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Hérnia de Disco [Salvo automaticamente]

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Hérnia de Disco
LOMBAR
Lesão de tecidos Moles
Sara Martins
Misaele Monção
Thamyres Leal
Anatomia da coluna
A coluna vertebral de um adulto é dividida em 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas , 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais e 4 vértebras coccígeas
Movimentos: Flexão , extensão, inclinações laterais e rotações de tronco. 
Funções: proteger a medula espinhal, sustentar a cabeça e servir como ponto de fixação para as costelas e os músculos do dorso. 
© Aula de Anatomia. COLUNA VERTEBRAL. 
Coluna lombar (L1 a L5) – região da cintura
A sua curvatura é lordótica. Essa é a região da coluna que mais recebe carga entre as vértebras. Como consequência, é o segmento mais acometido de toda a coluna vertebral.
Os processos espinhosos são bem adaptados para a fixação dos grandes músculos do dorso.
Essa região realiza grandes movimentos de flexão anterior e posterior, um bom movimento de lateralidade e poucos graus de rotação.
MONTENEGRO, Helder.COLUNA VERTEBRAL
TORTORA, G.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia
Hérnia de Disco
A hérnia de disco, patologia bastante frequente nos dias atuais, é causada por uma lesão dos discos que compõem a coluna vertebral. 
Doença crônico-degenerativa da coluna, sendo atualmente considerada uma síndrome multifatorial com grandes impactos econômicos e emocionais de alta prevalência.
Disco Intervertebral
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais.
Constituído pelo anel fibroso e pelo núcleo pulposo. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
É um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. 
© Aula de Anatomia. COLUNA VERTEBRAL
Público atingido
Mecanismos de Lesão e fatores de risco
O mecanismo de lesão mais comum é a torção (rotação de tronco) da coluna ou levantar (flexão de tronco) um objeto do solo , sendo essa carga não necessariamente pesada para causar a lesão. Normalmente essa lesão ocorre, pois a coluna não está preparada para suportar o estresse do levantamento da carga naquele momento. A compressão da vertebra também é uma das causas.
A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas, infecções, malformações congênitas, doenças inflamatórias e metabólicas, neoplasias, distúrbios circulatórios, fatores tóxicos, mecânicos e psicossomáticos, além das más posturas. A herniação pode resultar também de forças excessivas, esforços repetitivos e tensão prolongada sobre o mecanismo hidráulico ou a presença de um anel defeituoso. 
HEBERT, Sizínio; Xavier
Sinais e Sintomas
Sistema Nervoso e Dor
Sintomáticas x Assintomáticas
Assintomáticas: quando a herniação se direciona para o centro dos corpos vertebrais que delimitam o disco;
Sintomáticas: quando entra em contato com o canal vertebral, comprimindo terminações e raízes nervosas.
Quando sintomática, a dor lombar é caracterizada por uma dor inicialmente na região lombar, que pode irradiar-se para nádegas, coxas e joelhos, podendo ser uma dor aguda.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. 
		 	 Ministério da Saúde
Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança
Sinais e Sintomas
Dormência, formigamento e fraqueza 
Há aumento de dor ao tossir e no teste da elevação da perna estendida, exercícios de flexão também aumentam a dor e os de extensão trazem alívio; aumento da dor quando tenta sair da cama de manha ou ao se levantar
Agravados com atividades que aumentam a pressão intradiscal: ficar sentado e inclina do para frente, tossir ou fazer um esforço isométrico, ou ao tentar ficar em pé após ter estado em uma posição flexionada. 
Amenizam durante caminhada
Há 31 pares de raízes nervosas que saem da coluna e se distribuem para todo o corpo. 
O nervo ciático, maior nervo humano, é formado por cinco dessas raízes (L4, L5, S1, S2 e S3), e quando uma delas é comprimida pela hérnia, ocorrem dores e outros sintomas.
