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Ergonomia

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Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Graduação em Biomedicina
Atividade Integrada em Saúde
Ergonomia
Alunos do 2º semestre
(Turma de 2014)
ATIVIDADE INTEGRADA EM SAÚDE
Integração de diferentes conteúdos -> unificação
Conceitos comuns a diferentes áreas
Problematização
Aliar a teoria com a prática
Tema: Ergonomia
DISCIPLINAS DO AIS
Administração Laboratorial
Anatomia
Biossegurança
Fisiologia
Hematologia
Hemoterapia
Histologia
LOCAIS VISITADOS
Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE)
Posto de coleta
Laboratório de Pesquisa e Apoio Diagnóstico (LAPAD)
Centro Saúde Escola do Marco
Laboratório de Análises Clínicas
Secretarias e Departamentos
APLICAÇÃO DOS FORMULÁRIOS
4 Formulários
Visita Observacional 20 questionamentos
Considerações ergonômicas gerais
PONTOS RESSALTADOS
Organização do local de trabalho
Ruídos
Luminosidade
Tempo para refeição
Temperatura
Movimentos repetitivos
Conceito de Ergonomia
Frequência de palestras:
 - Atualização de biossegurança
 - Esclarecimento de como cuidar da saúde no trabalho
DADOS COLETADOS
LAPAD e POSTO DE COLETA
 FORMULÁRIO SOBRE ERGONOMIA
 FATORES QUE PREJUDICAM AS TAREFAS
PARTES DO CORPO COM DORES
ANÁLISES CLÍNICAS
Laboratório de Cirurgia Experimental
ESTAGIÁRIOS
PARTES DO CORPO COM DORES
SETOR ADMINISTRATIVO
PARTES DO CORPO COM DORES
SECRETARIA E DEPARTAMENTOS
Partes do corpo com dores
CENTRO DE SAÚDE ESCOLA
Carga Horária
Você tem ou já teve alguma doença que acredita ter adquirido em decorrência do trabalho?
Já sofreu algum acidente de trabalho?
Você faz muitos movimentos repetitivos?
Você faz uso de EPI’s no seu local de trabalho?
São oferecidas palestras e treinamentos?
Você possui tempo para alimentar-se?
Morfofuncional
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CONSEQUÊNCIAS DOS RISCOS ERGONÔMICOS
Os problemas encontrados nos locais visitados podem causar consequências:
Postural,Gástrica,Cardiovascular,Visual,L.E.R e no Sistema Nervoso.
Fonte : http://waz.com.br/
Fonte: http://charlisonmustang.blogspot.com.br/
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/
 Postura Incorreta
Fonte: http://www.maisequilibrio.com.br
 Coluna Vertebral
Fonte: http://ddsonline.com.br
 Coluna Vertebral
Estende-se do crânio até a pelve;
Responsável por dois quintos do peso corporal total;
composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras;
As vértebras estão sobrepostas em forma de uma coluna;
A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix;
Faz parte do Esqueleto Axial.
 Coluna Vertebral
Regiões da coluna vertebral :
1-Cervical;
2-Torácica;
3-Lombar;
4-Sacro-Coccígea.
 Coluna Vertebral
Fonte: http://www.cedemfap.com.br
 Coluna Vertebral
Curvaturas da Coluna Vertebral:
1-Cervical;
2-Torácica;
3-Lombar;
4-Pélvica.
 Coluna Vertebral
Fonte: http://neurocirurgiabh.com
 Coluna Vertebral
Discos Intervertebrais:
Constituído por um Anel Fibroso e um Núcleo Pulposo.
Fonte: http://neurocirurgiabh.com
 Coluna Vertebral
Funções do Discos Intervertebrais:
1-Formam fortes articulações;
2-Permitem movimento; 
3-Absorvem os impactos.
 Postura Corporal
Importância de uma postura correta:
Influência na estabilidade corporal;
Permite que os movimentos corporais sejam eficientes.
