Prévia do material em texto
Camila Medeiros e Giovanna Villanova CABEÇA Possui 22 ossos 14 ossos são da FACE que se inicia das sobrancelhas para baixo (todos os ossos são irregulares); 8 ossos são do CRÂNIO, incluindo o esfenoide e o etmoide, excluindo os ossículos da audição. Divisões do Crânio em: SUTURAS: linhas de encontros aos ossos o SUTURA FRONTAL MÉDIA ou CORONAL o SUTURA SAGITAL MEDIANA o SUTURA LAMBDÓIDEA o SUTURA ESCAMOSA o SUTURA TEMPORAL (toque mínimo do osso temporal com o frontal – Ptério: região de encontro dos quatro ossos – temporal, parietal, esfenoide – asa maior – e frontal) o SUTURA METÓPICA ou FRONTAL (visível em crianças, caso persista, tornará uma variação anatômica) IMPORTANTE!! As sutura frontal média (coronal), sutura sagital mediana e a lambdóidea são classificadas quanto a: ARTICULAÇÃO: Sinartrose (encontro dos ossos do crânio sem movimento em que o tecido fibroso fora ossificado); TECIDO INTERPOSTO: Tecido fibroso; OBSERVAÇÃO VISUAL: Cerratio ou tendeata (forma de zig-zag). A sutura escamosa possui outra classificação: ARTICULAÇÃO: Sinartrose; TECIDO INTERPOSTO: Tecido fibroso; OBSERVAÇÃO VISUAL: Escamosa. FONTANELAS ou FONTÍCULOS: espaços na cabeça que facilitam a diminuição do volume da caixa craniana no momento do parto. Permanece até os 3 anos. o FONTÍCULO ANTERIOR (encontro dos ossos no futuro – Bregma) o FONTÍCULO POSTERIOR (encontro dos ossos no futuro – Lambda – indica a junção das suturas sagital e lambdóidea, às vezes é palpada como depressão) o FONTÍCULO ÂNTERO-LATERAL (à frente do osso temporal) o FONTÍCULO POSTERO-LATERAL (atrás do osso temporal) Camila Medeiros e Giovanna Villanova IMPORTANTE!! O tecido dos fontículos é fibroso. LIMITES DO CRÂNIO: FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO (abriga as estruturas anteriores do crânio): Glabela ao Sulco preguiasmático do osso esfenoide. FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO (menor): Sulco preguiasmático do osso esfenoide ao Dorso da sela do osso esfenoide. FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO (maior): Dorso da sela à Protuberância occipital externa. Aloja o cerebelo, a ponte e o bulbo. OSSO FRONTAL (ímpar no adulto e 2x na criança): Camila Medeiros e Giovanna Villanova o CLASSIFICAÇÃO: Osso chato/plano, Osso laminar (díploe – duas lâminas de tecido ósseo compacto com uma lâmina de tecido ósseo esponjoso) e Osso pneumático (possui seio – cavidade por onde circula o ar). Glabela (região mediana do osso frontal, entre as sobrancelhas – área lisa e ligeiramente deprimida situada entre os arcos superciliares); Arco superciliar direito e esquerdo (crista situada profundamente aos supercílios – acima da margem supraorbital que se estende lateralmente de cada lado da glabela); Túber ou eminência frontal direito e esquerdo; Processo zigomático do osso frontal; OBS.: Todo processo é alongado. Incisura nasal do osso frontal; Face temporal do osso frontal (se encontra no ptério a partir da sutura temporal); Forame supraorbital (não é um acidente presente em todos os ossos. O forame infraorbital se encontra na maxila) e Incisura supraorbital (ambos se encontram na margem subraorbital e são estruturas que dão passagem aos nervos e aos vasos supraorbitais) OBS.: Forame é fechado, incisura é aberto. Násio (interseção do osso frontal e do osso nasal – área visivelmente deprimida) Margem supraorbital do frontal direito e esquerdo (limite angular entre a escama e a parte orbital); OBS.: Toda margem é um encontro. Fossa do osso frontal (interna ao osso frontal); Fóveolas granulares; Crista frontal (interno ao osso frontal); Forame cego (entre a crista frontal e o etmoide – a veia emissária pega sangue venoso e leva para o sulco sagital superior passando por esse forame). Camila Medeiros e Giovanna Villanova Sulcos dos ramos dos vasos meníngeos