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doenças cronicas não transmissíveis

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Doenças Crônicas Não Transmissíveis
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um grande problema da saúde pública. A prevenção primária e o controle são as melhores estratégias para a sua prevenção. Como diz o ditado “prevenir é melhor do que remediar”, desde o século XIX observa-se a redução da mortalidade graças à introdução das medidas preventivas. Saneamento básico, nutrição adequada, medidas de higiene e educação em saúde são simples fatores que influenciaram diretamente na melhoria da qualidade de vida.
O maior problema de saúde dos séculos XVIII e XIX foi as doenças infecciosas. A descoberta de drogas, antibióticos, antissépticos e vacinas controlou essas epidemias. As décadas finais do século XX mostraram outra tendência. Concomitante à industrialização, modernização e globalização – que proporcionam mais rapidez e conforto ao dia a dia – a incidência de câncer, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares aumentaram. Esse aumento é mais significativo entre a população com maior idade, em detrimento aos mais jovens. Os países mais prósperos são os que apresentam maiores números de casos.
As principais doenças crônicas são doença cardiovascular (DCV), câncer, oença respiratória crônica, diabetes e transtornos mentais. Com exceção do continente africano, as doenças crônicas são causas muito mais comuns de óbito do que as doenças transmissíveis em todo o mundo.
 De acordo com o Ministério da Saúde, as DCNT são responsáveis por quase 72% dos óbitos no Brasil. Aproximadamente 57,4 milhões de pessoas possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) no país em 2017. Existem alguns fatores que favorecem o seu desenvolvimento no organismo: fatores genéticos, sexo, idade, inatividade física, alimentação inadequada, obesidade, tabagismo e o abuso de bebidas alcoólicas.
Determinantes Sociais
Os determinantes sociais em saúde são as condições em que as pessoas vivem e trabalham. Receber cuidado médico adequado é essencial, mas há outros fatores que podem afetar a saúde das pessoas, como nível socioeconômico, condições de moradia e risco ocupacional (riscos inerentes ao trabalho executado, como o risco de cortes e amputações entre carpinteiros). Condições ambientais e sociais desfavoráveis podem, também, resultar em comportamentos adversos, os quais podem favorecer a atuação dos principais fatores de risco sobre as DCNT.
Prevenções
A prevenção de doenças objetiva reduzir o risco de se adquirir uma doença específica ao reduzir a probabilidade de ela afetar um indivíduo. A prevenção está classificada como primária, secundária, terciária e quaternária.
a) Prevenção primária: Remove causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição clínica. Exemplos: imunização (vacinas), atividade física, alimentação equilibrada.
b) Prevenção secundária. Detecta um problema de saúde em estágio inicial, por vezes em estágio subclínico (ainda sem sintomas). Essa ação facilita o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduz/previne sua disseminação e os efeitos de longo prazo (ex.: rastreamento, diagnóstico precoce).
c) Prevenção terciária. É a ação implementada para reduzir os prejuízos funcionais consequentes de uma doença aguda ou crônica, incluindo reabilitação (ex.: prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente pós-infarto ou acidente vascular cerebral). 
d) Prevenção quaternária.  As ações em saúde, tanto preventivas quanto curativas, têm sido consideradas, em certas situações, excessivas e agressivas, tornando-se também um fator de risco para a enfermidade e a doença. Esse novo nível de prevenção pressupõe ações clínicas centradas na pessoa, visando qualidade médica e economia. Preza pelo mínimo de intervenção possível. Outro objetivo da prevenção quaternária é construir a autonomia dos usuários e pacientes por meio de informações necessárias e suficientes para poderem tomar suas próprias decisões, sem falsas expectativas, conhecendo as vantagens e os inconvenientes. dos métodos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos propostos. Protege o paciente de intervenções médicas desnecessárias.

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