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JOANICE PINHEIRO DA SILVA MAXIMIANO RA 0177578603
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
TUTORA EAD: SUELLEN CRISTINA DE AQUINO
 
 
 
 
 
 Campo Limpo/São Paulo
 2019
 
JOANICE PINHEIRO DA SILVA MAXIMIANO
RA: 0177578603
 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito obtenção de nota na disciplina Trabalho de conclusão de curso II. 
TUTORA EAD: SUELLEN CRISTINA DEAQUINO
 
Campo Limpo/São Paulo
2019
AGRADECIMENTOS
Para deus por me presentear com a vida e poder compartilhá-la com pessoas maravilhosas. Pelo refúgio, fortaleza, força e sabedoria nele encontrados nos momentos mais difíceis e decisivos.
Muito obrigada a todos os meus amigos e colegas do curso, aos coordenadores, tutores online e presenciais que sempre estiveram a nossa disposição que me auxiliaram desde sempre.
A minha universidade de São Paulo Anhanguera ser essa referência no ensino de qualidade.
A minha família e agradeço incondicionalmente a meus tutores, a todos vocês não seria possível chegar até aqui.
RESUMO
A temática foi escolhida devido ao aumento dos casos de violência contra a mulher, destacando a situação precária que a secretaria se encontra no momento. Suas fundamentações teóricas são pela categoria gênero, violência e família, Apresento também, como ocorreu à trajetória de conquistas das mulheres, e as deficiências encontradas nas instituições encontradas.
PALAVRAS CHAVES
Gênero, violência contra a mulher, secretaria da mulher, cidadania e direitos humanos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 DESENVOLVIMENTO	2
2.1 CONTEXTOS HISTÓRICO E ATUAL DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER	3
2.2 SURGIMENTO	4
3 FORMAS E CONSEQUENCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER	6
3.1 VIOLÊNCIA FISÍCA	6
3.2 VIOLÊNCIA PSICÓLOGICA	6
3.3 VIOLÊNCIA SEXUAL	7
3.4 VIOLÊNCIA PATRIMONIAL	7
4 DELEGACIAS ESPECIALIZADAS (DEAM):	8
4.1DEFENSORIA PUBLICA DA MULHER	9
4.2 CASAS-ABRIGO	9
4.3 SERVIÇOS DE SAÚDE	9
5 CONCLUSÃO	10
6 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA....................................................................11 
Que todas as Mulheres, não só hoje, mas todos os dias, sejam livres de qualquer violência e que não lhe sejam negados direitos á vida. Que sejam associadas a respeito e dignidade.
Maria Simão Torres
	
1 INTRODUÇÃO
A violência existe em todo o mundo e se concretiza como um dos principais e graves problemas da sociedade atual, podendo se moldar de varias formas, e ocorrer por motivos diversos. Neste trabalho, abordaremos a violência perpetrada contra a mulher, em que, na maioria das vezes, o agressor é o homem, em geral seu parceiro, namorado, noivo ou marido.
Atualmente a violência contra mulher se concretiza, atualmente, como um problema de cunho publico, pois toda mulher, independente de sua classe econômica, esta sujeita a ser vitima desse fenômeno que resulta em graves consequências físicas, psicológicas, e sociais como a depressão, incapacidade e o medo, podendo chegar ao suicídio. Durante anos, a mulher foi submetida a um tratamento desigual ao dos homens, eram tratadas de forma machista e inferior, todas as conquistas, ate agora, foram resultados de muitas lutas e infelizmente mortes. Muitas mulheres foram ás ruas e lutaram pelo voto feminino, por salários iguais aos dos homens, garantias de trabalho, condições de vida e pelo fim da violência.
Temos varias politicas de proteção para a mulher, uma da que mais ganhou notoriedade no Brasil foi a lei Maria da Penha, foi uma grande vitória para todas as mulheres. Foi necessário que uma mulher, após duas tentativas de assassinato, de seu esposo, deixando a paraplégica, recorresse a Comissão interamericana de Direitos Humanos e condenasse o Brasil por negligência para que se conseguisse justiça e a efetivação de uma lei que viesse amparar essas mulheres vitimas de agressão.
Mesmo com a efetivação da lei, ainda existe uma grande efetividade da mesma, não acabou pelo contrario, e com o medo de denunciar, a dependência financeira, a cultura do machismo, a efetividade e a falta de equipamentos que venham amparar essas mulheres. Este estudo sobre analise e perspectivas da mulher cidadania e direitos Humanos.
2 DESENVOLVIMENTO
O referido trabalho tem como tema principal a violência doméstica contra a mulher e a perspectiva dos profissionais da secretaria da mulher, cidadania e direitos Humanos, analisando os significados para cada um deles.
De inicio a violência psicológica contra a mulher, acompanhado da violência física e a privação de demais direitos. Em minha compreensão este estudo desse fenômeno e de grande importância busca através de analise geral do assunto, junto com os órgãos governamentais, mostrar o significado, abuso e compreensão do trabalho. 
Importa salientar que a desigualdade de gênero é um fenômeno transversal a sociedade, pois desconhece a fronteira de classe social e de raça/etnia. Ocorre no mundo inteiro e atinge mulheres em todas as idades.
2.1 CONTEXTOS HISTÓRICO E ATUAL DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 
 Antigamente as mulheres eram tidas como inferiores aos homens, se submetendo na maioria das vezes ordens e humilhações que a própria cultura racista lhe continha, vista apenas como cuidadora do lar e doadora de amor, tida assim, como vinda ao mundo somente para reprodução e cuidados com a alimentação e comodidade. Desde a metade do século xlx até depois da primeira guerra mundial, o panorama econômico e cultural do Brasil mudou profundamente. A industrialização e a urbanização alteraram a vida cotidiana, particularmente das mulheres, que passara e m a, cada vez mais, ocupar o espaço das ruas, a trabalhar fora de casa, a estudar etc.
 Assim, no inicio da década de 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) priorizou esforços contra essa forma de violência; entre os anos de 1949 a 1962 criou-se a comissão de status da mulher, impulsionando uma série de tratados fundamentados nas provisões na carta das nações unidas, quais reforçam ideia de igualmente entre homens e mulheres, sem distinção.
 Portanto, a partir da década de 1970 começaram a se formar os primeiros grupos feministas, que se encontravam para discutir as questões que lhes afligiam em especial o corpo, a sexualidade e o prazer. Eram grupos informais que se auto conduziam até mesmo quando o objetivo era terapêutico.
 
2.2 SURGIMENTO 
 O termo violência contra a mulher surge nos anos 70, através do movimento feminista, ao denunciar para a sociedade que as mulheres eram alvo principal da violência praticada pelos homens. A violência contra a mulher pode ocorrer dentro de casa como fora dela. Muitas vezes ela é praticada por pessoas não relacionadas a família, mas que mantêm um certo poder sobre a mulher. A justificativa para os atos de violência estaria somente pelo fato de ser mulher, portanto um ser submisso, que deve obediência ao homem.
 Como exemplo no ano de 1976, na cidade de Belo Horizonte/ MG, a socialite Ângela Maria Diniz, foi brutalmente assassinada por seu ex-cônjuge, Raul Fernando Amaral Street (vulgo doca), motivado pela rejeição ao rompimento do relacionamento; quando levado ao julgamento, sua alegação em “legitima defesa da honra” lhe garantiu a liberdade. Devido a sua social, o assassinato de Ângela teve uma imensa repercussão midiática, inflamando o movimento de mulheres em torno do lema: “quem ama não mata”. No entanto, o caso Ângela é nada mais uma triste história de impunidade e violência contra a mulherna sociedade brasileira, contudo, a partir deste momento.
 A família e o primeiro elo social no qual podemos notar a desigualdade no tratamento entre homens e mulheres, onde o ditado é: As tarefas do lar são das meninas, aos homens cabe a manutenção da família. A melhor compreensão de como se desencadeia a violência contra a mulher, podemos observar que dentro da nossa sociedade existe uma divisão entre homem e mulher, onde somos influenciados pela cultura: costumes, tradições e religiões, determinando assim papeis e funções dentro da sociedade em que estamos inseridos. 
 Na Grécia antiga as mulheres não tinham direitos jurídicos, nem educação formal, eram proibidas de aparecer em público sozinhas, enquanto os homens que pertenciam a elite, estes outros direitos eram atribuídos.
 Observa-se que a autora resgata o comportamento das mulheres antigamente, que lutavam pela sobrevivência de alguma forma, mas não democratizando sua luta em prol de direitos e reconhecimento como categoria e gênero.
 Com o decorrer da década de 1990 até o ano de 2002, em meio a convenções e conferencias realizadas em âmbitos nacionais e internacionais, os debates acerca do tema mulher em situação de violência foi se ampliando fortemente no sentido de aperfeiçoar o sistema politico, legislativo e executivo. Sendo assim, citaremos aqui, algumas politicas instituídas para a mulher como: delegacias especializadas da mulher, casas-abrigos, centros de referências, centros de reabilitação e educação do agressor, juizados de violência domestica e familiar contra a mulher, defensorias da mulher, centro de referência da assistência social, centro de referencia especializado da assistência social, politica civil e militar, instituto medico legal, hospital e serviços de saúde voltados para o atendimento dos casos de violência sexual.
E uma das mais importantes conquista para a sociedade foi a criação da lei Maria da penha sancionada em 07 de agosto de 2006, a fim de mobilizar e articular o movimento sindical para o combate a violência contra a mulher trabalhadora na tentativa de construir alianças para a construção de uma sociedade efetiva justa e democrática superando as desigualdades sociais.
Verificando esses movimentos sociais desde o principio, é fácil verificar as dificuldades que as mulheres enfrentam para a conquista e efetivação de suas propostas de igualdade e espaço na sociedade. Atualmente, essa discriminação ainda predomina como gênero, mas a conquista na legislação, no campo profissional, nas politicas públicas, na segurança pública, na saúde, na educação, na cultura, na economia, no entretenimento, vem aumentando significativamente, mas ainda assim, com certa deficiência na atuação do aparelho estatal. Essas lutas sociais ainda perpetuam ao longo do processo de socialização.
 