médios; Face orbital do osso frontal. OSSOS PARIETAIS (2x – PAR): Camila Medeiros e Giovanna Villanova o CLASSIFICAÇÃO: Osso chato/plano, Osso laminar (díploe). Sulco dos ramos dos vasos meníngeos médios (face interna – dá passagem aos vasos meníngeos); Túber parietal; Processo temporal (junta-se com a parte escamosa do osso temporal) Processo occipital; Processo frontal; Processo Parietal; Forame parietal (passagem da veia emissária – abertura pequena e inconstante localizada na região posterior do osso parietal, perto da sutura sagital. É um forame emissário que dá passagem as veias emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os seios venoso da dura-máter). OSSO OCCIPITAL (ímpar): Camila Medeiros e Giovanna Villanova o CLASSIFICAÇÃO: Osso chato/plano, Osso laminar (díploe). Forame occipital ou Forame magno (passa a medula espinal onde se torna contínua com o bulbo do encéfalo, meninges do encéfalo e da medula espinal – dura-máter, aracnoide e pia-máter DAP – artérias e veias espinais anteriores e posteriores, artérias e veias vertebrais e o ramo espinal do nervo acessório que é o 11º par dos nervos cranianos); Clivo (inclinação acentuada); 2x Fossas cerebelares (abriga o cerebelo – próximo ao Forame magno) 2x Fossas cerebrais (abriga o lobo occipital do cérebro) Protuberância occipital interna (junção dos quatro compartimentos – Confluência dos seios venosos que passa sangue venoso); Protuberância occipital externa (ínio – ponto craniométrico); Crista occipital interna (parte da fossa occipital interna – termina na protuberância occipital interna) Crista occipital externa (desce da protuberância em direção ao forame magno); Côndilos do occipital (duas grandes protuberâncias) } 4 compartimentos Camila Medeiros e Giovanna Villanova OBS.: Importância funcional se articula com a face superior da massa lateral do atlas para formar a articulação atlanto-occipital. Sulco do seio transverso direito e esquerdo; Sulco sigmoide direito e esquerdo. Canal do nervo hipoglosso (situa-se anteriormente à margem anterolateral do forame magno – passagem do 12º par do nervo craniano que é o nervo hipoglosso); Canal e Fossa condilar (externo – passagem da veia emissária para o seio sigmóideo). PSIUUU!! Articulação esfeno-occipital (internamente) é caracterizada por tecido cartilaginoso que se ossifica e vira uma articulação do tipo sinostose (tecido cartilaginoso ossificado) = SINARTROSE-TECIDO CARTILAGINOSO-SINOSTOSE. OSSOS TEMPORAIS (2x - PAR): Camila Medeiros e Giovanna Villanova Camila Medeiros e Giovanna Villanova o CLASSIFICAÇÃO: Osso irregular, Osso pneumático. Parte petrosa (mais dura); Poro acústico externo (entrada do meato acústico externa que leva à membrana timpânica – tímpano); Poro acústico interno; Meato acústico interno (dá passagem ao 7º par dos nervos cranianos – nervo facial – , artérias labirínticas, artérias faciais , som e nervo vestíbulo coclear – 8º par dos nervos cranianos); Meato acústico externo; Parte timpânica (ao redor do meato); Parte escamosa (é a parte de cima, encaixa-se com o osso parietal. Local do processo zigomático); Processo mastoide do osso temporal (local de fixação muscular, situa-se póstero-inferiormente ao poro acústico externo do meato e antero- medialmente ao processo mastoide tem o processo estiloide); Forame mastóideo (passagem da veia emissária para chegar ao seio sigmoide) Fossa mandibulardo osso temporal OBS.: Aloja os côndilos da mandíbula para formar a ATM (articulação temporo-mandibular) cabeça da mandíbula os côndilos + fossa mandibular) – É SINOVIAL. Processo estiloide do osso temporal (não se liga a nada – projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha) Forame estilomastóideo (dá passagem ao nervo facial – 7º par – e à artéria estilomastóidea, situando-se posteriormente à base do processo estiloide) Camila