Fatores que influenciam em uma postura corporal adequada:
Os músculos do corpo precisam ser firmes;
As articulações, como os joelhos e os tornozelos, devem funcionar como amortecedores
 Postura Corporal
Problemas relacionados com a má postura:
Uso incorreto de algumas articulações, como as dos ombros, braços, quadris, joelhos e pés;
Fonte: http://www.portalmedicos.com.br
 Postura Corporal
Aparecimento da dor nas costas
Ex.: Lombalgia e Cervicalgia.
Fonte: http://www.sempresaude.com.br/
Tensão muscular
Fonte: http://agendemassoterapiacuritiba.blogspot.com.br
 Postura Corporal
Outras patologias relacionadas com a má postura:
Escoliose: Encurvamento anormal da coluna vertebral;
Cifose: Aumento anormal da curva cervical;
Lordose: É o aumento anormal da curva lombar.
 Postura Corporal
Fonte: http://www.saudemedicina.com.br
 Postura Corporal
Hérnia de disco: Lesão dos discos que compõem a coluna vertebral 
Fonte: http://www.saudemedicina.com.br
 Postura Corporal
Medidas Preventivas para doenças musculo esquelética:
Ajustes das cadeiras de trabalho;
É importante fazer pausas para um pequeno alongamento;
Evite sempre movimento de flexão estrema;
Aplicabilidade da Norma Regulamentadora 17 (NR17).
 Postura Corporal
Alimentação irregular
 Importância de uma boa alimentação 
Com o aumento do índice de sobrepeso e obesidade na população mundial e brasileira, favorecendo, muitas vezes, o ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, é importante que se faça um esforço no sentido de conscientizar os trabalhadores e estimulá-los a consumirem alimentos mais saudáveis.
Uma boa alimentação é sinônimo de mais saúde e qualidade de vida.
Fonte: http://como-emagrecer-rapido.com/nutricionista-os-beneficios-de-uma-boa-alimentacao/
 Benefícios de uma boa alimentação 
Entre os benefícios temos:
Aumenta a imunidade e reduz infecções;
Previne várias doenças, entre elas o câncer;
Aumenta a energia e reduz o cansaço;
Melhora o humor, combate a depressão e os efeitos do estresse;
Retarda o envelhecimento e melhora a circulação. 
 Benefícios de uma boa alimentação 
Maus hábitos alimentares podem comprometer o desempenho no trabalho e em várias atividades do dia-a-dia;
A ausência de uma dieta balanceada podem causar distúrbios e alterações orgânicas como: 
Sobrepeso e obesidade;
Cansaço e falta de energia;
Fonte:https://propaganut.wordpress.com/tag/obesidade-infantil/
 Efeitos da alimentação irregular
Dificuldades de concentração e problemas de memória;
Distúrbios do sono;
Doenças vasculares;
Mau humor;
Diabetes;
Aumento do risco de desenvolver câncer.
Fonte: http://troqueomaiopelobiquini.com.br/dicas-de-nutricao/dicas/8-dicas/36-ma-alimentacao-e-sedentarismo.html
 Efeitos da alimentação irregular
Fatores de risco no ambiente de trabalho:
Ingestão de alimentos industrializados ou também com grande quantidade de açúcares, sais, e gorduras; 
Horários de almoço curtos;
Estresse. 
Fonte:http://saude.culturamix.com/doencas/doencas-relacionadas-a-ma-alimentacao
 Efeitos da alimentação irregular
Longas pausas sem se alimentar;
Subdesnutrição associada ao consumo inadequado de vitaminas, sais minerais e demais componentes essenciais ao metabolismo (ex: cálcio, potássio, etc.)
Fonte: http://cursosonline.uol.com.br/assinatura/artigos/medicina-e-saude/obesidade-infantil/
 Efeitos da alimentação irregular
Sistemas Visual e Nervoso
 Sistema Visual
Pelo fato dos profissionais passarem muito tempo em frente ao computador ou utilizando o microscópio óptico podem apresentar problemas como:
Redução da lubrificação dos olhos;
Presbiopia ou “vista cansada”.
