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INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO de PORTUGUÊS do 1ºTRIMESTRE DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): Miriam NOME: PROFª MIRIAM / CRIS Nº _______ SÉRIE: 2° TURMA: 231/ 221 PROF(a) Cristiani VALOR: .......... NOTA ______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. HELENA, Machado de Assis. Leia a "Advertência", escrita por Machado de Assis para apresentar uma das edições de seu romance Helena, e responda às questões 1,2 e 3. Esta nova edição de Helena sai com várias emendas de linguagem e outros, que não alteram a feição do livro. Ele é o mesmo da data em que o compus e imprimi, diverso do que o tempo me fez depois, correspondendo assim história do meu espírito, naquele ano de 1876. Não me culpeis pelo que lhe achardes romanesco. Dos que então fiz, este me era particularmente prezado. Agora mesmo, que há tanto me fui a outras e diferente páginas, ouço um eco remoto ao reler estas, eco de mocidade e fé ingênua. E claro que, em nenhum caso, lhes tiraria a feição passada; cada obra pertence ao seu tempo. 1) Desse texto de Machado de Assis, subentende-se que (A) um livro deve ser lido apenas na época que foi e escrito. (B) livros escritos por jovens são romanescos e ingênuos. (C) cada livro está intimamente ligado ao contexto em que é produzido. (D) um autor não deve ser responsabilizado pelo que escreveu na juventude. (E) as idéias expressas em um livro reproduzem a classe social de seu autor. 2) Ao criticar Helena, o autor deixa implícita uma crítica a um movimento literário que o antecede. Esse movimento é o (A) Barroco a caracterizado pelo uso freqüente de antíteses e sinestesias. (B) Romantismo, comumente associado a uma emotividade exacerbada. (C) Arcadismo, marcado por um ideário iluminista e retomada dos clássicos. (D) Simbolismo, voltado para a representação subjetiva da realidade. (E) Parnasianismo, geralmente te criticado pelo uso de uma linguagem artificial. 3) Com essa apresentação de Helena, Machado de Assis aponta características divergentes do todo de sua produção literária, a qual se inscreve no Realismo brasileiro, inaugurado com a publicação de Memórias póstumas de Bras Cubas, em 1881. São elementos marcantes de seu estilo: (A) o bom-humor, a objetividade e o uso de uma linguagem popular. (B) O sarcasmo a ironia e a análise psicológica das personagens. (C) O pessimismo, o subjetivismo e a exploração exagerada do tema "morte". (D) a critica da realidade, a metalinguagem e a exaltação do homem brasileiro. (E) a abjetividade, a espontaneidade da linguagem e a defesa dos interesses nacionais. 4. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas sentenças, de acordo com o livro lido para esta atividade. 1. ( V ) “D. Úrsula era eminentemente severa a respeito de costumes. A vida do conselheiro, marchetada de aventuras galantes, estava longe de ser uma página de catecismo: mas o ato final bem podia ser a reparação de leviandades amargas”. 2. ( V ) “Estácio declarou-se pronto para acompanhar a irmã. Helena, entretanto recusou. Irmão embora, era a primeira vez que o via, e, ao que parece, a primeira que podia achar-se a sós com um homem que não seu pai. D. Úrsula, talvez porque preferisse ficar só algum tempo, disseram-lhe secamente que fosse”. 3. ( V ) “A esposa do Dr. Matos fora uma das belezas do primeiro reinado. Era uma rosa fanada, mas conservava o aroma da juventude. Algum tempo se disse que o conselheiro ardera aos pés da mulher do advogado, sem repulsa desta; mas só era verdade a primeira parte do boato”. 4. ( F ) D. Úrsula, a quem repudiavam exclusivamente a posição e o rumor público contra o sobrinho, viu naquelas razões um pretexto ou uma puerilidade. Atacou, como pode, a causa de Camargo; instou com o sobrinho para que refletisse maduramente, antes de qualquer resposta definitiva”. D. Úrsula, a quem seduziam exclusivamente a posição e o rumor público em favor do sobrinho, viu naquelas razões um pretexto ou uma puerilidade. Defendeu, como pode, a causa de Camargo; instou com o sobrinho para que refletisse maduramente, antes de qualquer resposta definitiva”. 5. ( F ) “Estácio era o escravo que, como sabemos, se afeiçoara, primeiro que todos, a Helena; Vicente designara-o para servi-lo”. “Vicente era o escravo que, como sabemos, se afeiçoara, primeiro que todos, a Helena; Estácio designara-o para servi-lo”. 6. ( F ) “Helena escreveu um dia que a linha vertical é a lei da inteligência humana. Pode dizer-se, do mesmo modo, que a linha curva é a lei da graça feminil”. “Goethe escreveu um dia que a linha vertical é a lei da inteligência humana. Pode dizer-se, do mesmo modo, que a linha curva é a lei da graça feminil”. 7. ( V ) “O silencio prolongou-se alguns minutos, durante os quais Mendonça tornou a abrir o livro, examinou uma espingarda de caça, preparou um cigarro e fumou. O escravo ajudava o senhor a mudar de roupa. Estácio continuava mortalmente calado; Mendonça falou algumas vezes, coisas indiferentes, e o tempo não correu, andou com a lentidão que lhe é natural, quando trata com ...” 8. ( V ) “ Estácio não pode resistir à intimação do sacerdote; não achou uma palavra para lhe dizer. Saiu aturdido, desconsolado, colérico”. 9. ( V ) “O major Brás tinha por costume fazer um ou dois brindes longos e eloqüentes em cada jantar de certa ordem a que assistisse. A facilidade com que ele se exprimia, não tinha rival em toda a província. Além disso, como era dotado de descomunal estatura, dominava de tal modo o auditório, que o simples levantar-se era meio triunfo”. 10. ( V )” Esta Laura, preciso é que se diga, não era Laura, era simplesmente Inocência; o poeta chamava-lhe Laura nos seus versos, nome que lhe parecia mais doce, e efetivamente o era. Até que ponto existiu esse namoro, e em que proporções correspondeu a moça à chama do rapaz? A história não conservou muita informação a este respeito”. Bom Trabalho!