Adg3 - Filosofia da Educação

A dg3 - F i l os o f i a da Educ açã o 1) O c oraç ão da dia l é t i c a t o r na - s e, ass i m , o m ovi m e nt o. E o m ot ivo j á es t á c l ar o par a nós, poi s s abe m os qu e o m ovi m e nt o é a pr ópria n at ur ez a do es p íri t o , é o " pe r m a nec e r do di s pe nsa r " , é o c e r ne do r ea l . [ .. . ] e s se m ovi m e nt o di a l ét i c o nada m a is pode r á s er senão u m a es péc i e de m ov i m ent o c i rc ul ar ou mov iment o es pi r a l c o m r it m o t r i ád i c o. (Ada pt ado de R e ale e Ant i se ri , 2 00 5, p. 10 6). Lei a at e nt a m ent e o t r ec h o a c i m a qu e se r e f ere ao m ov i m e nt o es pi r a l da d ial é t i c a de H e ge l. N e l e , os aut o r es f az e m m e nç ão a u m r i t m o t ri á di c o, ou se ja, que e nvol v e t r ê s m o m e nt os e que p os s i b i li t a a dinâ m i c a dess e m ov i m e nt o . As s i na le a al t e r nat iva que s e r ef e r e ao m ét odo m e n c i onado, se u pensa do r e os t rês m o m e nt os envo l v i dos no m ov i m e nt o. Al te r na t i v a s : \uf0b7 a) O mé t odo é a d i alét ica de He ge l e o s mom e ntos s ão : te s e , antí te s e e sí ntes e . \uf0b7 b) O m ét odo é a m a iêut ic a de Sóc r a t e s e os m o m e nt os sã o: t e s e, ref ut a ç ã o e diál o g o. \uf0b7 c) O m é t odo é a in du ç ão c i ent ífi c a de B ac on e o s m o ment os sã o: or ga ni z aç ão de dados , di a l ét i c a e s í nt es e . \uf0b7 d) O m é t odo é o c a r t e siano de D e s c a r t e s e os m o m ent o s sã o: o r gan izaç ã o de dados , t a bul a ç ã o e m ov i m ent o c ir c u l ar . \uf0b7 e) O m é t o do é o esc l a r ec im ent o k ant ia no e se u m ov im ent o c o nsi st e na r ef le x ão. 2) O "es pec ul at i vo " , q ue c onst i t ui u m a des c obe r t a t i pi c a m e nt e hege l i a na, é o t e r c e i r o m o m e n t o da d i al ét i c a e c onsi st e no c o nh ec im ent o dos opos t o s e m sua un i dade: el e é a r eaf i r m aç ã o do posi t ivo qu e s e r ea l i za m ed iant e a negaç ã o do negat ivo p r óp r i o das ant í t e s es di a l ét i c as e , por t a nt o, é u m a e l ev a ç ã o do pos i t ivo da t e se a u m n ível m a i s a l t o. ( REAL E e A N T ISE RI, 2 00 5, p. 10 9). D e ac or do c o m o t r ec ho ac i m a e c o m se us c onh ec im e nt o de H e ge l, pode - s e d i ze r qu e : Al te r nat iv a s : \uf0b7 a) H e ge l não c on c e be a di al é t i c a c om o eleva ç ã o do pos i t ivo. \uf0b7 b) He ge l c o nce be a di a lética c o m o a lgo posi tivo , te n do e m v ista qu e a c ontr adi ç ã o dá o r i ge m a uma sín te s e pos iti v a dos co nce itos, c hama da p or el e de es pec ul a ç ã o. \uf0b7 c) H ege l c onc e be a di a l ét i c a c om o u m m é t o do negat ivo, t e ndo e m v ist a a c ont r adi ç ã o. \uf0b7 d) H e gel pe nsa u m a d i a l ét i c a m i st a, que os c il a ent re pos i t ivo e ne gat ivo, ora t e r m i nan do e m u m , o ra t e r m i nand o e m o ut ro. \uf0b7 e) H ege l apo nt a a es pec u l aç ã o c om o se ndo a negaç ão, o m o m ent o da c ont r adi ç ã o dos c onc eit o s . 3) "A liber t aç ã o é a t o hi s t ó r i c o e não at o i deal, c o nc ret i z a ndo- se por c ondi ç ões hi s t ó r i c a s, pe l o es t ado da i ndúst r ia, do c o m é r c io, da ag r ic ul t ur a [. . . ]. " O s j ov e ns hegel ian o s m ant ê m a t eor i a s e para da da p rá x i s; Ma r x a s un e. ( R EA LE e A N T ISE RI, 20 0 5, p. 17 4). D e ac ordo c om o t r ec ho a c i m a e c o m se us c o nh ec im ent os d e K a r l Ma r x , ass i na l e a al t e r nat iva c or ret a . Al te r nat iv a s : \uf0b7 a) Mar x c onc e be a l i ber t a ç ã o c om o al go i de al, i ndo a o e nc ont r o das i dei as de H e ge l . \uf0b7 b) M ar x apont a u m pensa m e nt o na m es m a di r eç ã o dos jove ns hege l i a nos. \uf0b7 c) Marx se para a t eori a da p r á x i s. \uf0b7 d) M ar x des c o nsi de r a as c on di ç ões hi st ór i c as . \uf0b7 e ) P a ra Marx a l i be rtaç ã o não é i de al, ma s um a t o h istó r i c o. Es se pensa do r un iu te o ri a e p ráx is. 4) A t ra duç ão es t er eo t ip ada de t ud o, a t é m es mo do qu e a i n da não f oi pensa d o , no es que ma da r e pr o dut i b i lidade m e c ân i c a, s uper a e m r i go r e v alo r t o do v erd a dei r o es t il o , c uj o c onc e i t o s e r ve a os am i g os da c ul t ur a pa r a t r ansf i gu rar e m a lgo o r gâ ni c o o pas sa do pr é - c api t ali s t a . (AD O RN O e HO RKHE IME R , 1 9 85 , p. 10 5). O t e x t o a c i m a apont a par a u m t e r m o c un ha do por A dor no e H o r k h e i me r pel a pr i m ei ra ve z e m 19 47 , na Di a l ét i c a do Esc l a r e c i me nt o. T r at a - se de u m a i de i a que m e l h o r r epr es e nt a u m a c u l t ur a i m post a às m as s as . As s in a l e a al t e r nat i va qu e apont a qual é es s e t e r m o . Al te r nat iv a s : \uf0b7 a) I deolo gi a. \uf0b7 b) A l i e naç ão . \uf0b7 c) D i al ét i c a. \uf0b7 d) Ind úst r ia C ul t ur a l. \uf0b7 e) Esc l a r ec im ent o.

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