OLHOS RESSECADOS
O número de piscadas cai até 30% durante o trabalho em frente ao computador. Assim, ocorre uma rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada de água que recobre os olhos. A córnea, então, fica seca. Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos proteção. Qualquer partícula de poeira causa incômodo e a visão pode ficar embaçada
Fonte:http://naninenuxacrafts.blogspot.com.br/
 Sistema Visual
Fonte: http://www.tuasaude.com/sintomas-de-presbiopia/
CANSAÇO VISUAL
Para ler as informações na tela, a gente, sem se dar conta, faz um grande esforço. Depois de horas e horas de leitura, os músculos que sustentam o cristalino, lente responsável por focar o que vemos, entram em fadiga, deixando a visão turva e desfocada. Luz de mais ou de menos também contribui para o desconforto, porque a pupila tem de se fechar ou se abrir mais para controlar a passagem dos raios luminosos
 Sistema Visual
Medidas Preventivas para problemas visuais
Fonte:https://www.pinterest.com
Sistema Nervoso
Os problemas observados juntamente com o sedentarismo e o estresse podem ser um limiar para o Acidente Vascular Encefálico (A.V. E.)
 AVE Hemorrágico
AVE Isquêmico:
Fonte: http://physioclem.blogspot.com.br/2012/04/acidente-vascular-cerebral.html
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D.O.R.T’s e Dores
 D.O.R.T’s e dores
Síndrome que engloba um grupo de doenças relacionadas ao trabalho;
Afeta músculos, tendões, membros superiores;
Distúrbios provocam dores, inflamação, formigamento, perda de sensibilidade e etc;
realização de esforços repetidos, trabalho prolongado, ou que exigem muita força, postura inadequada.
Principais Patologias
Tendinite-> Inflamação aguda ou crônica nos tendões;
Movimentação constante, período insuficiente de repouso;
Inchaço e dor ao fazer movimentos voluntários.
Fonte:http://globoesporte.globo.com/
 D.O.R.T’s e dores
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TENOSSINOVITE
Inflamação nas bainhas dos tendões;
Esforços constantes e repouso insuficiente;
Dor e inchaço ao fazer movimentos involuntários.
Fonte:http://www.lookfordiagnosis.com/
 D.O.R.T’s e dores
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Compressão do nervo mediano do túnel do carpo;
Ocorre por constante flexão extensão do punho;
Formigamento , perda de sensibilidade e incapacidade de segurar objetos.
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/
 D.O.R.T’s e dores
LOMBALGIA:
Dor na região lombar, na região mais baixa da coluna;
Causa postural, má posição em sentar-se ou carregar objetos pesados.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/
 D.O.R.T’s e dores
RECOMENDAÇÕES
Ingerir anti-inflamatórios, repouso, uso de corticóides, fisioterapia e intervenções cirúrgicas;
melhor tratamento é a PREVENÇÃO por meio de conhecimentos ergonômicos;
A L.E.R pode atingir qualquer região do corpo desde seja exposta a trauma continuo.
 D.O.R.T’s e dores
Hematologia
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Fisiopatologia
Trombose Venosa Profunda (TVP);
	- Embolia Pulmonar (EP)
Insuficiência Venosa Crônica (IVC);
Insuficiência Venosa Crônica
(Fonte:www.collegeofphlebology.com)
(Fonte: www.zbeidi.com.br)
(Fonte:sfveinincenter.com)
Trombose Venosa
Pode ser causada por:
Lesão venosa;
Estase venosa;
Distúrbios na coagulação sanguínea (hipercoagulabilidade);
(Fonte :www.garynishanianmd.com)
(Fonte:hmsportugal.wordspress.com)
(Fonte: www.klinike.com.br)
Trombose Venosa
(Fonte:hmsportugal.wordspress.com)
(Fonte: commons.wikimidia.org)
Hemoterapia
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Fator de Predisposição a Tromboembolia: Alterações na Quantidade de Fibrinogênio
O Fibrinogênio está intimamente associado à coagulação e a sua concentração no plasma está relacionada com o grau de viscosidade sanguínea, que quanto maior, favorece a agregação de eritrócitos. 