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO de PORTUGUÊS do 1ºTRIMESTRE DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): Cristiani NOME: ______________________________Nº _______ SÉRIE: 2° TURMA: 221 VALOR: .......... NOTA ______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. HELENA, Machado de Assis. Leia a "Advertência", escrita por Machado de Assis para apresentar uma das edições de seu romance Helena, e responda às questões 1,2 e 3. Esta nova edição de Helena sai com várias emendas de linguagem e outros, que não alteram a feição do livro. Ele é o mesmo da data em que o compus e imprimi, diverso do que o tempo me fez depois, correspondendo assim história do meu espírito, naquele ano de 1876. Não me culpeis pelo que lhe achardes romanesco. Dos que então fiz, este me era particularmente prezado. Agora mesmo, que há tanto me fui a outras e diferente páginas, ouço um eco remoto ao reler estas, eco de mocidade e fé ingênua. E claro que, em nenhum caso, lhes tiraria a feição passada; cada obra pertence ao seu tempo. 1) Desse texto de Machado de Assis, subentende-se que (A) um livro deve ser lido apenas na época que foi e escrito. (B) livros escritos por jovens são romanescos e ingênuos. (C) cada livro está intimamente ligado ao contexto em que é produzido. (D) um autor não deve ser responsabilizado pelo que escreveu na juventude. (E) as idéias expressas em um livro reproduzem a classe social de seu autor.2) Ao criticar Helena, o autor deixa implícita uma crítica a um movimento literário que o antecede. Esse movimento é o (A) Barroco a caracterizado pelo uso freqüente de antíteses e sinestesias. (B) Romantismo, comumente associado a uma emotividade exacerbada. (C) Arcadismo, marcado por um ideário iluminista e retomada dos clássicos. (D) Simbolismo, voltado para a representação subjetiva da realidade. (E) Parnasianismo, geralmente te criticado pelo uso de uma linguagem artificial. 3) Com essa apresentação de Helena, Machado de Assis aponta características divergentes do todo de sua produção literária, a qual se inscreve no Realismo brasileiro, inaugurado com a publicação de Memórias póstumas de Bras Cubas, em 1881. São elementos marcantes de seu estilo: (A) o bom-humor, a objetividade e o uso de uma linguagem popular. (B) O sarcasmo a ironia e a análise psicológica das personagens. (C) O pessimismo, o subjetivismo e a exploração exagerada do tema "morte". (D) a critica da realidade, a metalinguagem e a exaltação do homem brasileiro. (E) a abjetividade, a espontaneidade da linguagem e a defesa dos interesses nacionais. 4. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas sentenças, de acordo com o livro lido para esta atividade. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas sentenças, de acordo com o livro lido para esta atividade. 1. ( ) “D. Úrsula era eminentemente severa a respeito de costumes. A vida do conselheiro, marchetada de aventuras galantes, estava longe de ser uma página de catecismo: mas o ato final bem podia ser a reparação de leviandades amargas”. 2. ( ) “Estácio declarou-se pronto para acompanhar a irmã. Helena, entretanto recusou. Irmão embora, era a primeira vez que o via, e, ao que parece, a primeira que podia achar-se a sós com um homem que não seu pai. D. Úrsula, talvez porque preferisse ficar só algum tempo, disseram-lhe secamente que fosse”. 3. ( ) “A esposa do Dr. Matos fora uma das belezas do primeiro reinado. Era uma rosa fanada, mas conservava o aroma da juventude. Algum tempo se disse que o conselheiro ardera aos pés da mulher do advogado, sem repulsa desta; mas só era verdade a primeira parte do boato”. 4. ( ) D. Úrsula, a quem repudiavam exclusivamente a posição e o rumor público contra o sobrinho, viu naquelas razões um pretexto ou uma puerilidade. Atacou, como pode, a causa de Camargo; instou com o sobrinho para que refletisse maduramente, antes de qualquer resposta definitiva”. 5. ( ) “Estácio era o escravo que, como sabemos, se afeiçoara, primeiro que todos, a Helena; Vicente designara-o para servi-lo”. 6. ( ) “Helena escreveu um dia que a linha vertical é a lei da inteligência humana. Pode dizer-se, do mesmo modo, que a linha curva é a lei da graça feminil”. 7. ( ) “O silencio prolongou-se alguns minutos, durante os quais Mendonça tornou a abrir o livro, examinou uma espingarda de caça, preparou um cigarro e fumou. O escravo ajudava o senhor a mudar de roupa. Estácio continuava mortalmente calado; Mendonça falou algumas vezes, coisas indiferentes, e o tempo não correu, andou com a lentidão que lhe é natural, quando trata com ...” 8. ( ) “ Estácio não pode resistir à intimação do sacerdote; não achou uma palavra para lhe dizer. Saiu aturdido, desconsolado, colérico”. 9. ( ) “O major Brás tinha por costume fazer um ou dois brindes longos e eloqüentes em cada jantar de certa ordem a que assistisse. A facilidade com que ele se exprimia, não tinha rival em toda a província. Além disso, como era dotado de descomunal estatura, dominava de tal modo o auditório, que o simples levantar-se era meio triunfo”. 10. ( )” Esta Laura, preciso é que se diga, não era Laura, era simplesmente Inocência; o poeta chamava-lhe Laura nos seus versos, nome que lhe parecia mais doce, e efetivamente o era. Até que ponto existiu esse namoro, e em que proporções correspondeu a moça à chama do rapaz? A história não conservou muita informação a este respeito”. Bom Trabalho!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO de PORTUGUÊS do 1ºTRIMESTRE DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): Cris NOME: PROFª Cris Nº _______ SÉRIE: 2° TURMA: 221 VALOR: .......... NOTA ______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. A Moreninha Joaquim M. de Macedo I - Leia o trecho a seguir para responder as perguntas 1 ao 8: Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O diplomata ajusta, com um copo de champanha na mão, os mais intrincados negócios; todos murmuram e não há quem deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo, e o moço goza os regalos da sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu; estão no seu elemento; aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais surge, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta lá da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida do écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão outras pelo braço de seus pares, se deslizando pela sala e marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo que conversam sobre objetos inocentes que movem olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces que vieram para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz, lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dândi que dirige mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos. E o mais é que nós estamos num sarau: inúmeros batéis conduziram da corte para a ilha de ... senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidade: alegre, numerosa e escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto. Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que com aturado empenho se esforçam por ver qual delas vence em graças, encantos e donaires, certo que sobrepuja a travessa Moreninha, princesa daquela festa. Hábil menina é ela! Nunca seu amor-próprio produziu com tanto estudo seu toucador e, contudo, dir-se-ia que o gênio da simplicidade a penetrara e vestira. Enquanto as outras moças haviam esgotado a paciência de seus cabeleireiros, posto em tributo toda a habilidade das modistas da rua do Ouvidor e coberto seus colos com as mais ricas e preciosas jóias, d.Carolina dividiu seus cabelos em duas tranças, que deixou cair pelas costas; não quis adornar o pescoço com seu adereço de brilhantes nem com seu lindo colar de esmeraldas; vestiu um finíssimo, mas simples vestido de garça, que até pecava contra a moda reinante, por não ser sobejamente comprido. Vindo assim aparecer na sala, arrebatou todas as vistas e atenções. Porém, se um atento observador a estudasse, descobriria que ela adrede se mostrava assim, para ostentar as longas e ondeadas madeixas negras, em belo contraste com a alvura de seu vestido branco, e para mostrar, todo nu, o elevado colo de alabastro, que tanto a aformoseava, e que seu pecado contra a moda reinante não era senão um meio sutil de que se aproveitava para deixar ver o pezinho mais bem-feito e mais pequeno que se pode imaginar. MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. 24. ed. São Paulo, Ática, 1994. VOCABULÁRIO: minuete: antiga dança francesa.cavatina: pequena ária alabastro: rocha pouco dura e muito branca surdir: surgir, aparecer écarté: jogo entre dois parceiros, com 32 cartas. ataviado: enfeitado, ornado dândi: homem que se veste com extremo apuro; almofadinha batel: pequeno barco aturado: constante, persistente donaire: gentileza, elegância, graça toucador: penteadeira adereço: jóia, objeto de adorno sobejamente: demasiadamente adrede: intencionalmente; de propósito colo: parte do corpo formada pelo pescoço e ombros 1. A que classe social pertencem os freqüentadores de sarau? Justifique sua resposta com expressões do texto. Pertencem à elite da sociedade carioca da época. À classe alta: diplomatas, negociantes, dândis, sinhás, enfim, senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidade; “Alegre e escolhida sociedade”. 2. Segundo Werneck Sodré, Macedo “refletiu os sentimentos e também as trivialidades dos meados do século XIX, foi o seu narrador, o seu cronista ...” Identifique, no texto lido, elementos que denotam essa trivialidade. A preocupação com a aparência, os galanteios, os mexericos típicos da sociedade cortesã. 3. A maior parte da ação narrada ocorre num baile. O baile era o eixo da vida social e sentimental no século passado. Por quê? As moças viviam reclusas no ambiente doméstico sob a vigilância dos pais. O baile propiciava os encontros que poderiam se transformar em namoro e casamento. 4. Que traço distingue d. Carolina das demais personagens femininas? Sua extrema simplicidade. 5. De acordo com a psicanalista Betty Milam, o amor precisa ser dito, necessita das “palavras de amor”. Transcreva o período do texto que mostra o comportamento de alguns freqüentadores de sarau que contraria essa afirmativa. “Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos”. 6. Qual é o verdadeiro nome da Moreninha? CAROLINA 7. Caracterize a Moreninha, usando adjetivos ou expressões empregadas, no texto, pelo autor. A travessa Morena, princesa daquela festa. Cabelos em duas tranças, caindo pelas costas, hábil menina, linda, vestiu um finíssimo, mas simples vestido, mas cheio de graça. Arrebatou todas as vistas e atenções. 8. Que ambiente o autor nos descreve? Ambiente de festa urbana, num sarau em casa de rico. 9. Segundo o narrador, o sarau era “o bocado mais delicioso” dos lares cariocas. Que importância tinha para a vida social de então? Além de ser a ocasião para divertir – namorar, jogar, ouvir música, dançar, fofocar, tomar chá - , servia também para coisas mais sérias e práticas, como ajuste de negócios. 10. Explique e comente a seguinte frase do texto: “Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos”. O narrador quer dizer que os freqüentadores do sarau não precisam ter grande inteligência e cultura, nem falar bem, pois o que interessa para eles nessas reuniões é a dança e o flerte. Assim ele comenta, ironicamente, a futilidade da vida social. II - Levando em conta a obra lida responda: Sobre A Moreninha, analise as afirmações seguintes como falsas ou verdadeiras: a) ( V ) Em sua obra, o mundo aparece dividido entre o bem e o mal, entre pessoas boas e más, de modo que o leitor logo de início já sabe por quem deve “torcer”. Essa é uma visão maniqueísta, simplificadora da realidade, porque esconde a complexidade própria dos seres humanos. b) ( V ) Augusto não comparecera domingo à chácara da Ilha, para grande decepção de Carolina. Só mais tarde ela descobre o porquê dessa triste ausência: Augusto estivera doente. c) ( V ) O enredo de “A Moreninha” é simples: três estudantes de Medicina – Augusto, Filipe e Leopoldo – passam um feriado na casa da avó de Filipe, numa ilha. Augusto, que se considerava muito inconstante no terreno amoroso, faz uma aposta. d) ( F ) A história de amor entre Augusto e Carolina, com todas as suas peripécias, ilusões e final feliz, pode parecer ingênua e superficial nos dias de hoje, por isso o romance passou a ser considerado de pouca importância. e) ( V ) Os personagens secundários compõem o quadro social necessário para colocar a história em movimento ou propiciar informações de certos dados essenciais à trama. Eles representam, por meio de alguns tipos característicos, a sociedade burguesa da capital do império. III - Enumere os fatos a seguir, observando a ordem com que aparecem no texto. a) ( 3 ) “Fabrício acabava de cometer um grave erro e que para ele seria de más conseqüências. Quem pede e quer ser servido, deve medir bem o tempo, o lugar as circunstâncias, lhe eram completamente desfavoráveis.” b) ( 8 ) “Com efeito, os jogos de prendas tinham-se prolongado excessivamente. A chegada de D. Carolina e Augusto lhe deu ainda dobrada viveza e fogo. A bonita Moreninha tornou-se mais travessa do que nunca; mil vezes bulhenta, perturbava a ordem dos jogos, de modo que era preciso começar de novo o que já estava no fim ... “ c) ( 4 ) “Era uma gruta pouca espaçosa e cavada na base de um rochedo que dominava o mar. Entrava-se por uma abertura alta e larga, como qualquer porta ordinária. Ao lado direito havia um banco de relva, em que poderiam sentar-se a gosto três ou quatro pessoas ...” d) ( 1 ) “Seguiram-se alguns momentos de silencio; ficaram os quatro estudantes assim a modo de moças quando jogam o siso. Felipe não falava, por conhecer o propósito em que estavam os três de lhe não deixar concluir uma só proposição, e estes, porque esperavam vê-lo abrir a boca para gritar-lhe: carraspana!...” e) ( 6 ) “A hóspeda e o estudante deixaram então a gruta e, tomando do campo no jardim para vencer a altura do rochedo, viram a bela Moreninha em pé e voltada para o mar, com seus cabelos negros divididos em duas tranças que caíam pelas espáduas, e cantando ...” f) ( 10 ) “A chegada de Felipe, Fabrício e Leopoldo veio dar ainda mais viveza ao prazer que reinava na gruta. O projeto de casamento de Augusto e D. Carolina não podia ser um mistério para eles, tendo sido, como foi, elaborado por Felipe, de acordo com o pai do noivo, que fizera a proposta, e com o velho amigo, que ainda no dia antecedente viera concluir os ajustes com a Srª D. Ana; e tanto, o tempo que se gastaria em explicações, passou-se em abraços”. g) ( 7 ) “Não tardou que Felipe, como bom amigo e hóspede, viesse em auxílio de Augusto. Em verdade que era impossível passar o resto da tarde e a noite inteira com aquela calça, manchada de café, e, portanto, os dois estudantes voaram para casa.” h) ( 9 ) “D. Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-a desses tormentos; na hora do chá, fazendo com habilidade e destreza cair a conversação sobre o estudante amado, dizendo: ...” i) ( 5 ) “Entramos. Era um quadro de dor e luto que tínhamos ido ver. Uma pobre velha e três meninos mal vestidos e magros, cercavam o leito em que jazia moribundo um ancião de cinqüenta anos, pouco mais ou menos”. j) ( 2 ) “Eram dez horas da noite e nada do moleque. Augusto via-se atormentado pela fome, e Rafael, o seu querido moleque, não aparecia ... que era ao mesmo tempo o seu cozinheiro, limpa-botas, cabeleireiro, moço de recados e ... e tudo mais que as urgências mandavam que ele fosse.” BOM TRABALHO!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS 1°TRIM. DATA: _____/_____/ 2009 PROF (a): MIRIAM NOME: __________________________________________________________Nº _____ SÉRIE: 2º TURMA: 231 VALOR: 6P. NOTA _______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. A Moreninha Joaquim M. de Macedo I - Leia o trecho a seguir para responder as perguntas 1 ao 8: Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O diplomata ajusta, com um copo de champanha na mão, os mais intrincados negócios; todos murmuram e não há quem deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo, e o moço goza os regalos da sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu; estão no seu elemento; aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais surge, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta lá da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida do écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão outras pelo braço de seus pares, se deslizando pela sala e marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo que conversam sobre objetos inocentes que movem olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces que vieram para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz, lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dândi que dirige mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos. E o mais é que nós estamos num sarau: inúmeros batéis conduziram da corte para a ilha de ... senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidade: alegre, numerosa e escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto. Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que com aturado empenho se esforçam por ver qual delas vence em graças, encantos e donaires, certo que sobrepuja a travessa Moreninha, princesa daquela festa. Hábil menina é ela! Nunca seu amor-próprio produziu com tanto estudo seu toucador e, contudo, dir-se-ia que o gênio da simplicidade a penetrara e vestira. Enquanto as outras moças haviam esgotado a paciência de seus cabeleireiros, posto em tributo toda a habilidade das modistas da rua do Ouvidor e coberto seus colos com as mais ricas e preciosas jóias, d.Carolina dividiu seus cabelos em duas tranças, que deixou cair pelas costas; não quis adornar o pescoço com seu adereço de brilhantes nem com seu lindo colar de esmeraldas; vestiu um finíssimo, mas simples vestido de garça, que até pecava contra a moda reinante, por não ser sobejamente comprido. Vindo assim aparecer na sala, arrebatou todas as vistas e atenções. Porém, se um atento observador a estudasse, descobriria que ela adrede se mostrava assim, para ostentar as longas e ondeadas madeixas negras, em belo contraste com a alvura de seu vestido branco, e para mostrar, todo nu, o elevado colo de alabastro, que tanto a aformoseava, e que seu pecado contra a moda reinante não era senão um meio sutil de que se aproveitava para deixar ver o pezinho mais bem-feito e mais pequeno que se pode imaginar. MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. 24. ed. São Paulo, Ática, 1994. VOCABULÁRIO: minuete: antiga dança francesa. cavatina: pequena ária alabastro: rocha pouco dura e muito branca surdir: surgir, aparecer écarté: jogo entre dois parceiros, com 32 cartas. ataviado: enfeitado, ornado dândi: homem que se veste com apuro; almofadinha batel: pequeno barco aturado: constante, persistente donaire: gentileza, elegância, graça toucador: penteadeira adereço: jóia, objeto de adorno sobejamente: demasiadamente adrede: intencionalmente; de propósito colo: parte do corpo formada pelo pescoço e ombros 1. A que classe social pertencem os freqüentadores de sarau? Justifique sua resposta com expressões do texto. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Segundo Werneck Sodré, Macedo “refletiu os sentimentos e também as trivialidades dos meados do século XIX, foi o seu narrador, o seu cronista ...” Identifique, no texto lido, elementos que denotam essa trivialidade. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. A maior parte da ação narrada ocorre num baile. O baile era o eixo da vida social e sentimental no século passado. Por quê? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Que traço distingue d. Carolina das demais personagens femininas? ____________________________________________________________________________ 5. De acordo com a psicanalista Betty Milam, o amor precisa ser dito, necessita das “palavras de amor”. Transcreva o período do texto que mostra o comportamento de alguns freqüentadores de sarau que contraria essa afirmativa. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ 6. Qual é o verdadeiro nome da Moreninha? ____________________________________________________________________________ 7. Caracterize a Moreninha, usando adjetivos ou expressões empregadas, no texto, pelo autor. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. Que ambiente o autor nos descreve? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________9. Segundo o narrador, o sarau era “o bocado mais delicioso” dos lares cariocas. Que importância tinha para a vida social de então? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. Explique e comente a seguinte frase do texto: “Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos”. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ II - Levando em conta a obra lida responda: Sobre A Moreninha, analise as afirmações seguintes como falsas ou verdadeiras: a) ( ) Em sua obra, o mundo aparece dividido entre o bem e o mal, entre pessoas boas e más, de modo que o leitor logo de início já sabe por quem deve “torcer”. Essa é uma visão maniqueísta, simplificadora da realidade, porque esconde a complexidade própria dos seres humanos. b) ( ) Augusto não comparecera domingo à chácara da Ilha, para grande decepção de Carolina. Só mais tarde ela descobre o porquê dessa triste ausência: Augusto estivera doente. c) ( ) O enredo de “A Moreninha” é simples: três estudantes de Medicina – Augusto, Filipe e Leopoldo – passam um feriado na casa da avó de Filipe, numa ilha. Augusto, que se considerava muito inconstante no terreno amoroso, faz uma aposta. d) ( ) A história de amor entre Augusto e Carolina, com todas as suas peripécias, ilusões e final feliz, pode parecer ingênua e superficial nos dias de hoje, por isso o romance passou a ser considerado de pouca importância. e) ( ) Os personagens secundários compõem o quadro social necessário para colocar a história em movimento ou propiciar informações de certos dados essenciais à trama. Eles representam, por meio de alguns tipos característicos, a sociedade burguesa da capital do império. III- Enumere os fatos a seguir, observando a ordem com que aparecem no texto. a) ( ) “Fabrício acabava de cometer um grave erro e que para ele seria de más conseqüências. Quem pede e quer ser servido, deve medir bem o tempo, o lugar as circunstâncias, lhe eram completamente desfavoráveis.” b) ( ) “Com efeito, os jogos de prendas tinham-se prolongado excessivamente. A chegada de D. Carolina e Augusto lhe deu ainda dobrada viveza e fogo. A bonita Moreninha tornou-se mais travessa do que nunca; mil vezes bulhenta, perturbava a ordem dos jogos, de modo que era preciso começar de novo o que já estava no fim ... “ c) ( ) “Era uma gruta pouca espaçosa e cavada na base de um rochedo que dominava o mar. Entrava-se por uma abertura alta e larga, como qualquer porta ordinária. Ao lado direito havia um banco de relva, em que poderiam sentar-se a gosto três ou quatro pessoas ...” d) ( ) “Seguiram-se alguns momentos de silencio; ficaram os quatro estudantes assim a modo de moças quando jogam o siso. Felipe não falava, por conhecer o propósito em que estavam os três de lhe não deixar concluir uma só proposição, e estes, porque esperavam vê-lo abrir a boca para gritar-lhe: carraspana!...” e) ( ) “A hóspeda e o estudante deixaram então a gruta e, tomando do campo no jardim para vencer a altura do rochedo, viram a bela Moreninha em pé e voltada para o mar, com seus cabelos negros divididos em duas tranças que caíam pelas espáduas, e cantando ...” f) ( ) “A chegada de Felipe, Fabrício e Leopoldo veio dar ainda mais viveza ao prazer que reinava na gruta. O projeto de casamento de Augusto e D. Carolina não podia ser um mistério para eles, tendo sido, como foi, elaborado por Felipe, de acordo com o pai do noivo, que fizera a proposta, e com o velho amigo, que ainda no dia antecedente viera concluir os ajustes com a Srª D. Ana; e tanto, o tempo que se gastaria em explicações, passou-se em abraços”. g) ( ) “Não tardou que Felipe, como bom amigo e hóspede, viesse em auxílio de Augusto. Em verdade que era impossível passar o resto da tarde e a noite inteira com aquela calça, manchada de café, e, portanto, os dois estudantes voaram para casa.” h) ( ) “D. Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-a desses tormentos; na hora do chá, fazendo com habilidade e destreza cair a conversação sobre o estudante amado, dizendo: ...” i) ( ) “Entramos. Era um quadro de dor e luto que tínhamos ido ver. Uma pobre velha e três meninos mal vestidos e magros, cercavam o leito em que jazia moribundo um ancião de cinqüenta anos, pouco mais ou menos”. j) ( ) “Eram dez horas da noite e nada do moleque. Augusto via-se atormentado pela fome, e Rafael, o seu querido moleque, não aparecia ... que era ao mesmo tempo o seu cozinheiro, limpa-botas, cabeleireiro, moço de recados e ... e tudo mais que as urgências mandavam que ele fosse.” BOM TRABALHO!