Medeiros e Giovanna Villanova Processo zigomático do osso temporal (acima toca no frontal e lateralmente no temporal) Sulco do seio sigmoide (abaixo do forame mastóideo); Canal carótico (passagem da artéria carótida interna – anterior ao forame jugular); Canal ou forame jugular (abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal – dá passagem aos nervos glossofaríngeo, vago e acessório – 9º, 10º e 11º nervos cranianos); Forame lacerado (posição anatômica: anterior ao osso temporal e posterior ao osso esfenoide – é sazonal). OSSO ESFENÓIDE (Ímpar): Camila Medeiros e Giovanna Villanova o CLASSIFICAÇÃO: Osso irregular e Osso pneumático. Fossa hipofisial (aloja a glândula hipófise); Clivo; Sulco dos vasos meníngeos médios (ramos frontais) Sulco pré-quiasmático; Lâmina lateral; Lâmina medial; Hâmulo pterigoideo (estrutura pontuda); Asas menores (estende-se lateralmente a partir das faces laterais do corpo do osso); Asas maiores (estende-se lateralmente a partir das faces laterais do corpo do osso. Contém as faces cerebrais que são observadas nas vistas internas da base do crânio, faces orbitais na vista facial, faces temporais na vista lateral e faces infratemporais na vista inferior do exterior do crânio); Seios esfenoidais (está no corpo do esfenoide); Corpo do esfenoide; Canal ou Forame óptico (passagem do nervo óptico – 2º par – e artéria oftálmica); }Processo pterigoide Estende-se em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas maiores. Camila Medeiros e Giovanna Villanova Fissura orbital superior (Situada entre a asa maior e menor, abre-se interiormente para o interior da órbita. Passagem dos nervos: oculomotor – 3º par, troclear – 4º par e abducente – 6º par e do ramo oftálmico do nervo trigêmeo – 5º par); Forame redondo (passagem do ramo maxilar do nervo trigêmeo); Forame oval (passagem do ramo mandibular do nervo trigêmeo – posteolateral ao forame redondo); Forame espinhoso (artéria e veia meninge média (vasos meníngeos); Cristas esfenoidais (formadas principalmente pelas margens posteriores salientes das asas menores do esfenoide, que se projetam sobre as partes laterais das fossas anteriormente – Os limites mediais das cristas esfenoidais são os processos clinoides anteriores, duas projeções ósseas pontiagudas); Processos clinoides anteriores (projeções ósseas pontiagudas); Processos clinoides médios; Processos clinoides posteriores; Sela turca (é a formação óssea em formato de sela situada sobre a face superior do corpo do esfenoide, que é circundada pelos processos clinoides anteriores e posteriores inclui o processo clinoide posterior); OBS.: Clinoide significa “pé de cama”, e os quatro processos (dois anteriores e dois posteriores) circundam a fossa hipofisial, o “leito” da hipófise, como os quatro pés de uma cama. A sela turca tem três partes, incluindo o processo clinoide posterior (em suma, 4 partes): 1. Tubérculo da sela: elevação mediana, que varia de pequena e proeminente e forma o limite posterior do sulco pré-quiasmático e o limite anterior da fossa hispofisial. 2. Fossa hipofisial: uma depressão mediana do corpo esfenoide que acomoda a hipófise. 3. Dorso da sela: lâmina quadrada do osso que se projeta superiormente a partir do corpo do esfenoide. Forma o limite posterior da turca, e seus ângulos superolaterais proeminentes formam processos clinoides posteriores. Camila Medeiros e Giovanna Villanova OSSO ETMÓIDE (Ímpar): o CLASSIFICAÇÃO: Osso irregular e Osso pneumático Lâmina cribiforme (possui forames que se passam radículas – pequenos nervos do nervo olfatório do 1º nervo craniano para entrar na cavidade nasal); Lâmina perpendicular; Lâmina orbital; Crista etmoidal (divide a cavidade craniana da nasal. Fratura nessa estrutura pode liberar o líquido cefalorraquidiano). Camila Medeiros e Giovanna Villanova NERVOS CRANIANOS: