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ETOLOGIA E BEM-ESTAR EQUINO Aluno: Diógenes Fernando Menezes Cardoso UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 7/8/2015 1 HISTÓRICO Evidências indicam: 3000 A.C: Domesticação para tração 7/8/2015 2 Posteriormente para transporte e cavalgar 7/8/2015 3 Guerra 7/8/2015 4 Lazer e Esporte 7/8/2015 5 A partir do uso na guerra e no esporte: Necessidade de entender melhor; Lucro; Fama; Genética; 7/8/2015 6 7/8/2015 7 COMPORTAMENTO “ O comportamento dos animais é uma mistura complexa de ações aprendidas, emoção com base biológica e comportamento instintivo inato” (Temple Grandin) Segundo Sergio Lima Beck, o maior erro que se pode cometer com equinos é adaptar o ambiente à nossa tecnologia em vez de adaptar nossa tecnologia ao ambiente; 7/8/2015 8 Linfático e Sanguíneo Cada raça tem suas características próprias: Física,mentalmente Temperamento sanguíneo: Mais estouradas, menos pacienciosas, mais sensíveis e dominadoras. Ex:cavalo lusitano, árabe, Manga-larga, Quarto-de-milha. Temperamento linfático: Raças de mais força, mais calma e menos decisão. Ex: Brasileiro de Hipismo (BH), equinos de tração. 7/8/2015 9 Comportamento(características) Não conseguem respirar pela boca; Dormem a maior parte do tempo em pé (tendões e ligamentos); Pressão nos órgãos; Porém sonos profundo e animais jovens tem que deitar; 7/8/2015 10 Comportamento (Memória) Possuem uma memória desenvolvida; Nunca esquecerão o mau humor e maus-tratos; Entendem gesto humanos e modificam a maneira de responder de acordo com a experiência; Mau comportamento punido imediatamente; Bom comportamento receber agrado; Pesquisa com 24 equinos e o balde com cenoura; 7/8/2015 11 Equino é um ser gregário; Em manadas selvagens o líder nem sempre é o garanhão; Deixando assim o garanhão livre para proteger a manada; 7/8/2015 12 Perigo!!! 7/8/2015 13 MEDO Em seu estado selvagem é um fator de sobrevivência; Cavalos domésticos herdaram: Tora de madeira, Sons, Visão, Cheiro estranhos; Reação natural de correr ou retirar o seu “atacante” do seu dorso; 7/8/2015 14 Quando se ocorre uma situação assim: Tratamento suave mas firme, Instruções claras e com paciência, Evitar movimentos brusco e repentinos, Evitar vozes agudas. Respondem bem a uma “Conversa à toa” gentil e calma; Principalmente para cavalos nervosos 7/8/2015 15 Hierarquização social Cada animal tem seu papel muito bem definido: Idade, Força, Experiência, Coragem, Etc. Sempre haverá um líder Alfa; Fundamental para a nossa lida; 7/8/2015 16 Fuga é o principal meio de defesa do equino; Coice (Principalmente as fêmeas); Manotadas (Principalmente os machos); Mordidas; Porém ambos os sexos se utilizam desses recursos; 7/8/2015 17 7/8/2015 18 Territorialismo Equinos quando selvagens são muito territorialistas; Machos; 7/8/2015 19 Características sensoriais Se comunicam-se usando todos os sentidos: Audição Olfato Visão Paladar 7/8/2015 20 Audição Muito bem desenvolvida; Atenta-se aos ruídos virando as orelhas; Distinguindo e determinando a direção; Percebem vibrações infinitamente mais fracas que os humanos; 7/8/2015 21 Sons Emitidos Roncos Sopros sonoros instintivos e voluntários: Único e prolongado: Alimentação ou pegada de outros animais; Curto e repetido: Inquietação; Relinchos Grave, curto e repetido: Medo e socorro; Grave, alto e longo: Cólera¹; Grave, rouco e sem modulações: Agressividade; Agudo, curto e repetidos: água, grãos, acasalamento; Agudos e repetidos: Alegria, satisfação; Muito agudo e modulado: Alegria em manhã de sol; 7/8/2015 22 ¹Doença bacteriana trasnmitida através da ingestão de água ou alimento contaminado com o cisto. Na comunicação entre homem e equino: Melhor língua é o alemão; Porém se importa mais o som e não a palavra em si: Sensações Emoções 7/8/2015 23 Orelhas Posição demonstra as intenções do equino: Inclinação aguda para frente: Tensão, curiosidade e boa intenção; 7/8/2015 24 Caídas para o lado: aborrecimento, cansaço ou relaxamento 7/8/2015 25 Abaixadas e voltadas para trás: postura defensiva e agressão 7/8/2015 26 Uma orelha para frente e outra para trás: Atenção a vários sons 7/8/2015 27 Olfato Sente o inimigo a 2 km de distância; Se identificam pelo seu odor; 7/8/2015 28 Permite ao garanhão reconhecer a presença das éguas antes de ser visto (200m); Ampliada pelo órgão vômero-nasal (em todos os mamíferos); Reflexo de Flehmen ou Husmeo; 7/8/2015 29 Reconhecimento do potro 7/8/2015 30 Reconhecimento interespécies; Reconhecimento de objetos estranhos; 7/8/2015 31 Visão Visão excelente, distingue cores, dicromática (distingue o azul e o verde e cores derivadas;) Excelente visão noturna; 7/8/2015 32 Visão 7/8/2015 33 Visão 7/8/2015 