2015).
A IRC é a perda progressiva e irreversível da função renal, no qual o organismo não mantém o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico, que fatalmente termina em uremia. Os resultados finais da doença são sinais e sintomas tais como: cefaléia, fraqueza, anorexia, náuseas, vômitos, cãibras, diarreia, oligúria, edema, confusão mental, sede, impotência, perda do olfato e paladar, sonolência, hipertensão arterial e tendência à hemorragia decorrentes da incapacidade renal, além de adinamia, palidez cutânea, xerose, miopatia proximal, dismenorréia, amenorréia, atrofia testicular, impotência, déficit de atenção, asterixe, obnubilação e coma. Assim as manifestações da IRC não poupam nenhum sistema orgânico, a poliúria progride para anúria e alteram-se os padrões diurnos normais de diurese, todas as funções renais normais declinam, evoluindo para a perda (MARQUES; PEREIRA; RIBEIRO, 2005).
Conforme inquéritos realizados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia em 1996/97, as principais doenças reportadas como causa de IRC em pacientes incidentes são hipertensão arterial (24%), glomerulonefrite (24%) e diabetes mellitus (17%). Entretanto, a validade desses diagnósticos pode ser questionada devido à não comprovação histológica e a falta de seguimento anterior ao estádio terminal na maioria desses pacientes. Estudos epidemiológicos prospectivos estabeleceram com clareza a relação causal entre hipertensão arterial (seja sistólica ou diastólica) e insuficiência renal crônica. A prevalência da hipertensão arterial na população adulta em nosso meio é superior a 25%. Muitos desses indivíduos não sabem ser hipertensos, e entre os que sabem menos de 30%, são adequadamente tratados. Portanto, há grande potencial para que nos próximos anos a hipertensão arterial continue a ser causa importante de IRC (SESSO, 2006).
As causas ou etiologias da IRC podem ser divididas em três grupos: Doenças primárias dos rins; Doenças sistêmicas que também acometem os rins; e Doenças do trato urinário ou urológico. A frequência das etiologias varia de acordo com a faixa etária e com a população de renal crônica estudada (em diálise ou não). No Registro Americano de todos os pacientes com IRC, a principal causa apontada é o Diabetes Mellitus (DM), seguido pela Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e as glomerulonefrites (MARQUES; PEREIRA; RIBEIRO, 2005).
A IRC tornou-se um grave e crescente problema de saúde pública no Brasil. Em março de 2008 foi realizado um inquérito sobre pacientes com IRC em programa de diálise ambulatorial em todas as unidades de diálise cadastradas na Sociedade Brasileira de Nefrologia e o número detectado de pacientes em diálise foi de 87.044 sendo que mais da metade (57,4%) encontravam-se na região sudeste (PIVATTO; ABREU, 2010). Pacientes portadores de IRC em fase terminal apresentam uma série de sinais e sintomas que configuram o quadro clínico de uremia. A fisiopatologia desse processo mórbido envolve a perda da capacidade de excreção de solutos tóxicos pelo rim, incapacidade de manter o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico do organismo, também efetuado pelo rim e alterações hormonais sistêmicas. Quando diagnosticada a IRC Terminal, deve ser instituído um tratamento conservador ou dialítico o mais precocemente possível, caso contrário, a ocorrência de complicações pode levar à morte. A diálise é um processo de terapia renal substitutiva utilizada para remover líquidos e produtos do metabolismo corporal final (BARBOSA et al., 2005).
Clientes com IRC apresentam um perfil lipídico tipicamente trombogênico, com elevações dos níveis de triglicérides e reduções do HDL-colesterol, e devem ser considerados como de alto risco para doença cardiovascular, ou seja, apresentam risco equivalente ao dos indivíduos com insuficiência coronariana conhecida. As alterações do metabolismo lipídico na IRC podem ser observadas em fases iniciais do declínio da função renal (TFG < 60 ml/min) (PACHECO; BREGMAN; SANTOS, 2007).
