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Esôfago e Estômago

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Esôfago e Estômago
 Esôfago 
•É um tubo muscular oco, altamente distensível, que se estende da epiglote, na faringe, até a junção gastroesofágica. 
•As doenças adquiridas do esôfago se estendem desde cânceres altamente letais até “azias” persistentes que podem ser crônicas e incapacitantes ou, meramente, um incômodo ocasional. 
Hérnia de hiato 
•É a migração de parte do estômago (em casos mais sérios até do estômago todo) em direção do tórax. 
•Ocorre pelo orifício natural existente no diafragma, chamado de hiato. 
•A hérnia muda a dinâmica da transição esofagogástrica, diminuindo sua capacidade de conter o refluxo, então, é muito comum a associação de hérnia de hiato com refluxo gastroesofágico.
•Há um grande número de pessoas com refluxo grave e sem hérnia de hiato, e também pacientes com hérnia de hiato e que não têm refluxo. 
•Os sintomas, incluindo azia, eructações (arrotos), disfagia e regurgitação de sucos gástricos, são similares à DRGE. 
Esofagite 
•Química: pode ser danificada por uma variedade de irritantes incluindo álcool, ácidos e álcalis corrosivos, fluidos excessivamente quentes e fumo intensivo. 
•A mucosa esofágica também pode ser danificada quando pílulas medicinais se •Geralmente causa somente dor autolimitante, particularmente disfagia (dor com a deglutição). Hemorragias, estrangulamentos ou perfurações também podem ocorrer em casos graves. 
condição chamada de esofagite induzida por pílula. 
•Infecciosa: vírus do herpes simples, citomegalovírus (CMV) ou organismos fúngicos. 
•Fúngicas: a candidíase é a mais comum, embora a mucormicose e a aspergilose possam ocorrer. 
Esofagite 
•O refluxo de conteúdos gástricos no esôfago inferior é a causa mais frequente de esofagite. 
•A condição clínica associada é chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). 
•As condições que diminuem o tônus do esfíncter esofágico inferior ou aumentam a pressão abdominal contribuem para a DRGE e incluem o uso de álcool e tabaco, obesidade, gravidez, hérnia do hiato, atraso no esvaziamento gástrico e volume gástrico aumentado. 
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). 
• É comum em adultos acima dos 40 anos de idade, mas também ocorre em bebês e crianças. 
•Sintomas clínicos: disfagia, azia e, menos frequentemente, uma regurgitação perceptível de conteúdos gástricos com sabor ácido. 
•As complicações da esofagite de refluxo incluem ulceração esofágica, hematêmese, melena e esôfago de Barrett. 
Esôfago de Barrett 
•É uma complicação da DRGE crônica, que é caracterizada por metaplasia intestinal dentro da mucosa escamosa esofágica. 
•Estima-se que ocorra em cerca de 10% dos indivíduos com DRGE sintomática. 
•É comum em homens brancos e se apresenta tipicamente entre 40 e 60 anos de idade. 
•A maior preocupação no esôfago de Barrett é que ele confere um grande risco de adenocarcinoma esofágico. 
Estômago
•O estômago é dividido em quatro regiões anatômicas principais: a cárdia, o fundo, o corpo e o antro. 
•A cárdia e o antro são revestidos principalmente por células secretoras de mucina que formam as pequenas glândulas. 
•As glândulas antrais são similares, mas também contêm células endócrinas, que liberam gastrina para estimular a secreção luminal de ácido pelas células parietais dentro do fundo e do corpo gástricos. 
•As glândulas bem desenvolvidas do corpo e do fundo também contêm células principais que produzem e secretam enzimas digestivas, tal como a pepsina. 
Gastrite – aguda 
•É um processo inflamatório transitório da mucosa, que pode ser assintomático ou causar graus variáveis de dor epigástrica, náusea e vômito. 
•Em muitos casos graves pode haver erosão da mucosa, ulceração, hemorragia, hematêmese, melena ou, raramente, perda sanguínea massiva. 
Gastrite - crônica 
•Os sintomas associados à gastrite crônica são tipicamente menos graves, porém mais persistentes. 
•Náusea e desconforto abdominal superior podem ocorrer, algumas vezes com vômito, mas a hematêmese é incomum. 
•A causa mais comum é a infecção com a bactéria Helicobacter pylori. 
•Antes da aceitação do papel central da infecção por H. pylori na gastrite crônica, outros irritantes crônicos, incluindo estresse psicológico, cafeína e o uso de álcool e tabaco foram considerados as principais causas de gastrite. 
Helicobacter pylori 
•Provavelmente é adquirida na infância, em decorrência das más condições de saneamento básico em nosso país. 
•Apenas uma fração dos portadores da bactéria acabarão apresentando úlcera decorrente de sua presença e ação no estômago. 
•A H. pylori enfraquece a cobertura protetora de muco do estômago, permitindo a passagem do ácido através dele até a parede sensível localizada abaixo. O ácido e a bactéria irritam a parede e causam uma lesão ou úlcera. 
•A H. pylori é capaz de sobreviver no ácido do estômago porque ele secreta enzimas para neutraliza-lo. 
•A enzima urease atua promovendo a hidrólise da ureia, presente em condições fisiológicas no suco gástrico, levando à produção de amônia. 
•Atua como receptor de íons H+, gerando pH neutro no interior da bactéria, o que confere ao H. pylori resistência à acidez gástrica. 
Gastroparesia 
•↓ da força contrátil da musculatura do estômago → esvaziamento gástrico retardado, na ausência de obstrução mecânica na região antro-piloro-duodenal. 
•Afecções neuromusculares, pós-operatórios, infecções virais, distúrbios eletrolíticos, distúrbios metabólicos, etc. 
Sintomas 
•Náuseas; 
•Sensação de plenitude após comer apenas uma pequena quantidade de comida; 
•Vômitos de alimentos não digeridos; 
•Refluxo gastroesofágico 
•Estufamento abdominal e falta de apetite.

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