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS 1°TRIM. DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): MIRIAM NOME: PROFª MIRIAM Nº _______ SÉRIE: 2º TURMA: 231 VALOR : 6P. NOTA _______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Demonstrar domínio da leitura através de respostas claras e coerentes. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. IRACEMA José de Alencar Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal. A virgem dos lábios de mel tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho Moacir – nascido de seus amores com o colonizador português Martim -, representa, segundo Alencar, a formação do povo brasileiro. Baseando-se em alguns fatos históricos da época da colonização, Alencar imaginou o amor entre Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, e Martim, guerreiro branco inimigo dos Tabajaras. Quando, mais tarde, percebe que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma outra mulher, Iracema começa a sofrer. Tem o filho enquanto Martim está lutando. Quando ele regressa, Iracema está muito fraca. Ela morre e Martim parte com o filho. Releia o capítulo II de Iracema para responder as questões 1 ao 8. Responda: 1. “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira”. Observe que, para realçar a beleza de Iracema, o autor compara seu corpo a elementos da natureza brasileira. Essa forma de descrever Iracema é usada em outras passagens do texto. Transcreva-as. “O FAVO DA JATI NÃO ERA DOCE COMO O SEU SORRISO; NEM A BAUNILHA RECENDIA NO BOSQUE COMO SEU HÁLITO PERFUMADO”. 2. Iracema é colocada num cenário natural de grande beleza, estando perfeitamente integrada nesse meio, pois a própria natureza parece rodeá-la de cuidados e carinhos.Destaque pelo menos uma passagem do texto em que isso se observa. “BANHAVA-LHE O CORPO A SOMBRA DA OITICICA, MAIS FRESCA DO QUE O ORVALHO DA NOITE. OS RAMOS DA ACÁCIA SILVESTRE ESPARZIAM FLORES SOBRE OS ÚMIDOS CABELOS”. 3. Que fato vem quebrar “a doce harmonia da sesta”? A CHEGADA DO DESCONHECIDO GUERREIRO BRANCO DE ESTRANHA APARENCIA. 4. Como se explica a reação violenta de Iracema? ELA SENTIU-SE AMEAÇADA COM A CHEGADA DO ESTRANHO GUERREIRO. 5. Que fato revela o caráter nobre de Martim? O FATO DE NÃO TER REAGIDO; O RESPEITO À MULHER FOI MAIS FORTE QUE A DOR E O IMPULSO DE REVIDAR A AGRESSÃO. 6. Que gesto de Iracema também revela sua nobreza de caráter? O GESTO DE ESTANCAR O SANGUE QUE SUA FLECHA FIZERA CORRER. 7. Transcreva a fala de Martim em que ele revela ser um inimigo da tribo de Iracema. “VENHO DAS TERRAS QUE TEUS IRMÃOS JÁ POSSUÍRAM, E HOJE TÊM OS MEUS”. 8. O que teria feito com que Iracema se arrependesse de haver atirado a flecha? O SENTIMENTO EXPRESSO NO ROSTO E ATRAVÉS DOS OLHOS DE Martim. 9. Em Iracema, de José de Alencar, observa-se que o autor: a. procurou ser fiel à tradição histórica, e suas personagens foram participantes de episódios reais da colonização brasileira. Xb. procurou basear-se na história da colonização para recompor, em termos poéticos, a história do Ceará. c. procurou explorar o lado pitoresco e sentimental da vida dos índios, na época em que os portugueses ainda não haviam chegado. d. procurou enfatizar o problema da destruição da cultura indígena pelo domínio português. Procurou negar a existência de conflitos culturais entre colonizadores e nativos. 10. Marque ( V ) para a sentença verdadeira e ( F ) para a falsa: 1. ( V ) O nome de seu amado Martim remete a Marte, o deus romano da Guerra e da Destruição. 2. ( V ) Iracema, conta a história de amor entre a índia tabajara e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Além disso, o assunto do livro é também a história da fundação do Ceará e do ódio de duas nações inimigas – tabajaras e pitiguaras. 3. ( V ) Filha de Araquém, pajé da tribo tabajara, Iracema deve manter-se virgem porque “guarda o segredo da jurema e o mistério do sonho. Sua mão fabrica para o Pajé a bebida de Tupã”. 4. ( V ) Durante a preparação dos guerreiros tabajaras para a guerra com os potiguaras, Iracema serve-lhes o vinho da jurema e, enquanto os guerreiros deliram, ela leva Martim e Poti para longe da aldeia. Quando já estão em terras potiguaras, Iracema revela a Martim que ela agora é sua esposa e deve acompanhá-lo. 5. ( V ) Iracema ressente-se da frieza do marido e sofre. Martim ausenta-se com freqüência em caçadas e batalhas contra os inimigos dos potiguaras. Enquanto guerreia, nasce seu filho, que a índia chama Moacir, que significa “nascido do meu sofrimento, da minha dor”. 6. ( V ) O romance é narrado na terceira pessoa, mas o narrador está longe de se manter neutro e mero observador. Em alguns momentos, claramente emotivo e apaixonado, o narrador chega a revelar-se na primeira pessoa. 7. ( V ) O narrador seguidas vezes compara Iracema à natureza exuberante do Brasil. E a virgem leva sempre vantagem. Seus cabelos são mais negros e mais longos; seu sorriso, mais doce; seu hálito, mais perfumado; seus pés, mais rápidos. BOM TRABALHO!!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS 1°TRIM. DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): MIRIAM NOME: __________________________________________________________ Nº _______ SÉRIE: 2º TURMA: 231 VALOR: 6P. NOTA _______ Observações: -> Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Demonstrar domínio da leitura através de respostas claras e coerentes. -> Não usar corretivo. Não rasurar. Responder a caneta. Pode ser consultada a obra para responder. Individual. IRACEMA José de Alencar Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal. A virgem dos lábios de mel tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho Moacir – nascido de seus amores com o colonizador português Martim -, representa, segundo Alencar, a formação do povo brasileiro. Baseando-se em alguns fatos históricos da época da colonização, Alencar imaginou o amor entre Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, e Martim, guerreiro branco inimigo dos Tabajaras. Quando, mais tarde, percebe que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma outra mulher, Iracema começa a sofrer. Tem o filho enquanto Martim está lutando. Quando ele regressa, Iracema está muito fraca. Ela morre e Martim parte com o filho. Releia o capítulo II de Iracema para responder as questões 1 ao 8. Responda: 1. “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira”. Observe que, para realçar a beleza de Iracema, o autor compara seu corpo a elementos da natureza brasileira. Essa forma de descrever Iracema é usada em outras passagens do texto. Transcreva-as. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2. Iracema é colocada num cenário natural de grande beleza, estando perfeitamente integrada nesse meio, pois a própria natureza parece rodeá-la de cuidados e carinhos. Destaque pelo menos uma passagem do texto em que isso se observa. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3. Que fato vem quebrar “a doce harmonia da sesta”? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4. Como se explica a reação violenta de Iracema? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 5. Que fato revela o caráter nobre de Martim? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 6. Que gesto de Iracema também revela sua nobreza de caráter? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 7. Transcreva a fala de Martim em que ele revela ser um inimigo da tribo de Iracema. ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. O que teria feito com que Iracema se arrependesse de haver atirado a flecha? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________9. Em Iracema, de José de Alencar, observa-se que o autor: a. procurou ser fiel à tradição histórica, e suas personagens foram participantes de episódios reais da colonização brasileira. b. procurou basear-se na história da colonização para recompor, em termos poéticos, a história do Ceará. c. procurou explorar o lado pitoresco e sentimental da vida dos índios, na época em que os portugueses ainda não haviam chegado. d. procurou enfatizar o problema da destruição da cultura indígena pelo domínio português. e. procurou negar a existência de conflitos culturais entre colonizadores e nativos. 10. Marque ( V ) para a sentença verdadeira e ( F ) para a falsa: 1. ( ) O nome de seu amado Martim remete a Marte, o deus romano da Guerra e da Destruição. 2. ( ) Iracema, conta a história de amor entre a índia tabajara e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Além disso, o assunto do livro é também a história da fundação do Ceará e do ódio de duas nações inimigas – tabajaras e pitiguaras. 3. ( ) Filha de Araquém, pajé da tribo tabajara, Iracema deve manter-se virgem porque “guarda o segredo da jurema e o mistério do sonho. Sua mão fabrica para o Pajé a bebida de Tupã”. 4. ( ) Durante a preparação dos guerreiros tabajaras para a guerra com os potiguaras, Iracema serve-lhes o vinho da jurema e, enquanto os guerreiros deliram, ela leva Martim e Poti para longe da aldeia. Quando já estão em terras potiguaras, Iracema revela a Martim que ela agora é sua esposa e deve acompanhá-lo. 5. ( ) Iracema ressente-se da frieza do marido e sofre. Martim ausenta-se com freqüência em caçadas e batalhas contra os inimigos dos potiguaras. Enquanto guerreia, nasce seu filho, que a índia chama Moacir, que significa “nascido do meu sofrimento, da minha dor”. 6. ( ) O romance é narrado na terceira pessoa, mas o narrador está longe de se manter neutro e mero observador. Em alguns momentos, claramente emotivo e apaixonado, o narrador chega a revelar-se na primeira pessoa. 7. ( ) O narrador seguidas vezes compara Iracema à natureza exuberante do Brasil. E a virgem leva sempre vantagem. Seus cabelos são mais negros e mais longos; seu sorriso, mais doce; seu hálito, mais perfumado; seus pés, mais rápidos. BOM TRABALHO!!!! INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO de PORTUGUÊS do 1ºTRIMESTRE DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): Miriam NOME: PROFª MIRIAM/ CRISNº _______ SÉRIE: 2° TURMA: 231/221 PROF(A): CRIS VALOR: .......... NOTA ______ Objetivos: - Responder de forma clara e objetiva, observando ortografia, concordância e coerência. - Demonstrar domínio da leitura realizada no trimestre. - Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Pode ser utilizado o livro (xerox) da obra lida. Não usar corretivo. Não rasurar. As questões rasuradas serão anuladas. Responder a caneta. Individual. A ESCRAVA ISAURA Quem é o autor do romance “A Escrava Isaura”? Bernardo Guimarães Qual é o foco narrativo da obra? O foco narrativo do livro Escrava Isaura é na terceira pessoa. Local onde aconteceu o romance? Município de Campos de Goitacases (Rio de Janeiro) e Recife. Que época( APROXIMADAMENTE DA HISTÓRIA) é retratada na obra? Escrito na campanha abolicionista (1875). O autor pretende, nesta obra, fazer uma acusação documentada antiescravo e da liberdade. O autor explorou uma das questões mais polêmicas da sociedade brasileira da época: a escravidão. Caracterize os personagens: . Isaura: Uma escrava branca, da cor do marfim, magra, estatura pequena, cabelos longos, muito bonita, pura, virginal, possuía um caráter nobre, inteligente, era dotada de natural bondade e muito singela de coração, além disso, sabia ler e escrever, falava italiano, francês e tocava piano. Leôncio é o vilão leviano, devasso e insensível que, de “criança incorrigível e insubordinada” e adolescente que sangra a carteira do pai com suas aventuras, acaba por tornar-se um homem cruel e inescrupuloso. Homem de aparência rude era o herdeiro de todos os maus instintos e devassidão do comendador, seu pai. Nutre por Isaura o mais cego e violento amor. Comendador Almeida (Dono da Fazenda) um homem rude, imundo, avarento e canalha. Feitor Miguel (pai de Isaura e Capataz da Fazenda), homem bom e forte. Tratara bem aos escravos. Juliana (mãe de Isaura). Era a mais linda escrava e sofria de privações, por não querer ser amante do Comendador Almeida. Leôncio (filho do Comendador Almeida), mau caráter, dominador, mandão mais de boa aparência. Malvina (esposa de Leôncio), mulher dócil e bonita. Henrique (cunhado de Leôncio), rapaz bom, estudioso e rico. Elvira e Anselmo (nomes de Isaura e Miguel, quando fogem e vão morar em Recife) Álvaro (abolicionista), moço bonito, rico, liberal e republicano. Martinho (estudante), ganancioso e desprezível, cabeça grande, cara larga, feições grosseiras, olhos pardos e pequeninos. Belchior (Jardineiro), um ser disforme e desprezível. É o símbolo da estupidez submissa e também sua descrição física se presta a demonstrar sua conduta: feio, cabeludo, atarracado e corcunda. Dr. Geraldo: é um advogado conceituado, que serve como fiel da balança para Álvaro, já que procura equilibrar os arroubos do amigo, mostrando-lhe a realidade dos fatos. 