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A base do absolutismo: Nicolau Maquiável e Thomas Hobbes Prof. André Maciel Retomando a aula passada É possível conceber um único poder soberano e sem limites? A passagem da teoria religiosa para a teoria contratualista; Repensando o papel do Estado para um fim comum de todos os cidadãos: a paz; Uma reflexão: existe contrato social? Teoria contratualista Conjunto de teorias que afirma ser necessário leis e regras – e o contrato – para manter a integridade social Expoentes teóricos em Niccolò Machiavelli e Thomas Hobbes; A existência do contrato social implica na aceitação de seus termos no momento que se passa a fazer parte de uma sociedade; O contrato social e a vedação a vingança privada; O “Estado de Natureza” Coibir as vendettas; O caso de Romeo e Julieta; Uma reflexão sobre os linchamentos; Os homens entregam seus direitos – e liberdades – ao rei em prol da manter a paz social; A presença da mediação de conflitos através da justiça; Proteger a propriedade privada; O Príncipe de Nicolau Maquiável O fim último da atuação do soberano é a preservação do Estado; O abandono de uma deontológia em prol da fenomenologia do poder; A necessidade de manutenção da paz social é que legitima a presença do Estado; Justificativa para o uso da violência legitima na razão de Estado; Distinção entre moral política e moral religiosa; O rompimento com a moralidade cristã; A virtù como técnica para gerenciar o poder; Os fins de preservação estatal justificam os meios eventualmente cruéis adotados pelo governante; Não se trata de um uso indiscriminado da violência; O uso da violência só se justifica pela manutenção da supremacia da razão estatal – “Os fins justificam os meios”; O paralelo entre leis e armas; O rei deve ser julgado pela capacidade de preservar o poder e jamais pelas medidas tomadas; O Leviatã de Thomas Hobbes Legitimidade Autoridade religiosa O Leviatã de Thomas Hobbes Espada Representa a administração da justiça e coordenação da força militar Cetro O corpo do rei é formado por homens ou seja: o rei depende da anuência da vontade popular e não da vontade divina Símbolo do poder político e soberano do rei O Leviatã de Thomas Hobbes O Estado vem resolver umas situação de guerra perpetua do Estado da Natureza – A guerra de todos contra todos; O homem fazia justiça com as próprias mãos; Havia a presença da lei do mais forte; Medo constante da violência e ausência de esperanças quanto a sobrevivência; Ingresso no jusnaturalismo racional; A soberania em Hobbes: absoluta, indivisível e irrevogável; A solução vem com o contrato social da seguinte maneira: Os homens delegam o poder e o uso da força ao rei: Uso legítimo da força; Somente o rei – através da administração da justiça – pode aplicar qualquer forma de violência; O rei se torna fiador da segurança pública e da integridade social: Tributos como o preço da paz; Hobbes compreende que caso o rei seja incapaz de garantir a vida ou a liberdade dos homens, poderá ser deposto pela população; Um pulo para os dias atuais: Thomas Hobbes e o estatuto do desarmamento; O uso da lei positiva em Thomas Hobbes; Leis escritas, leis naturais – Leis positivas humanas e leis positivas divinas; Características do Estado Absolutista Sugestões para leitura BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Curso de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005. Capítulos 7 e 8; Leitura obrigatória; WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rosseau, 'O federalista'. São Paulo: Ática, 2006. Capítulos 2 e 3; Leitura complementar; MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Item 2 do Capítulo XXIV; Leitura complementar; Questões para reflexão Em nome da manutenção do Estado, podem ser justificadas todas as condutas necessárias para tal fim? Existem limites trazidos pelo Direito? O contrato social permanece uma realidade? Ou ele foi devidamente revogado pelo constitucionalismo? Como o Estado e o direito podem lidar com a violência? E a sociedade? O Estado abre espaços para super heróis? Fim!!! Dúvidas?
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