34 Paladar Face superior da língua; Conseguem evitar ervas; Preferem alimento doces; Ingestão de sal se da por necessidade nutricional; Possuem Vibrissas: Pelos táteis no focinho para reconhecer objetos e curiosidade; 7/8/2015 35 Espojar Ato comum quando querem coçar as costas; Rolam de um lado para o outro; Podem ocorrer em 3 situações: Frequente pós-montaria(manejo anti-estresse); Éguas pré-parto(arrumar o potro); Dores abdominais(cólica); 7/8/2015 36 Comportamento sexual Formação de harém pelos garanhões (5 a 26); Potros são obrigados a sair com 3 anos; Cobertura das éguas variam de acordo com os grupos sociais; Animais imaturos formam grupos de solteiros; 7/8/2015 37 Procriadores sazonais; Demonstração de estro: Elevação da cauda Vulva contraindo 7/8/2015 38 RECEPTIVIDADE Vícios e distúrbios de comportamento Principais causadores: Solidão; Estresse; Baias; Alterações na rotina(manejo alimentar e habitacional) Falta de contato visual; Quando o distúrbio se torna hábito é chamado de vício; Podem virar obsessão: Fadiga; Perda de peso; Patologias; Morte; 7/8/2015 39 Deve-se agir rapidamente; Quando já é obsessão: Punir corretivamente o animal; Porém associar com o distúrbio 7/8/2015 40 Vício de fuga Causado por estresse ao confinamento, maus-tratos ou ansiedade da alimentação; Serpenteamento: Mudança ritmada de um pé dianteiro para o outro, enquanto agita a cabeça; Caminhada pela baia: Andando em círculos, com flexão de coluna; Pode-se amenizar colocando animais de outra espécie(solidão); Escavamento do piso da baia ou do cocho: Inquietação, ansiedade ou chamar atenção; 7/8/2015 41 Vícios Orais Principalmenteem equinos que não têm a oportunidade de pastar(Intensivo ou extensivo): Mastigação de madeira: pode ser normal ou problema compulsivo; Causado por tédio, Excesso de grão, Necessidade de mastigar. Passar fio elétrico ou substância com odor; 7/8/2015 42 Cropofagia: Ingestão de fezes Causas: Excesso de grãos, Baixa proteína, Excesso de confinamento, Parasitismo intestinal instenso; Tratamento: Melhorar a alimentação e desvermifugação; 7/8/2015 43 Ingestão de cauda ou da crina: Mastigação dos pelos do corpo ou de outros animais Ocorre normalmente em cavalos jovens confinados com forragem pobre e falta de minerais; Causam mais problemas estéticos que de saúde; Porém pode ocorrer a formação de tricobezoar; Tratamento: Eliminar a causa e melhorar a alimentação; 7/8/2015 44 Aerofagia Ato de engolir ar: O animal coloca a boca em uma superfície sólida, pressiona para baixo, arqueia o pescoço e puxa para trás; Comum em equinos hiperativos e nervosos; Causas: Tédio, frustação e excesso de confinamento; 7/8/2015 45 Solução: Eliminar a causa; E utilização de coleira de couro, com ou sem uma parte metálica; 7/8/2015 46 Vício de disparada ou luta Desenvolve-se por meio excessivo de uma situação desesperadora: Medo, Perigo, Dor; Reação é de: Correr em disparada, Lutar contra a ameaça; 7/8/2015 47 7/8/2015 48 Pode incluir: Agressão Empacamento eu refugo: 7/8/2015 49 Enriquecimento ambiental Uso de espelho: Intuito de tornar a baia maior; Uso de trofobloco ou trofobola: 7/8/2015 50 Bem-Estar 7/8/2015 51 Bem-estar Doma: Processo pelo qual o equino passa antes, durante a monta do cavaleiro; Sistema Tradicional; Sistema Racional: Monty Roberts e Martín; Doma Índia: Oscar Scarpati; 7/8/2015 52 Sistema Tradicional 7/8/2015 53 Sistema Racional 7/8/2015 54 Doma Índia 7/8/2015 55 Além de cuidados na doma: Instalações Alimentação Isolamento Social 7/8/2015 56 Referências bibliográficas CINTRA, A. G. C. O cavalo: características, manejo e alimentação. São Paulo: Roca, 2014. BROOM, D. M. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2010. SILVER, C. Tudo sobre cavalos: um guia de 200 raças. 3ª ed. São Paulo: Martins, 2000. NETO, A. G., BRAGION, M. L. L., SILVA, D. M. Efeito do enriquecimento ambiental com espelho no comportamento e bem estar de equinos. Revista da Estatística. UFOP, V.3, 2014. LEVINE, M. A. The domestic horse: the origins, development, and management of its behaviour. Cambridge University Press, 2005. Disponível em: <http.www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150316_vert_Earth_memoria_cavalos_ml> . Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Equinos+descansando&biw=1366&bih=623&source=lnm s&tbm=isch&sa=X&ei=NsyGVbuoD8TDggTl-YO4Cg&ved=0CAYQ_AUoAQ. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5759/000519443.pdf?sequence=1 . Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29533/000777831.pdf?sequence=1 . Disponível em:< http://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/doma.html> . 7/8/2015 57 7/8/2015 58 OBRIGADO
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