Alguns pacientes apresentam suscetibilidade aumentada para IRC e são considerados grupos de risco. São eles: Hipertensos: A hipertensão arterial é comum na DRC, podendo ocorrer em mais de 75% dos pacientes de qualquer idade; Diabéticos: Os pacientes diabéticos apresentam risco aumentado para IRC e doença cardiovascular e devem ser monitorizados frequentemente para a ocorrência da lesão renal; Idosos: A diminuição fisiológica da FG e, as lesões renais que ocorrem com a idade, secundárias a doenças crônicas comuns em pacientes de idade avançada, tornam os idosos susceptíveis a IRC; Pacientes com doença cardiovascular (DCV): A IRC é considerada fator de risco para DCV e estudo recente demonstrou que a DCV se associa independentemente com diminuição da FG e com a ocorrência de IRC; Familiares de pacientes portadores de IRC: Os familiares de pacientes portadores de IRC apresentam prevalência aumentada de hipertensão arterial, Diabetes mellitus, proteinúria e doença renal. Pacientes em uso de medicações nefrotóxicas: O uso de medicações nefrotóxicas deveria ser evitado ou otimizado nos pacientes com IRC, particularmente quando a FG é menor que 60 mL/min/1,73m2 (BASTOS; BREGMAN; KIRSZTAJN, 2010).
Por outro lado, sabe-se que a IRC é um fator independente de risco cardiovascular que aumenta progressivamente com a perda da função renal, sendo a mortalidade de pacientes em hemodiálise crônica relacionada a causas cardiovasculares em cerca de 60% dos pacientes. Mesmo pacientes em estágios mais precoces de IRC têm risco aumentado, pois podem associar os riscos “tradicionais” (hipertensão, diabetes, dislipidemias) com os nãos tradicionais, como proteinúria e redução da TFG. O principal mecanismo da HA na IRC é relacionado com a perda progressiva da capacidade renal de excretar sódio, resultando em sobrecarga salina e de volume. Entretanto,outros mecanismos podem estar envolvidos, tais como maior produção de vasoconstritores, como a angiotensina II, diminuição de vasodilatadores, como as prostaglandinas, e alterações na função endotelial com síntese prejudicada do óxido nítrico (BARTOLOTTO, 2008).
4.1 ASSISTÊNCIAS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM INSUFIÊNCIA RENAL CRONICA DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA
A pessoa que vivencia um desequilíbrio em seu estado de saúde, como a IRC, vê-se constantemente em perigo de perder sua integridade tanto física como psíquica, ou seu lugar na família e na sociedade, em decorrência das alterações em suas funções orgânicas. A família, por sua vez, também sofre um processo de desajuste em sua forma de organização e em suas funções, pois passa a ter que adaptar a dinâmica familiar às necessidades e atividades relativas ao tratamento e apoio ao membro portador da deficiência (CICONELLI, 1981).
No caso específico das famílias de indivíduos portadores de IRC, constatamos que as necessidades de adaptação da dinâmica familiar são intensas e tendem a aumentar na medida em que há evolução da doença, porquanto o paciente passa a apresentar dificuldades físicas que o impedem de assumir, de forma autônoma, seus compromissos, inclusive os relacionados ao tratamento, o que exige o compromisso e dedicação da família, manifestada de diversas formas e em diferentes situações (CESARINO; CASAGRANDE, 1998; SILVA; et al., 2002).
As reações da família variam de acordo com a severidade da condição da criança, das demandas no seu manejo e da quantidade de suporte disponível. No caso da SN existem graus diferenciados de severidade que se relacionam à fase da doença, ao seu tratamento e também ao seu prognóstico, demandando um manejo habilidoso da enfermeira junto à família, seja nos aspectos técnicos ou de interação (RIBEIRO; ROCHA, 2007).
As crianças e adolescentes falam sobre suas dificuldades, sentimentos, angústias e medos. É importante colocá-las em contato com a realidade e apoiá-las no período de enfrentamento da doença e seu tratamento, transmitir informações e orientar para que se sintam seguras e compreendidas no seu caminhar de suas vidas. Acolher as crianças e adolescentes em suas solicitações, auxiliá-las a buscar a realização pessoal como seres completos e responsáveis por si mesmas e pelos outros. Dar informações precisas para que essas crianças obtenham conhecimento sobre o que esperar em relação à doença e modalidades de tratamento, proporciona a elas condições de enfrentar os problemas e auxilia a diminuir o sentimento de ansiedade, permitindo que mantenham um certo domínio sobre a situação (SETZ; PEREIRA; NAGANUMA, 2005).