 3 FORMAS E CONSEQUENCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
 Existem na literatura diferentes classificações para a violência contra a mulher. Dentre elas podemos citar violência psicológica, violência física, sexual, moral, e violência patrimonial. Segundo a lei n. 11.340,2006, intitulada lei Maria da Penha, a violência é ‘’ qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico á mulher, sem distinção de raça, classe, religião, idade ou qualquer outra condição, tanto no espaço público como no privado’’ (BRASIL, 2010, p.4).
 São consideradas violência contra a mulher:
 
3.1 Violências Física
 E uma ação ou omissão que cause dano a integridade de uma pessoa, causando lesões ou até mesmo a morte. Isso ocorre entre outras maneiras, por meio de empurrões, arremesso de objeto, espancamentos, arma de fogo ou arma branca. Quando há denuncias desse tipo de violência, a vitima é encaminhado a fazer o exame de corpo de delito, o que lhe causa situação de humilhação, vergonha e medo de ser ainda mais maltratada. Esse é mais um motivo pelo qual a vitima, na maioria das vezes não registra o boletim de ocorrência (BO), nas delegacias.
Além de a mulher ser protegida pela lei Maria da Penha, e também pelo código penal, que, entende lesão corporal conforme dispõe o art. 129: “Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem: pena-detenção de 3 (três) meses a 1ano”. E se a lesão for contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge, companheiro, ou com quem conviva e tenha convívio, e ainda, prevalecendo-se o agente a relação domestica de coabitação ou hospitalidade a pena vai de detenção de 3 (três) meses a 3 (três) anos, e será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. Há uma forma de violência física que e o sadismo, ou seja, aquele que ocorre quando o individuo se excita viciando-se na pessoa com quem realiza o ato sexual.
3.2 Violência psicológica 	
 E toda ação ou omissão que cause ou vise causar dano a autoestima de estima, á identidade ou ao desenvolvimento dos indivíduos por agressões verbais ou humilhações constantes como: ameaça de agressão física, impedimento na busca de emprego, de sair de casa, de ter convívio social, entre outros. A violência psicológica não deixa marcas visíveis no corpo, porem as cicatrizes emocionais são carregadas para o resto da vida. Como por exemplo, a mulher que é fiel ao seu casamento e é tratada pelo seu marido ou companheiro, em termos como “vadia”, “vagabunda”, entre outros adjetivos que denigrem a sua honra. A mulher sofre violência psicológica emocional quando também: É ofendida moralmente e também a sua família; e ameaçada de ficar sem os filhos; É acusada de ter amante ; É impedida de trabalhar, estudar, ter amizades ou sair; Não recebe carinho; É ameaçada de espancamento.
3.3 Violência sexual
 A violência moral ou verbal segundo o artigo 7 da lei 11340,2006, inciso v, é entendida como qualquer conduta que consiste em caluniar, difamar com injurias, insultos e ofensas, normalmente se dá ao mesmo tempo á violência psicológica.
 A lei Maria da Penha inovou a medida em eu enquadrou no rol das violências contra a mulher a violência moral e patrimonial. Nada mais justo, quando lembrado da peculiaridade em que se encontra essa relação no que diz respeito a dependência financeira e econômica, além dos comuns insultos e maus tratos verbais a que é submetida a vítima, de forma intima e pública.
3.4 Violência patrimonial 
 A violência patrimonial é qualquer conduta que configure na retenção, subtração, destruição parcial ou total, de seus, objetos, podendo ser eles instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens diversos, valores, direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer as suas necessidades. Esta forma de violência raramente se apresenta separada das demais, servindo quase, como meio para agredir física ou psicologicamente a vitima.
 	
