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CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA AREIA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL.
ALMEIDA, A. C. 1, CHAVES, A. 1, LAMBERT, J. E. 1, GONÇALVES, J. V. C. 1, DE CASTRO, K. P. T. 1, DA SILVA, L. C. 1, PEREIRA, C.S.S. 2
1 Discente do Curso de Engenharia Química 
2 Docente do Curso de Engenharia Química
RESUMO
A análise granulométrica visa à quantificação da distribuição por tamanho das partículas individuais de minerais do solo. Entende-se por partículas individuais os grãos de minerais individualizados, fragmentos de rocha não alterada ou parcialmente alterada (podendo conter mais de um mineral), concreções, nódulos e materiais similares cimentados, nesse trabalho com uma amostra de areia foi feito a análise de sua composição por tamanho e circunferência.
Palavra-chave: análise granulométrica; diâmetro de Sauter; areia. 
 INTRODUÇÃO
A granulometria ou análise granulométrica é o estudo da distribuição das dimensões dos grãos de uma amostra. Ou seja, é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. Para o ensaio de granulometria, foi feito o processo de determinação do diâmetro médio de Sauter, através da porcentagem em peso dos grânulos que ficam retidos nas peneiras. (CURI et. al., 1993)
A caracterização da granulometria de um solo somente será possível ser feito por peneiramento e/ou sedimentação (no caso de solos argilosos). (EMBRAPA, 1997)	
É possível construir o traçado da curva de distribuição granulométrica, sendo relevante para a classificação dos solos, como a estimativa de parâmetros para filtros e suas bases estabilizadas, capilaridade, análises de permeabilidade, entre outros. (CAMARGO et. al., 2009)
O objetivo do trabalho foi de determinar o diâmetro médio de Sauter da areia para fins de construção civil.
 MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Areia para construção civil;
Béqueres;
Balança analítica;
Peneiras;
Agitador de peneiras (shaker).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Como objeto de estudo, foi utilizada uma amostra de areia de construção civil cedida pela Universidade de Vassouras. A areia passou pelo processo de homogenização e amostragem, seguindo a técnica do quarteamento de Jones que consta em reduzir o tamanho da amostra sem perder as características da mesma. Foi determinado o peso da amostra através de medições com uma balança analítica. O valor da massa foi de 1,981 Kg. A amostra foi dividida em dois béqueres, que tiveram seus pesos tarados, para a análise granulométrica.
 Para cada béquer com uma parte da amostra, dois grupos foram formados, o Grupo 1 e Grupo 2. No grupo 1, o peso da amostra foi de 0,810 Kg, para o Grupo 2 foi de 1,171 Kg. As peneiras de diferentes malhas foram divididas também entre os grupos, e tiveram seus pesos registrados.
O conjunto de peneiras foi montado no agitador automático (Figura 1). A amostra foi cuidadosamente colocada aos poucos na peneira superior e permaneceu por mais de 5 minutos de agitação. Em seguida, dois alunos de cada grupo ficaram responsáveis pelo peneiramento manual para remoção da fração fina ainda retida na malha (Figura 2). Depois de peneiradas, as frações retidas foram pesadas na balança analítica (Figura 3), as quais serviram de base para o cálculo da distribuição granulométrica. 
Figura 1: Peneirador automático (Shaker).
 
Figura 2: Peneiras agitadas manualmente.
Figura 3: Pesagem das frações da amostra.
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
•	Amostra do grupo A.
A amostra inicial com massa de 0,8108 Kg foi utilizada no experimento. Nos resultados da tabela 1, nota-se que para cada Mesh diferente aumenta a quantidade de partículas retidas, na peneira de 0,80 mm de diâmetro demonstra a maior parte de composto retido, resultado final é 0,0794 kg retidos na peneira com diâmetro médio de 0,15 mm porcentagem de 9,80% na massa total.
•	Amostra do grupo B.
Com a massa inicial de 1,1707 Kg, os dados da tabela 2 demonstram o mesmo comportamento da amostra A, chegando a um resultado de 0,5184 Kg com porcentagem na massa total de 13,14%.
Os parâmetros adotados como diâmetro médio, largura da malha, Mesh e massa das amostras, são diferentes nos dois experimentos, porém os resultados foram semelhantes. Em relação as peneiras de menor Mesh, os resultados mostram uma pequena diferença para cada número de abertura por polegada linear. Nas de maiores números de malha, a diferença é maior. Os gráficos abaixo explanam o nível da curva das partículas retidas em relação a granulometria da peneira (Figura 4 e 5). Tanto para a amostra A quanto para a B, mais de 90% do material particulado passou pela peneira de 1,42 mm e mais de 50% ficaram retidas nas peneiras de 0,42 mm e 0,60 mm.
Um histograma da distribuição granulométrica pôde ser feito (Figuras 6 e 7) e a partir dele, o diâmetro médio de Sauter (D32) pode ser encontrado (Tabela 1 e 2) para avaliar o nível de esfericidade e tamanho médio dos grãos de areia.
Figura 4: Função cumulativa de distribuição da amostra do grupo A.
Figura 5: Função cumulativa de distribuição da amostra do grupo B.
Figura 6: Gráfico de distribuição granulométrica para amostra do grupo A.
Figura 7: Gráfico de distribuição granulométrica para amostra do grupo B.
 CONCLUSÃO
As devidas identificações das dimensões características de biomassas polidispersas são de extrema relevância frente aos seus usos como matérias-primas em diversos processos, principalmente junto aos processos termoquímicos e biológicos. O método de caracterização granulométrica por peneiramento mecânico apresenta-se como uma técnica largamente aplicada, de baixo custo e de relativa simplicidade; entretanto, carece de atenção especial quanto à metodologia empregada no processo de separação e na análise dos resultados. 
Estes tipos de testes são também muito executados na construção civil, a granulometria é dos detalhes fundamentais na execução de boas massas de concreto, argamassas e etc. 
Neste trabalho onde o processo metodológico interfere bastante na análise do solo, pequenos erros de procedimentos podem causar danos ao teste e seus resultados serem inconclusivos e com este trabalho objetivou-se o entendimento deste processo e buscar diminuir esses erros para que próximas experiências realizadas consigam atingir ótimos resultados em suas pesquisas.
 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, O. A.; MONIZ, A. C.; JORGE, J. A.; VALADARES, J. M. A. S. Métodos de análise química, mineralógica e física de solos do Instituto Agronômico de Campinas. Campinas: Instituto Agronômico, 2009. 77 p. (Boletim técnico, 106).
CURI, N.; LARACH, J. O. I.; KAMPF, N.; MONIS, A. C.; FONTES, L. E. F. Vocabulário de ciência do solo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1993. 89 p. 
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de solos. 2. ed. rev. atua1. Rio de Janeiro, 1997. p. 212.

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