A assistência a crianças portadoras de doenças crônicas exige dos profissionais de saúde um conhecimento amplo e aprofundado para o desempenho de habilidades técnicas e científicas, com o objetivo de apreender a criança em sua subjetividade bem como seu ambiente e a sua família (ROCHA; et al., 1998).
As doenças crônicas têm recebido maior atenção dos profissionais de saúde nas últimas décadas. Isso se deve ao importante papel desempenhado na morbimortalidade da população mundial, não sendo apenas privilégio da população mais idosa, já que também as doenças crônicas atingem os jovens em idade produtiva (BRASIL, 2002). Entre essas doenças está a insuficiência renal crônica (IRC), considerada uma condição sem alternativas de melhoras rápidas, de evolução progressiva, causando problemas médicos, sociais e econômicos (MADEIRA; LOPES; SANTOS, 1998).
Os tratamentos disponíveis nas doenças renais terminais são: a diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC), diálise peritoneal automatizada (DPA), diálise peritoneal intermitente (DPI), hemodiálise (HD) e o transplante renal (TX). Esses tratamentos substituem parcialmente a função renal, aliviam os sintomas da doença e preservam a vida do paciente, porém, nenhum deles é curativo (THOMÉ, 1999). Atualmente, no Brasil, existem 54.523 pacientes em terapia renal substitutiva, conforme o Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia de 2002, sendo 48.874 pacientes em hemodiálise, 3.728 em DPAC, 1.570 em DPA e 351 pacientes em DPI (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2001).
Cabe ao enfermeiro que trabalha em hemodiálise realizar as funções administrativas, assistenciais, educativas e de pesquisa. Dentre as funções assistenciais destacase: orientar pacientes renais e seus familiares quanto ao autocuidado e tratamento dialítico; assistir o paciente em tratamento dialítico mediante elaboração do processo de enfermagem; prevenir, identificar e tratar complicações intradialíticas em conjunto com a equipe médica; estabelecer normas e rotinas para prevenção e controle de infecções hospitalares na unidade de diálise, entre outras inúmeras funções (BARROS, 1999).
Embora a criança renal crônica saiba das suas limitações, procura superar os momentos difíceis e tenta viver uma vida bem próxima à de uma criança sadia. Desenvolve estratégias de enfrentamento para burlar o estereótipo de doente e negar suas diferenças e fragilidades. Quer ser e estar o mais próximo da normalidade, mesmo sabendo que não é essa a verdade . Compara seus problemas com os de outras crianças, acreditando que o problema do outro é maior e mais complexo que o seu. A criança percebe aspectos positivos no tratamento que tornam sua qualidade de vida melhor: a atenção e maior tempo que ela tem com os pais e família; a amizade com a equipe de saúde e demais pacientes que a fazem sentir-se importante; o alívio da dor e dos sintomas; e a realização de atividades que não conseguia ou podia antes (VIEIRA; DUPAS; FERREIRA, 2009).
Sendo assim, a conduta do enfermeiro ao paciente renal que precisa de um método dialítico, se formula da seguinte maneira: inicialmente, os pacientes encaminhados para orientação sobre modalidades de substituição da função renal, hemodiálise (HD) e diálise peritoneal (DP), com visita guiada à unidade. Quando decide pela terapia de diálise peritoneal, o mesmo então será avaliado em relação ao auto cuidado, habilidade manual para realizar o procedimento, destreza cognitiva para realizar balanços hídricos e detecção de complicações. Após ser avaliado, o paciente participa de sessões de treinamento. Dependendo do paciente o enfoque inicial do treinamento vai ser para a habilitação de troca de bolsa ou teoria. Utilizam-se aventais de simulação de troca de bolsa colocados no próprio paciente. Durante o processo são simuladas também as complicações mais freqüentes do método e suas respectivas soluções (FIGUEIREDO; KROTH; LOPES, 2005).
Na terapia de DP, a enfermeira acompanha e auxilia o paciente durante o implante do cateter no centro cirúrgico sempre atenta ao aspecto do curativo no local de implante do cateter, extravasamento de líquidos, edema, sintomas urêmicos e principalmente às queixas do paciente (dor na drenagem e infusão). Participa da evolução do paciente, coleta informações para o banco de dados, faz os registros e providencia os materiais necessários. Realiza visitas domiciliares periódicas para acompanhamento do paciente, esclarecendo suas dúvidas e reforçando os cuidados a serem desenvolvidos. É uma constante educadora, pois além do treinamento dos pacientes e familiares, realiza reciclagens periódicas e participa das avaliações junto ao médico (JACOBOWSKI; BORELLA; LAUTERT, 2005).
Por isso, cabe ao enfermeiro orientar o paciente sobre as possíveis complicações e como elas ocorrem, para que este esteja sempre alerto a qualquer sintoma adverso durante, ou após o tratamento dialítico. Falhas nos serviços de diálise são decorrentes da falta da institucionalização de rotinas nos procedimentos operacionais terapêuticos, que neste caso, é especializado, lidando com pessoas em situações de risco de morte, e de grande exposição para o paciente e profissional da saúde (PENNAFORT; QUEIROZ, 2011).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aponta-se a dificuldade de encontrar artigos que contemplem especificamente os temas encontradosnos descritores; o restrito número de publicações que abordem o cuidado de enfermagem à criança em diálise peritoneal. Assim fica evidente a importância da realização de mais estudos nesta área.
Consideramos ainda, que os dados deste estudo apontam um papel preponderante para os profissionais da saúde junto à população de risco, por meio de ações que possam retardar as manifestações da doença e, mesmo depois de doente, ajudando o paciente a desenvolver uma auto-imagem positiva, a descobrir maneiras novas de viver dentro de seus limites e a desenvolver um estilo de vida que lhe permita assumir a responsabilidade por seu tratamento e sua vida, enfim, ser um indivíduo ativo na sociedade em que vive.
Para tanto, fazem-se necessárias adaptações e a colaboração por parte dos familiares e, principalmente, da sociedade, de forma que esses indivíduos possam ser inseridos no mercado de trabalho, possibilidade esta ainda bastante restrita no país. Contudo, apesar das limitações existentes, é preciso que se invista na busca de soluções para essa problemática, favorecendo, assim, a oportunidade de uma existência mais digna para todos.
As crianças e adolescentes falam sobre suas dificuldades, sentimentos, angústias e medos. É importante colocá-las em contato com a realidade e apoiá-las no período de enfrentamento da doença e seu tratamento, transmitir informações e orientar para que se sintam seguras e compreendidas no seu caminhar de suas vidas. Acolher as crianças e adolescentes em suas solicitações, auxiliá-las a buscar a realização pessoal como seres completos e responsáveis por si mesmas e pelos outros.
A interação com as crianças e adolescentes leva a refletir sobre o cuidar e o ser cuidado, que possibilita a conscientização sobre a importância de conhecer o ser cuidado, suas histórias de vida, seus sentimentos, angústias, medos, sonhos, desejos, expectativas e esperanças. A assistência de enfermagem tem como função fazer com que a criança, adolescente e seus familiares tenham compreensão e confiança nos procedimentos realizados.
REFERÊNCIAS
ANDOROGLO, M.; Sardenberg C, Suassuna P. Insuficiência renal crônica: etiologia, diagnóstico e tratamento. In: Schor N, Srougi M. Nefrologia urologia clínica. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, p.29-30, 1998.
BARROS, E. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artmed, p.627, 1999.
BATISTA, M.; OLIVEIRA, C. J. R. Alterações metabólicas. In: Sociedade Brasileira de Nefrologia. Diretrizes de condução de doença renal crônica, 2004.
BLACK, J. M.; JACOBS, E. M. Cuidados de enfermagem a clientes com problemas renais. In: BLACK, J. M.; MATASSARIM, J. E. M. Enfermagem médico–cirúrgica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.1454-6, 1997.
BRASIL, V. V. Qualidade de vida do portador de marcapasso cardíaco definitivo: antes e após implantes. Rev. Eletrônica Enferm., v.4, n.1, p.64, 2002.
CESARINO, C. B.; CASAGRANDE, L. D. R. Paciente com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico: atividades educativas do enfermeiro. Rev. Latino am. Enferm., v.6, n.4, p.3140, 1998.
CICONELLI, M. I. R. O. O paciente com insuficiência renal crônica em hemodiálise: descrição do tratamento e problemas enfrentados pelo paciente, sua família e equipe de saúde. [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 1981.