6. Enumere os fatos a seguir, observando a ordem com que aparecem no texto. a) ( 5 ) “Já são passados mais de dois meses depois da fuga de Isaura, e agora, leitores, enquanto Leôncio emprega diligencias extraordinárias e meios extremos, e desatando os cordões da bolsa, põe em atividade a polícia e uma multidão de agentes particulares ...” b) ( 3 ) “ ...chega Henrique de suas excursões venatórias, e depois de procurar em vão a irmã por todos os cantos da casa vai enfim encontra-la encerrada em seu quarto de dormir desfigurada, pálida e com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar”. c) ( 1 ) Malvina: “Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros e cruéis”. d) ( 9 ) “Estava pois Álvaro em presença de Leôncio como o condenado em presença do algoz. A mão da fatalidade o socalcava com todo o seu peso esmagador, sem lhe deixar livre o mínimo movimento”. e) ( 7 ) “Álvaro vai quase todos os dias à casa dos dois foragidos, e ali passa longas horas entretendo-os sobre os meios de conseguir a liberdade de sua protegida, e procurando confortá-los na esperança de melhor destino”. f) ( 4 ) “Desde que ouviu a leitura da carta em que se noticiava a morte do comendador, Isaura perdeu todas as lisonjeiras esperanças que um momento antes Miguel fizera desabrochar em seu coração”. g) ( 2 ) “Malvina jurou sobre o cadáver de sua sogra continuar para com a infeliz escrava a mesma proteção e solicitude que a defunta lhe havia prodigalizado. Isaura pranteou por muito tempo a morte daquela que havia sido para ela mãe desvelada e carinhosa; ...” h) ( 6 ) “Álvaro, que bem conhecia o Martinho e sabia quanto era objeto e desprezível, julgando ser aquilo manobra de algum rival invejoso e covarde, que se servia daquele miserável para ultrajá-lo ou expô-lo ao ridículo, teve um assomo de indignação, mas contendo-se por um momento”. i) ( 10 ) “- Senhor – bradou Leôncio com os lábios espumantes e os olhos desvairados -, aí tendes tudo quanto possuo; pode saciar sua vingança, mas eu lhe juro, nunca há de ter o prazer de ver-me implorar a sua generosidade”. j) ( 8 ) “ – Senhor Álvaro – respondeu - , eu vim a esta casa somente com o fim de exigir em nome da autoridade a entrega de uma escrava fugida, que aqui se acha acoutada, e não para ouvir repreensões, que o senhor não tem direito de dar-me”. BOM TRABALHO!!!INSTITUTO ESTADUAL MANOEL DE ALMEIDA RAMOS Av. Cel. Orestes Lucas, 3455 – Centro – Fone: (51) 3698-1798 - CAPELA DE SANTANA / RS AVALIAÇÃO de PORTUGUÊS do 1ºTRIMESTRE DATA: _____/_____/ 2009 PROF(a): Cristiani NOME: ______________________________Nº _______ SÉRIE: 2° TURMA: 221 VALOR: .......... NOTA ______ Objetivos: - Responder de forma clara e objetiva, observando ortografia, concordância e coerência. - Demonstrar domínio da leitura realizada no trimestre. - Ler e interpretar o que é solicitado. A interpretação é parte integrante deste trabalho. -> Pode ser utilizado o livro (xerox) da obra lida. Não usar corretivo. Não rasurar. As questões rasuradas serão anuladas. Responder a caneta. Individual. A ESCRAVA ISAURA Quem é o autor do romance “A Escrava Isaura”? Qual é o foco narrativo da obra? Local onde aconteceu o romance? Que época( APROXIMADAMENTE DA HISTÓRIA) é retratada na obra? Caracterize os personagens: . Isaura: Leôncio Comendador Almeida (Dono da Fazenda) Feitor Miguel (pai de Isaura e Capataz da Fazenda), Juliana (mãe de Isaura). Leôncio (filho do Comendador Almeida), Malvina (esposa de Leôncio), Henrique (cunhado de Leôncio), Elvira e Anselmo Álvaro (abolicionista) Martinho (estudante), Belchior (Jardineiro), Dr. Geraldo: 6. Enumere os fatos a seguir, observando a ordem com que aparecem no texto. a) ( ) “Já são passados mais de dois meses depois da fuga de Isaura, e agora, leitores, enquanto Leôncio emprega diligencias extraordinárias e meios extremos, e desatando os cordões da bolsa, põe em atividade a polícia e uma multidão de agentes particulares ...” b) ( ) “ ...chega Henrique de suas excursões venatórias, e depois de procurar em vão a irmã por todos os cantos da casa vai enfim encontra-la encerrada em seu quarto de dormir desfigurada, pálida e com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar”. c) ( ) Malvina: “Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros e cruéis”. d) ( ) “Estava pois Álvaro em presença de Leôncio como o condenado em presença do algoz. A mão da fatalidade o socalcava com todo o seu peso esmagador, sem lhe deixar livre o mínimo movimento”. e) ( ) “Álvaro vai quase todos os dias à casa dos dois foragidos, e ali passa longas horas entretendo-os sobre os meios de conseguir a liberdade de sua protegida, e procurando confortá-los na esperança de melhor destino”. f) ( ) “Desde que ouviu a leitura da carta em que se noticiava a morte do comendador, Isaura perdeu todas as lisonjeiras esperanças que um momento antes Miguel fizera desabrochar em seu coração”. g) ( ) “Malvina jurou sobre o cadáver de sua sogra continuar para com a infeliz escrava a mesma proteção e solicitude que a defunta lhe havia prodigalizado. Isaura pranteou por muito tempo a morte daquela que havia sido para ela mãe desvelada e carinhosa; ...” h) ( ) “Álvaro, que bem conhecia o Martinho e sabia quanto era objeto e desprezível, julgando ser aquilo manobra de algum rival invejoso e covarde, que se servia daquele miserável para ultrajá-lo ou expô-lo ao ridículo, teve um assomo de indignação, mas contendo-se por um momento”. i) ( ) “- Senhor – bradou Leôncio com os lábios espumantes e os olhos desvairados -, aí tendes tudo quanto possuo; pode saciar sua vingança, mas eu lhe juro, nunca há de ter o prazer de ver-me implorar a sua generosidade”. j) ( ) “ – Senhor Álvaro – respondeu - , eu vim a esta casa somente com o fim de exigir em nome da autoridade a entrega de uma escrava fugida, que aqui se acha acoutada, e não para ouvir repreensões, que o senhor não tem direito de dar-me”. BOM TRABALHO!!!!