Além disso, a viscosidade juntamente com a estase sanguínea e a lesão vascular, compõe a Tríade de Risco de Virchow.
Testes de Dosagem de Fibrinogênio
Método de Clauss
Outros Métodos baseados na coagulação do plasma, separação da rede de fibrina e sua pesagem.
Tratamento para Tromboembolia Pulmonar
Consiste primariamente na aplicação de anticoagulantes. 
 “A anticoagulação plena é a pedra angular do tratamento do TEP e deve ser iniciada tão logo seja sugerido o diagnóstico e a probabilidade clínica seja intermediária ou alta, dada a alta mortalidade relacionada a pacientes não tratados adequadamente.” Gustavo J. Volpe et. al. , Revista de Medicina USP.
Heparina não fracionada
Heparina de Baixo peso molecular
“A anticoagulação plena é a pedra angular do
tratamento do TEP e deve ser iniciada tão logo seja
sugerido o diagnóstico e a probabilidade clínica seja
intermediária ou alta, dada a alta mortalidade relacio-
nada a pacientes não tratados adequadamente.”
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Biossegurança
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Biossegurança
É o conjunto de ações com o objetivo de prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos referentes ao laboratório
CTNBio
Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs)
Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Risco e Perigo
Risco é a probabilidade de algo causar dano
Perigo é o potencial que algo tem para causar dano
O perigo é referente à agentes químicos, físicos ou biológicos, condutas ou fontes de energia que oferecem risco. O risco são as circunstâncias, que ditam a probabilidade de dano ser causado
Risco
Risco
Fonte: site Lugli.com.br / Disponível em: <http://www.lugli.com.br/2009/01/mapa-de-risco/>
Fonte: site Lugli.com.br / Disponível em: <http://www.lugli.com.br/2009/01/mapa-de-risco/>
Mapa de Risco
Fonte: site sesi.webensino.com.br/ Disponível em <http://sesi.webensino.com.br/sistema/webensino/aulas/12315_924/05_CT_ST_norm_regul_03t.html>
Mapa de Risco
Fonte: site sesi.webensino.com.br/ Disponível em <http://sesi.webensino.com.br/sistema/webensino/aulas/12315_924/05_CT_ST_norm_regul_03t.html>
Simbologia 
Fonte: do blog biomedicinaemicro.blogspot.com.br/ Disponível em: <http://biomedicinaemicro.blogspot.com.br/2011/01/biosseguranca.html>
Simbologia
Fonte: do blog biomedicinaemicro.blogspot.com.br/ Disponível em: <http://biomedicinaemicro.blogspot.com.br/2011/01/biosseguranca.html>
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Classes de risco
Classe de risco I
Baixa probabilidade de provocar infecção
Ex: Bacillus subtilis
Classe de risco II
Provocam infecção, mas existe tratamento e a sua propagação é limitada
Ex: Schistosoma mansoni
Classes de Risco
Classe de risco III
Provocam infecção grave e, embora exista tratamento, o risco de propagação é elevado
Ex: Mycobacterium tuberculosis
Classe de risco IV
Provocam infecção grave, se propagam facilmente e não existem medidas profiláticas ou terapêuticas
Ex: Vírus Marburg e Vírus Ebola
Níveis Laboratoriais
Pontos:
Risco apresentado pelo agente
Treinamento
Instalações do laboratório
NB-1
NB-2
NB-3
NB-4
NB-1
Fonte: site biosafety-level.wikispaces.com/ Disponível em: <http://biosafety-level.wikispaces.com/N%C3%ADvel+de+biosseguran%C3%A7a+1>
NB-2
Fonte: site biosafety-level.wikispaces.com/ Disponível em: <http://biosafety-level.wikispaces.com/N%C3%ADvel+de+biosseguran%C3%A7a+2>
NB-3
Fonte: site biosafety-level.wikispaces.com/ Disponível em: <http://biosafety-level.wikispaces.com/N%C3%ADvel+de+biosseguran%C3%A7a+3>
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NB-4