DRAIBE, S. A. Diálise crônica. In: PRADO, F. C.; RAMOS, J. A.; VALLE, J. R. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 22a ed. São Paulo: Artes Médicas, p.929-32, 2005.
FIGUEIREDO, A. E.; KROTH, L. V.; LOPES, M. H. I. Diálise peritoneal: educação do paciente baseada na teoria do autocuidado. Scien. Med., v.15, n.3, p.198202, 2005.
FRANCESCHI, C. A. Estudos das principais intercorrências dos pacientes com insufiência renal crônica em tratamento hemodialítico. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 1997.
JACOBOWSKI, J. A. D.; BORELLA, R.; LAUTERT, L. Pacientes com insuficiência renal crônica: causas de saída do programa de diálise peritoneal. Rev. Gau. Enf. , v.26, n.3, p.38191, 2005.
MADEIRA, E. Q. P.; LOPES, G. S.; SANTOS, S. F. F. A investigação epidemiológica na prevenção da insuficiência renal terminal. Ênfase no estudo da agregação familiar., v.1, n.2, p.33, 1998.
PENNAFORT, V. P. S.; QUEIROZ, M. V. O. Componentes Clínicos associados aos cuidados de enfermagem a crianças e adolescentes com doença renal crônica. Rev. Rene v.12, n.4, p.758-66, 2011.
RIBEIRO, C. A.; ANGELO, M. O significado da hospitalização para a criança pré escolar: um modelo teórico. Rev. Esc. Enferm. USP., v.39, n.4, p.391400, 2005.
RIBEIRO, R. L. R.; ROCHA, S. M. M. Enfermagem e Famílias de Crianças com Síndrome Nefrótica: novos elementos e Horizontes para o Cuidado. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, v.16, n.1, p.1129, 2007.
RIELLA, M. C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. Insuficiência renal crônica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1988. p.292 apud Franceschi CA. Estudos das principais intercorrências dos pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico [monografia]. São José do Rio Preto: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; 1997.
ROCHA, S. M. M.; LIMA, R. A. G.; SCOCHI, C. G. S.; VENDRÚSCULO, D. M. S.; MELLO, D. F. Estudo da assistência integral à criança e ao adolescente através da pesquisa qualitativa. Rev. Latinoam Enferm., v.6, n.5, p.515, 1998.
ROMÃO, J. J. E. Insuficiência renal crônica. In: CRUZ, J. P. J. N.; CRUZ, H. M. M. Nefrologia. São Paulo: Sarvier; 1995. p.187-200 apud Franceschi CA. Estudos das principais intercorrências dos pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico. São José do Rio Preto: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; 1997.
SESSO, R.; LOPES, A. A.; THOMÉ, A. S.; BEVILACQUA, J. L.; ROMÃO, J. J. E.; LUGON, J. Relatório do Censo Brasileiro de Diálise. Relatório do Censo Brasileiro de Diálise. J. Bras. Nefrol., v.30, n.8, p.233, 2008.
SESSO, R., LOPES, A. A.; THOMÉ, A. S.; LUGON, J. R.; BURDMAN, E. A. Censo Brasileira de Diálise. J. Bras. Nefrol., v.32. n.4, p.380, 2009.
SETZ, V. G.; PEREIRA, S. R.; NAGANUMA, M. O Transplante Renal sob a ótica de crianças portadoras de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico estudo de caso. Rev. Acta Paul Enferm., v.18, n.3, p.294300, 2005.
SILVA, L. F.; GUEDES, M. V. C.; MOREIRA, R. P.; SOUZA, A. C. C. Doença crônica: o enfrentamento pela família. Rev. Acta Paul. Enferm., v.15, n.1, p.407, 2002. 
THOMÉ, F. S.; KAROL, C.; GONÇALVES, L. F. S.; MANFRO, R. C. Métodos dialíticos. In: BARROS, E.; MANFRO, R. C.; THOMÉ, F. S.; GONÇALVES, L. F. S. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas., p.2728, 1999.
VIEIRA, S. S.; DUPAS, G.; FERREIRA, N. M. L. A. Doença Renal Crônica: conhecendo a experiência da criança. Esc. Anna Nery, Rev. Enferm., v.13, n.1, p.7483, 2009.

Continue navegando