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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SANTOS – RANGEL GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA PSICOPATOLOGIA GERAL Profª Andrea Daví Gomes de Almeida Junior – C810DI0 ATIVIDADE: RESUMO DALGALARRONDO CAP 13 Este capítulo apresenta as definições e as principais alterações quanto as vivências de tempo e espaço, como define e como se manifestam. Tempo e espaço são tido como duas dimensões fundamentais para estruturar a experiência de vida, por isso no estudo das vivências elas se tornam tão importantes. A psicopatologia se preocupa investigar os ritmos biológicos, ciclos que integram a experiência humana do início ao fim da vida. Os ritmos se dividem em três: ritmo circadiano (24 horas), ritmos mensais (relacionados aos ciclos menstruais), varrições sazonais (as estações do ano) e as grandes fases da vida (infância, adolescência etc...), todos esses sofrendo interferências biológicas e determinações culturais que influenciam no estado mental humano. Na investigação sobre a experiência do tempo este fora classificado em dois aspectos: tempo subjetivo (pessoal e interior) e tempo objetivo (exterior), em decorrência de alterações de estados da consciência, memória e pensamento pode ocorrer discrepância entre o tempo subjetivo e o cronológico. Segundo estudos da área, a percepção de tempo e espaço pode ser influenciada também pela religiosidade dos sujeitos, estes podem considerar uma divisão entre tempo e espaço sagrados e profanos, os primeiros considerados reais e os últimos falsos, indignos. Em diversas síndromes existem perturbações no ritmo psíquico da percepção do tempo, em estados depressivos a passagem de tempo é lenta, nos estados maníacos essa passagem é percebida como acelerada, as funções mentais acompanham a velocidade percebida. Em intoxicações causadas por alucinógenos e psicoestimulantes existem perturbações na percepções de duração do tempo, e também nas psicoses e situações emocionais intensas. Pacientes ansiosos percebem o tempo de forma marginalizada na sua relação entre passado e futuro, não fazendo articulação entre os eventos, esta condição angustiante que prejudica a percepção. O autor aponta que outros estados mentais prejudicam a vivência do espaço, um deles é o estado de êxtase, o indivíduo perde a capacidade de distinguir o mundo de si, sentem-se fundidos no ambientes. No estado maníaco o indivíduo percebe o espaço de forma ampla, como se todo o ambiente fosse seu, sensação de poder invadir o espaço dos outros sem restrições. Nos quadro depressivos existe uma percepção de espaço comprimido, de difícil acesso pelo próprio indivíduo e por outros. Os indivíduos nos quadros paranoides percebem seu espaço sendo invadido, a parte interior de seu espaço sendo atacado por forças externas que sempre são ameaçadoras, com grande similaridade com agorafobia, estes que como adicional percebem o espaço como sufocante e aniquilador.
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