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Ação penal privada subsidiária da pública Processo Penal | 02/jul/2012 Salvar como favorito Crie sua conta gratuita no DN para salvar este material em seus favoritos. Criar minha conta | Login Receber atualizações Crie sua conta gratuita no DN para receber alertas por e-mail sempre que este conteúdo for atualizado. Criar minha conta | Login Perguntas & Respostas (0) Consiste na autorização constitucional (artigo 5º, inciso LIX) que possibilita à vítima ou seu representante legal ingressar, diretamente, com ação penal, por meio do oferecimento da queixa-crime, em casos de ações públicas, quando o Ministério Público deixar de oferecer a denúncia no prazo legal (artigo 46 do Código de Processo Penal). Ressalta-se que a titularidade da ação penal nesse caso não é da vítima. Uma vez oferecida a queixa pelo ofendido, o Ministério Público poderá aditá-la, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Nesse tipo de ação é inadmissível a ocorrência do perdão ofertado pelo querelante (artigo 105 do Código Penal), caso contrário, o Ministério Público deve retomar o seu lugar como parte principal. Fundamentação: Artigo 5º, inciso LIX, da Constituição Federal Artigo 100, parágrafo 3º, do Código Penal Artigos 29 do Código de Processo Penal Temas relacionados: Ação penal privada Ação judicial Queixa-crime Querelante Vítima Direito Processual Penal Referências bibliográficas: NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. Veja mais sobre Ação penal privada subsidiária da pública no DireitoNet.
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