Fonte: site biosafety-level.wikispaces.com/ Disponível em: <http://biosafety-level.wikispaces.com/N%C3%ADvel+de+biosseguran%C3%A7a+4>
Fonte: site biosafety-level.wikispaces.com/ Disponível em: <http://biosafety-level.wikispaces.com/N%C3%ADvel+de+biosseguran%C3%A7a+4>
Conduta dentro do Laboratório
É proibido o consumo de comida ou bebida
É proibido o uso de adornos
É proibido o uso de maquiagem
É proibido o uso de roupas curtas e sapatos abertos
É proibida a permanência indevida de plantas, animais e crianças dentro do laboratório
É necessário se manter unhas curtas e cabelos presos, sendo desencorajado se mantê-los longos
Requisitos para o Laboratório
Manual de Biossegurança deve estar disponível de forma escrita no laboratório e deve ser feito acessível a todos os funcionários
POP’s devem estar presentes
Devem haver instruções quanto ao uso de EPI’s e EPC’s
Legislações
Resolução da Diretoria Colegiada nº 302
(RDC nº 302)
RDC nº 302
A resolução da diretoria colegiada de nº 302 (RDC nº 302) se trata de uma legislação mais específica para laboratórios clínicos. Ela foi redigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2005 dispõe sobre o Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos.
Fonte: www.laboratoriomicrolabs.com.br
RDC nº 302
1. Objetivos:
Definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia. (ANVISA, 2005)
Fonte: www.pt.slideshare.net
RDC nº 302
Recursos Humanos:
5.2.1. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter disponíveis registros de formação e qualificação de seus profissionais compatíveis com as funções desempenhadas.
5.2.2. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem promover treinamento e educação permanente aos seus funcionários mantendo disponíveis os registros dos mesmos.
Fonte: www.protecao.com.br
RDC nº 302
Biossegurança
5.7.1. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança.
5.7.2. O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e pelo posto de coleta laboratorial deve documentar o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseado nos procedimentos realizados, equipamentos e microrganismos envolvidos, adotando as medidas de segurança compatíveis.
Fonte: www.rotadosconcursos.com.br
Resolução da Diretoria Colegiada nº 306
(RDC nº 306)
A resolução da diretoria colegiada de nº 306 (RDC nº 306) se trata de uma legislação que fala de gerenciamento de resíduos. Ela foi redigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2004 e dispõe sobre o Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).
Objetivos:
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos implementados a partir de bases científicas normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. (ANVISA, 2004)
RDC nº 306
Esta legislação considera, que todos os geradores de RSS deve elaborar um plano de gerenciamento (PGRSS), baseado nas características dos resíduos gerados, no manejo, na segregação, na identificação e no acondicionamento destes resíduos.
RDC nº 306
Fonte: www.flickr.com
Responsabilidades
2.1. O PGRSS, deve obedecer a critérios técnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana e outras orientações contidas na RDC nº 306.
2.2.1. Quando a formação profissional não abranger os conhecimentos necessários, este poderá ser assessorado por equipe de trabalho que detenha as qualificações correspondentes. 
RDC nº 306
PGRSS
Os Resíduos de Serviços da Saúde são classificados de acordo com suas características e consequentes riscos que podem provocar à saúde pública e ao meio ambiente, sendo classificados em cinco grupos: A, B, C e D.