Herniação: L4-L5, L5-S1, L3-L4
Dor rápida e em pontada: nociceptores, mecânicos, térmicos 
Dor lenta e crônica: nociceptores, mecânicos, térmicos e químicos.
Dermátomos e Miótomos
Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança
Tratamento
 Cirúrgico			 Medicamentoso		 Fisioterapêutico
Tratamento do Fisioterapeuta
A fisioterapia tem como objetivo: controlar da dor, reduzir espasmos, reduzir parestesias e contraturas articulares, restabelecer o equilíbrio da coluna, fortalecer a musculatura paravertebral e acessórios.
Anamnese 
Avaliação neurológica
Avaliação postural
Exame físico
Crioterapia
TENS
Mobilização neural
Método Mckenzie
Quiropraxia
Reeducação Postural Global (RPG)
Pompage
Inspeção
Na inspeção dinâmica, observa-se a marcha e a movimentação ativa da coluna lombar. A inspeção da marcha pode demonstrar assimetria de comprimento de membros inferiores (Meirelles, 2000).
Avaliação movimentação da coluna lombar
Flexiteste: flexão, extensão, abdução e adução do quadril e a flexão, extensão e flexão lateral do tronco (Fernandes, 1999).
Teste de sentar e alcançar: indicativo da flexibilidade da articulação coxofemoral.
Palpação
 Devem ser pesquisados pontos sensíveis; 
A musculatura paravertebral, para pesquisa de espasmo e dor localizada, a área sobre o nervo ciático, a articulação sacroilíaca e o músculo piriforme (Meirelles, 2000).
Goniometria
Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações (Freire, 2004)
Avaliação postural
Exame físico e Exames de imagem 
Teste de Schober, Sinal de Lasegue (Hoppenfeld, 1987). 
Exame radiológico 
Tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) 
Estudos eletrodiagnósticos 
Testes de força muscular
 
- Músculo íliopsoas (principal flexor da coxa)
- Quadríceps 
- Adutores da coxa 
Avaliação da sensibilidade
Profundos: nos membros inferiores são testados os reflexos, patelar e aquileu. 
- Superficiais: são testados os reflexos, cutâneo abdominal e cremastérico.
Avaliação neurológica: identificação do tipo de marcha, força, tônus musculares, diminuição ou aumento dos reflexos, coordenação e sensibilidade
Crioterapia: analgesia
TENS: alívio de dor, Frequência: 10Hz Largura de pulso: 250us Tempo: 30 min
Mobilização neural:: restitui o movimento e a elasticidade do sistema nervoso
Método Mckenzie: diminuição do quadro álgico, aumento da amplitude de movimento, da força muscular e melhora da limitação funcional
Quiropraxia: diminuição do quadro álgico
Reeducação Postural Global (RPG): dores e postura
Pompage: retrações musculares e a promoção de relaxamentos
Tratamento do Fisioterapeuta
Referências
© Aula de Anatomia. COLUNA VERTEBRAL. Disponível em: <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/coluna-vertebral/> Acesso em: 12 de Abril de 2019
ALMEIDA, T. et al. HÉRNIA DE DISCO LOMBAR: RISCOS E PREVENÇÃO. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança. Disponível em: <http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/H--rnia-de-disco-lombar-PRONTO.pdf> Acesso em: 12 de abril de 2019
MONTENEGRO, Helder.COLUNA VERTEBRAL.Disponível em: <https://www.itcvertebral.com.br/doencas-da-coluna/coluna-vertebral> Acesso em: 12 de abril de 2019
TORTORA, G.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: ARTMED EDITORA LTDA, 2017
VARELLA, Drauzio. Hérnia de disco. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2043-hernia-de-disco> Acesso em: 12 de Abril de 2019
ALMEIDA, T.et al. HÉRNIA DE DISCO LOMBAR: RISCOS E PREVENÇÃO. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança. Disponível em: <http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/H--rnia-de-disco-lombar-PRONTO.pdf> Acesso em: 12 de abril de 2019
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