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Diálise Diálise é o nome genérico que se dá a qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente. Tem como princípio a retirada de líquido e toxinas como ureia e creatinina do paciente com insuficiência renal, além de poder corrigir distúrbios no pH, no sódio e no potássio sanguíneos, entre outros. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim substituir os rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Dialise peritoneal Opção de tratamento através do qual o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. O filtro natural é o peritônio, membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter. Existem duas modalidades de Diálise Peritoneal Discentes: Charlene Souza Eduardo Silva Rafaela de Souza Raylana Damasceno Tais Moreira DOCENTE: ALESSANDRA BORGES Optativa 2019.1 Complicações Infecciosas e Vias de Contaminação da Dialise Peritoneal Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC): Realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas. Diálise Peritoneal Automatizada (DPA): Realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conectase à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica. A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes. Durante o dia, se necessário, podem ser programadas “trocas manuais”. Geralmente uma vez por mês o paciente vai ao hospital ou à clínica para colher exames de sangue, urina e fazer a consulta com o médico nefrologista. Peritonite: A peritonite é a inflamação do peritônio, tecido que reveste a parede interna do abdome, provocada por bactéria ou fungo. O agente infeccioso da peritonite é geralmente o Staphiloccocus epidermides. A infecção do peritônio pode acontecer por uma variedade de razões. Na maioria dos casos, a causa é uma ruptura (perfuração) na parede abdominal. As causas mais comuns de rupturas que levam à peritonite incluem procedimentos médicos como a diálise peritoneal. A peritonite pode ocorrer durante o procedimento principalmente por conta de condições inadequadas, como falta de higiene ou equipamentos contaminados. A peritonite também pode ser uma complicação de cirurgia gastrointestinal e etc. Manifestações Clínicas: Dor abdominal ou sensibilidade na região abdominal, inchaço ou distensão abdominal, febre, náuseas e vômitos, perda de apetite, diarreia, pouca quantidade de urina, excesso de sede, fadiga. Diagnóstico clínico: Análise do líquido peritoneal, usando uma agulha fina para recolher uma amostra do líquido localizado no peritônio para depois enviá-la para laboratório. Exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias e tomografias computadorizadas e exames de sangue. Tratamento: Uso de antibióticos. Se necessário cirurgia para remover o tecido infectado, tratar a causa subjacente da infecção e impedir a propagação da infecção. Tratamento medicamentoso: Amicacina, ceftriaxona dissódica, ciprofloxcino, clocef. Complicações: Sepse, distúrbios eletrolíticos, dificuldades respiratórias, óbito. Assistência de enfermagem -Cuidado e a manutenção do cateter após sua colocação usando técnica asséptica rigorosa também são importantes para evitar infecções. -Curativos estéreis, de preferência gaze, devem ser colocados no sítio de saída até ele cicatrizar. -No sítio de saída, a área deve ser limpa diariamente com um antisséptico, como clorexidina ou iodo-povidona. -Administração de medicamentos. -Orientar familiares. -Treinar paciente quanto a técnica de curativos e cuidados com material. -Orientar sobre os sinais de infecções.
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