RDC nº 306
Fonte: www.slideplayer.com.br
RDC nº 306
Fonte: www.slideplayer.com.br
Norma Brasileira nº 14785
(NBR nº 14785)
A norma brasileira de nº 14785 (NBR nº 14785) é uma legislação que trata da segurança de laboratórios. Ela foi redigida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em 2001 e dispõe sobre os requisitos de segurança para laboratórios clínicos.
1. Objetivos:
Esta norma tem como objetivo estabelecer as especificações para a segurança, aplicáveis no laboratório clínico. O seu conteúdo abrange a realização de exames, o desenvolvimento e implantação de novos métodos, bem como oferece orientação sobre os procedimentos de segurança de todos os envolvidos: pacientes ou clientes, colaboradores e meio ambiente. 
NBR nº 14785
4.1. Do pessoal e das suas responsabilidades
O pessoal do laboratório clínico deve zelar pela sua segurança, dos visitantes, dos clientes ou pacientes e do meio ambiente. 
A responsabilidade geral pelo funcionamento do sistema de segurança é do diretor do laboratório, que deve designar um profissional para assumir a responsabilidade de supervisionar a implantação dos procedimentos relativos à segurança, incluindo a identificação de riscos.
O pessoal que trabalha no laboratório deve ser alertado e treinado sobre os riscos potenciais associados ao trabalho e também quanto à imunização preventiva. 
NBR nº 14785
NBR nº 14785
Fonte: www.ci.esapl.pt
4.6. Do treinamento
O laboratório clínico deve elaborar um procedimento documentado de treinamento, destinado especificamente à segurança dos seus colaboradores.
O coordenador de segurança deve ser o responsável por este programa de treinamento e reciclagem e deve assegurar meios para a instrução da equipe em relação às medidas de segurança adotadas. 
Um treinamento adequado e contínuo deve ser mantido e registrado para assegurar o conhecimento por parte do pessoal dos níveis de risco do material que os mesmos estão manipulando. 
NBR nº 14785
Fonte: www.eloseg.com.br
NBR nº 14785
6.1. Plantas e instalações
Na elaboração de uma planta nova ou de reforma de laboratório clínico, devem ser consideradas as condições que podem causar riscos. Essas condições compreendem: 
formação de aerossóis; 
b) trabalho com grande volume e/ou elevadas concentrações de microrganismos; 
c) número de profissionais e quantidade de equipamentos existentes na área; 
d) infestação por roedores e artrópodes na região; 
e) acesso de pessoal não autorizado; 
f) armazenamento e manuseio de produtos químicos. 
NBR nº 14785
Norma Regulamentadora nº 07
(NR nº 07)
NR nº 07
A norma regulamentadora de nº 07 (NR 07) foi redigida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) em 1978 e faz referência ao Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO).
7.1. Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. (MTE, 1978)
Fonte: www.ead.trt21.jus.br
NR nº 07
Das diretrizes
7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. 
7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. 
NR nº 07
7.3.1. Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) indicar um coordenador responsável pela execução do PCMSO;
d) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
Fonte: www.segurancasaude.blogspot.com.br
NR nº 07
Do desenvolvimento do PCMSO
7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: 
admissional; 
periódico; 
de retorno ao trabalho; 
de mudança de função; 
demissional. 
7.4.2. Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem: 
avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; 
exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos nesta NR e seus anexos. 
NR nº 07
Do desenvolvimento do PCMSO
7.4.3.2. No exame médico periódico, para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado.
Fonte: www.magsaude.com.br
Dos primeiros socorros
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
NR nº 07
Fonte: www.qualifica.com
Norma Regulamentadora nº 09
(NR nº 09)
NR nº 09
A norma regulamentadora de nº 09 (NR 09) foi redigida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) em 1978 e faz referência ao Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA).
9.1. Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação,
por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. (MTE, 1978)
Fonte: www.trabt.com.br
NR nº 09
Do objeto e campo de aplicação
9.1.2. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
9.1.3. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
NR nº 09
Do objeto e campo de aplicação
9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos, ergonômicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
Fonte: www.ebah.com.br
NR nº 09
Da estrutura
9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: 
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 
b) estratégia e metodologia de ação; 
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
NR nº 09
Do desenvolvimento do PPRA
9.3.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: 
antecipação e reconhecimentos dos riscos; 
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
e) monitoramento da exposição aos riscos; 
f) registro e divulgação dos dados. 
9.3.1.1. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
NR nº 09
Fonte: www.ciadotreinamento.com.br
Norma Regulamentadora nº 17
(NR nº 17)
NR nº 17
A norma regulamentadora de nº 17 (NR 17) foi redigida pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) em 1978 e faz referência à Ergonomia.
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. (MTE, 1978)
Fonte: www.baher.com.br
Passar muitas horas sentado é um fator que relaciona-se, em grande parte, ao desenvolvimento de desvios ou doenças no sistema circulatório.
Partindo deste princípio, esta NR normatiza que:
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição;
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. 
NR nº 17
NR nº 17
Fonte: www.feemjesus.com.br
A não compatibilidade da mobília para com as dimensões dos trabalhadores também são fatores que afetam diretamente a psicofisiologia do profissional. Através do item 17.3.2, a NR 17 dita que:
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as mobílias devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: 
ter altura e características compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; 
ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; 
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 
NR nº 17
Fonte: www.institutofisiomar.com.br
NR nº 17
NR nº 17
Utilização de cadeiras adequadas:
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
 a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
c) borda frontal arredondada; 
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
NR nº 17
Fonte: www.alberflex.com.br
NR nº 17
Condições ambientais de trabalho:
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho. 
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 
níveis de ruído que alcancem até 65 dB e curva de avaliação de ruído de inferior a 60 dB
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C e 23°C;
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; 
d) umidade relativa do ar não inferior a 40%.
NR nº 17
Condições ambientais de trabalho:
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade, sendo instalada de forma que evite ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
Fonte: www.ergotriade.com.br
Fonte: www.fazedordecampanhas.blogspot.com.br
NR nº 17
Organização do trabalho: 
 O item 17.6.3. normatiza que “devem ser incluídas pausas para descanso nos trabalhos que exigem sobrecarga estática ou dinâmica dos músculos”.
O item 17.6.4. além é muito mais específico ao se referir aos profissionais que trabalham utilizando o computador, recomendando, no mínimo, “uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados.”
Fonte: www.coachfinanceiro.com
REFERÊNCIAS
- AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 302: Dispõe sobre o Regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos. Brasília, 2005;
- AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 306: Dispõe sobre o Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2004;
- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14785: Laboratório clínico – Requisitos de segurança. Rio de Janeiro, 2001;
- Benefícios e malefícios. Disponível em: <http://www.sesipr.org.br/cuide-se-mais/alimentacao-saudavel/FreeComponent24064content225935.shtml> . Acessado em 25/06/2015;
- Classificação de risco. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao-de-risco.htm>. Acessado em 21/06/2015.
- MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. NR nº 07: Programa de controle médico de saúde ocupacional. Brasília, 1978;
REFERÊNCIAS
- MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. NR nº 09: Programa de prevenção de riscos ambientais. Brasília, 1978;
- MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. NR nº 17: Ergonomia. Brasília, 1978;
- Níveis de biossegurança. Disponível em: <http://bios2.wikispaces.com/N%C3%ADveis+de+Biosseguran%C3%A7a+(NB)>. Acessado em 21/06/2015;
- Noções gerais para boas práticas de microbiologia clínica. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo1/biosseguranca.htm>. Acessado em 21/06/2015;
- Risco e perigo: quais as diferenças? Disponível em: <http://temseguranca.com/risco-e-perigo-qual-a-diferenca/>.
Acessado em 21/06/2015.
- TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010;
- Ossos da coluna vertebral. Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm>. Acessado em 25/06/2015.
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