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ATIVIDADE	CONTEXTUALIZADA-	POLÍTICAS	PÚBLICAS	DE	SAÚDE	
	
As	mulheres	 são	 a	maioria	 da	 população	 brasileira	 (50,77%)	 e	 as	 principais	
usuárias	do	Sistema	Único	de	Saúde	(SUS).	Frequentam	os	serviços	de	saúde	para	o	
seu	 próprio	 atendimento	 mas,	 sobretudo,	 acompanhando	 crianças	 e	 outros	
familiares,	como	é	o	caso	acima	descrito.		
A	situação	de	saúde	envolve	diversos	aspectos	da	vida,	como	a	relação	com	o	
meio	ambiente,	o	 lazer,	a	alimentação,	as	condições	de	trabalho,	moradia	e	renda.	
No	caso	das	mulheres,	os	problemas	são	agravados	pela	sobrecarga	do	trabalho	com	
as	responsabilidades	com	o	trabalho	doméstico	e	filhos.		
Pesquisa	 coordenada	 pela	 OMS	 (2002),	 em	 oito	 países,	 retrata	 o	 perfil	 da	
violência	sofrida	pelas	mulheres	na	faixa	etária	de	15	a	49	anos.	No	Brasil,	o	estudo	
foi	 realizado	em	São	Paulo	e	na	zona	da	mata	de	Pernambuco.	Nesses	municípios,	
29%	das	mulheres	relataram	violência	física	e/ou	sexual	por	parte	do	companheiro.	
Em	Pernambuco,	34%	das	mulheres	relataram	algum	episódio	de	violência	cometido	
pelo	parceiro	ou	ex-parceiro.	Dados	da	pesquisa	 confirmam	que	a	 violência	 sexual	
e/ou	doméstica	é	um	grave	problema	de	saúde	pública.	Porém,	entre	as	mulheres	
que	relataram	violência,	apenas	16%	em	São	Paulo	e	11%	em	Pernambuco	buscaram	
hospitais	ou	centros	de	saúde	(OMS,	2002).	
As	 mudanças	 de	 hábitos,	 aliadas	 ao	 stress	 gerado	 pelo	 estilo	 de	 vida	 do	
mundo	moderno,	 contribuem	 para	 que	 as	 doenças	 crônico-degenerativas	 estejam	
entre	 as	 principais	 causas	 de	morte	 na	 população	 feminina.	 Alguns	 fatores,	 como	
esses	apresentados	no	caso	de	D.	Joana,	principalmente	no	que	tange	a	sobrecarga	
de	 responsabilidades,	 têm	 relevância	 destacada	 na	 mudança	 do	 perfil	
epidemiológico	das	mulheres.	
A	partir	da	triagem	as	práticas	em	saúde	deverão	nortear-se	pelo	princípio	da	
humanização,	 compreendido	 como	 atitudes	 e	 comportamentos	 do	 profissional	 de	
saúde	que	contribuam	para	reforçar	o	caráter	da	atenção	à	saúde	como	direito,	que	
melhorem	 o	 grau	 de	 informação	 das	 mulheres	 em	 relação	 ao	 seu	 corpo	 e	 suas	
condições	de	saúde,	ampliando	sua	capacidade	de	fazer	escolhas	adequadas	ao	seu	
contexto	e	momento	de	vida.	
	 Organizar	redes	integradas	de	atenção	às	mulheres	em	situação	de	violência	
sexual	 e	 doméstica	 faz	 parte	 dos	 Objetivos	 Específicos	 e	 Estratégias	 da	 Política	
Nacional	de	Atenção	Integral	à	Saúde	da	Mulher,	ponto	importante	a	ser	levado	em	
consideração	no	caso	de	D.	Joana.	
	
Referências:	
Política	Nacional	de	Atenção	Integral	à	Saúde	da	Mulher	Princípios	e	Diretrizes-	
ministério	da	saúde

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