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Doenças Epidêmicas e Endêmicas
Epidemia
	Epidemia é definida como a ocorrência em uma região ou comunidade de um número de casos em excesso, em relação ao que normalmente seria esperado. Ao descrever uma epidemia, deve ser especificado o período, a região geográfica e outras particularidades da população em que os casos ocorreram. Um pequeno número de casos de uma doença que não tinha ocorrido previamente na região, pode ser o suficiente para constituir a ocorrência de uma epidemia.
Figura 6. Epidemia de chikungunya.
A dinâmica de uma epidemia é determinada pelas características do seu agente, seu modo de transmissão e pela suscetibilidade dos seus hospedeiros humanos. Bactérias, vírus e parasitas causa a maioria das epidemias, e um conhecimento mais aprofundado da sua biologia tem melhorado as medidas preventivas. Vacinas, o meio mais efetivo de prevenir as doenças infecciosas, têm sido desenvolvidas. As vacinas funcionam tanto em nível individual, ao prevenir ou atenuar a doença em um indivíduo exposto ao patógeno, quanto em nível populacional, ao afetar a imunidade herdada.
Em uma epidemia por fonte comum, os indivíduos são expostos simultaneamente a uma fonte de infecção, como as arboviroses, que são transmitidas por mosquitos. Há um rápido aumento de casos.
Em uma epidemia por contágio, há transmissão de uma pessoa para outra. O crescimento no número de casos é lento.
Endemia
	As doenças transmissíveis são chamadas de endêmicas quando em uma área geográfica ou grupo populacional apresenta um padrão de ocorrência relativamente estável com elevada incidência ou prevalência.
	No caso da dengue, onde o mosquito é o vetor, as áreas endêmicas são limitadas pelas condições climáticas. Se uma região é muito fria ou seca, o mosquito não consegue sobreviver ou reproduzir e a doença não se torna endêmica. O aquecimento global está mudando o clima em algumas partes do mundo facilitando o surgimento de novas áreas endêmicas.
Cadeia de Infecção
	As doenças transmissíveis ocorrem como resultado de uma interação entre: 
• agente infeccioso. Necessita de um agente patogênico, em quantidade suficiente para causar uma infecção. 
• transmissão. Pode ser direta ou indireta. Fontes de transmissão direta são: mãos, beijo, relação sexual, gotículas, aerossóis, espirro, sangue, fluidos, transplacentariamente. Vias indiretas: vetores, veículos (toalhas, utensílios, talheres, água e alimentos contaminados), através de seringas contaminadas.
• hospedeiro. O desfecho da infecção, bem como sua intensidade e duração, depende de fatores relacionados ao hospedeiro – sua resistência, estado de saúde, respostas imunológicas.
• ambiente. Fatores socioeconômicos, tais como, densidade populacional, aglomeração e pobreza, são de grande importância.
Investigação e Controle 
	O papel da epidemiologia envolve a prevenção, a melhor e mais efetiva forma de tratamento e o seu controle. As etapas são:
• investigação preliminar. Verificar o diagnóstico dos casos suspeitos e confirmar que existe uma epidemia. A investigação preliminar também permite a formulação de hipóteses sobre a fonte e a disseminação da doença.
• identificação e notificação dos casos 
• coleta e análise dos dados 
• manejo e controle. Tratamento dos casos, prevenção da difusão da doença e a monitoração. Medidas de controle contra a fonte e a difusão da infecção, protegendo as pessoas expostas.
• divulgação dos resultados e acompanhamento. 
Vigilância em Saúde
	É a coleta, análise e interpretação de dados em saúde para o planejamento, implementação e avaliação das atividades em saúde pública. Os dados obtidos pela vigilância devem ser disseminados. Os mecanismos de vigilância incluem a notificação compulsória de algumas doenças, registros de doenças específicas, pesquisas populacionais, e a agregação de dados que mostram padrões de consumo e atividade econômica.
	A vigilância pode ser usada para: 
• identificar casos isolados ou agrupados; 
• avaliar o impacto de eventos para a saúde pública; 
• medir fatores de risco para doenças; 
• monitorar a efetividade e avaliar o impacto de medidas de prevenção e controle, estratégias de intervenção e mudanças nas políticas de saúde; 
• planejar e fornecer atenção aos doentes. 
As doenças que devem ser notificadas frequentemente incluem as que são preveníveis pela vacinação, tais como, poliomielite, sarampo, tétano e difteria, além de outras doenças transmissíveis, como, por exemplo, tuberculose, hepatite e meningite. Também pode ser requerida a notificação de óbito materno, acidentes e doenças ocupacionais e ambientais, como, por exemplo, a intoxicação por pesticidas. A notificação compulsória de algumas doenças constitui parte da vigilância.
Os critérios para selecionar uma doença para vigilância são:
• incidência e prevalência; 
• letalidade; 
• taxa de mortalidade e mortalidade prematura; 
• indicador de perda de produtividade (dias de incapacidade no leito); 
• custos dos cuidados médicos; 
• potencial de prevenção; 
• potencial para causar epidemia;

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