 A mulher sofre violência por atos destrutivos, quando sua casa e revirada, seus documentos pessoais e seus bens como roupas, fotos, são destruídos ou roubados.
 Segundo a ONU
 A ONU entende por vitimas: as principais vitimas destas diferentes formas de violência são as pessoas que individual ou coletivamente tenham sofrido danos, inclusive lesões físicas ou mentais, sofrimento emocional, perda financeira menosprezo substancial dos direitos fundamentais. 
4 Delegacias Especializadas de Atendimento á Mulher (DEAM):
 Politica pública pioneira no Brasil e na América latina no enfrentamento á violência contra a mulher, o primeiro Conselho Estadual da condição feminina foi criado em 1983, e a primeira DEAM foi implantada em 1985, em São Paulo. Antes da criação da DEAM as mulheres que procuravam as delegacias em geral eram discriminadas, vitimas de incompreensão, machismo e até mesmo violência sexual. Com a implantação das DEAMS mulheres das delegacias, sendo necessário treinamento para conscientização de profissionais para entenderem que meninas e mulheres tem o direito de não serem acometidas de violência de qualquertipo por ninguém.
 As delegacias servem como primeiro acesso das mulheres nas redes de serviços, seu papel e investigar, apurar e tipificar os tipos de violência contra a mulher. As DEAMS vinculam os sistemas de segurança publica (SENASP) do ministério da justiça. Seu objetivo maior é, portanto, a instrução de inquéritos policiais que levaram ao judiciário as queixas-crimes para julgamento. Os atendimentos a mulher pelas autoridades policiais segundo a lei Maria da Penha:
1-prevê um capitulo especifico para o atendimento pela autoridade policial para os casos de violência contra a mulher.
2-permite a autoridade policial prender o agressor em flagrante sempre que houver qualquer das formas de violência contra a mulher
3-Registra o boletim de ocorrência e instaura o inquérito policial(composto pelos depoimentos da vitima, do agressor das testemunhas e de provas documentais e periciais).
4-Remete o inquérito policial ao Ministério Público.
5-pode requer ao juiz, em 48h, que sejam concedidas diversas medidas protetivas de urgência para a mulher em situação de violência.
6- Solicita ao juiz, a decretação da prisão preventiva com base na nova lei que altera o código de processo penal.
 Importante destacar a criação das Delegacias Especializadas de atendimento á mulher (DEAM), para dar atendimento ás mulheres vitimas de violência e de outra forma de discriminação.
 As DEAMS foram criadas com a finalidade especifica de dar atendimento e orientação a mulher vitima de violência, com competência para receber as queixas e apurar os crimes de lesão corporal, ameaça, estupro, atentado violento ao pudor, maus-tratos, abandono de incapaz, constrangimento ilegal, sequestro e cárcere privado, sedução entre outros. Apesar de já em 1985 o Conselho Estadual de Condição feminina reivindicar a inclusão do delito de homicídio, este não fora contemplado pelo decreto. Somente em 1996, passados mais de onze anos desde a criação das delegacias da mulher. A criação da delegacia especializada em crimes contra a mulher não excluiu dos distritos policiais a competência para investigarem e apurarem os crimes contra as mulheres. 
4.1 Defensoria Publica da mulher
 De acordo com a politica nacional de enfrentamento a violência contra a mulher, as defensorias publicas da mulher tem a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência. É um órgão do Estado, que defende as vitimas de violência que não tem condições econômicas de contratar um advogado. A secretaria de politica para as mulheres em âmbito federal tem investido na criação e consolidação de defensorias da mulher com objetivo de ampliar o acesso a justiça e garantir as mulheres orientação jurídica adequada, e fazer o acompanhamento de seus processos.
4.2 Casas-Abrigo
 A casa – Abrigo é também uma politica emergencial, pois seu objetivo e acolher a mulher vitimam de violência domestica, servindo como forma de proteção para a vitima que acabou de fazer uma denuncia ou sofreu uma ameaça e não tem para onde ir, em alguns casos é o único equipamento disponível de proteção. Segundo a secretaria de Politicas Públicas para mulheres.
4.3 Serviços de saude 
 Os serviços de saude servem como local de alerta para identificar eventos violentos, promovendo ações que facilitem a identificação do problema e seu enfrentamento estabelecendo uma relação de confiança com respeito e ética profissional, fazendo com que a usuária sinta-se acolhida.
 Os serviços de atendimento atendem casos de violência sexual e estupro, e realiza também a distribuição da contracepção de emergência, pílula do dia seguinte, que faz parte do protocolo de atenção aos casos de estupro. 
 5 CONCLUSÃO
Concluímos que, a violência contra a mulher por mais que até tenha uma visão histórica e infelizmente popular, desde muito tempo atrás. Muitas vezes um assunto que muitos evitam falar, fingem ser invisível e silencioso, também muito se deve fazer para a violência contra a mulher diminua no mundo todo. Infelizmente, trata-se de uma questão de geração e cultura muito forte atingindo e inserindo na sociedade. Isto vale também para as Politicas públicas que realizam a sua prevenção ou analise de toda esses dados e informações. Observamos a importância também de aprofundar teoricamente no tema que se justifica também por representar, atualmente, um dos focos de grande preocupação para as esferas governamentais e para a sociedade.
Com isso, finaliza-se com a certeza de que é preciso tratar a situação de violência contra a mulher, não somente como uma questão de justiça, mas também como uma questão de saúde pública, com serviço qualificado e capacitado, estabelecendo e construindo dados que embasem medidas para prevenção coletiva, realizando um trabalho objetivo.
Com tudo cabe a todos os serviços estatais, policia justiça e saúde, e os que atuam nesses setores devem ser capacitados para atender as vitimas. Essa capacitação eu acho que poderia já ser ensinada nas universidades, de modo a formar não só profissionais capacitados, mas um olhar mais humanizado.
Após realização do trabalho continuo com incertezas a respeito da posição da sociedade, e necessidade da pessoa. As forças policiais até ajudam mas são lhe dado limite, os amigos e familiares de um agredido até tentam auxiliar, mas a maior dificuldade que notei tanto no estudo como na sociedade social de convívio, e de ser ouvido sem ter provas concretas. 
6 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
 PISCITELLI, Adriana. Et. Al. Olhares
Feministas. Brasília: MEC, UNESCO, 2009.
 BARROS, M. N. Alvim de. As Deusas, as Bruxas e a Igreja: Séculos de Perseguição. Rio
De Janeiro: Rosa dos Tempos, 2001.
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL aprovada pelo Conselho
Nacional de Assistência Social por intermédio da Resolução no. 145, de 15 de outubro de.
2004, e publicada no Diário Oficia da União – DOU do dia 28 de outubro de 2004.
VRISSIMTZIS, Nikon A. Amor, Sexo e Casamento na Grécia Antiga. Trad. Luiz Alberto
Machado Cabral. 1. Ed. São Paulo: Odysseus, 2002.
SILVA, J.F. S. Violência, Serviço Social e formação profissional: Serviço Social &
Sociedade. Serviço Social: formação e projeto político, São Paulo, Cortez, ano XXIV, no
79, Setembro/2004. P.133-147.

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